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sexta-feira, 9 de junho de 2017

Os apaixonados que se mudem



Psicólogo fala sobre o amor nos tempos atuais

 
Na voz de Tom Jobim, fundamental é mesmo o amor. Os casais das décadas passadas casavam-se mais cedo, tinha mais filhos e separavam-se mais dificilmente. Hoje, algumas pessoas afirmam que o amor tornou-se banalizado, dito da boca para fora ou sem significado algum.

O mês de junho é marcado pelos apaixonados, que comemoram a relação no dia 12. Pensando nisso, o psicólogo João Alexandre Borba aborda alguns temas referentes às relações amorosas que ainda estão presentes na sociedade atual.

Na visão de Borba, muitas pessoas são infelizes consigo mesmas e buscam um relacionamento como fuga para seus reais problemas. “Essa ansiedade em encontrar alguém para dividir uma vida reflete diversos problemas ao mesmo tempo. Um deles é a angústia em não conseguir ficar só consigo mesmo. Muitas pessoas não aprenderam a se apaixonarem por elas mesmas e a serem para sim mesmas, boas companhias”.

 A busca por um relacionamento hoje em dia se dá muito mais pela exibição nas redes sociais do que propriamente por um desejo de encontrar um parceiro. “A internet tornou o termo mais difundido e com isso muitos têm dito “eu te amo” como um bom dia”, afirma João Alexandre. O termo é utilizado atualmente como uma maneira de acelerar o relacionamento, levando-o a uma falsa segurança de que assim o compromisso está se firmando.

 O amor se reflete em pequenas ações do cotidiano. Engana-se quem pensa que um relacionamento sobrevive de grandes demonstrações de amor. Uma relação duradoura sobrevive de pequenos e profundos gestos. É importante conhecer seu parceiro e ver o q é essencial para ele. Muitas vzs o q agrada o outro, não necessariamente me agradaria.

Sendo assim, para o coach, “o relacionamento é uma parceria e é preciso muito diálogo para torná-lo leve e promissor. Amar é oferecer ao outro o seu melhor e aceitar o próximo com seus defeitos e qualidades. É entender que o outro é um ser único e especial. É claro que as diferenças sempre existirão, mas quando o amor está presente, fica mais fácil superá-las”, finaliza.





João Alexandre Borba - Co-CEO do Instituto Internacional Japonês de Coaching e Psicólogo 




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