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quarta-feira, 12 de abril de 2023

Canadá tem bolsas de estudos de até 50% e parcelamento em 24 vezes

Descontos são válidos em instituições de ensino de Vancouver e Toronto 

Quem escolhe o Canadá como seu destino de intercâmbio tem à disposição uma lista de universidades de alta qualidade. Para auxiliar na conquista deste sonho, a SEDA Intercâmbios, agência que já levou mais de 5 mil estudantes ao exterior, fechou uma parceria com instituições de ensino de Vancouver e Toronto para oferecer bolsas de até 50% para cursos técnicos, especialização, MBA e muitos outros. O estudante ainda pode financiar até 90% do curso por meio de crédito estudantil em até 24 vezes. Mais informações em http://bit.ly/seda-canada-2023.

As opções de programas abrangem os mais diversos perfis de estudantes, desde os que acabaram de sair do ensino médio até os que buscam por especializações. Cada programa tem suas próprias condições e descontos, assim como exigências relacionadas à proficiência do idioma para acompanhar as aulas.

Confira os programas disponíveis:


Toronto School of Management - TSOM

Situada na maior cidade canadense, a Toronto School of Management (TSOM) está oferecendo bolsas de estudo em cursos técnicos de Data Analytics, Cyber Security, Digital Marketing, Hospitality and Tourism e Customer Service. As bolsas podem chegar a até CAD$ 8.500. O aluno pode começar o projeto pagando apenas CAD$ 500 de matrícula, quando já pode solicitar o visto. A instituição oferece cursos noturnos com preços ainda mais atrativos e que permitem que os estudantes trabalhem em período integral. Há opções a partir de CAD$ 5.750.

A instituição é recomendada para jovens que estão indo sozinhos ao país e procuram por opções com menor investimento. Muitas delas podem abrir portas para seguir carreiras nestas determinadas áreas, o que atrai ainda mais estudantes devido à ampla oportunidade profissional na região.

Aos casais que desejam viajar juntos, a promoção é ainda maior, com descontos de até 50% para a segunda pessoa, dependendo do curso escolhido. Todos dão direito a trabalho e, após o curso, existem diversas maneiras de o aluno estender sua permanência. Contudo, é exigido um nível intermediário de inglês para acompanhar as aulas.

Após concluir o curso, o aluno pode utilizar os créditos adquiridos no programa para continuar seus estudos em instituições como Fleming College Toronto e Niagara College Toronto, com preços e condições bem atrativas, além de serem elegíveis para permissão de trabalho ao final do curso (o PGWP - Post-graduation Work Permit).


Canadian College Technology and Business - CCTB

Localizada em Vancouver, na costa oeste do país, a Canadian College Technology and Business (CCTB) está com bolsas nos cursos de UX, Data engineering and analytics, Business Management, Digital Marketing e pós-graduação em Security Operations Analyst. As bolsas podem chegar a até CAD$ 11.200 e o aluno também pode começar o projeto pagando apenas CAD$ 500 de entrada. Há cursos a partir de CAD$ 7.700.

Os cursos são recomendados para jovens que irão viajar sozinhos, buscam por opções mais econômicas e tem conhecimento intermediário no inglês. A CCTB possuiu diversas parcerias com empresas da região que oferecem oportunidades de trabalho nas áreas dos cursos disponíveis. A mesma promoção de 50% para a segunda pessoa nos casais também é válida para esses programas.


University Canada West - UCW

Também em Vancouver, a UCW é considerada uma renomada instituição de negócios inovadora e orientada tecnologicamente, tendo conquistado cinco estrelas no QS Top Universidades do Mundo. Os programas de MBA custam CAD$ 38.700 pelo período de dois anos, porém, o aluno pode iniciar o programa pagando apenas CAD 7.900 de entrada e o restante enquanto estuda e já trabalha no país, ganhando em dólar. 

Há, ainda, opções ideais para jovens que terminaram o ensino médio e buscam uma graduação no exterior. O investimento padrão para cursos de dois anos é de CAD$ 38.400. Com a bolsa, esse valor pode cair para CAD$ 24.000. Os programas com início em julho e setembro de 2023 são elegíveis à permissão de trabalho ao final do curso (o PGWP - Post-graduation Work Permit).

Seja qual for a instituição ou programa escolhido, os alunos contam com diversas opções de pagamento – indo desde o financiamento de até 90% destes valores, carência de 90 dias e parcelamento em até 24 vezes. Assim, os estudantes não precisam pagar toda a quantia antes de viajar ou apresentar comprovação de renda para tal, por se tratar de um crédito estudantil. Os interessados em adquirir alguma destas bolsas podem acessar o link a seguir: http://bit.ly/seda-canada-2023. 

 

Serviço:
Bolsas de estudo na TSOM, CCTB e UCW.
Mais informações em: http://bit.ly/seda-canada-2023



SEDA Intercâmbios
https://www.sedaintercambios.com.br/

 

Alta da taxa Selic traz vantagem ao carro por assinatura

A Taxa de juros divulgada no último mês no relatório da B3, Relatório de FEV23, aponta que a taxa para aquisição de um carro novo foi de 2,15% em JAN23, fora IOF e demais tarifas bancárias para financiamento. 

De outro lado, um estudo do Banco BTG do ano passado, ainda com uma taxa média menor que a atual apontou que a economia média ao assinar um carro ao invés de comprar financiado foi de 40% dentre os 8 modelos analisados de diversas categorias. 

A assinatura tem sido de fato tão vantajosa financeiramente que verificamos no mercado ofertas que custam mensalmente até 1,8% do valor do carro, ou seja, a assinatura que contempla tudo (manutenção, IPVA, Seguro, Depreciação) está custando mais barata do que somente o juros do financiamento. 

