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segunda-feira, 27 de março de 2023

Como equilibrar os desafios do primeiro semestre no ano pré-vestibular

No ano do pré-vestibular, os desafios são muitos e devem ser equilibrados o quanto antes, para não se transformarem em uma “bola de neve”, principalmente quando muitos candidatos vêm de uma frustração recente por não terem sido aprovados no ano anterior. É essencial que os alunos busquem balancear as demandas desde o início, mesmo sendo um processo com várias adversidades.

O primeiro passo é fazer uma autoanálise do que deu errado e seguir em frente sem ter um peso nas costas. Posteriormente, é necessário decidir qual curso e qual faculdade o interessado deseja ingressar. Esse ponto implica no desafio da escolha, mas também da abdicação.

Sabemos que o candidato se torna muito mais eficiente quando determina apenas um foco e se dedica a ele. Porém, o que vemos são muitos estudantes não conseguindo eleger apenas uma opção, se preparando paralelamente para várias provas sem ter um foco, o que diminui as chances de aprovação em todas as opções.

O segundo ponto é o início dos estudos. É comum os candidatos começarem o ano com muita energia e implementarem um ritmo acima do necessário para essa etapa. Por terem vindo de um período de férias, o corpo e a mente não estão habituados com as rotinas intensas de estudo. Assim, a alta intensidade no início causa um rápido cansaço e uma grande frustração por não conseguirem render o que foi proposto no começo. Dessa forma, uma evolução gradual no volume de estudos é crucial.

Além disso, é importante entender a importância da organização, já que a falta dela é sem dúvida um grande problema a ser enfrentado. Afinal, estudar é um processo que será levado durante todo o ano. Caso não haja uma conscientização do aluno quanto à organização, tanto em cronogramas quanto no registro de suas atividades, em pouco tempo o estudante não terá mais controle dos seus passos e ficará perdido em suas próprias demandas. Plataformas de gerenciamento de tarefas e aplicativos dedicados a essas atividades podem ser uma “mão na roda” nesse aspecto.

É fundamental que o estudante equilibre o psicológico, não abrindo mão do contato social com amigos e família, além de, se possível, manter acompanhamento com um profissional. Também é importante que ele tenha uma boa rotina física, alimentando-se, fazendo atividades e descansando na medida certa; bem como nos estudos, sabendo priorizar os conteúdos que impactam na nota, realizar simulados desde o início e incluir revisões periódicas em seus estudos. Esse tripé psicológico-físico-cognitivo deve ser respeitado. Se um dos pontos falharem, o resultado é impactado negativamente.

Vivemos na era da ansiedade e no ano pré-vestibular isso é intensificado. Estudos recentes têm indicado que há uma incidência elevada de depressão, angústia psicológica e ansiedade em alunos que se preparam para o vestibular, (conforme demonstrado em "Depressão e angústia psicológica em estudantes pré-vestibulandos" de 2021 e "Transtorno de ansiedade generalizada entre estudantes de cursos preparatórios para o vestibular" de 2020).

Os dados apontam que mais de 40% desses alunos apresentaram problemas psicológicos, o que representa um percentual ainda maior do que o observado entre estudantes de Medicina, conforme constatado em outro estudo intitulado "Estresse em alunos de cursos preparatórios e de graduação em Medicina", realizado em 2017. Além disso, uma pesquisa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) aponta que três em cada dez brasileiros de 12 até 35 anos relataram sintomas de ansiedade durante a quarentena.

Considerando isso, percebemos que uma decisão pessoal importante, juntamente com pressões familiares e cobranças que podem agravar transtornos psicológicos, além das adversidades causadas pela pandemia de Covid-19, realmente afetaram significativamente o comportamento e o aprendizado dos estudantes. É muito provável que enfrentaremos as consequências desses eventos em todos os níveis escolares, incluindo o período de preparação para o vestibular. Portanto, como mencionei acima, é um processo difícil, mas buscar o equilíbrio desde o início, é fundamental. 

Entendo como necessário que os alunos possuam acompanhamento de um mentor ou pedagogo para guiá-los nesse processo, pois provavelmente, para muitos alunos, esse é o primeiro momento de grandes decisões. Por isso, acredito que as instituições devem ser ativas no processo de mostrar que balancear as demandas durante o ano permite uma evolução consistente em nota, além do apoio de familiares e amigos. 

 

Lorenzo Tessari - Chief Operating Officer (COO) da Gama Ensino, startup de tecnologia desenvolvedora de um algoritmo proprietário que identifica os gaps de aprendizado dos alunos para o direcionamento dos seus estudos.

 

Nova lei da energia solar garante segurança para consumidores e traz alto retorno no investimento

Pelas análises do Portal Solar, impacto no payback é irrelevante, alongando o tempo em apenas alguns meses; lei 14.300 trouxe mais segurança jurídica e previsibilidade para investidores
 
Residências do Sul têm o menor impacto na instalação de painéis solares, com apenas 30 dias de diferença com a lei, que agora remunera as distribuidoras de energia, enquanto, no Sudeste, o tempo é um pouco mais longo, com 120 dias de diferença

 

Os consumidores brasileiros ganharam mais segurança jurídica e previsibilidade com o marco legal da energia solar, a Lei 14300/2022, que passou a vigorar em janeiro deste ano. Com a remuneração prevista das distribuidoras de energia pelo serviço prestado, o impacto no retorno do investimento em sistemas fotovoltaicos fica irrelevante, alongando o tempo em apenas alguns meses, segundo análises do Portal Solar, franqueadora para venda e instalação de painéis solares no País, com mais de 200 unidades espalhadas pelo País e 18 mil projetos entregues.    
 
De acordo com o estudo, o payback terá uma variação entre um e quatro meses com a nova lei, tanto para residências quanto para estabelecimentos comerciais.  Pelas análises da empresa, as residências da região Sul têm o menor impacto no tempo de retorno dos sistemas solares, com apenas 30 dias de diferença, enquanto, no Sudeste, o tempo é um pouco mais longo, com 120 dias de diferença (confira tabela completa abaixo).
 
Nas casas dos estados do Sul que têm uma conta de luz mensal da ordem de R$ 500 custam, a instalação de um sistema de energia solar custa quase R$ 25 mil e o tempo retorno do investimento é de quatro anos e dois meses, com uma vida útil de 25 anos do equipamento. Antes da lei, esse tempo era de quatro anos e um mês.
 
As instalações de energia solar nas casas do Centro-Oeste também quase não sofrerão mudanças. Para um gasto de R$ 500 mensais de eletricidade, o sistema fotovoltaico custaria R$ 25,2 mil e o tempo de retorno ficou com apenas dois meses a mais, chegando nos atuais três anos e três meses.
 
