Para
muitos, lidar com reclamações e até mesmo com o bom humor
exacerbado é um grande implicativo
Ter altos e baixos é normal na
jornada de qualquer ser humano. Contudo, conforme as gerações mudam, transformam-se
também os anseios, as ambições, o modo de ver a vida e, consequentemente, as
frustrações. Diante desse contexto, o Nube -
Núcleo Brasileiro de Estágios realizou um estudo com a seguinte
questão: “hoje, o que mais te chateia no trabalho?”. O resultado apontou a
dificuldade da operação em equipe!
Se antigamente as funções eram mais
individualizadas e não havia tantos meios de comunicação e necessidade de
interação, nos dias atuais, a realidade mudou. O relacionamento interpessoal é
ponto chave para o sucesso. Todavia, uma pesquisa realizada com 41.058 jovens,
entre 15 e 26 anos, em todo o Brasil, apontou ser essa a principal barreira de
quem está ingressando no mundo corporativo.
Para 72,55% dos entrevistados, ou
29.789, o pior é “estar ao lado de pessoas reclamonas”. Outros 2,16% (886)
afirmaram ser irritante “lidar com quem tem bom-humor constante”. Apesar de um
possível estresse gerado pelos extremos dessas situações, é importante saber
atuar em grupo. Afinal, nos times, cada integrante assume um papel e impacta na
dinâmica geral. “Nesse estudo é possível ver o quanto as relações humanas
vivenciadas no ambiente organizacional podem sensibilizar o bem-estar e
satisfação do colaborador”, explica a analista de treinamento, Jéssica Alves.
Por isso, o ideal é observar de
maneira consciente as atitudes e impulsionar comportamentos positivos. “Nem
tudo funciona de acordo com as expectativas criadas. O indicado é estabelecer
com a gestão uma relação positiva e aberta”, explica a especialista. Assim,
será mais fácil solucionar problemas, bem como expor ao colega o quanto ele
pode ser inconveniente em algumas ocasiões. Além disso, é válido lembrar:
ninguém é feliz o tempo todo, mas o entusiasmo é uma ferramenta muito útil para
proporcionar bom rendimento.
Já para 12,36% (5.076) o obstáculo é
“ter prazos curtos e viver sobre pressão”, enquanto para 12,21% (5.014) é
“fazer sempre as mesmas coisas”. Para esses, é fundamental se auto
conscientizar a respeito da realidade corporativa. “É necessário adaptar-se a
rotinas e também a mudanças rápidas trazidas pela globalização”, enfatiza
Jéssica. Já para as organizações, o segredo é despertar em seu quadro de
funcionários a visão de quais resultados serão agregados ao mundo como um todo,
por meio das atividades desempenhadas. “Isso brilha aos olhos dos
colaboradores”, indica.
Por fim, 0,71% (293) enfatizaram o
quanto é péssimo “serem obrigados a cumprir regras e horários”. Todavia, muitos
se esquecem do fato das empresas possuírem indivíduos com pontos de vista
diversos. “Então, as normas existem para garantir uma convivência saudável e
respeitosa entre todos os envolvidos, assim como para proporcionar ao cliente
final a entrega de serviços e produtos eficazes”, ressalta Jéssica.
Para quem deseja se aperfeiçoar,
Jéssica cita algumas dicas: “Indico praticar o autoconhecimento, ou seja,
descobrir quais são os comportamentos sabotadores e impulsionadores. Também é
preciso ser flexível, manter o respeito e impactar de maneira benéfica quem
está ao redor”, finaliza. Portanto, o conselho é motivar os colegas,
estabelecer uma relação de confiança com os pares e supervisores e, com isso,
fazer a diferença no meio no qual está inserido.
Fonte:
Jéssica Alves -, analista de treinamento do Nube
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