Não se trata mais de opinião ou modismos, mas de fato assinar um carro é mais vantajoso do que financiá-lo, assim com a taxa Selic alta, fixada em 13,75% desde agosto de 2022, alienar um carro ao banco – principalmente a longo prazo – pode significar um péssimo negócio. 

Porém, ainda, por falta de conhecimento de novas alternativas no mercado, muitos compradores agem por impulso, sem r fazer as contas de tudo que vem de carona com a compra de um veículo. No caso dos novos, automaticamente, já há uma desvalorização a partir do momento que o veículo sai da concessionária. 

Portanto, não precisa, necessariamente, uma ampla análise de mercado. Há opções inteligentes na praça que permitem ao motorista ter um carro mas não ter a burocracia que vem no banco do passageiro. O carro por assinatura é uma modalidade de aquisição onde paga-se um valor mensal por um período pré-estabelecido, e as taxas, tributos, seguro e manutenções são por conta da locadora. Fazer essas contas vai permitir uma nova experiência de consumo automotivo. 

 

Alan Lewkowicz - formado em Administração de Empresas pela ESPM e trabalha há mais de 17 anos no mercado automotivo. Foi diretor de operações do Grupo Aba, sócio/conselheiro da Maestro Frotas, e sócio fundador da startup ComparaCAR, portal que reúne o maior estoque de ofertas de carro para compra ou assinatura consolidadas dos maiores portais de busca, além de locadoras e fabricantes que oferecem o serviço de assinatura. comparacar.com.br

 

As empresas estão suficientemente maduras para a Web3?


São diversas as empresas que têm flertado com as novas tecnologias como forma de se posicionarem dentro da Web3. Seja por meio do metaverso, das NFTs, ou seja, os tokens não fungíveis, a ideia dessas companhias é testar o terreno e se preparar para o que promete ser não apenas o futuro da internet, mas também dos negócios como um todo. Vimos grandes companhias como Carrefour, Pedigree, Calvin Klein e Porsche entrarem na Web3, mas cada um à sua maneira.

Quando as empresas buscam enxergar sua maturidade dentro da Web3 isso pode impactar e muito o tipo de projeto que será desenvolvido. Temos diversos exemplos que nos permitem avaliar como empresas têm buscado entender os espaços que podem ser ocupados nessa nova realidade de negócio. Carrefour, por exemplo, anunciou que vai entrar no The Sandbox com um projeto com NTFs que já está em desenvolvimento. É sem sombras de dúvidas uma linha mais segura e objetiva: as famosas lojas no metaverso. Trata-se de uma forma de explorar o terreno que foi comprado na plataforma gamer por meio do que costumamos chamar de product placement, e entender de que forma o negócio pode prosperar nesta nova realidade. É uma ótima oportunidade para começar a se comunicar com um público mais jovem que será um potencial consumidor em um futuro próximo. 

São muitas empresas que optaram por trilhar esse mesmo caminho, uma vez que é mais seguro e já está validado por outros players, com roadmap bem mais seguro. Explorar as oportunidades de negócios na Web3 por meio da presença nos games e no investimento no metacomerce é algo que tem dado bastante certo.

Outro exemplo interessante é o da marca Pedigree, que lançou uma iniciativa de acolhimento virtual no metaverso do Decentraland para encontrar lares para cães reais. A ação Fosterverse, como foi batizada, tem como objetivo arrecadar fundos para abrigos e incentivar as pessoas a dar um lar aos animais de estimação na vida real. A meu ver, trata-se de um movimento bastante interessante e que vai além de só estar presente no metaverso por meio de avatares, mas sim com iniciativas que, de fato, promovem impacto no mundo real no curto prazo. Sem contar que está bastante alinhado com o posicionamento de branding da empresa, o que mostra que é possível que as marcas inovem e ao mesmo tempo mantenham sua identidade.

A Calvin Klein, por sua vez, mirou na comunidade asiática e naqueles que comemoram o ano novo lunar, e lançou uma parceria com a plataforma Ready Player Me. Trata-se de um game no formato play to earn, que permite que os clientes da marca participem de jogos e customizem as peças. Assim como comentei anteriormente no caso do Carrefour, trata-se de uma aposta segura e já validada, principalmente pelo fato de a indústria da moda ser uma das que mais investe em possibilidades como NFT, metaverso, gamificação, proporcionando novas experiências virtuais imersivas que transformam a relação dos consumidores com marcas. São muitos os players deste segmento que têm direcionado esforços para a Web3, e isso vai abrindo cada vez mais espaço para a fomentação de novos negócios.

Mas nem tudo são flores. Como vimos acima, são muitos os exemplos bem-sucedidos de primeiros passos na nova era da internet, mas há também aqueles que não tiveram tanta sorte. E aqui falamos da Porsche, que viu seu lançamento da coleção de NFTs se tornar um verdadeiro fiasco. Os tokens colocados à venda pela marca alemã teve pouca aderência de interessados e os preços ainda despencaram na OpenSea, plataforma utilizada para compra e venda de NFT. Acredito que a soma de alguns fatores fizeram com que a iniciativa não fosse bem sucedida, entre eles o péssimo time para o lançamento, em meio ao Bear Market, o alto preço dos tokens, algo em torno de US$ 1.500, e o grande volume de unidades, eram 7.500 disponíveis, o que por sua vez não gera exclusividade. Vimos que a Porsche nada aprendeu com outras empresas pioneiras que enfrentam dificuldades semelhantes. 