Nesses estados, o payback para as residências é o mais rápido do Brasil, seguido pela região Nordeste (três anos e seis meses) e Norte (três anos e oito meses).  No Sul e Sudeste, esse tempo é de quatro anos e dois meses e quatro anos e oito meses, respectivamente.    
 
Com a nova lei, o tempo de retorno mais rápido, abaixo de três anos, é de sistemas solares instalados em estabelecimentos comerciais com conta de luz mensal de R$ 5 mil, localizados nas regiões Centro-Oeste (dois anos e nove meses), Norte (dois anos e 11 meses) e Nordeste (dois anos e 11 meses). Nestes casos, o valor de um sistema de geração fotovoltaica para abater esse consumo de eletricidade nessas regiões varia entre R$ 211 mil e R$ 230 mil.
 
Para Rodolfo Meyer, CEO do Portal Solar, a regulamentação trouxe mais segurança jurídica para o setor e regras mais claras, tornando o investimento em energia solar ainda melhor, além de equilibrar a demanda das distribuidoras de serem remuneradas pelo serviço prestado. “Ou seja, trata-se de um modelo justo e equilibrado, que traz vantagens para todos os lados”, ressalta.   
 
“Como o preço dos equipamentos cai de forma significativa no mercado internacional e o próprio painel solar passa por evolução tecnológica, que eleva a eficiência de produção de eletricidade, os projetos fotovoltaicos possuem alta taxa de retorno e é considerado hoje um dos investimentos mais rentáveis no Brasil e no mundo”, explica.
 
 
O que munda na energia solar: antes e depois da lei




Transfer Pricing: medida provisória altera regras de cálculo

Com a crescente participação brasileira nas cadeias globais de valor, surge uma maior necessidade de controle das operações comerciais e financeiras praticadas com as empresas no exterior consideradas partes relacionadas ou, ainda que não vinculadas, mas que sejam residentes ou domiciliadas em países classificados como regime fiscal privilegiado ou com tributação favorecida. Neste sentido, as autoridades fiscais brasileiras têm intensificado o seu foco no combate à evasão de divisas – o que exige que as empresas nacionais estejam em compliance com as regras de Preço de Transferência, o Transfer Pricing.

Contudo, desde a edição da Lei 9.430 de 1996, que introduziu as regras de Transfer Pricing em nosso país, o modelo tem sido constantemente criticado por sua complexidade e dissonância dos padrões internacionais, além de impor uma carga tributária representativa para muitos contribuintes.

A intensão de ingressar na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), somada às restrições de créditos tributários impostas pelo Tesouro Americano, culminou na publicação da Medida Provisória n° 1.152, nos últimos dias de 2022. Tal medida surge no sentido de incorporar ao nosso ordenamento jurídico o princípio do “Arm’s Length” (ALP), que alinhará nossa legislação às premissas defendidas pela OCDE e trazendo, assim, grandes benefícios para o país. Caso aprovada, seus efeitos serão mandatórios partir de 1º de janeiro de 2024 e optativos para o ano-calendário 2023.

Este princípio consiste em estabelecer os termos e condições para uma transação controlada, entre partes relacionadas, baseando-se em operações que seriam estabelecidas entre partes não relacionadas em transações comparáveis. Em outras palavras, esse princípio busca a equiparação das condições em que são realizadas as transações entre partes relacionadas com aquelas que seriam feitas em uma relação independente em mercados de livre concorrência e, dessa forma, sem a interferência de vínculos econômicos externos.

Por isso, ao estabelecer o ALP como alicerce da regra de preços de transferência no país, a MP impactará diretamente na base de cálculo do Imposto sobre a Renda de Pessoas Jurídicas (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de pessoas jurídicas domiciliadas no Brasil e que realizam transações controladas com partes relacionadas no exterior.

Todavia, apesar da edição dessa Medida Provisória já trazer uma grande harmonização das normas nacionais aos padrões internacionais, 107 emendas de melhorias já foram apresentadas nos primeiros dias de fevereiro, o que evidencia que muitos pontos ainda deverão ser alterados pelo Congresso Nacional além de regulamentados pela Receita Federal.

Para que a Medida Provisória mantenha sua eficácia, ela deverá ser convertida em lei dentro do prazo de 120 dias, com efeitos mandatórios a partir de 1º de janeiro de 2024. Desta forma, após sua promulgação, é recomendável que as organizações busquem, o quanto antes, a orientação de uma consultoria especializada para as adequações de seus processos. Afinal, cada negócio apresenta suas próprias especificidades e objetivos, os quais devem ser levados em consideração na análise e seleção do método mais apropriado.

Sua implementação demandará um estudo muito mais profundo das transações controladas que forem realizadas entre a pessoa jurídica domiciliada no Brasil com partes relacionadas no exterior – o que exigirá, com o apoio de uma consultoria, a comprovação de que a empresa estará praticando preços condizentes com o valor de mercado entre as partes.

Por se tratar de uma medida obrigatória para viabilizar a integração do Brasil à OCDE, além de possibilitar uma maior integração das entidades brasileiras às cadeias de valor transnacionais, há um forte consenso sobre a importância desta aprovação. Por esta razão, quanto mais cedo buscarem o apoio de profissionais especializados, mais rápido conseguirão se adequar às novas regras de Preço de Transferência. 



Bruno Baruchi e Tais Baruchi - sócios na ECOVIS® BSP.

BSP
https://ecovisbsp.com.br/


Da recuperação de créditos à resolução de problemas: o novo modelo de negócios tributários

Temos visto muitos profissionais que atuam no ramo tributário concentrarem suas ações em uma única vertente: a Recuperação de Créditos Tributários (RCT). Não que esta não seja uma boa área para se investir – ao contrário, é um ramo que proporciona inúmeros benefícios – mas, prestar unicamente os serviços na RCT pode se revelar uma estratégia mais arriscada e suscetível a crises, uma vez que eventos externos podem afetar o mercado e o recebimento de honorários. Por isso, é importante abordar a importância da diversificação de serviços para a longevidade de um empreendimento tributário.

Não se trata de condenar a Recuperação de Créditos Tributários. Aliás, este serviço, desde que seja executado com ética e com técnica, é excelente para todos os envolvidos, pois favorece as empresas, reduzindo a carga tributária e injetando recursos que até então estavam esquecidos. Por outro lado, impulsiona profissionais tributários, que ganham honorários sobre os montantes recuperados e, em última análise, fortalece a economia do país, uma vez que empresas prósperas geram empregos e reduzem a desigualdade social.

