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quarta-feira, 17 de maio de 2023

Abuso infantil é a maior causa de denúncias virtuais

Profissionais da educação e de organizações da sociedade civil buscam opções para coibir episódios de violência contra crianças e adolescentes

 

Quase cinco mil pessoas se inscreveram no curso sobre prevenção de violência on-line na primeira infância; 1.672 já receberam seu certificado 

Um episódio da novela “Travessia”, exibido na rede Globo em março deste ano, chamou a atenção do público ao mostrar uma cena de assédio virtual ocorrido contra uma adolescente. O assunto recebe ainda mais notoriedade neste mês em razão da campanha “Faça Bonito”, que promove o Dia de Combate ao Abuso e Exploração Sexual, em 18 de maio. 

Conforme dados da Central Nacional de Denúncias da Safernet, crimes como o abordado na novela têm o mais alto índice de registro, ficando à frente de preconceitos raciais, cyberbullying e intolerância religiosa. De acordo com o levantamento, o Brasil registrou mais de 110 mil denúncias de abuso sexual infantil virtual em 2022, contabilizando 12 denúncias a cada uma hora.  

“Apesar de os números de denúncias já serem altos, infelizmente, existem muitos casos subnotificados. Sem uma orientação e um acompanhamento de um adulto, crianças e adolescentes acabam sendo vítimas fáceis para esses criminosos. Cabe às famílias e aos professores conversarem sobre os riscos ao navegar na internet, pois o maior aliado no combate a essa violência é a informação”, explica a coordenadora de Desenvolvimento e Soluções do Itaú Social, Cláudia Petri.

 

A preocupação com os riscos na internet recebeu atenção da professora Tainá Almeida Antunes, de Duque de Caxias (RJ), ao descobrir que uma das crianças do seu bairro havia sido vítima desse crime. “Quando começamos a abordar esse assunto em nosso cotidiano, outros adolescentes vieram relatar denúncias sobre o mesmo tema”. 

A docente foi uma das cursistas do “Prevenção da violência on-line na primeira infância”, oferecido pelo Polo, ambiente de formação do Itaú Social. O curso é gratuito, certificado e oferece materiais de apoio e ferramentas para potencializar o diálogo sobre a construção de rotinas saudáveis de uso das tecnologias.

Após a conclusão do curso, Tainá adotou uma nova rotina que envolvia proteger seus alunos e as crianças de sua comunidade religiosa. “O conteúdo da plataforma traz métodos eficazes de prevenção que podem ser aplicados para cada faixa etária entre zero e seis anos”. 

A professora não está sozinha, a formação recebeu quase cinco mil inscrições de profissionais da educação e do terceiro setor, além de pessoas preocupadas com a segurança de crianças no ambiente virtual, como Ana Paula Silvéria Quinan, formada em gestão pública e pós-graduanda em direito em Aragarças (GO). 

“Mulheres que são vítimas de violência doméstica e não conseguem romper o ciclo de dependência, muitas vezes, não enxergam outra saída senão manter o relacionamento. E, nessa dinâmica, de conflitos constantes, os filhos se veem sozinhos. Não surpreende que a internet acabe virando um recurso para anestesiar as emoções daquela criança. É aí que ela fica exposta a verdadeiros predadores, começando uma convivência que pode gerar traumas e oferecer risco à sua integridade física” explica Quinan.

 

Dicas para educadores de como proteger o estudante durante a navegação:

·         Disponibilize a escola como um espaço de disseminação de informações e debates sobre o tema;

·         Reflita sobre o uso responsável das redes sociais e aplicativos de mensagem instantânea, como o WhatsApp;

·         Inclua discussões sobre sexualidade e a sua banalização e superexposição nos meios de comunicação;

·         Promova encontros de reflexão e atividades de integração entre pais, professores e alunos;

·         Promova com os alunos a noção de autocuidado e autoproteção no âmbito da educação para autonomia;

·         Use dados estatísticos, histórias reais e notícias de fontes qualificadas para informar a todos sobre a melhor maneira de proteger crianças e adolescentes do abuso on-line e da pornografia infantil, além de evitar sua exposição a conteúdos inapropriados;

·         Observe o comportamento dos alunos e alerte-os sobre os riscos da internet.

 

*Fonte: Navegar com segurança / Childhood Brasil, instituição colaboradora do curso.



Pesquisa mostra o que os consumidores acham sobre o atendimento de robôs

 

Divulgação
Para os brasileiros, é preciso investir ainda mais na personalização das conversas e na agilidade das respostas, revela CX Trends 2023

 

A tecnologia, quando aliada às necessidades e expectativas do consumidor, pode ser extremamente eficiente. Por isso, o atendimento via chatbot, robôs e assistentes virtuais tem sido cada vez mais comum em diversos segmentos como parte das estratégias de relacionamento e atendimento ao cliente. Com foco em gerar valor para quem é o motivo da existência de cada empresa brasileira, o CX Trends 2023,  realizado pela Octadesk em parceria com a Opinion Box, perguntou para mais de dois mil consumidores online sobre o que eles pensam sobre esta tendência e como usar a favor dos negócios para gerar mais eficiência.