Quando falamos em maturidade das marcas ao flertarem com a Web3 é muito importante termos em mente quais companhias estão fazendo dar certo e seguir esses passos, como é o caso da Nike que já possui plataforma própria e tem se associado a outras marcas nativas da Web3 como forma de seguir seus roadmaps e acelerar seu crescimento. Estar maduro para a nova era da internet é justamente reconhecer essas oportunidades e aproveitá-las, algo que a Porsche infelizmente não fez. 

Com exemplos acima podemos perceber que há espaço para todo e qualquer tipo de empresa e também para os mais variados segmentos dentro da Web3. No entanto, trata-se de algo novo, onde quase todos os movimentos podem ser encarados como testes. Isso, por sua vez, não impede que as companhias percebam o que mais tem dado certo e busquem recalibrar a rota quando necessário, como forma de investir em iniciativas mais assertivas. E aqui vale chamarmos atenção para a força que a gamificação tem ganhado nessas últimas ações. Para além do metaverso, onde acredito que a gamificação seja quase que obrigatória, estamos vendo essa aplicação em muitos projetos da Web3. Acredito que os novos negócios logo serão orientados pela gamificação e isso exigirá que as pessoas não só dominem essa questão, como também a encarem como uma skill essencial para não ficar de fora das novidades que estão por vir. 

As empresas, por sua vez, têm de estar atentas às movimentações da Web3, ao que deu certo e, principalmente, ao que não funcionou para que suas tomadas de decisão não sigam o caminho contrário ao da transformação digital que temos observado nos negócios.

  

Ana Wadovski - fundadora da Go Digital Factory, empresa que desenvolve soluções para educar pessoas sobre Web3, Metaverso e a Nova Geração de Tecnologias. Com mais de 10 anos de experiência na área de produção executiva e acumulando prêmios e reconhecimento internacionais como o Prêmio Lusófonos e menções honrosas nos festivais LA Film Award e Canadian Short Film Festival, Ana é formada em Jornalismo pela FACHA (Faculdades Integradas Hélio Alonso), especializada em Produção Executiva pela Fundação Getúlio Vargas, e pós graduada em Digital Business pela FIAP (Faculdade de Informática e Administração Paulista).

 

Engenheiros e advogados podem trabalhar em Portugal com diploma do Brasil

Outras áreas como construção civil, usinagem e manufatura também estão em alta no país europeu 

 

Portugal é atualmente um dos países mais procurados pelos brasileiros para imigrar. Algumas áreas estão em alta no país com ótimas oportunidades de trabalho, como é o caso da construção civil, usinagem e manufatura, além disso os engenheiros e advogados formados no Brasil podem exercer plenamente suas atividades em Portugal com o diploma brasileiro. “Os diplomas dessas áreas são totalmente válidos em Portugal. Um engenheiro e um advogado podem exercer normalmente suas funções no país”, afirma Daniel Braun, fundador e presidente da Cebrusa Europe, uma das maiores empresas de intercâmbio do Brasil com soluções para Portugal e outros países da Europa.

Segundo Braun, Portugal é uma porta de entrada para o mundo inteiro e quem consegue morar legalmente por lá tem acesso a 27 países da União Europeia. “Existem vários países ao redor do mundo que têm acordo com Portugal e que facilitam para quem tem a cidadania portuguesa a imigrar também. O processo de imigração para os brasileiros em Portugal é muito simples, fácil e mais barato. As vantagens que um brasileiro tem só por ser brasileiro são enormes e isso se dá porque agora o país facilitou ainda mais o visto de trabalho para o brasileiro, o processo pode levar apenas algumas semanas e a pessoa já pode imigrar.”

De acordo com o especialista em imigração, muitos brasileiros acham que não precisa de visto em Portugal e acabam enfrentando problemas por lá. “Isso é um grande equívoco. Para quem quer de fato imigrar, trabalhar e ter direitos, precisa sim de um visto correto para isso. É a maior roubada pensar em fazer a vida em Portugal indo como turista, muitos brasileiros que fazem dessa maneira acabam se decepcionando e voltando para o Brasil. Existem muitos brasileiros que vão pra lá com a mochila nas costas como turista sem estar com o visto de trabalho e acabam não conseguindo boas oportunidades. O melhor caminho é trabalhar no país de maneira legalizada e com o visto correto para isso”, destaca.


Mais opções de visto em Portugal

Esse é um grande momento para a imigração em Portugal, pois o país se abriu mais para o mundo, inclusive oferecendo novas opções de visto. “Uma pessoa que tem renda própria no Brasil, com investimentos, pode pedir um tipo específico de visto, já uma pessoa que quer trabalhar em Portugal pode sair do Brasil já contratada para trabalhar por lá e aplicar o visto de trabalho. Inclusive um engenheiro e advogado podem participar de processos seletivos no Brasil e irem para Portugal já com o visto de trabalho e exercerem todas as funções no país de maneira legalizada. Um outro visto que está sendo bem procurado é o de nômade digital, pensado para profissionais que trabalham com marketing digital e que querem uma experiência no exterior. Portugal é uma ótima alternativa para quem deseja mudar de país e conseguir boas oportunidades”, finaliza Daniel Braun.

Para mais informações, acesse https://www.instagram.com/danielmbraun/.



Cebrusa

 

Jovens no mercado de trabalho: dificuldades e oportunidades

De acordo com dados recentes do (IBGE), a taxa de desemprego entre jovens de 18 a 24 anos é quase o dobro da média nacional

 

Atualmente, os jovens enfrentam muitos desafios no mercado de trabalho, incluindo a falta de experiência e habilidades necessárias para se destacar em um campo altamente competitivo. No entanto, há muitas oportunidades disponíveis para aqueles que estão dispostos a se esforçar e aprender com mentores experientes.