O ponto aqui é: realizando apenas a RCT, os profissionais tributários concentram 100% do seu risco em uma única estratégia e, nos últimos tempos, temos visto alguns acontecimentos que demonstram que é preciso diluir esta exposição às ameaças externas. Podemos citar, como exemplo, a recente decisão do STF que permitiu quebra de decisões judiciais definitivas a partir da mudança de entendimento da Corte em matéria tributária (temas nº 881 e nº 885 de Repercussão Geral), que dificultou o fechamento de contratos de RCT na esfera judicial, uma vez que os empresários ficaram mais temerosos em investir nesse tipo de ação.

Somado a isso, as fraudes praticadas na área tributária, como as desmanteladas pelas Operações Retificadora e Dark Book, também criaram temor nos empresários e tornaram mais difícil a vida dos tributaristas. Por fim, as eventuais demoras da Receita Federal do Brasil para restituir os valores pleiteados pelos contribuintes prejudicam o fluxo de caixa dos escritórios que dependem exclusivamente desses deferimentos para receber seus honorários.

Por isso, é imperativo que os escritórios tributários migrem sua estratégia da RCT (Recuperação de Créditos Tributários) para a RPT (Resolução de Problemas Tributários), ampliando o leque de serviços, diluindo seus riscos e, consequentemente, ampliando as chances de permanecer no mercado por muito mais tempo. A RPT engloba a recuperação de créditos, mas vai além: envolve também serviços de revisão fiscal, planejamento tributário, defesas de autos de infração, assessoria permanente, consultoria tributária, auditoria digital, auditoria de estoque, classificação fiscal de mercadorias, entre outros.

O importante é dividir os ovos em várias cestas. Na primeira, inclua serviços que gerem o recebimento recorrente de honorários, afinal, todo escritório que presta serviços na área tributária deve preocupar-se em ter uma parte de sua receita operacional composta por rendimentos mensais que sejam, no mínimo, suficientes para cobrir os custos e despesas como aluguéis, funcionários, fornecedores, despesas administrativas, pró-labore dos sócios etc. Aqui, se enquadram serviços como assessoria permanente, auditoria digital das obrigações acessórias, manutenção do cadastro de mercadorias e outras prestações que possibilitem a cobrança mensal de honorários.

Na segunda cesta, o ideal é alocar os serviços que se enquadram como projetos, onde a cobrança é única, ainda que parcelada. São trabalhos com início, meio e fim, a serem realizados com base em horas ou em uma entrega específica, como uma análise do melhor regime de tributação, um atendimento à fiscalização, um planejamento tributário mais amplo, uma revisão fiscal preventiva, uma auditoria de estoque, uma reclassificação fiscal de mercadorias ou uma defesa contra um auto de infração a preço fixo, por exemplo.

Por fim, na terceira cesta, entram os serviços onde existem honorários cobrados sobre o êxito. Neste tipo de prestação, o escritório ganha honorários em percentual aplicado sobre o proveito econômico do cliente e tem a chance de ter ganhos exponenciais. É justamente o caso da Recuperação de Créditos Tributários, de defesas fiscais (que também podem ser cobradas sobre o montante reduzido) ou de um planejamento tributário, onde é possível cobrar um percentual sobre a economia tributária gerada.

Importante frisar que os exemplos de cobrança citados acima não são rígidos. Aliás, muitos tributaristas mesclam o modo como cobram seus honorários, aplicando nos mesmos serviços um combo de modalidades, como uma cobrança fixa (pró-labore inicial) e honorários sobre o êxito, ou honorários mensais combinados com honorários sobre êxito, caso ocorra um proveito econômico.  As possibilidades são muitas. O fato é que, estrategicamente, não convém ficar refém de apenas uma forma de cobrança. Somente honorários mensais não possibilitam (a princípio) ganhos exponenciais, apesar de sustentarem a operação; apenas honorários fixos limitam os rendimentos à capacidade de execução dos profissionais; e unicamente honorários sobre êxito, apesar de proporcionarem ganhos muito altos, aumentam demais o risco do escritório, uma vez que eventos externos podem adiar ou impedir o recebimento dos valores.

Portanto, migrar o foco de RCT para RPT é uma decisão fundamental, capaz de aumentar – e muito – as chances de seu empreendimento tributário se manter no jogo dos negócios por muito mais tempo, de forma infinitamente mais sustentável. Resolução de Problemas Tributários, combinando serviços de recorrência mensal, projetos específicos e ganhos sobre êxito: essa é a bola da vez.


Frederico Amaral - CEO da e-Auditoria, empresa de tecnologia especializada em auditoria digital. 

e-Auditoria
https://www.e-auditoria.com.br/


Pesquisa do Idec demonstra que preço teto dos medicamentos não impede reajustes abusivos

 Estudo revela que qualquer que seja o próximo índice de aumento, preços poderão ser aumentados em várias vezes sem que isso seja considerado ilegal

 

Em poucos dias a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), órgão responsável por limitar e fiscalizar preços de medicamentos no Brasil, vai divulgar o valor do reajuste do preço desses produtos essenciais nas farmácias e nas compras públicas. Chamado de preço teto dos medicamentos, esse valor é reajustado todo ano, mas segundo comprovou uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (27) pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), seja qual for a porcentagem de aumento divulgada, isso provavelmente não vai limitar que aumentos absurdos sejam aplicados em remédios nos próximos meses.

 

“Não é a primeira vez que realizamos essa pesquisa e nos deparamos com esse grave problema. Os números encontrados reforçam cada vez mais o grande problema de regulação em medicamentos que temos no Brasil: um teto de preços que não cumpre a sua função de impedir aumentos abusivos, como aconteceu durante a pandemia de Covid 19 com muitos medicamentos que tinham grande procura”, afirma Ana Carolina Navarrete, coordenadora do programa de Saúde do Idec.

 

De acordo com o estudo, a diferença entre os preços dos medicamentos pesquisados em relação ao preço teto chega a até 936,39% em valores praticados em compras públicas e a 384,54% nas compras realizadas pelos consumidores em farmácias. 

 

“Um preço-teto tão distante assim não cumpre a sua função, que é limitar aumentos abusivos. Vejamos o caso do Dolutegravir Sódico, usado no tratamento da infecção pelo HIV, que em compras públicas do governo custou R$ 123 a caixa no ano passado, mas possui preço teto de R$ 1.274,76. Isso significa que se do dia para a noite a farmacêutica aumentar em 10 vezes o preço da caixa, ela não vai estar infringindo a lei. Um absurdo como esse só ocorre em um mercado que na prática não tem uma regulação de preços no setor”, completa Navarrete.

