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quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Dia da Chefe: mulheres em cargos de liderança ganham, em média, 23% a menos que homens


Movimento Essa Cadeira É Minha, idealizado pela Catho, chama a atenção também para a diferença de tratamento dada às mulheres líderes

 

Celebrado por empresas e funcionários, o Dia do Chefe acontece no próximo dia 16 de outubro e é mais uma oportunidade para levantar a discussão sobre a importância da representatividade feminina em cargos de alta liderança. Embora o artigo feminino "a" esteja cada vez mais acompanhado da palavra chefe, graças aos avanços no debate sobre a equidade de gênero, o equilíbrio de espaços e direitos no mercado de trabalho ainda estão longe do ideal. É o que aponta levantamento da Catho com mais de 10 mil respondentes.

Segundo os dados da Catho, mulheres em cargos de liderança como gerentes e diretoras ganham, em média, 23% a menos do que homens. O salário desigual também é visto em outros cinco níveis hierárquicos, como coordenador (-15%), especialista graduado (-35%), analista (-34%), especialista técnico (-19%) e operacional (-13%). A exceção é a posição de assistente em que mulheres costumam receber 2% a mais.

"Os dados mostram que embora a disparidade tenha diminuído em alguns cargos em relação à última pesquisa divulgada pela Catho, a desigualdade salarial entre os gêneros ainda é muito latente e requer esforços genuínos das empresas. O caminho certamente começa pelo debate, mas precisamos de mais ações e políticas concretas de inserção e de igualdade de condições, para que efetivamente seja possível sanar esse grande problema social", destaca Patricia Suzuki, diretora de Gente e Gestão da Catho.


 

 Dia da Chefe | Essa Cadeira É Minha

Agora, neste Dia da Chefe, a Catho ativa uma campanha nas redes sociais a fim de chamar a atenção para a desigualdade de oportunidades e, também, de tratamento dado às mulheres que ocupam cargos de liderança. A campanha é mais um desdobramento do movimento Essa Cadeira É Minha que tem o objetivo de reivindicar a posição de mulheres em cargos de liderança.

No vídeo oficial da campanha Dia da Chefe é possível ver como a crítica direcionadas às mulheres costumam ser acompanhadas de ofensas machistas, que vão muito além da atuação profissional.

Considerando formação também há desigualdade

O levantamento ainda mostra que a remuneração também é desigual em todos os níveis de escolaridade. Profissionais do gênero feminino com maior grau, como pós-graduação, MBA ou especialização, chegam a receber 47% a menos em relação aos homens.

"Maioria da população brasileira, as mulheres são chefes e responsáveis pelos sustento de 45% das famílias no país, por isso que apoiar essa luta é contribuir positivamente para a sociedade como um todo. A Catho sabe disso e se posiciona como aliada das mulheres nessa caminhada por direitos", conclui Patricia Suzuki.



 

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