Ginecologista da Rede Mater Dei explica
que eles são seguros, desde que usados corretamente; especialista fala sobre os
principais receios, como o que fazer se a cordinha se rompe
Os absorventes internos ganham cada vez
mais adeptas, mas as mulheres ainda têm dúvidas se eles são seguros para a sua
saúde. De acordo com a ginecologista Anna Salvador, da Rede Mater Dei, eles não
oferecem riscos, “desde que utilizados de forma correta”.
Segundo a médica, as principais dúvidas
são sobre como colocar o absorvente, quando trocá-lo e o que fazer quando a
cordinha se solta. “Para saber como colocar e retirar o absorvente, o ideal é
que a mulher procure um ginecologista, que dará as informações necessárias e
pode mostrar como usá-lo e indicar o tamanho ideal, que é decidido de acordo
com o fluxo menstrual da pessoa”, explica. Sobre a troca, a médica Anna
Salvador recomenda que seja feita a cada 8 horas. E o que pode acontecer se a
pessoa esquecer de trocar e ficar mais horas? “O risco é que o sangue propicie
o aparecimento de bactérias, causando uma infecção vaginal”, explica. “Ou até
uma infecção mais grave, caso as bactérias entrem na corrente sanguínea.”
Outra dúvida comum: o que acontece
quando a cordinha que fica fora da vagina para facilitar a retirada do
absorvente se rompe, como aconteceu com Laís, participante do BBB 22, que disse
aos colegas do reality show que tinha perdido seu absorvente dentro dela? “Ele
não some e nem entra no abdome, pois o colo do útero impede que isso aconteça”,
explica a dra. Anna Salvador. O que fazer, então? “A pessoa deve lavar bem as
mãos e introduzir o dedo dentro da vagina para encontrá-lo e retirá-lo.”
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