 

Para André Minucci, mentor de empresários, uma das principais dicas para os jovens é estar aberto a diferentes oportunidades e estar disposto a trabalhar duro para alcançar seus objetivos profissionais. “É importante lembrar que as habilidades e experiências que você adquire em um emprego podem ser transferíveis para outras áreas e úteis em sua carreira futura”, diz.

 

O mentor de empresário recomenda que os jovens considerem a cultura da empresa e os valores antes de aceitar um emprego. “É necessário trabalhar em um ambiente onde você se sinta confortável e onde possa se desenvolver como profissional”. Além disso, o especialista incentiva os jovens a buscarem oportunidades de networking e conhecimento, como: começar um treinamento de comunicação e se conectar com outras pessoas em sua área de interesse.

 

De acordo com dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego entre jovens de 18 a 24 anos é quase o dobro da média nacional. No entanto, há sinais positivos, com a geração de empregos para jovens aumentando no último ano. 


 

Desafios para os jovens 

 

Os jovens enfrentam dificuldades no mercado de trabalho, desde a falta de experiência até a concorrência acirrada em busca de empregos. Algumas das principais incluem:

 

Falta de experiência: muitos jovens não têm experiência de trabalho anterior e, portanto, têm dificuldades em demonstrar suas habilidades e conhecimentos para os empregadores. 

Falta de conhecimento: alguns não possuem as habilidades e conhecimentos necessários para desempenhar determinados trabalhos, o que pode dificultar sua contratação e progressão na carreira.

Concorrência acirrada: muitos disputam as mesmas vagas de emprego, o que aumenta a concorrência e torna mais difícil a contratação.

 

Baixos salários: Alguns empregos disponíveis para jovens oferecem baixos salários, o que pode tornar difícil manter-se financeiramente independentes.

 Falta de crescimento: Trabalho que não oferecem oportunidades de crescimento ou progressão na carreira, o que pode desestimular os jovens a permanecerem em seus empregos. 

Essas são algumas das principais dificuldades que os jovens enfrentam no mercado de trabalho, mas para Minucci, é importante ressaltar que com esforço, dedicação e investimento, muitos jovens conseguem superar essas dificuldades e alcançar sucesso profissional.

De acordo com o mentor, o jovem deve aproveitar as oportunidades disponíveis, investir em sua educação e que estejam em alta demanda no mercado de trabalho. “Aprender novas habilidades, como programação, marketing digital e gerenciamento de projetos, pode abrir portas para novas oportunidades e ajudá-lo a se destacar em sua carreira”.  

Em resumo é preciso estar aberto a diferentes oportunidades, trabalhar para adquirir habilidades e se conectar com mentores experientes em sua área de interesse. “Com esforço e dedicação, é possível alcançar o sucesso profissional e encontrar uma carreira gratificante e de longo prazo”, finaliza André.

 

minuccirp.com.br
Facebook e Instagram: @minuccirp e @andreminucci


Por que gestão financeira não é coisa somente da área de finanças?


Ao contrário do que muitos pensam, a gestão financeira não é responsabilidade apenas da área de finanças de uma empresa. Em diferentes graus, todos precisam ter conhecimento, mesmo que básico, sobre gestão financeira, incluindo o analista e o estagiário. Porque no final do dia, nosso trabalho acaba em uma linha do balanço contábil ou entregando uma parte, ao menos, do ppt de estratégia.

Por essa razão, saber o impacto das nossas ações dentro da empresa em que estamos atuando no momento é extremamente fundamental para podermos trabalhar bem e da melhor maneira possível. Não importa se você faz parte da área de marketing, de clientes, jurídico ou auditoria. Seu trabalho vai impactar, direta ou indiretamente, a linha de receita e/ou de despesa da companhia.

A função da área de finanças pode variar de uma organização para a outra, não existindo um padrão definido ou pré-determinado. Pode ser que tenha mais atuação dentro das áreas de negócio ou menos, mas o fato é que vai fazer um acompanhamento dos números financeiros. E o líder, no mínimo, deveria ter domínio do impacto das ações do seu time no resultado da companhia.

Com isso, é óbvio que a conversa vai fluir muito melhor entre a área de negócios e a área de finanças se a turma do marketing, do jurídico, e outras, conseguirem falar sobre como aquele projeto entrega a estratégia, reduz os custos ou aumenta a receita. Caso contrário, será uma área - a de finanças - massacrando a outra área para tirar as informações mínimas necessárias para aprovar um projeto, verificar o andamento das ações etc.

A utilização dos OKRs - Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves) - podem ajudar nesta discussão, porque uma parte deles está intimamente atrelado a números e alguns deles financeiros. É claro que não se aborda apenas finanças nos OKRs, mas frequentemente são uma parte importante. E a conversa passa a ser mais lógica e objetiva: alcançamos R$ 100.000 de receita ou não? As ações estão nos levando nessa direção? Nossas hipóteses foram validadas? Como sabemos que no próximo mês as coisas estarão melhores, ou que não se repetirá o mesmo resultado?

Ter a resposta para essas perguntas - feitas de forma rotineira numa gestão baseada em OKRs - em mãos, garante que tenhamos mais controle sobre o desempenho de um time e sobre a situação da empresa. No entanto, a principal linha do balanço é a que temos menor ou baixíssimo controle: receita. Afinal, a receita depende do cliente querer comprar nosso produto ou serviço e, normalmente, as projeções financeiras levam em consideração premissas macroeconômicas que podem não se verificar, para baixo ou mesmo para cima. 

Em alguns casos, as organizações estão mais expostas e sofrem mais com fatores externos, especialmente, no que se refere a tomada de crédito quando temos soluços no sistema financeiro, como a quebra de um banco - o SVB - ou "simplesmente" um problema contábil em uma grande empresa do setor do varejo, como vimos recentemente. A desconfiança se espalha e começa a se levantar temores se outras companhias, incluindo a sua, não estariam passando pela mesma situação.