 

Segundo a pesquisa, os preços teto estabelecidos pela Cmed podem superar os 300% em relação aos valores praticados nas compras públicas. E, em 10 dos 11 medicamentos pesquisados, a diferença ficou acima dos 100%, como é apresentado na tabela abaixo:

 


Já nas compras em farmácias, feita a partir de uma média de preços pesquisados nas três maiores redes nacionais, o consumidor também encontra uma grande distorção entre o preço teto e o comercializado. Nos medicamentos de referência, os valores ficaram entre 29,51% (caso do Glifage xr, um antidiabético) e 86,08% (Clavulin, um antibiótico). Nos medicamentos genéricos, a variação ficou entre 384,54% (Omeprazol, um antiulceroso) e 91,90% (Atenalol, um anti-hipertensivo). Já para os similares, essa variação ficou entre 28,89% (Venzer) e 32,20% (Aradois).  Veja todos os dados no sumário da pesquisa.

 

Outro resultado comprovado pela pesquisa revela que a diferença na forma de comprar o medicamento também interfere no seu preço. Mesmo em farmácias da mesma rede, comprar pelo site, presencialmente, ou fazer o cadastro fornecendo o número do CPF para ganhar um desconto interfere no valor pago. Em um dos medicamentos, a Liraglutida, um remédio usado em casos de diabetes e para combater a obesidade, a distância entre o preço cobrado ao consumidor e o teto da Cmed aumentou de 7,66% para 54,84%, com o desconto concedido.

 

“Uma variação tão grande como essa não tem uma justificativa clara para o consumidor. Esse fenômeno revela um aspecto assustador do mercado farmacêutico: nunca sabemos, de fato, quanto vale aquele produto. Em uma relação em que os consumidores estão em uma situação especialmente vulnerável - porque comprar remédio não é opção, é necessidade -, é inadmissível uma margem tão grande para abusos por parte da indústria”, afirma Matheus Falcão, um dos pesquisadores responsáveis pelo estudo.

 

Desde março de 2020, o Projeto de Lei 5591/20, de autoria do senador Fabiano Contarato (Rede-ES), que altera as regras para a definição dos preços de novos medicamentos no mercado brasileiro e impõe novos requisitos de transparência para as empresas do setor está parado no Senado sem nenhuma tramitação. "Já fizemos uma campanha pela aprovação deste projeto de lei que contou com a assinatura e apoio de mais de 52 mil pessoas, mas o PL tem três anos e sequer foi designado para uma comissão. Agora está nas mãos do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, colocá-lo para andar e indicar um relator, encaminhar para comissões e para as discussões necessárias. O que não dá é ficar vendo todo ano uma estrutura do governo federal trabalhando para propor um teto de preço para os medicamentos que não tem efeito nenhum para a população, que segue desprotegida de abusos. E a solução para esse problema está posta. Falta vontade política para que ela ande”, completa Navarrete.

 

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Serviço de telemedicina ganha força no SUS e agiliza atendimento médico

Referência em telessaúde, TopMed demonstrou em ação promovida em parceria com a prefeitura de Porto Alegre como é possível diminuir custos, filas de espera e obter alta taxa de resolutividade em pronto atendimento virtual


A expansão da telessaúde no Sistema Único de Saúde (SUS) ganha cada vez mais impulso, aumentando a rede de serviços de saúde para a população, que se beneficia amplamente desse sistema de atendimento. Referência nacional em telemedicina e telessaúde voltadas às áreas pública e privada, a TopMed divulga os resultados de um projeto desenvolvido em parceria com a prefeitura de Porto Alegre que comprova como é possível implantar e operacionalizar com sucesso a saúde digital nas áreas de urgência e emergência de prontos atendimentos do SUS.

A empresa participou entre os meses de janeiro e fevereiro de uma ação da prefeitura da capital gaúcha, que buscou selecionar e testar soluções inovadoras na área de telemedicina. No período de 16/1 a 14/2, a TopMed demonstrou como é possível iniciar e gerenciar um pronto atendimento virtual 24 horas com fornecimento de serviços médicos e de enfermagem para usuários do SUS.

Nesse período, a TopMed realizou 884 atendimentos, sendo 482 de enfermagem e 402 teleconsultas médicas em um Pronto Atendimento de Porto Alegre. Inicialmente todos os atendimentos foram conduzidos pela equipe de enfermagem, que fez triagens clínicas e repassou informações gerais e de saúde, utilizando canais como vídeo, telefone ou chat.

De todos os desfechos das triagens clínicas (482), 83,4% das pessoas tiveram agendamento de teleconsulta médica e apenas 2% foram orientadas a buscar presencialmente atendimento de urgência e emergência.

À distância, os médicos solucionaram 83,3% dos casos (335) e encaminharam um total de 10,73% (43) de pessoas para a rede de atenção primária. Os profissionais indicaram a apenas 5,97% (24) o serviço presencial na unidade de pronto atendimento para coleta e realização de exames.

“Os números indicam que, a cada 10 usuários atendidos, ao menos 8 não precisavam estar na UPA, e poderiam ter sido acolhidos de casa, com rapidez, conforto e segurança, além de garantir mais economia ao município”, diz Cleones Hostins, Head da área pública da TopMed.

 

Os resultados reafirmam como a telemedicina pode reduzir o tempo de espera para atendimento médico, sendo a solução para diminuir consideravelmente as filas de espera em unidades de saúde.

Na pesquisa de avaliação, os usuários demonstraram alto índice de satisfação, concedendo nota 10 para o serviço prestado e para a agilidade do trabalho. Todos os pacientes afirmaram que se sentiram seguros no atendimento e que indicariam o serviço para amigos e familiares.


Saúde Digital no Brasil: A criação da Secretaria de Saúde Digital, em fevereiro deste ano, é mais um impulso para a telessaúde voltada à área pública. Sob coordenação de Ana Estela Haddad, a pasta, subordinada ao Ministério da Saúde, inclui os seguintes departamentos: Departamento de Saúde Digital e Inovação, Departamento de Informação e Informática para o Sistema Único de Saúde (Datasus) e Departamento de Avaliação e Disseminação de Informações Estratégicas em Saúde.

Entre as prioridades da Secretaria, estão a continuidade de programas como a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), a ampliação do uso da telessaúde, a criação de regulação para inovação e a inclusão da saúde digital nas grades curriculares das universidades.


TopMed: Pioneira em telemedicina e saúde digital no país, a TopMed é a maior do setor na região Sul e figura entre os cinco principais players brasileiros do seu mercado. Com sede em Florianópolis, a marca consolidou em seus 16 anos de operação uma sólida cultura que prima pelo cuidado ético e assertivo das pessoas, com atendimento de saúde marcado por alta tecnologia e humanização.