Para que o atendimento seja bom, a maioria dos respondentes (67%) afirmaram que o robô precisa conseguir conectá-lo a um humano quando necessário, 55% afirmaram que é necessário trazer opções compatíveis com o problema e 42% destacaram que é preciso ir direto ao ponto. Além disso, a agilidade nas respostas (38%), atendimento  a qualquer hora que precisar (32%) e conhecimento do cliente com histórico de compras e  dados (31%) foram outros pontos cruciais apontados pelos entrevistados.

Quando questionados sobre os motivos que podem gerar insatisfações neste tipo de atendimento, a maioria afirma que é quando os robôs não entendem o que foi solicitado (62%), seguido da falta de agilidade de resposta (36%) e, por último, a comunicação impessoal (21%).


Tempo de respostas aceitáveis

Em uma venda consultiva, quando é preciso tirar uma dúvida ou até mesmo fazer uma reclamação, o tempo de resposta aceitável pode variar de canal para canal. O CX Trends 2023 mostra que para atendimentos telefônicos, 37% dos entrevistados acreditam que a espera tolerável é de até 1 minuto. Para aplicativos de mensagens (52%), como o WhatsApp, e chat online (67%) os consumidores toleram até 5 minutos, e atendimentos via e-mail (63%) e redes sociais (77%), como Instagram e Facebook, o tempo aceitável pode aumentar em até 1 hora. 


Dica do especialista

Rodrigo Ricco, CEO da Octadesk, conta que é preciso conhecer a jornada de compra e sempre que possível, revisitá-la, já que as preferências do consumidor podem mudar com o tempo. “Para realizar esse mapeamento, entenda os principais motivos de acionamento e entenda os desafios dessas etapas e como seu negócio pode antecipar a resolução desses desafios para agir de maneira proativa. Além disso, é fundamental garantir que o robô esteja configurado corretamente para atender o público e assim responder corretamente a com a agilidade. 

O especialista ainda destaca que a visão e a categorização de conversas são etapas essenciais para saber quais opções de atendimento sugerir para o cliente: se o mais adequado seria o autoatendimento ou a opção de falar com um humano. “O que podemos concluir aqui é que as empresas precisam da ferramenta e do conhecimento técnico adequados para usar o atendimento automatizado. Muito além da tecnologia, é necessário compreender a jornada do cliente”, finaliza Ricco.


Metodologia 

O estudo foi realizada pela Octadesk em parceria com o Opinion Box, apoiadas pela Bling, E-goi, Locaweb Company, KingHost e Nextios, e ouviu mais de 2 mil consumidores acima de 16 anos de todo o Brasil e de todas as classes sociais, em janeiro de 2023. A margem de erro da pesquisa é de 2,1 pontos percentuais.


Dia Mundial da Internet: 5 tipos de fraudes digitais e como se proteger, segundo a Serasa Experian

Phishing, Ransomware e Fraude Financeira são algumas das ameaças atuais

 

Em 17 de maio é comemorado o Dia Mundial da Internet. Já são mais de 90% dos domicílios brasileiros com acesso à rede mundial de computadores, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). O avanço da conectividade das pessoas trouxe muitos benefícios, mas também ameaças ao ambiente digital. As fraudes, por exemplo, ficaram mais recorrentes e é necessário ficar atento para não ter seus dados pessoais e bancários roubados. 

Para celebrar a data global, a Serasa Experian listou as cinco principais fraudes digitais do momento para que as empresas e consumidores saibam quais são e como se proteger. Confira: 

·       Phishing: fraude digital comum em que o golpista compartilha links maliciosos como se fosse uma mensagem de origem verdadeira (um banco ou uma rede social, por exemplo). Ao acessar o link e ser mandado para um site ‘clonado’, a vítima acaba compartilhando seus dados pessoais sensíveis, e abre caminho para as atividades fraudulentas do invasor; 

·       Ransomware: uma das fraudes digitais que mais acontece atualmente consiste no envio de um malware que se instala em alguma brecha de segurança da rede de uma empresa. O fraudador dispara um comando remoto que criptografa as informações presentes nessa rede, e posteriormente cobra um ‘resgate’ para liberar a chave de descriptografia; 

·       Fraude financeira: essa é uma das situações que gera maior preocupação, principalmente em tempos de facilidade para transferir valores via Pix. Aqui, golpistas roubam ou furtam informações financeiras (dados de conta bancária ou cartão de crédito) para fazer transações não autorizadas ou sacar valores da conta das vítimas; 

·       Roubo de identidade: nesse tipo de fraude, um invasor acessa informações sensíveis da vítima para tentar se passar por ela. Com dados como números de documentos ou de serviços ligados ao governo (como os de seguridade social), o fraudador comete atividades fraudulentas como a abertura de novas contas ou a solicitação de empréstimos bancários e consignados; 

·       Contas laranjas: aqui, o fraudador pretende usar as informações reais de uma terceira pessoa para cometer atividades ilegais e causar prejuízos a empresas e outros consumidores. Nesse tipo de fraude, o laranja pode ser apenas uma vítima (quando tem seus dados furtados/roubados) ou pode ser alguém participando conscientemente (por meio da venda/empréstimo de seus dados).

 

Como a Serasa Experian atua na prevenção de fraudes em ambientes digitais

A Serasa Experian usa inteligência analítica para criar soluções que protegem as empresas das fraudes e geram um ambiente transacional com maior proteção para todas as partes. São diversos tipos de alternativas para os clientes que precisam proteger as operações nas etapas de cadastro, login e em toda a jornada de consumo digital. 

