Objetivo da data é esclarecer informações sobre esta doença
crônica degenerativa que acomete principalmente as mulheres na fase adulta
Na próxima 5ª-feira, 12 de maio, será comemorado do Dia Mundial da
Fibromialgia. A doença que é caracterizada por dores crônicas no corpo,
inclusive na coluna e de cabeça, cansaço constante, esquecimentos, ansiedade e
até depressão, acomete principalmente mulheres entre 35 e 60 anos.
Estima-se que aproximadamente 3% da população brasileira, ou seja, quatro
milhões de pessoas, sofra com o problema e que, desse total, apenas 0,5% sejam
homens. Embora seja antiga, a fibromialgia passou a ser reconhecida como doença
somente em 1990, segundo a Associação Brasileira dos Fibromiálgicos
(Abrafibro).
O médico neurologista e neurocirurgião Diogo Valli Anderle,
de Campinas, esclarece que, apesar da queixa clínica, o histórico da doença e
do exame físico serem extremamente sensíveis e específicos para a fibromialgia,
não se pode deixar de avaliar se existem problemas reumatológicos e
neurológicos “O paciente muitas vezes convive com sintomas generalizados, a
sensibilidade do corpo sofre alterações e as dores mudam de lugar”, afirma.
“Mas é no exame clínico e físico, realizado em consultório, que conseguimos
chegar ao diagnóstico e descartar outras doenças. São pressionados de forma
sistematizada 18 pontos dolorosos e quantificados o grau de dor. Para fechar o
diagnóstico também podemos utilizar um aparelho chamado Algômetro de Pressão,
que visa quantificar através de estímulos físicos a capacidade de percepção e
de tolerância dolorosa”, completa.
Dr Diogo reforça que existem várias modalidades de
tratamentos, as quais são individualizadas e prescritas de acordo com a
necessidade de cada paciente. Vale enfatizar, ainda, que a fibromialgia não é
uma doença incapacitante. “O paciente precisa ser esclarecido de sua condição,
buscar tratamento médico e alternativas que garantam maior qualidade de vida,
como a prática frequente de exercício físico de baixa intensidade”, diz.
Em relação à data mundial de conscientização sobre
fibromialgia, o especialista enfatiza sua importância a ponto de também sensibilizar
as pessoas que convivem com os fibromiálgicos. “É preciso entender as
dificuldades que os pacientes enfrentam no seu dia a dia”, finaliza.
Diogo Valli Anderle - neurocirurgião. Formado em Medicina em 2002, fez residência em Neurocirurgia
pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). É membro da Alzheimer´s
Association, da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, da Sociedade Brasileira
de Coluna, da North American Spine Society (NASS) e da AO SPINE, uma comunidade
internacional de cirurgiões de coluna. Dr. Diogo realiza cirurgias em hospitais
de Campinas e atende em consultório no bairro Gramado. Também tem consultório
em Piracicaba e em Amparo, onde mantém equipamento de última geração utilizado
no tratamento da depressão.
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