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sábado, 27 de maio de 2023

Seu marido virou “filho”? Veja como mudar isso em casa!


Filho e marido são coisas diferentes, faça com que
ele se comporte como adulto (Foto:Freepik)
Responsabilidades devem ser divididas entre o casal, especialista explica como não transformar marido e filho sem que você perceba!


 

Culturalmente, as mulheres são criadas para o cuidado. Essa criação é baseada na ideia de "papéis de gênero", conceito que tipifica socialmente o lugar da mulher e do homem. Por ser uma ideia presente há muito tempo, é comum que alguns casais mantenham essa forma tradicional de vida: o clássico papel do homem provedor e o da mulher cuidadora. Não tem nada errado em cuidar do parceiro, desde que isso seja uma via de mão dupla e nenhum dos dois fique sobrecarregado. Porém, não é o que geralmente acontece. 

"Tradicionalmente, as meninas são incentivadas a cuidar de outras pessoas e a assumir as tarefas de casa mais cedo do que os meninos. Por causa disso, algumas mulheres, quando entram em um relacionamento, tendem a reproduzir o modelo de mãe com seus parceiros, geralmente sem perceber. No caso dos homens, alguns ficam acomodados e aceitam continuar a ser tratados como se estivessem na casa de suas mães. Essa é uma das principais razões que geram conflitos e esse ciclo deve ser interrompido”, diz Maicon Paiva, Fundador da Casa de Apoio Espaço Recomeçar.

 

Uma Pesquisa lançada pela Companhia de Desenvolvimento do Distrito Federal (Codeplan) mostrou que 93% das mulheres se dedicam a tarefas domésticas, enquanto a proporção de homens é de 79,7%; dessa porcentagem apenas 46,1% dos homens declaram realizar tarefas diariamente, enquanto 70,8% das mulheres se ocupam com a tarefas do lar todos os dias. O resultado é que elas se dedicam, em média, 8 horas a mais por semana do que eles. 

O tempo dedicado às tarefas do lar e o comportamento de cada gênero é designado socialmente desde cedo, fazendo com que mulheres confundam o cuidar com assumir todas as responsabilidades, sejam elas materiais ou afetivas. Essa situação gera sobrecarga para elas, que ficam priorizando dar conta de todas as tarefas, preocupadas em não frustrar as expectativas do parceiro.

Para que a dinâmica do casal não se transforme em “mãe e filho”, o Espiritualista Maicon Paiva, do Espaço Recomeçar tem dicas para que o amor da sua vida não se torne seu filho:

 

Você consente e assume todas as responsabilidades: Pensamentos como “deixa que eu faço para ele” condicionam a mulher a assumir todas as responsabilidades e tornam o cônjuge acomodado. Para que seu par não se torne seu filho, não assuma o lugar dele nas tarefas. Cumpra a sua parte do acordo e entenda o limite das suas responsabilidades;

 

Errar faz parte do aprendizado: Algumas mulheres assumem as tarefas de casa, pois acreditam que seu parceiro não é capaz de fazer nada. Mesmo que possam estar certas, pois homens não são incentivados a aprender a cuidar da casa no mesmo tempo das mulheres, fazer com que eles não criem responsabilidades com o lar acaba por não incentivá-los a ao menos tentar. Tudo bem querer ensinar, mas nada de tomar o lugar dele nessa hora;

 

Não fique lembrando o tempo: Uma atitude muito comum entre mães com crianças pequenas é ficar lembrando o que precisa ser feito. Saiba que como esposa, essa não é a sua tarefa. Você não está lá para isso, muito pelo contrário. A relação deve ser constituída por pessoas que se enxergam como iguais;

 

Crie uma hierarquia lateral: Mulheres que agem como mães de seus cônjuges acabam exercendo poder sobre eles. Por serem vistas como a figura materna, os homens consultam as esposas antes de fazer qualquer coisa. Isso é apenas o começo da “mãe e filho”, por isso é importante que os dois tenham o mesmo peso nas decisões, para que um não dependa do outro.

 

Tratar o marido como um filho pode frustrar muitos casais, resultando na perda de admiração de um pelo outro e, por consequência, o romantismo. A dinâmica do casal é ditada por diversos fatores, inclusive a espiritualidade. A convivência pode alterar as energias do casal e fazer com que tudo mude de repente. Para não cessar o amor arde em ambos os corações, conheça os serviços do Espaço Recomeçar e mantenha as energias equilibradas.