Além disso, existem produtos que oferecem a análise do comportamento de uso de dispositivos e a verificação documental. Combináveis em camadas, de acordo com as necessidades de cada tipo de negócio, as soluções ajudam a mitigar as perdas financeiras associadas às fraudes, minimizam os riscos reputacionais e geram quase nenhum impacto na experiência dos clientes. Elas atendem a cinco capacidades que, juntas, conseguem garantir mais proteção ao seu negócio: Cadastro KYC, Biometria, Autenticação de Dispositivo e Verificação de Documentos.

 

Evite fraudes: veja dicas dos especialistas da Serasa Experian para se proteger 

Consumidores:   

·         Garanta que seu documento, celular e cartões estejam seguros e com senhas fortes para acesso aos aplicativos; 

·         Desconfie de ofertas de produtos e serviços, como viagens, com preços muito abaixo do mercado. Nesses momentos, é comum que os cibercriminosos usem nomes de lojas conhecidas para tentar invadir o seu computador. Eles se valem de e-mails, SMS e réplicas de sites para tentar pegar informações e dados de cartão de crédito, senhas e informações pessoais do comprador; 

·         Atenção com links e arquivos compartilhados em grupos de mensagens de redes sociais. Eles podem ser maliciosos e direcionar para páginas não seguras, que contaminam os dispositivos com vírus para funcionarem sem que o usuário perceba; 

·         Cadastre suas chaves Pix apenas nos canais oficiais dos bancos, como aplicativo bancário, Internet Banking ou agências; 

·         Não forneça senhas ou códigos de acesso fora do site do banco ou do aplicativo; 

·         Não faça transferências para amigos ou parentes sem confirmar por ligação ou pessoalmente que realmente se trata da pessoa em questão, pois o contato da pessoa pode ter sido clonado ou falsificado; 

·         Inclua suas informações pessoais e dados de cartão se tiver certeza de que se trata de um ambiente seguro; 

·         Monitore o seu CPF com frequência para garantir que não foi vítima de qualquer fraude do Pix.

 

 Empresas: 

·         Com a aceleração da adoção de canais digitais na vida dos consumidores, as empresas estão cada vez mais investindo em novos métodos de soluções antifraude e tecnologias cada vez mais sofisticadas ao longo da jornada do cliente, para que a segurança da operação não afete sua experiência integrada. A Serasa Experian, por exemplo, tem soluções modulares inteligentes e um time de especialistas em que possibilitam oferecer uma experiência segura e sem atrito ao cliente final. Com combinação de dados, analytics e soluções automatizadas, as empresas podem expandir os negócios com segurança. 

·         Conte com plataformas de pagamento online. A empresa que deseja atuar de forma online, prestando serviços ou vendendo produtos, precisa ter a máxima atenção com os pagamentos. É preciso adotar uma sistemática que alie rapidez no processamento das transações à segurança; 

·         Faça a análise de compras mais caras. Outra prática que pode reduzir bastante o risco de fraude online é a análise das compras. Sempre que a empresa se deparar com um pedido de alto valor, por exemplo, é necessário dedicar uma atenção especial, verificando de forma mais detalhada o cliente e os dados informados. Uma forma de garantir a segurança desse tipo de transação é realizando um contato prévio por e-mail ou telefone para confirmar dados ou a própria compra. Embora esse tipo de avaliação possa tornar o processo de venda mais longo, ele é essencial para resguardar o seu negócio contra fraudes; 

·         Verifique cadastros. Contar com uma base de dados do cliente é essencial para reforçar a segurança de operações online. Nesse quesito, ter acesso a um cadastro atualizado dos consumidores, no qual é possível checar a veracidade das informações fornecidas no momento de uma compra, por exemplo, é outra estratégia para reduzir os riscos na hora de vender. A confirmação cadastral pode facilmente identificar tentativas de fraudes, sinalizando situações suspeitas, como divergências de dados do cliente com as que constam de outras bases de dados confiáveis;

 

·         Consulte o perfil do seu cliente. Conhecer o cliente é, sem dúvida, uma das maneiras mais eficientes de se evitar fraudes online. Quando a empresa é capaz de avaliar o histórico do consumidor no mercado, status do seu CPF ou CNPJ, os seus hábitos e a existência de pendências em seu nome, por exemplo. Fica muito mais fácil e seguro avaliar os riscos de uma operação

 

 

Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br



Monetização de dados pessoais: como funciona e quais os benefícios?

A partir da utilização de ciências de dados, é possível capturar insights valiosos para dentro da empresa ou para os clientes


A monetização de dados pessoais é uma abordagem cada vez mais comum entre as empresas que buscam potencializar sua receita e explorar as informações que foram coletadas por sua própria experiência ou com foco na geração de receita. Esta prática se baseia na utilização de dados pessoais e informações fidedignas para gerar renda de vários modos.

A monetização de dados pode trazer diversos benefícios como o aumento da receita e de sua eficiência operacional. A monetização de dados ocorre quando uma empresa utiliza seus dados a fim de gerar algum tipo de ganho econômico, ou seja, para construir alguma fonte de receita.