É por isso que trabalhar alavancado e tomar muito crédito acabam expondo ainda mais a empresa aos ventos do mercado. Às vezes, há necessidade disso, mas em outros cenários poderíamos fazer uma melhor gestão da estratégia financeira. Essa atitude traz benefícios, além de evitar problemas e o consequente sofrimento com situações com as quais não temos nada a ver. 



Pedro Signorelli - um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKRs. Já movimentou com seus projetos mais de R$ 2 bi e é responsável, dentre outros, pelo case da Nextel, maior e mais rápida implementação da ferramenta nas Américas.
http://www.gestaopragmatica.com.br/


terça-feira, 11 de abril de 2023

Como lidar com traumas de crianças após episódios de ataque em escolas

Psicanalista Joseana Sousa avalia a importância do acolhimento tanto para as crianças quanto aos pais; reflexo desse medo pode aparecer anos depois


Em um intervalo de 10 dias, a mídia nacional noticiou dois casos de ataques brutais em escolas do País. Um deles aconteceu nesta terça-feira (5), quando um homem invadiu uma creche em Blumenau, Santa Catarina, matou 4 crianças que estavam no local e deixou outras seis feridas.

Outro caso aconteceu há pouco mais de 1 semana, em uma escola da zona oeste de São Paulo, quando um aluno de 13 anos invadiu a sala de aula e matou uma professora de 71 anos, com golpes de faca, além de ferir outras pessoas que estavam na instituição de ensino. Além da semelhança dos casos se dar pelos ataques brutais realizados, outra analogia está nas ações traumáticas que os casos deixam às crianças, famílias e corpo docente das instituições.

O medo, a insegurança, o luto e a tristeza em retornar às atividades podem tomar conta do consciente - e inconsciente - dessas pessoas sendo necessário uma ajuda profissional para lidar com essa situação. Joseana Sousa, psicanalista e especialista em desenvolvimento humano, comenta que uma das primeiras medidas a serem tomadas, principalmente, com as crianças é o acolhimento em casa e na escola. 

“Entender e saber como encarar os traumas é desafiador. Aprender a lidar com eles é indispensável para minimizar danos emocionais. No caso de crianças e adolescentes, a iniciativa parte dos pais, pois muitas das vezes, o trauma pode impedir aquela criança de prosperar, avançar nos estudos, na vida social, por ainda estar paralisado no que aconteceu, fazendo com que os seus olhos sempre estejam voltados para trás”, comenta a especialista. 

Joseana ainda alerta que a forma como cada um lida com traumas é relativa. Para superar ou pelo menos aprender com o que aconteceu, uma boa ideia é dedicar a algumas técnicas de autoconhecimento. Além dessa prática com auxílio de profissionais, uma rede de apoio, principalmente, voltada à escola também é uma iniciativa importante, de acordo com a especialista, afinal, mais pessoas vão conseguir compartilhar os mesmos medos e receios.

Como conselho aos pais, a psicanalista reforça que também é necessário perceber possíveis mudanças comportamentais nas crianças e adolescentes dentro de casa e o mais importante, não fomentar a raiva, o ódio após o ocorrido. “Assim, você vai machucar o que já está ferido e precisa ser trabalhado”, conta. 

“É importante saber que sempre será possível descobrir novos significados daquilo que já vivemos. O episódio aconteceu, infelizmente ele existiu na vida de muitas pessoas, e é necessário um tempo de processamento para cada uma delas, mas é preciso fazer o possível para que esse episódio não bloqueie os avanços, conquistas e crescimento dessas pessoas”, finaliza Joseana.

 

Joseana Sousa (@joseanasousa) - Psicanalista, especialista em desenvolvimento humano e mentora com 36 anos, Joseana é natural do Maranhão e descobriu sua paixão pela psicanálise depois de passar por uma série de transformações em sua vida pessoal. Mãe empreendedora, a palestrante também é hipnoterapeuta e consteladora sistêmica familiar. Como grande destaque em sua trajetória, Joseana também não esconde sua paixão por aviões. É formada em ciência aeronáutica e foi a primeira mulher piloto maranhense, que depois de iniciar um processo de autoconhecimento, lançou seu primeiro livro ‘Caixa Preta’, onde conta sobre os ‘acidentes’ que mudaram a trajetória de sua vida e inspira os leitores a seguirem o caminho do autoconhecimento.


Dia do Beijo: por que beijar faz bem para mente e corpo

O beijo na boca libera testosterona, o principal hormônio responsável pela libido e pela atração sexual


 

Celebrado em 13 de abril, o Dia do Beijo é uma data que homenageia uma das mais significativas formas de demonstrar carinho. A Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional define o beijo como uma “expressão de afeto fundamental para fortalecer e manter os laços”.

 

“O beijo proporciona uma série de benefícios importantes para a saúde, sejam físicos ou emocionais”, afirma Claudia Petry, pedagoga com especialização em Sexologia Clínica, membro da SBRASH (Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana) e especialista em Educação para a Sexualidade pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC/SC).

 

Segundo Monica Machado, psicóloga, fundadora da Clínica Ame.C, pós-graduada em Psicanálise e Saúde Mental pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein; independentemente do tipo de beijo, o ato é prazeroso em qualquer relacionamento afetivo.

 

Uma pesquisa da Universidade Estadual do Arizona, nos Estados Unidos, analisou os benefícios do beijo e concluiu que ele melhora o sistema imunológico, ajuda a combater o estresse e, em alguns casos, pode contribuir também com o sistema nervoso parassimpático, mecanismo que o corpo assume quando estamos confortáveis e relaxados.

