De 30 a
40% das mulheres com endometriose podem apresentar infertilidade e entre elas,
50% têm endometriose
A dor crônica é um
dos maiores sintomas para quem vive com a endometriose. Entre as dores que se
dividem entre abdominais, nas costas, nas pernas, fadiga, períodos menstruais
doloridos e até dores de cabeça, a doença é um problema comum normalmente diagnosticada entre
25 e 35 anos, mas que muitas vezes já começa alguns meses após o início da
primeira menstruação. A medica
ginecologista e obstetra Dra Kelly Alessandra comenta as causas, consequências
e o tratamento.
“A endometriose é uma condição na qual o endométrio (mucosa que reveste a parede
interna do útero) cresce em outras regiões do corpo – por isso causa tantas
dores em diferentes regiões do corpo”, explica a médica.
Normalmente causada por fatores hereditários – aumentado em seis
vezes mais em casos na família, outros possíveis fatores de risco também podem
causar a endometriose. São eles: menstruar muito cedo, nunca ter tido filhos,
apresentar ciclos menstruais frequentes e que duram mais de sete dias ou
anormalidades no útero.
Para identificar a doença Dra Kelly avisa que há alguns sintomas
que merecem atenção: dor intensa durante a menstruação, dores durante a relação
sexual, dor ao urinar ou evacuar e infertilidade. “Depois de detectado o
problema, alguns exames podem ajudar a fechar o diagnóstico e mesmo sendo classificada em
superficial ou profunda endometriose tem tratamento que pode ser feito com a
ajuda de medicamentos ou de cirurgia”, garante a médica.
Dra Kelly Alessandra da Silva Tavares - Médica ginecologista e obstetra com
pós graduação em nutrologia com enfoque na saúde da mulher em todas as fases da
vida, promove a orientação sobre hábitos saudáveis de vida, prevenção de
doenças, seguimento de rotina ginecológica e pré natal. Graduada em Medicina
pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) em 2004 com residência médica em
Ginecologia e Obstetrícia pela mesma instituição em 2007. Especialista em
Endoscopia Ginecológica pela FEBRASGO/AMB em 2009 e mestre em Ciências da Saúde
em 2016 e pós graduanda em nutrologia pela Associação Brasileira (ABRAN).
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