 

 

Espaço Recomeçar

 

Culpa materna é resultado de ideia vendida pela sociedade de que a mãe deve ser perfeita

Segundo a psicóloga e arteterapeuta Cecília Rocha, para lidarem com a culpa materna, mulheres precisam, em primeiro lugar, conscientizarem-se de que o ideal de maternidade é irreal e opressor

 

A mãe é a peça-chave para o desenvolvimento emocional dos filhos. Isto porque ela é a grande responsável por fornecer o cuidado necessário para que a criança se sinta acolhida em seus sentimentos e adquira confiança em sua autoimagem e autoestima, características fundamentais à vida adulta. Por desempenharem esse importante papel é comum que muitas mães se sintam culpadas quando algo sai diferente daquilo que elas imaginaram no que diz respeito à criação de seus filhos.

Para a psicóloga e arteterapeuta Cecília Rocha, porém, a origem da culpa materna vai além. Ela tem raízes profundas no que a sociedade projeta como sendo a imagem de uma mãe ideal e nas exigências impostas à função de mãe. Segundo Cecília, é vendida a ideia de que ser mãe é completude, mas o puerpério caracteriza-se por mudanças hormonais e sentimentos ambivalentes, sendo muito comum, nesta fase, surgirem pensamentos ligados a arrependimento e raiva. “Tendo sentimentos que dizem a elas que não 'deveriam' ter, muitas mães desenvolvem culpa”, explica.

Favorece também o sentimento de culpa, o fato de as mães serem julgadas enquanto mulheres. Conforme a psicóloga, na sociedade atual, a mãe precisa ter inteira responsabilidade pela maternagem e ainda ser uma boa esposa, não abandonar a carreira, ser ótima profissional, cuidar da aparência, da autoimagem e da autoestima, ler, fazer cursos, praticar atividade física e ter vida social. “Quando a mulher percebe que não consegue dar conta de tudo isso, compara-se com outras mulheres, sente-se inferior, cansada e extremamente culpada”, comenta.

De acordo com a especialista, para evitar o excesso de funções, é preciso difundir a ideia de que a mãe não é a única pessoa que pode cuidar do filho. “Na história ancestral, o bebê humano era criado em pequenos grupos. Isso mostra que a natureza do bebê humano não é ser cuidado por uma pessoa só”, afirma. Neste contexto, segundo Cecília, o pai tem papel fundamental. “Parentalidade não é só trazer dinheiro para a casa, é participar do cuidado”, enfatiza.

A psicóloga destaca ainda a importância de a mãe ter uma rede de apoio para que não se sinta sobrecarregada e culpada. Nesse sentido, a psicóloga aborda a necessidade de se substituir a noção de culpa por responsabilidade, sendo que esta deve ser dividida por aqueles que de alguma forma entram em contato com a criança no dia a dia. “Todos que interagem com a criança na fase matriarcal, - onde há a construção do 'eu' - são responsáveis pela qualidade do desenvolvimento emocional e físico dessa criança”, diz.

A culpa materna é nociva tanto para a mãe quanto para o filho e por isso deve ser combatida. Segundo a arteterapeuta, o sentimento de culpa vem acompanhado de uma sensação de incapacidade, ineficácia, frustração e inferioridade, que acaba por afetar a saúde mental da mulher, causando tristeza e angústia, que, por sua vez, podem agravar-se em quadros de ansiedade e depressão.

Não é de se estranhar, dessa forma, que a relação com os filhos também seja afetada. De acordo com Cecília, mães com sentimento de culpa acabam não contrariando seus filhos. “Elas sentem medo de frustrar, impor limites e estabelecer regras de convivência e isso é muito nocivo, tanto para o relacionamento entre pais e filhos, quanto para o desenvolvimento emocional dessas crianças”, comenta. Conforme a psicóloga, crianças se inserem na sociedade através da frustração, ao entenderem que a prioridade do outro pode ser maior do que a delas.