Para essa prática ser possível, é necessário organizá-los de maneira que eles sejam confiáveis e tenham qualidade antes de pensar em vendê-los. Isso é essencial para que os dados transmitam informações relevantes para quem decidiu adquiri-los. Após concluir essa etapa de preparação, é factível comercializá-los como um serviço, ou seja, a empresa entrega ao cliente o dado bruto como serviço. Além disso, ela também sugere que é possível agregar valor por meio da venda de insights que podem ser extraídos de um amplo conjunto de dados.

Agora que você já sabe como as informações coletadas no mercado apresentam um grande valor, é hora de entender como aumentar o retorno sobre esse tipo de esforço. E uma das melhores formas de fazer isso é por meio da utilização de ciências de dados com o intuito de tirar insights valiosos para dentro da empresa ou aos clientes.

Além disso, é necessário compreender quais as principais demandas do mercado na intenção de entender que conjunto de dados oferece ao seu negócio uma vantagem competitiva. Depois, vale a pena mostrar como esses dados podem gerar valor para os clientes potenciais a fim de elevar seu preço no mercado.

O aumento da competitividade é visível na maioria dos setores. Isso significa que há margens decrescentes para erros. Por isso, contar com dados é a melhor forma de substituir a tomada de decisão intuitiva por uma abordagem pautada em inteligência nos negócios que é proveniente do uso de dados em diversas atividades internas. Portanto, a melhor maneira de se tomar uma decisão é tendo a maior quantidade de informações confiáveis possível.

Logo, além de garantir um bom volume de informações a fim de evitar que impactos sazonais possam gerar alguma conclusão precipitada, é necessário assegurar que eles sejam confiáveis e atualizados no intuito de oferecer o devido suporte à tomada de decisão empresarial.

Trago aqui um bom exemplo de como a monetização de dados acontece, ou seja, ocorre quando uma empresa coleta dados públicos de um determinado setor, como o varejo, por exemplo, e vende esses dados para corporações do setor varejista que podem usar esse tipo de insight com a intenção de ampliar sua vantagem competitiva. Relevante também checar quais informações geralmente são comercializadas. Entre elas, o preço do produto, frete e a disponibilidade em uma determinada praça podem trazer diversas conclusões relevantes.

Além de gerar uma renda adicional para a empresa, esse tipo de prática pode inaugurar um novo tipo de serviço B2B em sua corporação. Desse modo, o trabalho na coleta de dados pode trazer vantagens diretas para sua empresa — tais como a melhora na tomada de decisão, geração de insights e ajustes em processos internos — assim como as vantagens indiretas que são provenientes das vendas.

Portanto, vale a pena investir em tecnologias que valorizem o trabalho de sua equipe na geração e organização desses registros. Assim, você garante a confiabilidade e a procedência desse tipo de informação para as empresas interessadas. Também é fundamental investir em ferramentas que sejam capazes de simplificar a obtenção de insights, a geração de inteligência por meio desse tipo de registro e a geração de dados confiáveis para a venda. 

É possível, por meio de soluções robustas existentes no mercado, obter desde a definição da estratégia de dados, passando pela escolha de uma arquitetura de dados — na nuvem ou on-premises — auxiliando com a ingestão, a qualidade e a segurança dos dados, até o desenvolvimento de algoritmos preditivos e prescritivos para auxiliar na captura de insights importantes para aumentar o valor desse conjunto de informações e alcançar excelentes resultados com a monetização de dados.


Danielle Franklin - diretora comercial da Scala, empresa do Grupo Stefanini com foco na implantação de abordagens tecnológicas que exigem alto grau de especialização em negócios, como Analytics, Inteligência Artificial, Hiperautomação, Integração e Cloud.  

 

Como abrir uma empresa nos EUA?

O brasileiro é um empreendedor nato. E, muitos dos que empreendem aqui sonham em ver suas empresas fazendo sucesso também no exterior. Entre os mercados de maior desejo estão os Estados Unidos, graças à economia e moeda fortes. Apesar deste processo conter suas complexidades, esse é um sonho mais que possível. Contando com apoio jurídico, contábil e até da tecnologia, o processo de internacionalização de uma empresa se torna muito mais simples do que parece.

O ambiente de negócios norte-americano é extremamente favorável à abertura de empresas brasileiras, despertando o interesse de cada vez mais empreendedores que buscam expandir sua área de atuação e oportunidades de renda em uma moeda mais valorizada do que o real. Em dados divulgados pelo Ministério das Relações Exteriores em 2021, cerca de 45% dos negócios abertos por brasileiros fora do país estavam localizados nos Estados Unidos – em um movimento que vem crescendo consecutivamente nos últimos anos.

A linha de chegada é o sonho de muitos, mas o processo até lá ainda gera muitas dúvidas. Afinal, abrir um CNJP no exterior é tão burocrático quanto no Brasil? Será que é uma decisão benéfica para elevar os lucros do empreendedor nacional? Ambas as respostas são sim, desde que contem com a assessoria de profissionais licenciados na região e, indiscutivelmente, invistam em sistemas de gestão robustos que permitam a unificação de todos os dados necessários para essa jornada.

Para aqueles que estão iniciando esse processo, a boa notícia é que não é preciso ter uma cidadania americana ou mesmo residir no país. E, existem oportunidades para todos os segmentos de mercado, que podem ser um comércio, indústria ou mesmo uma distribuidora, que podem ser constituídas diretamente do Brasil – mas, que irão demandar um check list de informações que deverão ser repassadas ao respectivo órgão estadual de onde se deseja firmar o empreendimento, visto que nos Estados Unidos, as regras mudam muito de um estado para outro.

