MOVE (Agência de
Desenvolvimento de Monte Verde e Região) lista atrativos que fazem do distrito
um dos mais populares do Brasil nesta época
Monte Verde, distrito do
município de Camanducaia, extremo sul de Minas Gerais, se prepara para um
inverno diferente. Conhecido por atrair turistas de todo o Brasil, por sua
paisagem montanhosa e clima frio, a pequena e acolhedora vila, que recebeu
cerca de 500 mil turistas em 2019 (60% do total entre maio e agosto), agora
segue com a retomada gradual da economia local em razão da pandemia do novo
coronavírus.
Desde 4 de junho, os
mais de 150 estabelecimentos de hospedagens e restaurantes reabriram com uma
série de restrições impostas pela administração municipal, com o objetivo de
garantir a segurança e a saúde de turistas, colaboradores, moradores,
fornecedores e clientes. Hotéis e pousadas voltaram a operar com, no máximo,
40% da capacidade, respeitando o período em que a cidade ficará em “alerta”
para casos de Covid-19. Aos finais de semana e feriados, apenas turistas com
reservas antecipadas podem ter acesso ao distrito.
Celebrando a retomada
gradual, a MOVE (Agência de Desenvolvimento de Monte Verde e Região) lista 10
motivos para visitar o distrito:
1. Localização
O distrito fica bem
próximo de São Paulo (166km) e de Campinas (159km). Ambas as cidades levam
muitos turistas para a região. Dessa forma, os visitantes podem ir de carro, o
que é uma opção mais segura com relação aos riscos de contaminação. A tendência
é que, logo após a retomada total das atividades, os brasileiros procurem se
aventurar pelo território nacional e por regiões mais próximas de onde vivem.
Segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT), os desembarques internacionais
devem cair entre 60% e 80% em 2020.
2. ‘Clima’ de romance
O clima frio de Monte
Verde atrai muita gente. O distrito está localizado a mais de 1,6 mil metros de
altitude, na Serra da Mantiqueira, o que contribui para a manutenção da
natureza preservada, com lindos Bosques de Araucária. A temperatura atinge
valores negativos no inverno, principalmente em julho. Fenômenos como geada e
até a precipitação de neve podem ocorrer. Um cenário perfeito para uma viagem a
dois. A paisagem e o frio colaboram para manter o ambiente com traços de
romantismo e aconchego. Diversos hotéis oferecem opções com descontos para
casais. A gastronomia também favorece: bares e restaurantes são conhecidos pela
decoração e pelo clima romântico.
3. Atividades radicais e
ao ar livre
Após meses em casa, as
pessoas devem começar a buscar roteiros que permitam a realização de atividades
ao ar livre. Uma opção é o Parque Oschin, construído em uma área florestal
particular, que oferece diversas atrações para quem gosta de entrar em contato com
a natureza e fazer piqueniques. No local, há o Caminho das Hortênsias, com
gigantes araucárias e xaxins centenários. Monte Verde também oferece opções aos
aventureiros: o distrito abriga a famosa “Fazenda Radical”, que reúne diversas
atividades: a mega tirolesa, o arvorismo, a parede de escalada, o arco e
flecha, a falcoaria e o passeio de quadriciclo, tirolesa infantil e o
slackline. A Trilha da Pedra Redonda também é um ótimo atrativo: é
considerada de baixo grau de dificuldade em comparação com as outras e, no meio
do caminho, há um mirante com uma vista espetacular. O acesso, porém, só é
permitido com a contratação de agência de passeio.
4. Gastronomia
A avenida principal de
Monte Verde é repleta de bares e restaurantes, que oferecem uma gama de opções
do melhor da culinária: comida mineira; fondues; pratos da cozinha alemã; e
chocolates feitos no local em fábricas tradicionais do distrito. As bebidas
também são um atrativo: cachaças, vinhos e cervejas artesanais.
5. Cervejarias
artesanais
O distrito possui duas
fábricas próprias: Cervejaria Monte Verde (fábrica de cerveja e chopp) e
Cervejaria do Fritz (que, além da fábrica, também brinda os turistas com um
bar/restaurante). Vale a pena provar.
6. Pintura Bauer e
outras artes
O distrito está “florescendo
em cores” com a pintura Bauer. Em um projeto da MOVE em parceria com as alunas
da artista plástica Maria Carmem Osterne, aos poucos, o “cinza da pandemia” vai
ficando distante. Bauernmalerei (pronuncia-se Bauermalarrái), ou simplesmente
Bauer, significa “Pintura de Camponês”. Folclórico, vibrante e muito popular
nos séculos XVII e XVIII, o Bauer é original da Alemanha e retrata a visão
simples da natureza: flores (rosas, tulipas, miosótis), arabescos e pássaros em
cores fortes e contrastantes. O projeto já foi colocado em prática, começou
pelos bancos da avenida principal e vai ganhar cada cantinho de Monte Verde,
que também é conhecido pela arte em cerâmicas e azulejos.
7. Comércio de produtos
artesanais
O distrito é um bom
local para se fazer compras, principalmente, de produtos artesanais, com
destaque para roupas, chocolates e geleias. Conhecida como a Suíça Mineira, a
vila oferece muitas fábricas de chocolates e doces, que atraem turistas pela
qualidade, variedade e o inesquecível sabor caseiro. O turista não pode deixar
de levar essas delícias para casa.
8. Adaptação
aos novos padrões de higiene
Hotéis, pousadas e
restaurantes estão preparados para atender aos turistas. Segundo Rebecca
Wagner, presidente da MOVE, além do fechamento das áreas de lazer dos hotéis e
pousadas, foi criada uma cartilha com orientações gerais para a promoção de
higienização. Equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados para todas
as atividades de colaboradores, frequentadores e visitantes estão sendo
disponibilizados em tempo integral, bem como álcool gel 70% e lavatórios com
água corrente, sabão líquido, papel toalha descartável e lixeiras.
9. Patinação no gelo
Aberta ao público no ano
2000, a pista de patinação no gelo de Monte Verde leva o título de um dos
maiores ringues fixos do Brasil, com 200m² de gelo. Para as crianças há
andadores reguláveis para diversas alturas que ajudam no equilíbrio,
proporcionando uma diversão segura e muita tranquilidade aos pais.
10. Bar do gelo
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