A TopMed oferece atualmente mais de 20 soluções em saúde digital, focadas nas seguintes verticais: B2G (Business to Governement), que dispõe de diferentes e adaptáveis soluções aos governos para ampliar o acesso e a assistência à saúde no SUS. B2B e B2B2C, respectivamente, soluções a organizações e negociações entre empresas visando o cliente. Nessas áreas, a TopMed opera com produtos moduláveis e personalizados para empresas em geral, operadoras e gestoras de saúde, clínicas, hospitais, fintechs, empresas de cartões e de benefícios, por exemplo.

 

Criar ambiente positivo e encorajador pode motivar alunos em sala de aula

Perda de interesse pode estar relacionada a falta de apoio, confiança ou até mesmo dificuldade na aprendizagem

 

Quando uma criança não está motivada para aprender, ela pode ter dificuldade em se concentrar nas aulas, assimilar novos conteúdos e aplicar o conhecimento na resolução de problemas. Isso pode levar a um desempenho abaixo do esperado e, em alguns casos, até mesmo à evasão escolar.

A desmotivação pode estar relacionada a diversos fatores, como a falta de interesse no conteúdo, a ausência de um ambiente de aprendizado inspirador e a falta de confiança em suas habilidades. “É importante identificar o que ocasiona a desmotivação para que juntos, pais e professores, possam ajudar a criança a recuperar a vontade de aprender”, explica Mariana Bruno Chaves, formada em Letras pela USP, pós-graduada em psicopedagogia e especialista em educação no Kumon.

Uma pesquisa1 da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, mostrou que a ausência de interesse no conteúdo é um dos principais fatores que afeta o desempenho dos estudantes em sala de aula. A educadora concorda. “Se eles não se sentem atraídos pelo tema ou não veem relevância no que está sendo ensinado, a tendência é a desmotivação”.  

As dificuldades de aprendizagem, a baixa autoestima e a falta de apoio adequado dos pais, cuidadores ou professores, são fatores que também podem gerar frustração e evidenciar ainda mais a desmotivação na hora dos estudos. “Se eles não estão confiantes em suas habilidades, não têm apoio e reconhecimento, podem se sentir desmotivados a estudar. Para que isso não aconteça, é importante oferecer para esses alunos um ambiente acolhedor e instigante, para que eles possam se envolver com o conteúdo e evoluir com as atividades propostas”, conta Mariana.  

A falta de autonomia também é um ponto de alerta. “Se a criança não tiver oportunidades de tomar decisões ou ter controle sobre seu próprio aprendizado, ela pode perder rapidamente o interesse”, esclarece.

Para ajudar a motivar os alunos, é importante investir no ambiente de aprendizado. Isso pode envolver tanto recursos materiais quanto alteração da mentalidade e comportamento de pais e professores. O uso de recursos educacionais inovadores, como jogos e atividades práticas, e valorizar cada conquista, com um feedback positivo e encorajador, são alguns exemplos simples “É importante elogiar as conquistas das crianças e reconhecer seus esforços para que elas se sintam valorizadas e motivadas a continuar aprendendo e se esforçando cada vez na busca de bons resultados”, finaliza Mariana.  

No Kumon, um método de estudo japonês criado em 1954 pelo professor Toru Kumon, os alunos desenvolvem, desde pequenos, uma rotina de estudos, e isso auxilia na compreensão e fixação do conteúdo. O ensino privilegia o desenvolvimento da autonomia do aluno nos estudos, de forma que ele aprenda de acordo com o seu ritmo, mantendo-o motivado a querer chegar no próximo estágio. O material didático é autoinstrutivo e o aluno só avança para o próximo conteúdo quando consegue assimilar o que é proposto.

O método desenvolve a habilidade acadêmica e também o autodidatismo, concentração, capacidade de leitura, raciocínio lógico, independência, hábito de estudo, responsabilidade e autoconfiança. O Kumon oferece aulas de matemática, português, inglês e japonês, para crianças de todas as idades.

 

1 What Influences Learning? A Content Analysis of Review Literature: The Journal of Educational Research: Vol 84, No 1 (tandfonline.com)


Mês Nacional da Escola: 97% dos educadores reconhecem que exercem um papel importante para a transformação social do país

A felicidade é reflexo de um propósito, e a educação é capaz de promovê-la. (Imagem: Unsplash). 

Quando se trabalha com propósito, a alegria é contagiante 

Março celebra-se o Dia Nacional da Escola (15), é uma data que ressalta a importância das instituições para a formação de crianças e adolescentes na sociedade. É na escola que crianças e adolescentes desenvolvem habilidades técnicas e sociais. A educação é o principal pilar para que as pessoas tenham uma vida digna e para o desenvolvimento dos países, que podem ser referências de primeiro mundo.  

Empresas e escolas precisam incentivar ainda mais as ações que fortaleçam a educação. De acordo com dados do IMD (International Institute for Management Development), em 2022, o  Brasil está em último lugar em Educação, entre 63 países listados.  

“Se queremos viver em um mundo melhor, é necessário priorizar a educação como fonte de um presente e futuro mais promissor. A educação tem papel importante na construção da história de um indivíduo, que através de seu intelecto e meio em que se insere, torna-se um cidadão consciente frente às suas tomadas de decisões. Antigamente, o papel do professor era somente repassar informações, onde os alunos eram ensinados a serem obedientes. Já hoje, os professores estimulam que o aluno seja protagonista de suas escolhas, estimulando a criatividade e o senso crítico para que se torne um profissional líder do mercado que saiba trazer soluções a contextos eventuais, e exercer a cidadania de forma ética e com valores”, explica  Jefferson Vendrametto, Diretor de Relações Corporativas e Institucionais do Cebrac. 

De acordo com uma pesquisa do Atlas da Juventude realizada com mais de 16 mil jovens de todo o país, 63% consideram a necessidade de dar atenção maior a temas relacionados à educação. Seriedade, eficácia e equidade são precisas para aprimorar a educação brasileira que, por sua vez, é necessário levar em consideração o ponto de vista dos dois lados: Aluno e Professor.  

A área docente vai além da questão da remuneração, se tratando de uma profissão que visa o propósito e orgulho em fazer parte da vida de seus alunos. Segundo a pesquisa realizada com mais de 1,1 mil educadores de todas as regiões do país: “Valorização da carreira docente: um olhar dos professores” do Instituto Península, 97% reconhecem que exercem um papel importante para a transformação social do país, e 9 em cada 10 afirmam que sentem orgulho em falar que são professores. Além disso, a maioria se sente motivada (68%), realizada profissionalmente (69%) e respeitada pelos colegas de profissão (80%).  