No geral, os empresários que desejam iniciar um negócio no território americano precisarão apresentar um check list de documentos para abertura da pessoa jurídica, como por exemplo cópia do passaporte, quadro societário da empresa no Brasil e todos os documentos para que tenham rastreamento da estrutura. Uma vez reunidos, conseguirão dar entrada no pedido de abertura – o qual levará entre três e cinco dias úteis para a finalização do contrato social correspondente. Com este documento em mãos, já será possível solicitar o Employer Identification Number (EIN), correspondente ao CNPJ no Brasil, para, por fim, ter sua própria conta bancária americana, o que também é essencial para trazer maior segurança e controle financeiro às transações a serem feitas, como pagamentos das taxas demandadas.

Em âmbito mais burocrático, ao contrário da complexidade do sistema tributário brasileiro, as empresas operantes nos Estados Unidos arcam com um único regime: o Lucro Real. O valor de impostos a ser pago irá variar conforme uma série de fatores, principalmente as métricas relacionadas à estrutura corporativa a ser constituída no território e seu estado de atuação. A maior dificuldade, na verdade, está em entender qual o melhor formato de negócio para cada empreendedor, considerando suas metas de expansão e de lucro.

Cada estrutura societária tem seus prós e contras e, se perder em meio a tantas informações a serem prestadas pode ser fácil. É justamente para evitar esse problema que entra o papel da tecnologia e, mais especificamente, os softwares de gestão, como o ERP. Esses recursos são essenciais para auxiliar os empreendedores a reunir, em uma mesma base, todos os dados fiscais, financeiros, legais e tributários para seu melhor gerenciamento.

Há aqueles que tentam economizar nessa jornada e acabam utilizando sistemas diferentes para as operações no Brasil e nos Estados Unidos. Mas, essa será uma escolha que apenas trará mais burocracia e que, inevitavelmente, demandará a conciliação de todas as informações em um único sistema. Principalmente, caso algum fiscal exija a verificação destes dados para fins de regulamentações legais, o que será muito mais fácil de ser concedido quando agrupadas em um único software.

Abrir uma empresa no exterior pode gerar receio e ser algo complexo, mas essa não precisa ser a realidade. Existem diversos mecanismos que facilitam a conversa entre sistemas e ajudam na gestão destes empreendimentos, permitindo que o empresário foque onde realmente importa: na tomada de decisões para seu crescimento.

Cada caso demandará suas próprias necessidades, mas, com a devida orientação de profissionais licenciados e qualificados para essa mediação e, especialmente, o apoio irrestrito da tecnologia em todo o processo, os empreendedores terão o braço direito que precisam para internacionalizar sua empresa nos Estados Unidos com grande chance de prosperidade.

 

Alexandra Martins - diretora de relacionamento da H&CO EUA, consultoria internacional de tecnologia e terceirização de serviços profissionais.

H&CO
https://www.hco.com/

Cultivo de tomate: rendimento, padronização e qualidade são principais demandas dos produtores

 


Tomate Malibu, da linha Superseed da Agristar
Lançamento da linha Superseed, a variedade Malibu supera as expectativas de quem o planta, entregando um alto teto produtivo aos tomaticultores

Um dos produtos hortifruti mais consumidos no Brasil, o tomate é um componente fixo do cardápio da população, sendo sempre demandado nos estabelecimentos comerciais do País. Nesse sentido, cada vez mais o tomaticultor busca por variedades que apresentam um rendimento quantitativo satisfatório, além de resistências que conferem segurança à lavoura e qualidade ao produto final.

“A evolução das sementes de tomate tem proporcionado cultivares cada vez mais adaptadas às necessidades do agricultor brasileiro, cujas demandas se concentram principalmente em cultivares com elevada produtividade e que sejam resistentes às doenças da cultura, ao clima e ao transporte”, afirma o especialista em Tomates e Pimentões da Agristar do Brasil, Thiago Teodoro.

Dessa forma, a partir do desenvolvimento adequado da cultura, o trabalho conduzido por toda a cadeia produtiva na produção dessa hortaliça consegue atender não somente as expectativas dos tomaticultores, mas também a dos consumidores finais, que prezam por características como cor, tamanho, formato, firmeza e sabor do alimento, por exemplo.

Nesse contexto, os tomates híbridos são importantes aliados dos produtores, pois conseguem unir os atributos necessários para o sucesso do cultivo. “Seja pela janela de plantio, seja pela resistência a doenças ou pela anatomia do fruto, uma cultivar híbrida possui o potencial de expandir as possibilidades para o produtor em termos de cultivo e de negócios, de forma geral”, explica Teodoro.

Tomate Malibu: lançamento da linha Superseed

Para seguir atendendo a demanda dos agricultores que buscam as melhores sementes no mercado, a linha Superseed da Agristar lança o tomate Malibu F1, uma variedade adaptada para plantio no centro-sul do Brasil e com características atraentes para os consumidores de todo o País.

“Ser resistente a doenças e o excelente enfolhamento são dois importantes diferenciais do Malibu, que permitem o seu cultivo em áreas afetadas pelas enfermidades da cultura e a resistência à ação da chuva, o que garante uma maior proteção aos frutos e, consequentemente, um melhor padrão comercial na hora da negociação com os estabelecimentos”, detalha o especialista da Agristar.

