- Pesquisa da Serasa investiga como os brasileiros equilibram
as finanças para aproveitar o intervalo das aulas no meio do ano;
- 6 em cada 10 pais não conseguem tirar férias com os filhos
nesta época;
- Apenas 16% projetam gastar mais de R$5.000 no período.
- Maior parte dos brasileiros pretende viajar para outras
cidades dentro do próprio Estado no recesso escolar;
- Visitar familiares e frequentar shoppings aos fins de semana
é a principal programação de quem não conseguirá viajar;
- Entre os que permanecerão na própria cidade, 71% destinam até
R$2.000 do orçamento para o período.
Tradicionalmente aguardado por crianças e adolescentes devido às férias escolares, o mês de julho exige um planejamento financeiro especial dos pais que pretendem viajar ou os que programam curtir o período com os filhos na sua própria cidade, como revela pesquisa da Serasa. Sem o reforço do 13º Salário, que traz importante contribuição às férias de verão, 59% das famílias que pretendem viajar destinarão até R$3.000 do orçamento para esse período de duas semanas. E somente 16% dos entrevistados projetam gastar mais de R$5.000.
De acordo com o levantamento, que foi realizado pelo Instituto Opinion Box, 60% dos pais não conseguem tirar férias junto com os filhos em julho – a maioria relata a dificuldade de se ausentar do trabalho durante o período. Mesmo sem a pausa na rotina de dias úteis, 67% planejam realizar atividades aos finais de semana, como visitar parentes, passear no shopping ou frequentar parques de diversão e cinemas com as crianças.
Por sua vez, 4 em cada 10 pais irão aproveitar o recesso escolar para tirar férias, e 61% planejam viajar em família. Ao analisar os principais destinos, a maior parte do roteiro permanece em território nacional: 60% pretendem visitar outras cidades no próprio Estado e 38% devem se deslocar para outros Estados Brasileiros.
Dentre os passeios, 49% irão para destinos com sol e praia, 27%
interior, 8% viagem e aventura, 8% montanha e natureza, 7% cidade grande e 1%
outras localidades.
Entre os pais que terão de curtir o período de recesso sem viajar, 71% não pretendem passar a faixa de R$2.000 em custos para as atividades programadas na própria cidade.
A principal justificativa para quem prefere não
viajar no momento é dar prioridade à saúde financeira da família: 61% dos entrevistados
preferem deixar de viajar a fazer novas dívidas. Mas 12%, entretanto, entendem
as férias como uma prioridade e, por isso, se pudessem considerariam a
possibilidade de endividar para realizar uma viagem com a família.
Consequências
e cuidados pós-férias
“Mesmo sendo um período de diversão e repouso, é preciso tomar cuidado para não relaxar com as finanças”, alerta Clara Aguiar, especialista em educação financeira da Serasa. “Uma dica é realizar o controle da fatura do cartão de crédito regularmente e não deixar para se preocupar apenas em agosto. Viajando ou não, anote todos os gastos e se atente ao limite do cartão de crédito para não se enrolar nas parcelas”.
Para quem não conseguiu se programar a tempo de fazer uma viagem ou passeio especial, Clara reforça a importância de estabelecer um bom planejamento, caso esse seja um objetivo para as próximas férias: “O ideal é começar a se preparar o quanto antes para garantir o tão sonhado descanso sem prejuízos financeiros. Ao longo dos meses, é possível definir o orçamento completo, os programas e aproveitar os melhores preços, além de montar uma reserva para o período de férias”.
Metodologia
A pesquisa “Férias Escolares: para onde vai o dinheiro dos pais”
faz parte do Serasa Comportamento, iniciativa que apresenta estudos mensais
sobre a forma como os brasileiros lidam com as finanças. Realizado em parceria
com o Instituto Opinion Box, o levantamento ouviu 2.530 pessoas, em junho de
2024.
Para saber mais e conferir todos os dados,
acesse: clique
aqui.
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