 

Quando se trabalha com propósito, a alegria é contagiante 

A satisfação dos profissionais que trabalham com algo transformador traz mais felicidade, como acontece na área da educação. Em alusão a isso, no dia 20 março, celebra-se o Dia Internacional da Felicidade, que tem o objetivo de promover esse sentimento de alegria ao maior número de pessoas. “Quando o trabalho se torna gratificante, a felicidade é reluzente e compartilhada. Pessoas felizes com seu estilo de vida, nos âmbitos pessoais e profissionais, inspiram outras a irem em busca de seus propósitos. Os professores são especialistas em transmitirem o conhecimento e orientam os seus alunos a irem atrás de uma carreira sólida e prazerosa, que faça sentido e lhe traga felicidade", finaliza Jefferson Vendrametto. 

Quer encontrar uma profissão que lhe traga satisfação? No Cebrac, você encontra metodologia de ensino inovadora e se prepara para todas as etapas da vida, focando no desenvolvimento humano profissional, design thinking, capacidades empreendedoras, entre outras habilidades essenciais para o mundo de hoje. Saiba mais, aqui!

 

CEBRAC
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Marcas precisam aprender a falar sobre temas que engajem público feminino

Com os diversos cenários sociais, as marcas precisam se adaptar para gerar conexão com o seu público, principalmente quando se trata de abordar conteúdos que se relacionem de forma genuína com a causa feminina. Uma das formas de fazer isso é criando uma aproximação cada vez maior com essas consumidoras, compreendendo quais são as suas reais necessidades e promovendo experiências de compra cada vez mais marcantes e significativas.

Uma pesquisa da agência J. Walter Thompson, apontou que 61% dos lares brasileiros têm uma mulher como responsável pela decisão de compra em diversos setores, seja de artigos pessoais a domésticos. Ainda de acordo com um outro estudo, desta vez da Nielsen, o percentual de riqueza produzido pelo público feminino aumentou em 25% no mundo todo apenas nos últimos cinco anos. Ou seja, essa é uma representatividade enorme e que precisa ser olhada de perto pelas marcas, não apenas em datas como o Dia Internacional da Mulher, mas sempre.

Qual é o principal ponto de partida para alcançar esses objetivos? Bem, antes de mais nada, é preciso abandonar estereótipos; ainda vemos com frequência marcas que caem em clichês, que acabam construindo barreiras gigantescas com as clientes, quando, na verdade, não existem diferenciais na abordagem de marketing entre gêneros. A não-rotularização precisa partir justamente desse princípio, porque permite a personalização de ações voltadas aos indivíduos, segundo os seus hábitos e peculiaridades. Assim, é possível fugir do lugar comum e tocar a alma dessas mulheres.

O levantamento “Elas: Comportamento e Barreiras”, também produzido pela Nielsen, é uma boa prova de como algumas informações sobre hábitos e comportamentos do público feminino são essenciais para a elaboração de ações assertivas. Nele, descobrimos, por exemplo, que as entrevistadas são adeptas do consumo online, sendo que o segmento que mais possui uma conversão de anúncios em compras é o de roupas, sapatos e acessórios, com 48% de vendas realizadas. Em seguida vem o de alimentos (45%), eletrônicos (43%), maquiagem (38%) e cuidados (37%).

Se observarmos outro viés completamente diferente deste, a pesquisa ainda mostra também que o apoio a causas sociais é um fator de peso para a decisão de compra das mulheres. Conforme os dados levantados apontam, cerca de 46% das entrevistadas disseram que compram produtos de marcas que apoiam pautas desse tipo, porém, mais da metade delas, 51%, acreditam que as organizações também fazem movimentações como essa para se beneficiarem.

Em outras palavras, estamos diante de duas tendências diferentes relacionadas à identidade do público feminino, mas igualmente relevantes no momento de produzir uma solução que converse com as consumidoras e crie uma conexão legítima entre elas e os produtos ou serviços da respectiva empresa. Mas aqui, abro um parêntese para a importância do marketing data driven, somente com dados podemos entender com quem dialogamos e para quem a ação é direcionada. Com esse conhecimento, a chance das empresas serem assertivas em suas estratégias dispara e a fidelização de clientes se transforma em uma realidade.

E, se por um lado, há marcas que continuam dispensando essas abordagens e deixando de crescer, outras já entenderam que são tendências indispensáveis, especialmente para se atualizarem e acompanharem as mudanças culturais. O empoderamento feminino é fundamental por proporcionar à vida profissional - e pessoal - de todas as mulheres a equidade de gênero e a valorização que merecem, no entanto definitivamente não pode se tornar um modismo. É um assunto sério e que só pode ser compreendido dessa forma com o foco nas individualidades das pessoas por trás dos números.

O varejo e todos os setores da sociedade devem repensar suas maneiras e procurar dar mais voz ao público feminino, não somente em uma época especial como o Mês da Mulher, mas ao longo do ano todo, visando diminuir as desigualdades. Ainda há um longo caminho para se percorrer nessa esfera, fazendo com que as movimentações de empresas que impactem o dia a dia das mulheres sejam extremamente relevantes para transformar essa data em mais do que um simples período sazonal no calendário das corporações.


Silvana Torres - presidente e fundadora da Mark Up, uma das principais referências em live marketing no Brasil e criadora da metodologia proprietária nomeada de Construtoria Estratégica, que alia estratégias data driven de uma consultoria a execuções assertivas e criativas de uma agência.


domingo, 26 de março de 2023

APRENDA DICAS DE COMO EQUILIBRAR OS CHAKRAS


Abaixo a especialista em esoterismo, Yara Vieira, traz tudo o que você precisa saber sobre o tema, confira!

O equilíbrio é o nosso alicerce para uma vida plena e saudável. Mas infelizmente nem sempre temos acesso ao que nos faz bem de fato. Contudo, o primeiro passo é saber como equilibrar os chakras, para que então, sejamos o nosso próprio porto seguro. 

“Os chakras são as bases energéticas ligadas ao nosso corpo e mente. Onde há uma grande concentração e inclinação para nos conectarmos uns com os outros, a natureza e o universo em escalas diversas. ”, comenta a especialista em esoterismo Yara Vieira. 

É bem comum pensar no equilíbrio sem ao menos conhecer o que se quer equilibrar, e com os chakras isso não é diferente! Pois basta que você reconheça o seu desequilíbrio para correr atrás do prejuízo. 

Sendo assim, a especialista traz alguns dos pontos de energia mais importantes antes de ensinar como equilibrar os chakras. 