Esse híbrido possui um alto potencial produtivo, apresentando pencas sequenciais com internódios curtos. Além disso, ela pode ser cultivada ao longo de todo o ano, tendo uma boa firmeza para o transporte em território nacional.

“Os pontos fortes do Malibu são o alto pegamento, os frutos de ótima qualidade e resistência às principais doenças que acometem a cultura, em especial o vira-cabeça. O cultivo adequado produz frutos mais altos, de ótimo calibre, lisos, com excelente coloração e brilho, fatores que elevam sua aceitação no mercado”, analisa Thiago Teodoro.

Goiás, por exemplo, será um dos principais estados produtores de tomates em 2023, segundo levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As lavouras goianas devem ser responsáveis pelo cultivo de 1,3 milhão de toneladas do fruto, representando cerca de um terço do total nacional, destinadas ao consumo final e à indústria de processamento.

Por ser uma região de clima quente e com incidência de chuvas no período em que se inicia o plantio da cultura, os produtores desse estado buscam as características que o Malibu oferece. No caso de Libório Barbosa, tomaticultor de Água Fria de Goiás (GO), ele encontrou no lançamento da linha Superseed a variedade ideal para sua lavoura.

“Por resistir bem às doenças e à chuva, o cultivo do Malibu tem sido muito bom na minha propriedade e na região, de forma geral. Como o período em que plantei foi marcado por chuvas, ele provou que esse tomate dá conta do recado nesse sentido. Por esses motivos, espero obter uma boa produtividade com ele na hora da colheita”, pontua o produtor.

 

Agristar
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Dia Mundial da Reciclagem: Coopermiti promove conscientização sobre lixo eletrônico e reciclagem de embalagens pós-consumo

 

A Coopermiti, primeira cooperativa especializada em lixo eletrônico e que também possui uma unidade para reciclagem de embalagens pós-consumo, alerta para a importância de destinar corretamente as embalagens

Na data de 17 de maio é celebrado o Dia Mundial da Reciclagem, que visa alertar sobre a importância da reciclagem para a preservação do meio ambiente e o uso consciente dos recursos naturais. Em um mundo onde a produção de resíduos sólidos não para de crescer, a reciclagem torna-se cada vez mais essencial para a sustentabilidade do planeta.

A Coopermiti, cooperativa com 13 anos de operação em São Paulo, destaca a importância de refletir nossos hábitos de consumo e o impacto que causamos no meio ambiente. Desde a abertura, a cooperativa contabiliza que já recolheu mais de 5,5 mil toneladas de lixo eletrônico e 1800 toneladas de embalagens pós-consumo.


Lixo eletrônico - Brasil é o quinto maior gerador do lixo eletrônico no mundo

Um dos grandes desafios da reciclagem atualmente é o crescente volume de lixo eletrônico gerado pela sociedade. A rápida obsolescência dos equipamentos eletrônicos faz com que milhares de toneladas desses resíduos sejam descartados todos os anos, muitas vezes de forma inadequada.

O lixo eletrônico contém substâncias tóxicas e metais pesados, que podem poluir o solo e a água se não forem descartados corretamente. Segundo dados da Organização das Nações Unidas, a produção global de lixo eletrônico atingiu 53,6 milhões de toneladas em 2021, um aumento preocupante em relação aos anos anteriores.

Além de reduzir os impactos ambientais, a reciclagem também permite a recuperação de materiais valiosos presentes nos equipamentos, como metais preciosos e plásticos.


Embalagens pós-consumo

Outro aspecto crítico relacionado à reciclagem é o destino das embalagens pós-consumo, que representam uma parcela significativa dos resíduos sólidos gerados diariamente. A produção em massa de embalagens plásticas, papel e vidro tem impactos negativos no meio ambiente, especialmente quando esses materiais são descartados incorretamente e não passam pelo processo de reciclagem.

“Para isso, é necessário que a sociedade se engaje cada vez mais na separação dos materiais recicláveis, facilitando a coleta seletiva e o trabalho das cooperativas. Além disso, as empresas devem investir em políticas de responsabilidade socioambiental para garantir que suas embalagens sejam recicladas de forma adequada”, diz Alex Pereira, presidente da Coopermiti.

Saiba como descartar: https://coopermiti.com.br/

 

 

17 de maio: Dia Mundial da Internet

Imagem ilustrativa - Divulgação Check Point Software

Seis coisas que você faz todos os dias na Internet que podem te deixar desprotegido


 

Embora a Internet esteja presente há 50 anos, ainda repetimos erros básicos como usar senhas fracas, evitar atualizações ou navegar em páginas não seguras que abrem as portas de nossos dispositivos para ciberameaças


Hoje em dia não podemos viver sem a Internet, recurso básico entre as novas gerações. Você se lembra de procurar informações em uma enciclopédia ou ir a uma agência de viagens para comprar uma passagem de avião ou fazer uma reserva de hotel? Parece que foi há muito tempo, mas a verdade é que a rede das redes mudou a forma como realizamos muitas tarefas e abriu as portas para novas possibilidades que nos permitem, por exemplo, trabalhar a partir de qualquer lugar ou fazer uma transferência bancária a partir do nosso celular com apenas um clique. 