 

Confira alguns destes benefícios:


 

Reduz o estresse e aumenta o bem-estar


Um estudo publicado no Annual Meeting of the American Association for the Advancement of Science (AAAS) comprovou que o beijo estimula a liberação de hormônios neurotransmissores como dopamina e serotonina, responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar.

 

“Quanto mais apaixonado for o beijo, mais hormônios são liberados. Além disso, estes neurotransmissores inibem o cortisol, hormônio ativado em momentos de estresse e que causa diversos malefícios ao organismo”, pontua a psicóloga Monica Machado.


 

Aumenta a libido na relação sexual


O ato de beijar na boca está intimamente ligado ao desejo sexual. Tanto no homem quanto na mulher, o beijo na boca libera testosterona, o principal hormônio responsável pela libido e pela atração sexual.

 

“Se o casal costuma se beijar com frequência, a relação íntima se torna muito mais prazerosa. Já a ausência ou escassez de beijos é um fator altamente relacionado à falta de orgasmo nas mulheres, à disfunção erétil e, consequentemente, à insatisfação sexual do casal”, alerta Claudia Petry.


 

Fortalece a imunidade


O beijo pode aumentar o desempenho do sistema imunológico, uma vez que as bactérias que normalmente circulam na troca de secreção e saliva são importantes para ajudar o organismo a ganhar mais resistência, criando anticorpos e equilibrando as defesas imunológicas. Mas, se estiver doente, guarde o beijo para depois.


 

Beneficia o corpo todo


Sabia que um beijo queima de duas a três calorias por minuto, ao movimentar 34 músculos faciais e 112 músculos relacionados à postura? Além disso, a excitação durante um beijo provoca uma vasodilatação no corpo todo.

 

“A abertura dos vasos, juntamente com a aceleração da frequência cardíaca de 70 a 140 pulsações por minuto, contribui para o aumento da quantidade de sangue levada aos tecidos. Essa intensificação da circulação nutre as células, tonifica a pele e até ameniza dores no corpo, como enxaqueca e dor de cabeça”, conta Claudia Petry.


 

Melhora a autoestima


Um bom beijo aumenta a produção de ocitocina, conhecido como o hormônio do amor e do afeto, e da vasopressina, hormônio cuja ação está associada ao fortalecimento de vínculos afetivos.

 

“Tudo isso gera sentimentos de conquista, de sedução, desejo e realização, elevando a autoestima e autoconfiança, fundamentais para avaliar as situações de forma clara, ter expectativas reais e manter sua mente livre de julgamentos desnecessários”, finaliza Monica Machado.



10 dicas para envelhecer de maneira saudável e em plena capacidade funcional

Pixabay

Eduardo Netto, diretor técnico da Bodytech Company, dá dicas de saúde e bem-estar


Com as taxas de natalidade caindo no Brasil desde 1970 é natural que a população idosa cresça.  De acordo com o Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), o país terá 73 idosos para cada 100 crianças até 2050. Isso significa aproximadamente 215 milhões de habitantes idosos no Brasil.

Atualmente, os brasileiros vivem entre 72 e 78 anos. De fato, a população brasileira está envelhecendo mais rápido do que se imagina. Enquanto a previsão é de que a quantidade de idosos duplique no mundo até 2050; no Brasil, o número de pessoas com mais de 60 anos triplicará, segundo o Relatório Mundial da Saúde e Envelhecimento da Organização Mundial de Saúde (OMS).

“A muito penso em escrever algo que pudesse ser realmente efetivo para os mais jovens e para aqueles que, como eu, buscam envelhecer com saúde e em plena capacidade funcional. Minha experiência está apoiada em inúmeras modalidades desportivas, incluindo lutas, musculação e até mesmo o Cross Training. Embasado nessas experiências e, principalmente, na procura constante pelo conhecimento científico, compartilho dicas de como manter a forma e, acima de tudo, a plenitude e a disposição para assumir qualquer desafio que a vida possa lançar”, relata Eduardo Netto, diretor técnico da Bodytech Company.

Abaixo, seguem recomendações importantes que permitirão melhorar ou preservar a condição física, e evitar as temidas lesões. 

Pixabay

 Dicas do que deve ser realizado:

