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quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Um bom líder deve aprender a aceitar críticas



Muitos empresários e governantes têm dificuldade para aceitar críticas e ouvir o que as pessoas têm a dizer sobre o seu comportamento - uma atitude que pode influenciar a administração dos negócios e prejudicar o trabalho em equipe. Na maioria das vezes, ser criticado não é uma situação agradável, mas pode servir para provocar uma autorreflexão e ajudar a identificar problemas e falhas.

Ter a humildade suficiente para ouvir sugestões e reclamações era um dos segredos de administração do imperador Tang Taizong, um dos maiores líderes da história. Responsável por transformar a China em um dos países mais poderosos do mundo, ele costumava dizer que um líder esclarecido escuta opiniões diferentes, dá atenção a diversos pontos de vista e escuta os conselhos dos outros.

No governo de Taizong, a tarefa de supervisionar os funcionários era do censor imperial, que tinha autoridade para investigar queixas e até remover do cargo qualquer homem que violasse a lei, não agisse com justiça, deixasse de implementar políticas públicas ou gastasse demais. Mas não apenas os funcionários eram supervisionados: existia também o contestador, que tinha como função criticar o imperador por comportamentos impróprios e políticas equivocadas. Isso garantia que Taizong escutasse queixas e refletisse sobre seus próprios erros, além de incentivar os funcionários a falar com franqueza.

Mas o que essas práticas de um longínquo império chinês podem nos ensinar em pleno século 21? Em tempos de democracia, a liberdade de expressão é valorizada e as leis protegem os direitos das pessoas de expressar sua opinião com franqueza. No entanto, há muitos “feudos” em uma sociedade democrática (corporações, hospitais, escolas, faculdades, agências governamentais e organizações de caridade) nos quais os administradores têm um poder enorme sobre os administrados.

Um chefe exerce uma ampla influência sobre a vida de seus funcionários, já que tem o poder de contratar, demitir, promover ou rebaixar as pessoas, cujos meios de vida dependem dele. Mesmo que os colaboradores saibam que o comportamento de seu empregador é ilegal ou antiético, eles podem realmente falar o que pensam? Podem expressar opiniões sem se preocupar com a reação de seus superiores e colegas? Podem ser sinceros, independentemente de interesses próprios? Qual a probabilidade de fazerem denúncias?

Nos dias atuais, quantos chefes incentivariam seus subordinados a criticá-los, como Taizong fez, além de recompensar aqueles que se manifestavam? Ao refletir sobre os abusos de poder de governos e de corporações com os quais nos confrontamos hoje, pergunto-me se um contestador não mereceria um lugar em nossa sociedade. Isso, certamente, ajudaria a reparar muitos dos males de nossas instituições.





Chinghua Tang - fez graduação na London School of Economics e foi o primeiro chinês a conseguir um MBA em Harvard. É autor do livro “O guia do líder”, lançado em 2017 pelo selo Planeta Estratégia, da Editora Planeta.




5 conselhos jurídicos para quem deseja começar uma startup


Basta abrir a revista de negócios ou o jornal especializado mais próximo para perceber que existe um enorme buzz em torno das startups. O mercado para esse tipo de empreendimento está aquecido e o número de pessoas dispostas a desenvolver projetos nessa área é cada vez maior. 

Nesse contexto, existem algumas precauções que precisam ser tomadas do ponto de vista jurídico:


1. Formalize corretamente o acordo entre os fundadores:

É importante deixar claro, desde o princípio, a participação de cada sócio no empreendimento, bem como os papéis que cada um exercerá e a forma como serão tomadas decisões conjuntamente. Para evitar problemas futuros, tudo deve ser formalizado. Não basta ter uma boa ideia, é preciso ter uma boa empresa.


2. Constitua legalmente sua empresa:

Startups, inclusive aquelas em fase pré-operacional, devem estar devidamente registradas (possuir CNPJ) e com tipo societário definido. Essa medida aumenta a credibilidade do empreendimento e protege o patrimônio pessoal dos sócios de eventuais dívidas da empresa, aumentando em muitos casos a possibilidade de acesso a fontes de financiamento.