  • Muladhara– Chakra base responsável pela vitalidade do corpo e o bem-estar do mesmo;
  • Svadisthiana– Chakra da força, vinculado a capacidade reprodutiva e vigor;
  • Manipura– Este chakra é ligado a capacidade digestiva, processamento das emoções e o metabolismo como um todo;
  • Anahata– Chakra da energia do sangue e da construção do corpo físico;
  • Vishuddha– Ponto ligado a percepção do som, vibrações diversas e do poder da comunicação;
  • Ajna– Chakra responsável pela revitalização e do sistema nervoso, mas também associado ao sentido da visão;
  • Sahasrara– Chakra que revitaliza o cérebro e mantém a plenitude para o contato com o divino.

Cada um desses pontos de energia estão ligados aos planetas e a influência com suas respectivas capacidades de regência. No entanto, é comum que você nem sempre esteja alinhada com esse conhecimento.

Abaixo Yara Vieira traz 5 dicas para você equilibrar os seus chakras, confira: 

Meditação: Uma das práticas mais comuns de como equilibrar os chakras é com a nossa capacidade de conexão com o limbo mental. Uma vez que você experimentar a meditação, certamente irá entender como deixar a sua mente reservada a um pensamento superior. 

 Yoga: A yoga é quase um clichê quando se fala em equilíbrio, mas isso deve ser visto como positivo, afinal de contas essa prática não é nada genérica! Ela está recheada de posições e técnicas próprias para o alinhamento dos chakras, mas caso você tenha dificuldade com postura ou a flexibilidade do seu corpo, não desanime. Aliás a yoga é um ótimo exercício físico que nos ajuda a destravar o corpo. 

Comida, exercícios e descanso: Se trata da santíssima trindade do equilíbrio para uma melhor qualidade de vida e de bem-estar. Aliás, são com os cuidados desses aspectos que você possibilita o equilíbrio entre os chakras: Anahata, Manipura e Ajna. Onde certamente te proporciona as primeiras sensações de prazer vinculadas ao seu corpo.

 

Astrocentro
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5 DICAS DE FENG SHUI NO BANHEIRO PARA MANTER BOAS ENERGIAS



Segundo a técnica, esse cômodo é considerado “ladrão de energias”, aprenda a combater esses feitos

 

Cada cômodo da nossa casa está relacionado a um aspecto específico da nossa vida. E o Feng Shui tem o objetivo de intensificar ou ativar toda a energia vital do local, levando boas vibrações e eliminando  os problemas que rondam o ambiente.

Segundo Katrina Devilla, espiritualista da iQuilíbrio, a prática do Feng Shui no banheiro merece atenção, pois esse cômodo pode levar as boas energias embora. Isso acontece porque, segundo a arte milenar chinesa, esse cômodo é considerado “ladrão de energias”, justamente por recolher todas as impurezas que saem do nosso organismo como a água dos banhos e da nossa higiene pessoal. “Um espaço equilibrado e harmonioso, é um verdadeiro ímã de boa sorte e prosperidade em nossa vida - e o banheiro, principalmente,  deve ser tratado como um espaço especial, afinal, é um dos  cômodos mais íntimos de nossa casa”, diz. 

A especialista ainda explica que se houver um banheiro perto do quarto, problemas como insônia, ansiedade, noites mal dormidas e desinteresse sexual podem vir à tona.  Os relacionamentos também podem ser prejudicados: separação ou desgaste afetivo por parte de familiares podem ocorrer. Ainda é possível que problemas interfiram nos estudos, no trabalho, nos negócios, prosperidade e dinheiro.

Uma reforma ou até mesmo uma construção resolveria o problema, mas infelizmente nem sempre é possível. Por isso,  a espiritualista da iQuilíbrio destaca algumas dicas simples, veja: 


Porta do banheiro sempre fechada
Ao praticar o Feng Shui no banheiro, alguns cuidados são muito importantes e até conhecidos como “cura”. O primeiro passo, é deixar a porta fechada para que o banheiro não absorva e jogue fora as energias da casa.


Limpeza, ordem  e ventilação 
Diferente da porta, a janela do banheiro deve ficar aberta para a entrada de ventilação.O local deve estar sempre bem limpo e arejado, sobretudo porque é um ambiente comum da família.

Você pode organizar o banheiro, e contar com cestos  organizadores, separando objetos por categorias.  Mas lembre-se, sem excesso, tenha apenas o que usa no dia a dia. 


Escolha as plantas certas 
Além de deixar o ambiente mais acolhedor, as plantas são consideradas fontes de energias benéficas. 

Contudo, Katrina alerta que é necessário considerar se o banheiro tem ou não ventilação e luz natural para escolha das plantas, já que elas precisam estar sempre saudáveis. “Avenca, Jiboia e  Bambu-da-sorte são algumas boas opções para o ambiente”.


Decoração e localização 
Uma decoração  adequada apropriada para banheiro também contribui para o melhor fluxo das energias, mas se atente a localização.  “Utilize decoração em madeira ou metal para anular as energias ruins se o banheiro estiver no Nordeste ou Sudoeste. Estando ao Leste da casa, aproveite os raios solares da manhã para trazer boas vibrações e limpar um pouco as energias do ambiente. Se o banheiro estiver situado no Noroeste e Oeste, é importante utilizar flores e plantas (energia yang) em tons de amarelo ou terrosos para auxiliar contra a saída das energias. Caso esteja no Sul, utilize tons terrosos, nudes e rosa vintage. Por fim, se estiver no Norte, opte por azul e preto” comenta.


Conserte os vazamentos
Por fim, a espiritualista da iQuilíbrio orienta certificar  de que não há azulejos quebrados ou vazamentos de água.

“Pendure no teto uma esfera facetada, um geodo ou uma bola de cristal para absorver a energia negativa”, conclui. 

 

iQuilibrio

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Ano Novo Astrológico: O que os signos podem esperar do amor na nova fase

O app de namoro Bumble, em parceria com a astróloga Maria Fernanda Delpra, trouxe as previsões de amor para os signos pós-movimentações das estrelas

 

No dia 20 de março, foi celebrado o ‘Ano Novo Astrológico’, data que marca o um “novo começo”, influenciado pela Lua, que chega com muita intensidade, profundidade e direcionamento para todos os signos.

Influenciado por Áries, esse período nos traz determinação, coragem e energia para conquistarmos os nossos maiores desejos – e é exatamente isso que o Bumble, primeiro aplicativo de relacionamento e rede social para mulheres, te incentiva a fazer.

