Na
voz de Tom Jobim, fundamental é mesmo o amor. Os casais das décadas passadas
casavam-se mais cedo, tinha mais filhos e separavam-se mais dificilmente. Hoje,
algumas pessoas afirmam que o amor tornou-se banalizado, dito da boca para fora
ou sem significado algum.
O
mês de junho é marcado pelos apaixonados, que comemoram a relação no dia 12.
Pensando nisso, o psicólogo João Alexandre Borba aborda alguns temas referentes
às relações amorosas que ainda estão presentes na sociedade atual.
Na
visão de Borba, muitas pessoas são infelizes consigo mesmas e buscam um
relacionamento como fuga para seus reais problemas. “Essa ansiedade em
encontrar alguém para dividir uma vida reflete diversos problemas ao mesmo
tempo. Um deles é a angústia em não conseguir ficar só consigo mesmo. Muitas
pessoas não aprenderam a se apaixonarem por elas mesmas e a serem para sim
mesmas, boas companhias”.
A
busca por um relacionamento hoje em dia se dá muito mais pela exibição nas
redes sociais do que propriamente por um desejo de encontrar um parceiro. “A
internet tornou o termo mais difundido e com isso muitos têm dito “eu te amo”
como um bom dia”, afirma João Alexandre. O termo é utilizado atualmente como
uma maneira de acelerar o relacionamento, levando-o a uma falsa segurança de
que assim o compromisso está se firmando.
O
amor se reflete em pequenas ações do cotidiano. Engana-se quem pensa que um
relacionamento sobrevive de grandes demonstrações de amor. Uma relação
duradoura sobrevive de pequenos e profundos gestos. É importante conhecer seu
parceiro e ver o q é essencial para ele. Muitas vzs o q agrada o outro, não
necessariamente me agradaria.
Sendo
assim, para o coach, “o relacionamento é uma parceria e é preciso muito diálogo
para torná-lo leve e promissor. Amar é oferecer ao outro o seu melhor e aceitar
o próximo com seus defeitos e qualidades. É entender que o outro é um ser único
e especial. É claro que as diferenças sempre existirão, mas quando o amor está
presente, fica mais fácil superá-las”, finaliza.
João Alexandre Borba - Co-CEO
do Instituto Internacional Japonês de Coaching e Psicólogo
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