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quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Fator de coagulação: necessário para prevenção dos danos da hemofilia



No Dia Nacional de Luta por Medicamento, datado e 8 de setembro, a Federação Brasileira de Hemofilia reforça a necessidade do uso preventivo do fator de coagulação para evitar hemorragias e melhorar a qualidade de vida

Datado em 8 de setembro, o Dia Nacional de Luta por Medicamento reforça a necessidade da adesão ao tratamento de profilaxia por parte dos pacientes e da adequada distribuição dos fatores de coagulação por parte do governo. Este tratamento, além de prevenir  sequelas permanentes resultantes  de hemorragias, previne a ocorrência de dores resultantes dessas sequelas e proporciona qualidade de vida às mais de 12 mil pessoas com hemofilia no Brasil.
A hemofilia é um transtorno genético que afeta a coagulação do sangue. A pessoa com hemofilia apresenta alteração na produção de um dos 13 fatores responsáveis pela coagulação. Na hemofilia A há deficiência de Fator VIII e na Hemofilia B, há deficiência de Fator IX. Ambas podem ser classificadas com leve, moderada ou grave.

A profilaxia consiste na aplicação preventiva desses fatores, o que possibilita que as pessoas tenham uma vida normal e plenamente inserida na sociedade. 

“Os fatores de coagulação são disponibilizados pelo Ministério da Saúde por meio do SUS e distribuídos aos pacientes através dos  183 Centros de Tratamentos de Hemofilia espalhados pelo País. Todas as pessoas com hemofilia grave ou com sintomas de grave têm direito ao tratamento profilático, independentemente da idade, em todo território nacional.

“O tratamento preventivo diminui em 400% o número de idas emergenciais aos hemocentros e aumenta em 80% a qualidade de vida destas pessoas, proporcionando vida com autonomia e liberdade: as crianças podem frequentar aescola diariamente, além de brincar e praticar atividades físicas. Os adultos estão protegidos da ocorrência de sangramentos, podendo trabalhar, praticar esportes, ter uma vida ativa sem dores permanentes.”, explica Mariana Battazza Freire, presidente da FBH.

Os tratamentos disponibilizados pelo SUS incluem: Imunotolerância, implantada em 2011, para eliminação do inibidor (anticorpos que que neutralizam a atividade do fator de coagulação infundido.); Profilaxia primária, também implantada em 2011, previne a ocorrência de sangramentos, preservando os músculos e articulações das deformidades físicas e demais complicações em crianças com até três anos de idade; Profilaxia Secundária tem o mesmo propósito da primária, porém para as pessoas acima de quatro anos, sem limite de idade, disponível desde 2012. Todas as formas de tratamento preventivo proporcionam qualidade de vida e redução de custos ao governo.



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