Na
comemoração do Dia Internacional da Mulher, nada melhor que conscientizar a
população sobre os cânceres ginecológicos, que correspondem a 19% dos
diagnósticos da doença no mundo
No dia 8 de março
é comemorado o Dia Internacional da Mulher. Apesar das diferenças ainda
existentes em relação ao sexo masculino e dos inúmeros desafios a serem
enfrentados por elas, o papel da mulher na sociedade vem se tornando cada vez
maior e melhor, como a sua importante atuação na família, no mercado de
trabalho e na sociedade. Logo, vários são os motivos para comemorarmos o dia
delas.
E não existe
data mais propícia para lembrar os cuidados com o seu bem mais precioso: a
saúde. A mobilização da população em torno da conscientização sobre os cânceres
ginecológicos, bem como a necessidade da realização dos exames preventivos são
imprescindíveis. De acordo com a IARC - Agency for Research on Cancer (Agência Internacional de Pesquisa em Câncer), eles já são responsáveis
por 19% dos diagnósticos de câncer no mundo a cada ano.
Mas, quais são os
tipos de cânceres ginecológicos? As mulheres conhecem e sabem a respeito da
doença? Ao todo, são cinco os tipos de câncer ginecológicos. Vamos conhecê-los?
·
Câncer de colo de útero: é o quarto tipo
de câncer mais comum entre as mulheres, sendo responsável pelo óbito de 265
mil, segundo a IARC. “Em 99% dos casos, a doença está relacionada ao vírus HPV,
vírus sexualmente transmissível. Por isso, a maneira que temos para prevenir e
diminuir o número de casos é reduzir consideravelmente o número de parceiros
sexuais, usar sempre o preservativo e fazer os exames ginecológicos
periodicamente. É importante que a mulher faça esses exames a partir da
primeira menstruação. “O uso da vacina é um método eficaz para as meninas que
ainda não tiveram relações sexuais, pois elas têm maior possibilidade de
desenvolver anticorpos de proteção ao HPV. Atualmente, já está disponível pelo
Sistema Único de Saúde (SUS)”, explica o médico oncologista da Oncomed BH, Dr.
Leandro Ramos.
·
Câncer de ovário: É mais comum em mulheres na pós
menopausa e mais difícil de ser diagnosticado precocemente. A maioria dos
tumores malignos do ovário só se manifesta em estágio avançado (75% dos casos).
Na fase inicial, não causa sintomas específicos, o que dificulta o diagnóstico
precoce. À medida que o tumor cresce, pode comprimir outros órgãos e estruturas
e produzir sintomas, como aumento do volume abdominal, constipação intestinal
ou diarréia, dores difusas, massa abdominal palpável. “O exame ginecológico de
rotina, associado à ultrassonografia, podem mostrar achados suspeitos,
motivando a investigação com novos exames complementares (Tomografias / marcador
tumoral CA125). A partir destes resultados, é indicado um procedimento invasivo
(cirurgia) para diagnóstico, estadiamento (estágio da doença) e tratamento”,
explica Dr. Leandro.
·
Câncer de endométrio: é o tumor de corpo uterino mais frequente e, nas últimas décadas,
apresentou crescimento preocupante. Como os outros tipos, a falta de exames
preventivos aumenta significativamente a porcentagem de ocorrência e a possível
mortalidade por esse tipo de câncer. “O principal sintoma deste tipo de câncer
é o sangramento uterino anormal, sobretudo após a menopausa. Para comprovar o
diagnóstico, deve ser realizada uma biópsia do endométrio, especialmente se ele
estiver alterado. Após a menopausa, é importante investigar qualquer
sangramento uterino, mesmo que a suspeita do câncer seja descartada”, destaca o
oncologista.
·
Câncer de vagina: é raro e representa aproximadamente 1% dos tumores ginecológicos. Os
tipos que ocorrem são tumores escamosos, adenocarcinoma, melanoma, sarcoma.
Entretanto, tumores secundários ou metástases de outros tumores (de colo de
útero, de endométrio, de ovário, de intestino grosso) são encontrados mais
comumente na vagina do que os tumores primários de vagina. “O tratamento varia
de acordo com cada paciente. Pode ser cirúrgico ou radioterápico”, diz o médico.
·
Câncer de vulva (órgão genital externo da mulher, a entrada que abriga o canal da urina
e da vagina): é mais frequente nas mulheres após a menopausa, mas
esporadicamente pode acontecer em mulheres mais jovens. É um câncer que surge
como uma mancha ou ferida que não cicatriza e vai aumentando. “Toda ferida que não cicatriza depois de um mês e continua aumentando
deve ser investigada por um profissional médico”, finaliza Dr. Leandro.
Todas as mulheres devem cuidar
da saúde e precisam ter essa consciência. Dicas simples como bons hábitos
alimentares, a prática de exercícios físicos e o hábito fazer os exames
preventivos são essenciais e podem salvar vidas.
Oncomed -
Centro de Prevenção e Tratamento de Doenças Neoplásicas
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Guimarães, 3106 – Barro Preto. Belo Horizonte – MG
www.oncomedbh.com.br - Telefone: 31 3299 1300
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