Infelizmente, essa evolução implacável também está presente nas múltiplas ameaças representadas pelos cibercriminosos. Passamos dos vírus distribuídos em disquetes e Morris (o primeiro worm a infectar a Internet em 1988), para o surgimento de cavalos de Tróia, spyware e ransomware, os principais protagonistas do cenário do cibercrime atual.

 

De acordo com o Relatório Anual de Segurança Cibernética 2023 da Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora líder de soluções de cibersegurança global, os ataques cibernéticos aumentaram 38% em 2022 em comparação com o ano anterior, com uma média de 1.168 ataques por semana por organização e uma situação que parece continuar a piorar nos próximos anos. Aqui, no Brasil, onde uma organização vem sendo atacada em média 1.528 vezes por semana nos últimos seis meses (novembro 2022 – abril 2023), em comparação com 1.207 ataques por organização globalmente.

 

Tudo isso deixa claro que precisamos estar preparados para enfrentar essas ameaças, por isso a Check Point Software relembra no Dia Mundial da Internet quais são os principais "maus hábitos" que continuamos a manter e que afetam nossos segurança digital diária:

 

Negligenciar senhas: este é um dos erros mais comuns e, no entanto, uma das práticas que mais afeta a manutenção de uma cibersegurança adequada. Todos nós achamos mais fácil reciclar senhas e usar a mesma para e-mails pessoais e de trabalho, mas estamos colocando dados importantes em risco. Também é muito comum compartilhá-las - senhas do Netflix ou do Spotify, por exemplo – e, muitas vezes, as anotamos ou enviamos por mensagem ou e-mail para familiares ou amigos próximos. Essa realidade se traduz em milhões de usuários que todos os anos veem suas contas violadas por não cuidarem de suas senhas. Para evitar isso, é aconselhável criar senhas seguras, com no mínimo 12 caracteres e uma combinação de letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais. Da mesma forma, é sempre recomendável atualizá-las a cada poucos meses e não os reutilizar em várias plataformas ou contas diferentes.

 

Atualizar, atualizar, atualizar: todos os sistemas e dispositivos têm atualizações regulares destinadas não apenas a melhorar ou corrigir a usabilidade, mas também a aplicar patches para possíveis vulnerabilidades. A mensagem para atualizar muitas vezes aparece em momentos inconvenientes ou quando não temos uma conexão Wi-Fi e geralmente acabamos adiando ou mesmo ignorando sua instalação, deixando inconscientemente uma porta aberta para ataques cibernéticos. Apenas mantendo nossos dispositivos atualizados, podemos evitar muitas das vulnerabilidades que podem ocorrer.

 

Ser vítima de desinformação: embora a maioria dos ataques cibernéticos hoje se concentre no roubo de dados, recentemente houve um crescimento de práticas hacktivistas e outras ameaças relacionadas ao estado. Esse tipo de prática geralmente inclui a distribuição de desinformação com notícias falsas ou mensagens tendenciosas e incompletas que atacam o lado emocional dos usuários para gerar discórdia. Por isso, é aconselhável usar várias fontes para nos informar, bem como verificar qualquer notícia ou mensagem em cadeia antes de cair em práticas como a divulgação em massa. Um dos principais pilares da segurança na Internet é o bom senso.

 

Utilizar redes sem fios gratuitas: para não esgotar os seus próprios dados, é cada vez mais comum navegar entre hotspots e redes Wi-Fi gratuitas em restaurantes, aeroportos, estações de trem ou metro, hotéis e até transportes públicos ou privados. No entanto, pesquisadores de segurança demonstraram em várias ocasiões que esses tipos de redes sem fio têm pouca ou nenhuma segurança. É aconselhável não acessar uma rede desconhecida, mas se for necessário, limite seu uso à navegação básica, evite inserir senhas ou usar aplicativos sensíveis, como plataformas de pagamento ou acesso bancário.

 

Aceitar políticas de privacidade e permissões sem revisá-las: quem já leu os termos e condições de uso de dados? Esses textos longos e difíceis de entender encorajam a maioria das pessoas a aceitar todos os termos de uso de qualquer aplicativo sem mais delongas. Embora isso nos permita começar a aproveitá-los mais rapidamente, pode levar a um grave problema de segurança e até mesmo à violação de todos os nossos dados. Por um lado, os cibercriminosos costumam usar alguns aplicativos ou programas populares para espalhar seu código malicioso, enquanto alguns desenvolvedores maliciosos ocultam algumas cláusulas para a transferência de permissões para coletar, armazenar e até negociar com esses dados. Ao reservar alguns minutos para revisar as permissões e condições antes de instalar um programa, podemos evitar ser vítimas de engano ou exposição de nossas informações pessoais.

 

Navegar e confiar em sites inseguros: uma forma de identificar esse tipo de site fraudulento é procurar pequenos erros como erros de digitação, texto mal escrito ou presença de imagens enganosas ou de baixa qualidade. No entanto, o método mais eficaz é, sem dúvida, a análise da URL, com indicadores de segurança como certificados SSL (indicados pela presença de um cadeado ao lado do endereço da web); ou alertas, como a presença de caracteres irregulares ou subdomínios.

 

“Embora a Internet ainda seja uma ferramenta ‘jovem’, já temos muita experiência à nossa disposição para evitar sermos vítimas de ciberataques”, explica Fernando de Falchi, gerente de Engenharia de Segurança da Check Point Software Brasil. “Mais uma vez, devemos apelar à educação, conscientização e ao bom senso, pois a educação e o conhecimento são fundamentais para alcançar um espaço digital seguro para todos.”

