Movimento Essa Cadeira É Minha, idealizado pela Catho, chama a atenção também para a diferença de tratamento dada às mulheres líderes
Celebrado por empresas
e funcionários, o Dia do Chefe acontece no próximo dia 16 de outubro e é mais
uma oportunidade para levantar a discussão sobre a importância da
representatividade feminina em cargos de alta liderança. Embora o artigo
feminino "a" esteja cada vez mais acompanhado da palavra chefe,
graças aos avanços no debate sobre a equidade de gênero, o equilíbrio de
espaços e direitos no mercado de trabalho ainda estão longe do ideal. É o que
aponta levantamento da Catho com mais de 10 mil respondentes.
Segundo os dados da
Catho, mulheres em cargos de liderança como gerentes e diretoras ganham, em
média, 23% a menos do que homens. O salário desigual também é visto em outros
cinco níveis hierárquicos, como coordenador (-15%), especialista graduado
(-35%), analista (-34%), especialista técnico (-19%) e operacional (-13%). A
exceção é a posição de assistente em que mulheres costumam receber 2% a mais.
"Os dados mostram
que embora a disparidade tenha diminuído em alguns cargos em relação à última
pesquisa divulgada pela Catho, a desigualdade salarial entre os gêneros ainda é
muito latente e requer esforços genuínos das empresas. O caminho certamente
começa pelo debate, mas precisamos de mais ações e políticas concretas de
inserção e de igualdade de condições, para que efetivamente seja possível sanar
esse grande problema social", destaca Patricia Suzuki, diretora de Gente e
Gestão da Catho.
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Agora, neste Dia da
Chefe, a Catho ativa uma campanha nas redes sociais a fim de chamar a
atenção para a desigualdade de oportunidades e, também, de tratamento dado às mulheres que ocupam cargos de liderança. A campanha é mais um desdobramento do movimento Essa Cadeira É Minha que tem o objetivo de reivindicar a posição de
mulheres em cargos de liderança.
No vídeo oficial da campanha Dia da Chefe é
possível ver como a crítica direcionadas às mulheres costumam ser acompanhadas
de ofensas machistas, que vão muito além da atuação profissional.
Considerando formação
também há desigualdade
O levantamento ainda
mostra que a remuneração também é desigual em todos os níveis de escolaridade.
Profissionais do gênero feminino com maior grau, como pós-graduação, MBA ou
especialização, chegam a receber 47% a menos em relação aos homens.
"Maioria da
população brasileira, as mulheres são chefes e responsáveis pelos sustento de
45% das famílias no país, por isso que apoiar essa luta é contribuir
positivamente para a sociedade como um todo. A Catho sabe disso e se posiciona
como aliada das mulheres nessa caminhada por direitos", conclui Patricia
Suzuki.
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