  1. Priorize os exercícios INTEGRADOS: preferencialmente as atividades multiarticulares que envolvem simultaneamente os membros inferiores e superiores. São exercícios que requerem mais de uma articulação, potencializam a participação dos músculos e é um excelente estímulo para o aumento nos níveis de força e coordenação. A partir de gestos funcionais são realizados movimentos que reproduzem as atividades cotidianas como a marcha, a corrida e as ações de sentar e levantar.
  2. Foque nos exercícios de MOBILIDADE: sem dúvida alguma, uma das razões mais comuns para as pessoas se sentirem fora de forma é a incapacidade de realizar determinados movimentos durante as tarefas do cotidiano, especialmente pela redução da mobilidade articular. Infelizmente, os jovens não conseguem perceber o quão importante é ter qualidade física. “Temos que ter em mente que é muito mais fácil preservar a mobilidade do que ter que trabalhar para recuperá-la. Com o surgimento dos rolos de espuma (Foam Roller), em 5 a 10 minutos de trabalho de mobilidade por dia, você poderá acrescentar um bom condicionamento atlético por anos. Nesse contexto, cabe ressaltar que estudos cientificos permitem afirmar o benefício da prática da autoliberação miofascial para se preservar a mobilidade, sem comprometer o desempenho”, ressalta Netto.
  3. Variação: divirta-se e JOGUE: variedade é uma questão primordial no treinamento. Portanto não tenha medo de se divertir. Ao longo do tempo de treinamento, você perceberá que seus programas devem ser versáteis o suficiente para preservar o condicionamento físico e a capacidade funcional. Sempre que possível, pratique e experimente suas modalidades esportivas favoritas.
  4. Acrescente exercícios básicos do CORE: devemos dar ênfase a parte central do corpo, praticando o que denominamos core training, momento em que ocorrem as transferências dos membros superiores para os inferiores e vice-versa. Para que essa transferência ocorra, o trabalho deve ser focado em resistir à extensão e a rotação do tronco.
  5. Acrescente SALTOS na sua rotina de treinamento: a pliometria pode ser considerada um dos mais famosos treinamentos utilizados para o desenvolvimento e o aperfeiçoamento da potência muscular dos membros inferiores e da melhora do desempenho atlético. A pliometria também é conhecida como ciclo alongamento-encurtamento (CAE). Esse ciclo somente ocorre quando existe uma ação muscular excêntrica seguida imediatamente por uma explosiva ação muscular concêntrica. É de extrema importância preservar a nossa capacidade de utilizar efetivamente o CAE. “Isso não implica na necessidade de realizar saltos nas caixas, mas acrescentar pequenos saltos", enfatiza Eduardo Netto, diretor técnico da Bodytech Company.
  6. Não fique CANSADO: para um envelhecimento saudável é fundamental à prática regular de treinamento cardiorrespiratório, como caminhada, corrida, natação, ciclismo, elíptico ou transport. Esse treinamento contribui para melhorar e preservar o consumo de oxigênio adequado e para manter os níveis de açúcar, de colesterol e de triglicerídeos normais. A escolha da atividade física deve seguir uma lógica como, por exemplo, pessoas obesas ou com lesão nos membros inferiores não podem correr. Já os lesionados na coluna não podem correr e nem praticar ciclismo. Nesse caso, as melhores opções são a natação, o transport ou o elíptico.
  7. Alongue-se sempre: os exercícios de alongamento somados aos exercícios de mobilidade permitem preservar a realização dos movimentos diários e evitam o encurtamento dos músculos, preservando a postura. Exercícios de alongamento são submáximos, de curta duração e não causam dor ou desconforto. São fáceis e podem ser realizados diariamente.
  8. Fique ÁGIL: o treinamento de agilidade é essencial para a autonomia funcional, considerando que o homem tenha que realizar tarefas rápidas e, por muitas vezes, inesperadas em seu dia a dia.
  9. Ser COORDENADO faz bem: a coordenação é um elemento importante para o ser humano. Os movimentos coordenados garantem um maior desempenho e um menor gasto calórico, além de auxiliar na execução de atividades mais complexas.
  10. Não posso cair e ter mais EQUILÍBRIO: em idosos a perda do equilíbrio potencializa quedas e fraturas. Por isso, o treinamento de equilíbrio não deve ser negligenciado e sim realizado por todos, inclusive por atletas. A perda do equilíbrio causa distúrbios osteomioarticulares que, por sua vez, ocasionam maiores cargas nas articulações e nos ossos.


Dicas do que não deve fazer:

Entenda que lesão não é DOR. Existe lesão sem DOR, ou seja, você pode estar machucado por realizar movimentos inadequados sem saber. Por isso:

  1. Nunca realize em treinamento, no trabalho ou em casa o movimento de pegar e descarregar objetos no chão com flexão tronco lombar, flexão e rotação com os joelhos em extensão;
  2. Iniciantes: devem começar com pouca sobrecarga e poucas repetições;
  3. Não faça o alongamento sentado com um dos membros inferiores à frente e nem com o joelho em extensão ou abdução com joelho flexionado. Esse movimento cria sobrecarga no joelho flexionado;
  4. Deitado dorsalmente, não faça rolamento para traz jogando todo o peso do corpo sobre a cervical;
  5. Não faça ponte com apoio sobre a cabeça;
  6. Evite a circundução da cervical. Rodar a cabeça não é uma boa ideia;
  7. Não se exercite com dor, caso ela não passe durante o pós-aquecimento;
  8. Evite excesso de treinamentos;
  9. Fale com o seu médico para saber se existe a necessidade de fazer densitometria óssea. A osteoporose é um problema de saúde pública principalmente para mulheres na menopausa, sedentárias e, também, para usuários de medicamentos com cortisona;
  10. Caminhadas devem ser moderadas e realizadas com tênis apropriado;
  11. Não passe muito tempo sentado – está posição aumenta a compressão nos discos lombares;
  12. Pense na sua postura durante todo o dia e faça exercícios posturais diariamente;
  13. Não deixe de se hidratar e beber bastante água;
  14. Mantenha uma boa alimentação e não acredite em dietas milagrosas.

Mães devem escutar e validar os sentimentos de filhos adolescentes

Segundo a psicóloga Cecília Rocha, tais atitudes são essenciais para que elas tenham uma relação menos conflituosa com os filhos nesta fase por si só já tão turbulenta

 

Há uma frase famosa, um tanto clichê, que diz: “mãe é padecer no paraíso”. A sentença explica-se porque a relação entre as mães e seus filhos é uma mistura de momentos de ternura e beleza e grandes desafios, que muitas vezes testam os limites das forças. Em qualquer fase da vida de seus pequenos, elas passam por apuros para criá-los, mas a adolescência, em especial, é considerada, pela experiência humana e por estudiosos do tema, um dos períodos mais difíceis no que diz respeito a isso.

A psicóloga e arteterapeuta Cecília Rocha explica que a adolescência é uma etapa das mais complicadas na relação entre mães e filhos porque é lugar de passagem, em que eles abandonam a infância, onde são totalmente guiados pelos pais, e assumem uma posição de busca pela própria autonomia e identidade. Neste período, ressalta Cecília, é natural que o jovem se afaste da família, porque o reconhecimento de suas particularidades, sonhos e desejos individuais exige muitas vezes esse comportamento. Além disso, segundo a psicóloga, o chamado da vocação também costuma provocar muita angústia e ansiedade nos adolescentes.