3. Documente todas as receitas e despesas e recolha os tributos corretamente: 

Empreender no Brasil é um grande desafio, em que o registro contábil e a apuração dos tributos são importantes etapas. Entretanto, as startups que conseguem vencer essas etapas aumentam consideravelmente suas possibilidades de crescimento e perenidade. 


4. Esteja preparado para receber aportes de investidores:

 Existem muitos investidores-anjo, fundos de investimento e grandes empresas dispostos a investir em startups. Ser escolhido por eles é o grande desafio. Seguir os conselhos acima, certamente aumentará suas chances. Conhecer a linguagem do mercado é fundamental: tenha projeções de receitas, conheça as perspectivas do setor para médio e longo prazo e, é claro, treine seu pitch incessantemente. Convém destacar a diferenciação do discurso quando o empreendedor consegue falar sobre a modelagem do negócio, inclusive nas dimensões tributária e societária.


5. Avalie formas alternativas de começar o negócio:

 Andar sozinho por muito tempo torna a caminhada mais difícil. Atualmente, é possível considerar alternativas que amenizam as agruras dos primeiros passos. Considere começar a empreender por meio de incubadoras, aceleradoras e/ou espaços de co-working. Também há a possibilidade de criar um projeto que conecte sua startup com uma média ou grande empresa (corporate venture), conforme a natureza da solução desenvolvida.




Wagner Arnold Fensterseifer - advogado da Pactum  Consultoria  Empresarial






Será que os óculos de sol nos protegem de doenças oculares graves?



A exposição prolongada ao sol também está ligada a doenças oculares mais graves, tais como catarata, diversos tipos de câncer de olho e pterígeo


O excesso de exposição solar pode colocá-lo em risco de graves problemas oculares, a curto e longo prazo. Isso é verdade para jovens e velhos, durante todo o ano. A prevenção é simples. Use óculos de sol que bloqueiam a radiação ultravioleta. Mas como você sabe se seus óculos de sol estão protegendo sua visão?

“Ao comprar um óculos de sol, procure uma etiqueta ou rótulo que diga proteção 100% contra UVA e UVB ou 100% de proteção contra UV 400. A proteção UV é a peça essencial que você precisa procurar em um par de óculos de sol. Escuridão e cor das lentes não indicam a força da proteção UV, nem tampouco o preço. Mesmo os óculos de sol menos dispendiosos podem oferecer proteção adequada”, afirma o oftalmologista Virgílio Centurion, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.

Se você tem dúvidas sobre se seus óculos de sol possuem a proteção UV indicada por uma etiqueta de varejo, leve-os para avaliação em uma ótica. Qualquer ótica que tenha um medidor de luz UV pode testar seus óculos de sol. “Medir a luz UV é um teste útil para quando você duvida que seus óculos de sol possuam a proteção UV”, afirma a  oftalmologista Sandra Alice Falvo (CRM-SP 59.156), que integra o corpo clínico do IMO.

Não há dúvida sobre as consequências de não proteger os olhos dos raios nocivos do sol. “Se os olhos estiverem expostos à luz solar forte, por muito tempo, sem uma proteção adequada, os raios UV podem “queimar” a córnea e causar cegueira temporária em questão de horas”, diz Sandra Falvo.

A exposição prolongada ao sol também está ligada a doenças oculares mais graves, tais como catarata, alguns tipos de câncer de olho e pterígeo. Uma vida de exposição ao sol também provavelmente aumenta a progressão da degeneração macular relacionada à idade, uma condição que pode causar cegueira.

“É muito importante que as crianças usem óculos de sol de bloqueio UV no início da vida. É o dano cumulativo que ocorre ao longo do tempo que nos coloca em risco de desenvolver doenças oculares que roubam a visão. E nunca é tarde demais para cultivar o hábito de usar os óculos de sol. Comece a proteger seus olhos hoje”, diz a médica.

Além dos óculos escuros, considere usar um chapéu com aba larga. Eles demonstraram reduzir significativamente a exposição aos raios nocivos. Além disso, não se esqueça do protetor solar!




IMO, Instituto de Moléstias Oculares.






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