Tentou de tudo,
mas não teve jeito, terá que fazer cortes em seu time de colaboradores.
Primeiro, saiba que não está sozinho. Já são centenas empresas que tiveram que
demitir nos últimos meses e sabemos que não era exatamente esse o panorama que
nenhuma delas esperava para 2020. Segundo: tem jeito de passar por essa fase de
uma forma menos traumática. Veja o que diz o especialista em RH, Marcelo Arone.
A crise bateu na nossa porta e não parece ter uma
solução fácil, muito menos no curto prazo. Mesmo segurando muito as pontas,
algumas empresas, até as de médio ou grande porte, ou seja, que tinham algum
respaldo financeiro, inevitavelmente estão tendo que demitir. Como um dos
últimos exemplos, tivemos a PwC Auditoria, uma das maiores do mercado, que
demitiu 600 colaboradores de uma só vez. Cenário esperado e ideal? Jamais,
podem acreditar.
E se você faz parte desse time que tentou, tentou,
mas que não conseguiu segurar as pontas, tem como fazer esses cortes de uma
forma mais humana, ao menos. A meu ver, sim”, explica Marcelo Arone, Headhunter
e Coach de Carreira, especialista em recolocação executiva e sócio da OPTME RH,
com 12 anos de experiência no mercado de capital humano. Para ele, partindo da
realidade do mercado de carreiras e contratações, podemos sugerir 3 dicas para
minimizar os impactos que essas demissões podem acarretar, para empresa e
colaboradores. Veja:
- A
escolha – “aqui,
é preciso levar em conta o que é melhor para a empresa. Pode ser a fase
mais difícil, porque, muitas, vezes, será preciso desligar
colaboradores-chave para a companhia. Mas o que vale é entender o papel de
cada um e, claro, o impacto financeiro que a demissão vai trazer para a
empresa”.
- O
processo –
“trazer o colaborador para entender e participar dos processos atuais da
empresa é muito importante, tanto para quem sai, mas especialmente ara
quem fica. A situação é de interesse de todos, e é preciso ter uma postura
mais agregadora, uma liderança mais humanizada, que certamente já faz
parte do futuro das empresas”.
- Auxiliar
na demissão –
“sim, isso é possível”, explica Arone. “Meus clientes têm um serviço que
costumo oferecer e ajuda muito em processos como os que estamos vivendo
hoje. O coaching de carreira oferecido pela empresa ao colaborador que
está saindo”. Dessa forma o colaborador sai, mas tem alternativas para se
recolocar no mercado mais rapidamente, já que os recrutadores sabem
exatamente onde estão as vagas em aberto e podem orientar na transição”.
Com a dica 3, a empresa que precisa desligar
oferece o coaching de carreira como um benefício na hora da demissão, que vai
apoiá-lo na agilidade da sua recolocação. “O mínimo que podemos fazer ajudando
as pessoas é a cada programa contratado pelos nossos parceiros faremos outro em
paralelo, sem custo, com alguém que perdeu o emprego durante a pandemia e
ajudar ambos a se recolocarem o mais rápido possível”, enfatiza Marcelo, que
finaliza: “cerca de 70% dos executivos que fizeram o programa de Coaching de
Carreira conosco se recolocaram em empresas também do nosso portfólio de
clientes”.
Marcelo Arone - Headhunter, especialista em
recolocação executiva e sócio da OPTME RH, com 12 anos de experiência no
mercado de capital humano. Formado em Comunicação e Marketing pela Faculdade
Cásper Líbero, com especialização em Coach Profissional pelo Instituto
Brasileiro de Coaching, Marcelo já atuou na área de comunicação de empresas
como Siemens e TIM, e no mercado financeiro, em empresas como UNIBANCO e AIG
Seguros. Pelo Itau BBA, tornou-se responsável pela integração da área de Cash
Management entre os dois bancos liderando força tarefa com mais de 2000
empresas e equipe de 50 pessoas. Desde então, se especializou em recrutamento
para posições de liderança em serviços, além de setores como private equity,
venture capital e empresas de Middle Market, familiares e brasileiras com
potencial para investidores. Já entrevistou em torno de 8000 candidatos e
atendeu mais de 100 empresas em setores distintos.
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