 


No Mês das Mães: Veja 4 dicas valiosas para voltar a trabalhar após ter bebê

É possível conciliar carreira e maternidade. (Foto: Unsplash)
 70% das mulheres entrevistadas já foram questionadas durante as entrevistas se eram mães ou se tinham planos para ser

 

Muitas mulheres que desejam ser mães, em certo momento da vida precisam lidar com a escolha entre seguir construindo uma carreira ou pôr isso de lado e se dedicar à maternidade. Essa dúvida é comum entre as mulheres e este cenário faz parecer que é necessário escolher apenas uma das opções, como mostra o estudo publicado pelo portal Vagas.com, plataforma de carreiras, no qual mais de 70% das mulheres entrevistadas já foram questionadas durante as entrevistas se eram mães ou se tinham planos para ser. Saiba que é possível sim conciliar esses dois lados da vida, e voltar ao mercado de trabalho após a maternidade.

 

“A volta ao mercado de trabalho para as mulheres que se tornam mães é possível, pois maternidade e carreira não são excludentes. Claro, é necessário que a empresa entenda e faça algumas adaptações para acolher essa nova mãe,” diz Ana Paula Delchiaro, Gerente de Marketing do CEBRAC (Centro Brasileiro de Cursos).

 

A licença maternidade é um direito concedido às mulheres contratadas no regime CLT, e pode ter início ainda na gestação, até 28 dias antes do parto, ou após o nascimento do bebê. O benefício pode durar até 120 dias, período que a mãe usa para se recuperar física e emocionalmente do pós-parto, antes de voltar à rotina de trabalho, além de oportunizar a criação de vínculo afetivo com o recém-nascido .

 

Segundo pesquisa realizada pela consultoria empresarial Robert Half, entre os 1775 diretores de recursos humanos de 13 países, incluindo 100 brasileiros, dá conta que no Brasil, em 85% das empresas, menos da metade de suas funcionárias retorna à vida profissional após o nascimento de seus filhos. A taxa é bem mais alta que a média global, 52% das companhias que participaram da pesquisa em todo o mundo relataram o mesmo problema.

 

Para conciliar a vida profissional com o sonho da maternidade é necessário haver comunicação entre ambas as partes, pois a mudança não acontece apenas com a mulher, mas ao seu redor tudo se transforma. Para ajudar as mães de primeira viagem que buscam equilíbrio nesse momento da vida, Ana Paula Delchiaro do CEBRAC cita 4 dicas valiosas:

 

1. Reveja seus planos de vida e carreira:  não é preciso começar a planejar tudo do zero novamente, mas é necessário admitir que mudanças precisam ser feitas para que seja possível conciliar os dois lados da vida; por isso, é importante conversar com seu companheiro para dividir as tarefas de casa entre vocês dois e com outros filhos, caso os tenha. Avalie a situação atual e pense qual seria o cenário ideal, e faça o possível para atingir esse objetivo, assim você consegue aproveitar o melhor da vida no trabalho e com a família;

 

2. Converse com seu líder: marque uma reunião com seu chefe, ou gestor, antes de voltar ao trabalho. Essa conversa pode ser muito proveitosa para se inteirar do planejamento da empresa para os próximos meses e saber como será o andamento dos projetos durante sua ausência;

 

3. Prepara o seu bebê para a mudança: após muitos dias cuidando do bebê, será necessário preparar o seu filho para os momentos em que vai estar fora, por isso, aos poucos vá alterando a rotina antes da licença maternidade chegar. Estabeleça e mantenha uma rotina de afeto, converse com a criança. Fazendo isso, vocês dois estão se preparando para essa nova realidade.

 

4. Não tente dar conta de tudo sozinha: na volta ao trabalho é fundamental entender que nos primeiros dias não precisa se cobrar para ter a mesma produtividade de antes. Respeite o seu tempo e seu limite, lembre-se que aos poucos o ritmo volta ao normal. Saiba que em meio a tantas mudanças, é comum levar um tempo para se atualizar de tudo que aconteceu; apenas leve um dia de cada vez.

 

Algumas mulheres que se tornam mães optam por sair do emprego atual para ter seu próprio tempo para cuidar de seu filho. Essa forma de lidar com a situação permite mais calma para organizar sua rotina até voltarem ao mercado de trabalho. Neste caso, um curso profissionalizante pode ajudar na recolocação profissional, como aconteceu com Andrea Lúcia Simões Barbosa da Luz, franqueada do CEBRAC de São Gonçalo Alcântara: “A idade não impede de fazer aquilo que gostamos, não impede de realizar um sonho. Primeiro cuidei dos meus filhos e da minha casa, mas a oportunidade surgiu agora”, diz ela que está gostando muito da novidade: “um desafio maravilhoso, a autoestima fica lá em cima. É muito bom estar dentro de uma sala de aula.” Segundo ela, a intenção é continuar aprendendo: “A tendência é não parar, estou fazendo curso de inglês, mais para frente farei outros cursos. Vamos aproveitar e fazer, meu momento é o agora”.

 

No CEBRAC, pessoas que buscam por uma recolocação profissional ou por se destacar na empresa, podem fazer um curso profissionalizante. Esse é o caminho certo.

 

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