Quando falamos sobre astrologia, o planeta Vênus carrega a fama de ser o astro que comanda o amor, mas ele vai muito além disso. Ele influencia as relações íntimas – sejam românticas, desejos, até a autoestima e a forma que cada pessoa se relaciona com tudo que a cerca, inclusive dinheiro. Saber o tipo de pessoa que você é e o que espera de uma relação é fundamental.

Em uma parceria com a astróloga Maria Fernanda Delpra, a Mafê, o Bumble revelou tudinho o que os signos podem esperar em relação ao amor nestes próximos meses. E vale a pena avisar: 2023 PROMETE para quem está em busca do seu ‘par perfeito’. Espia só:


Áries – Arianos e Arianas podem comemorar: 2023 traz sorte, devido às posições auspiciosas de Vênus e Mercúrio. Os caminhos do amor se abrem, principalmente do meio do ano em diante. Se você já estiver numa relação consolidada, pode rolar casamento! Mas cuidado, pois também haverá energias de tensão na comunicação e compreensão mútuas. Solteiras ou comprometidas, as Arianas devem trabalhar seu modo de se comunicar, sempre buscando clareza, tendo os pés no chão e sendo uma boa ouvinte.


Touro - Por ser um ano regido pela Lua, seu lado ritualístico e prático estará no comando, mas isso não exclui a possibilidade de encontrar um novo amor e apaixonar-se pela vida. Inclusive, um novo ou antigo amor pode entrar, ou retornar à sua vida, trazendo segurança e uma longa relação. Esteja atenta às oportunidades, seja nos seus momentos de lazer, no local de trabalho ou numa viagem, esta pessoa chegará até você. Sua comunicação e compreensão estarão mais alinhadas em 2023, facilitando o relacionamento.


Gêmeos - No amor, 2023 é um ano de fertilidade, atente-se caso não esteja planejando ter um filho. Além disso, a comunicação será uma pauta super importante, a dica é: Seja paciente, boa ouvinte e preze pelo tempo de qualidade. Não há nada de clichê no romantismo, use e abuse dele! Um(a) parceiro(a) do passado pode retornar, e caberá a você decidir se ainda há espaço para esta relação em sua vida. Novos parceiros também tendem a surgir, trazendo a possibilidade de um relacionamento estável.


Câncer - As energias estarão a seu favor, em sintonia aos seus sonhos e desejos, preparando o terreno para grandes realizações. Este aspecto também promove novos grandes encontros, tanto com novos amigos como com possíveis amores. Mantenha a mente aberta e abra-se para o futuro, pois a Lua pode trazer mudanças de rumo inesperadas para sua vida romântica afetiva, e te fazer mergulhar em experiências novas.

Ao mesmo tempo, para receber pessoas novas em sua vida, é preciso desapegar de antigos relacionamentos que já não ressoam mais com sua essência. Um grande movimento de limpeza acontecerá neste ano, e tanto relações amorosas quanto familiares precisarão de atenção. Mudanças são necessárias para adaptar as relações aos ciclos de tempo. Para as cancerianas que já estão num relacionamento, a dica é cuidar muito bem de seu parceiro(a), e não se ausentar na relação. Seja atenciosa, compreensiva e respeitosa, principalmente nos momentos de crise. Para as solteiras, o momento é de ter cautela e paciência ao buscar um novo par.


Leão - No amor, as(os) Leoninas(os) que já têm um par devem escolher o caminho do diálogo para fazer o relacionamento fluir! Evite discussões e busque se conectar às energias elevadas, criar boas memórias com a pessoa amada e assim fazer o relacionamento fluir com leveza. Para as solteiras, existe a possibilidade de se interessar por alguém, e os meses de março, abril e junho estão especialmente abertos para isso.

 

Virgem - No amor, os próximos meses serão de altos e baixos, o que pode ser desagradável para você, regida pelo elemento terra e gosta de estabilidade e segurança. A partir do meio do ano as coisas tendem a se acalmar. Para os Virginianos comprometidos, busque não procrastinar para resolver questões com seu parceiro (a) e ser mais compreensiva e tolerante. Para as (os) solteiras (os), a partir do meio do ano os caminhos estão mais abertos e um novo par pode surgir!


Libra - No próximo ano o amor ganhará mais espaço na sua vida! Os relacionamentos serão uma pauta importante, e novas aventuras chegarão para animar sua jornada. Você não terá que fazer esforço algum para atrair pessoas novas. O segredo é encontrar o equilíbrio entre suas prioridades e seus relacionamentos, afinal, não dá para deixar suas responsabilidades de lado por uma paixão, não é mesmo? No amor, já sabemos que o momento é de fartura, portas e caminhos abertos! Porém, para fazer um relacionamento dar certo, lembre-se que a paciência e a harmonia são as chaves.

 

Escorpião - Para as Escorpianas e Escorpianos que já estão num relacionamento, é importante trabalhar a tolerância, paciência e, quem sabe, programar uma viagem juntos! Para as(os) solteiras(os), a partir do meio do ano os caminhos se abrem para a chegada de novas pessoas.

 

Sagitário - Este será um ano para conectar-se mais à família, às suas raízes, à sua essência. No amor, para as Sagitarianas que já estão num relacionamento, o momento é de trabalhar o respeito, a tolerância e a comunicação não-violenta. Procure maneiras mais saudáveis de lidar com os sentimentos reprimidos em você. Os solteiros podem esperar - mas com paciência - a chegada de um novo amor! Trabalhe sua doçura e evite comportamentos impulsivos.

 

Capricórnio - No amor, o início do ano não se mostra tão fértil para quem busca um novo par, mas sim para trabalhar o autoamor, autocuidado e fortalecer suas amizades. A partir do meio do ano as energias se mostram mais favoráveis para a chegada de alguém especial. Para quem já está vivendo um relacionamento, a dica é: faça-se presente, traga novidades para a relação, proponha novos passeios, viagens e atividades para seu parceiro (a).

 

Aquário - O ano que se aproxima será de autoanálise, autoconhecimento e reflexões profundas. No amor, as Aquarianas comprometidas podem esperar mais química e conexão com seu parceiro (a). Já as solteiras podem conhecer alguém super especial no primeiro semestre do ano!

 

Peixes - Para a chegada de uma onda de novidades, ciclos antigos precisam se encerrar para abrir espaço. Tenha comprometimento com seu futuro e abandone o passado. No amor, tudo fluirá muito bem. Tanto para as que procuram um novo alguém, como para as Piscianas comprometidas. As energias estão totalmente a favor do amor e certamente viverão momentos incríveis ao longo do ano todo!

 

 * De acordo com a pesquisa Dating Trends 2023 realizada pela Bumble em 2022.

 

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