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quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Tecnologia inclusiva: confira aplicativos úteis para deficientes

No Brasil os deficientes são quase 25% da população. Somente os que possuem algum comprometimento visual representam mais de 35 milhões de pessoas. As Paralimpíadas estão chegando e os questionamentos sobre limites impostos  por cidades não preparadas para incluir ganham ainda mais visibilidade. Há muito o que se evoluir, mas tem também uma penca de gente criativa e bem intencionada estudando, pesquisando e desenvolvendo tecnologia para permitir que as limitações sejam compensadas. A DOM Comunicação resolveu entrar no espírito Paralímpico e mostrar o que de belo e incrível está sendo feito por aí. 

Conteúdo DOM Comunicação
Pare por um momento e pense em como será o futuro da humanidade. Exercite sua criatividade e imagine o Brasil, a sociedade Ocidental e o Planeta Terra em 50, 100 anos. Posso apostar que em algum momento você pensou em avanços tecnológicos. Não é verdade? Muitos vem fazendo isso ao longo do tempo. Marty McFly, do filme ‘De Volta Para o Futuro’, por exemplo, “descobriu”que em 2015 nossas crianças usavam óculos de realidade virtual, os carros voavam, os skates flutuavam e os tênis se ajustavam sozinhos aos pés. O filme é de 1985 e, convenhamos, em muitos aspectos se aproximou bem do que temos hoje.
CORTA
Em poucos dias o Rio de Janeiro recebe os Jogos Paralímpicos. Depois do sucesso das Olimpíadas, a expectativa é de muitos recordes quebrados, histórias de superação, momentos emocionantes e uma nova onda de alegria e otimismo na cidade e no país. Essa é também uma oportunidade para discutirmos se as cidades estão tratando adequadamente os deficientes; se estão garantindo ir, vir, trabalhar, ter autonomia e viver em igualdade de condições com os demais. Em geral são chamados de minoria, mas o Censo 2010 do IBGE já mostrava que representam quase ¼ da população do país, mais de 45,6 milhões de pessoas.
Se as condições ainda não são minimamente respeitosas, é fato que tem muita gente trabalhando em estudos, pesquisas para criar tecnologia que possibilite chegarmos minimamente perto dessa tal de igualdade.

Exiba imagens para confirmar leitura

Aproveitando o gancho, então, da Paralimpíada, resolvemos garimpar algumas dessas novidades para compartilhar com vocês:
Be My Eyes – Aplicativo inovador criado pelo dinamarquês Hans Jørgen Wilberg permite que qualquer pessoa possa emprestar sua visão por alguns minutos. O app é gratuito e funciona como um sistema de câmera que conecta deficientes visuais com voluntários e permite que por meio da fala e da imagem, problemas como identificar locais, fotos ou, por exemplo, o que diz uma placa ou data de validade de um produto sejam resolvidos facilmente.

Cadeira de rodas controlada pela face – Um divisor de águas na evolução da cadeira de rodas acaba de surgir na Unicamp. Um protótipo que pode ser controlado por movimentos faciais e que promete dar muito mais autonomia a tetraplégicos foi desenvolvido por pesquisadores da Faculdade de Engenharia Elétrica e da Computação da universidade. A tecnologia inédita deverá entrar no mercado em cerca de dois anos.
ASSISTA AO VÍDEO DA UNICAMP

Cor em som – Neil Harbisson é um artista audiovisual e presidente da Fundação Cyborg. Em 2004, se tornou a primeira pessoa reconhecida como ciborgue por um governo. Ele nasceu completamente cego para cores, mas atualmente um dispositivo preso a sua cabeça transforma as cores em frequências audíveis. Em vez de ver o mundo em tons de cinza, Harbisson pode ouvi-las como uma sinfonia de cores — e, sim, pode até mesmo ouvir rostos e pinturas.
HandTalk – Para os surdos que utilizam a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e também para aqueles que querem se comunicar com eles mesmo não tendo o conhecimento da LIBRAS, esseaplicativo é um tradutor simultâneo dos dois idiomas. Disponível gratuitamente no Google Play ou na Apple Store. Eles oferecem também soluções corporativas sob medida para acessibilidade em LIBRAS para empresa, como insira botão de acessibilidade em sites para tornar o conteúdo acessível para deficientes auditivos.
Doe sua voz – A VocaliD foi criada em 2014 pelo cientista Rupal Patel. Ele está montando um banco de vozes para que pessoas com dificuldades ou impossibilidade de falar ganhem uma forma mais adequada, inclusiva e exclusiva de se comunicar. Usando a tecnologia criada pelo cientista, a empresa promete criar uma voz única a partir da combinação de vozes de sua biblioteca.

ASSISTA ABAIXO O VÍDEO DO PROJETO VOCALID


Waze dos cadeirantes –  O  Wheelmap  é um aplicativo que  auxilia a encontrar lugares com acessibilidades já visitados por outras pessoas com deficiência. Nele é possível informar se o local tem acessibilidade para cadeirante ou quais problemas tem. É uma troca de informações útil e colaborativa.  Está disponível em 22 idiomas e tem versões para Android, iOS  e  web.
Que-fala! – Este é um aplicativo destinado a facilitar a comunicação de pessoas com deficiências que afetem a fala, em geral por algum tipo de limitação intelectual.  Oferece uma série de ilustrações identificadas por palavras escritas e em áudio. O usuário seleciona figuras que correspondam ao que ele quer dizer e pode até montar pequenas frases. É bacana porque possibilita que a pessoa se comunique diretamente com qualquer pessoa, sem a necessidade de intermediários. Está disponível em Android.





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