Perda de memória
recente, desorientação e alterações de humor são sintomas da doença
A Associação Brasileira de Alzheimer estima que 1,2 milhão de
pessoas sofrem do Mal de Alzheimer, doença neurodegenerativa que provoca
progressiva deterioração das funções cerebrais. A perda de memória, da
linguagem e da razão fazem com que o doente seja incapaz de cuidar de si mesmo.
O geriatra e cardiologista Neif Musse diz que ainda não se sabe o que causa o Alzheimer e nem foi descoberta uma cura, mas as estatísticas mostram que enfermidade pode surgir a partir dos 50 anos, embora tenha maior incidência em idosos. “Devido ao envelhecimento da população, o número de pacientes com esse tipo de demência pode dobrar dentro de 12 anos e triplicar até 2050, segundo as estimativas”, alerta o médico.
O geriatra e cardiologista Neif Musse diz que ainda não se sabe o que causa o Alzheimer e nem foi descoberta uma cura, mas as estatísticas mostram que enfermidade pode surgir a partir dos 50 anos, embora tenha maior incidência em idosos. “Devido ao envelhecimento da população, o número de pacientes com esse tipo de demência pode dobrar dentro de 12 anos e triplicar até 2050, segundo as estimativas”, alerta o médico.
Os primeiros sinais do Alzheimer são
a perda de memória e de orientação no tempo e espaço. Segundo o geriatra,
esquecimentos esporádicos, como não lembrar o nome de um conhecido ou onde
colocou as chaves do carro são normais em qualquer idade. “O problema é quando
a pessoa não se lembra de uma conversa que teve há poucos minutos ou como fazer
coisas simples, como um chá ou café, que preparou a vida inteira”, detalha
Musse.
Mudança de humor, depressão, irritabilidade e resistência a sair da rotina também são sintomas frequentes em pacientes com Alzheimer. “Na verdade, o paciente nota que algo está errado, não sabe lidar com isso, e vai se fechando. Por isso, é importante estimular o convívio social do idoso, a alimentação saudável e a prática de atividades físicas, fatores que reduzem o risco de surgimento da doença”, recomenda Neif Musse.
Ao perceber mudanças de comportamento e humor, notar a perda de habilidades domésticas ou de interesses por hobbies, além de desorientação e falhas na memória e linguagem, procure um médico para a realização de um diagnóstico preciso. Embora o Alzheimer não tenha cura, existem muitas atitudes que podem ser tomadas para retardar a perda das funções cognitivas. Quanto antes o tratamento for iniciado, melhor.
DR. NEIF
MUSSE - Formado em Medicina pela Universidade Federal de Juiz de
Fora, e mestre pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Neif Sathler Musse
completou 33 anos de profissão em 2017. Com especialização em cardiologia e
geriatria e gerontologia, tem forte vivência em docência médica, sendo criador
da "Escola de Aperfeiçoamento Médico" e de um método diferenciado
para o ensino de eletrocardiografia, que já capacitou mais de 15 mil
profissionais de Saúde no Brasil, a maioria deles nas áreas de cardiologia,
medicina intensiva, anestesiologia e clínica médica. O médico ainda divide o
tempo com a produção de livros. Publicou "Casco vazio de ser humano -
Crônicas sobre a morte" e se prepara para mais dois lançamentos:
"Estou infartando. E agora?" e "O Pacto do futuro médico".
Nenhum comentário:
Postar um comentário