Nesta fase complicada, visando estabelecer uma comunicação mais efetiva com seus filhos adolescentes e promover, assim, um ambiente de confiança e compreensão mútua, a psicóloga e arteterapeuta sugere que as mães pratiquem três ações. A primeira delas é escutar. “Precisamos aprender a escutar nossos filhos. Escutar, além das palavras, os gestos, o não dito”, orienta. Conforme Cecília, somente dessa maneira, a mãe consegue perceber que muitos dos comportamentos dos filhos adolescentes não têm nada a ver com elas e sim com as demandas que a própria fase impõe.

A segunda estratégia a ser adotada é respeitar quem os filhos são, seus gostos, preferências, personalidade, interesses, estilo de vestir etc. “As mães precisam compreender que seus filhos são seres únicos e singulares, muitas vezes, diferentes delas, e respeitar isso”, diz a psicóloga. A terceira ação que deve ser colocada em prática é participar. “Mesmo que o tempo de convívio tenda a diminuir na adolescência, é importante se envolver nas coisas que são realmente importantes para eles, tais como passatempos, dificuldades, medos e sonhos”, recomenda.

Um ponto delicado entre os adolescentes e que deve ser motivo de atenção das mães é a relação deles com a própria imagem, que, dependendo como for, pode afetar negativamente sua autoestima. Para Cecília, é de suma importância compreender que a adolescência é marcada por transformações hormonais e físicas visíveis, que podem causar grande ansiedade e medo nos filhos. Conforme a psicóloga, a questão fica ainda mais complicada na sociedade em que vivemos, onde a perfeição é vendida como regra pelas redes sociais. Assim, é imprescindível que as mães como espelhos, reflita para esse filho as qualidades que ele tem, porque assim fica mais fácil de ele reconhecer essas qualidades nele mesmo, ressaltando que cada ser humano é único e singular.

Cecília destaca que reconhecer as qualidades, beleza e os potenciais dos filhos adolescentes, sem pautar seu olhar por expectativas ou críticas, é também de grande importância para que eles amadureçam de maneira positiva. “Quando as mães reconhecem qualidades nos filhos, isso ajuda os ajuda a reconhecer neles mesmos essas qualidades”, afirma. Da mesma forma, segundo a psicóloga, é relevante para o desenvolvimento do adolescente que as mães confiem que ele seja capaz de fazer boas escolhas. “Ao sentir essa confiança, ele segue mais autoconfiante pelo mundo”, diz.

Por exemplo, no que diz respeito ao desenvolvimento de habilidades interpessoais, Cecília sugere que as mães se voltem para fatores relacionados à inteligência emocional de seus filhos. Neste ponto, segundo a psicóloga, ajuda bastante criar um ambiente familiar comunicativo, em que o mundo interno é visto e expressado. “Sempre oriento as mães a estimular seus filhos a falarem e expressarem suas emoções, e mais do que isso: aceitar e validar o que expressarem, pois assim auxilia que eles se aceitem também”, destaca.

Ainda com relação às emoções dos adolescentes, Cecília comenta que eles costumam senti-las de forma muito intensa. Contudo, ressalta, uma característica das emoções é que elas são passageiras. Assim, de acordo com a psicóloga, se uma emoção se mostrar constante demais e de forma exagerada, as mães devem acender o sinal de alerta. Da mesma forma se os adolescentes apresentarem mudanças comportamentais, como dificuldade para dormir ou sono excessivo, mudanças na alimentação para mais ou menos, irritação constante e preferência ao isolamento. “Nestas ocasiões, acolha seu filho, mostre que entende o que ele sente e pensa e deixa claro que está ali para ajudá-lo e que essa ajuda passa pela procura de um profissional especializado”, afirma.

No sentido de facilitar o caminho dos filhos em sua caminhada pela adolescência, Cecília ressalta que as mães evitem cair em armadilhas. A primeira delas é levar o comportamento dos filhos para o lado pessoal. De acordo com a psicóloga, elas devem procurar se lembrar que seus filhos estão numa das fases mais turbulentas da vida e com uma missão grande pela frente, que é de se individualizar, encontrar-se, saber quem realmente são. “Nessa fase, o social ganha força e é natural que muitas vezes eles prefiram o grupo à família. Esse é um chamado da fase. Não tem nada a ver com a gente”, explica.

A segunda armadilha é minimizar os conflitos e problemas enfrentados pelos filhos. “O que ao nosso ver pode parecer pequeno e simples, para eles pode ser oposto. Se sentirem que as mães não dão a devida importância àquilo que tanto os aflige podem acabar se fechando ainda mais”, diz. Já a terceira armadilha que deve ser evitada é rotular os filhos. “Isso é muito nocivo e pode trazer consequências desastrosas a longo prazo. Costumo comparar o rótulo a uma prisão. A cada dia que passa fica mais difícil de sair”, comenta.

Conversar, partilhar e manter uma boa conexão com os filhos, resumidamente, são as principais ações que, de acordo com a psicóloga e arteterapeuta, as mães devem tomar para conduzir os filhos adolescentes nessa fase repleta de desafios. Além disso, reitera Cecília, as mães devem zelar por um ambiente de validação e acolhimento, para que os filhos regulem as próprias emoções. Outra ação de grande importância é abrir espaço para escutá-los sem julgamentos e críticas.

 

Minibio Cecília Rocha – Psicóloga. Especialista em TCC (terapia cognitiva comportamental) pela FMUSP. Arteterapeuta. Mediadora de conflitos. 


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