Com o objetivo de auxiliar as mulheres a lidar com a culpa materna, algumas estratégias podem ser adotadas, segundo a arteterapeuta. “Em primeiro lugar, as mulheres precisam se conscientizar de que o ideal de maternidade é irreal e opressor. Assim conseguirão observar a culpa de um lugar mais consciente e realista”, diz. Segundo a psicóloga, a partir desse novo olhar, muitas mães começam a compreender sua própria humanidade dentro do processo da maternidade. “Isso é libertador, pois a mãe percebe que a perfeição é uma grande ilusão, em todas as áreas da vida”, ressalta.

Conforme Cecília, é também de grande valia no enfrentamento da culpa materna a comunicação aberta e o apoio emocional. A psicóloga enfatiza que a maternidade exige que a mãe conheça e cuide dos seus limites. Nesse sentido, comunicação e o apoio emocional são essenciais. “Identificar, nomear e expressar as emoções é sempre um caminho transformador, pois melhora nossa relação com os outros e conosco mesmos, preservando nossa autoestima, que costuma ficar abalada pelo sentimento de culpa”, diz.

Do mesmo modo praticar a autocompaixão contribui para que as mães fiquem menos suscetíveis ao sentimento de culpa, porque elas se sentem mais seguras e confiantes. A psicóloga explica que autocompaixão ajuda as pessoas enfrentarem os desafios da vida com um olhar mais gentil sobre si mesmas, com menos autocrítica e praticando o autoperdão. “No caso da maternidade traz mais flexibilidade no agir, diminuindo assim o medo de errar e tornando mais fácil a tarefa de encontrar novos caminhos”, afirma.

Cecília também enfatiza a importância de descontruir mitos e estereótipos sobre a materndade com o intuito de reduzir a culpa materna. “Só assim as mulheres estarão abertas a enfrentar os desafios da maternidade (que são muitos) em paz consigo mesmas e poderão ser mães inteiras e humanas, trazendo essa inteireza e humanidade para as próximas gerações”.

Para concluir, Cecília traz uma outra reflexão: “é importante entender que quando uso a palavra mãe, não precisa ‘necessariamente’ ser a mãe concreta, mas sim a pessoa que está cuidando da criança. A maternagem é uma função, então a palavra mãe refere-se a pessoa que exerça, na vida da criança, a maternagem, o cuidado, que pode ser mulher, homem, quem for”, conclui.

 

Cecília Rocha – Psicóloga, Especialista em TCC (terapia cognitiva comportamental) pela FMUSP, Arteterapeuta, Mediadora de conflitos.


Culpa materna é resultado de ideia vendida pela sociedade de que a mãe deve ser perfeita

Segundo a psicóloga e arteterapeuta Cecília Rocha, para lidarem com a culpa materna, mulheres precisam, em primeiro lugar, conscientizarem-se de que o ideal de maternidade é irreal e opressor

 

A mãe é a peça-chave para o desenvolvimento emocional dos filhos. Isto porque ela é a grande responsável por fornecer o cuidado necessário para que a criança se sinta acolhida em seus sentimentos e adquira confiança em sua autoimagem e autoestima, características fundamentais à vida adulta. Por desempenharem esse importante papel é comum que muitas mães se sintam culpadas quando algo sai diferente daquilo que elas imaginaram no que diz respeito à criação de seus filhos.

Para a psicóloga e arteterapeuta Cecília Rocha, porém, a origem da culpa materna vai além. Ela tem raízes profundas no que a sociedade projeta como sendo a imagem de uma mãe ideal e nas exigências impostas à função de mãe. Segundo Cecília, é vendida a ideia de que ser mãe é completude, mas o puerpério caracteriza-se por mudanças hormonais e sentimentos ambivalentes, sendo muito comum, nesta fase, surgirem pensamentos ligados a arrependimento e raiva. “Tendo sentimentos que dizem a elas que não 'deveriam' ter, muitas mães desenvolvem culpa”, explica.

Favorece também o sentimento de culpa, o fato de as mães serem julgadas enquanto mulheres. Conforme a psicóloga, na sociedade atual, a mãe precisa ter inteira responsabilidade pela maternagem e ainda ser uma boa esposa, não abandonar a carreira, ser ótima profissional, cuidar da aparência, da autoimagem e da autoestima, ler, fazer cursos, praticar atividade física e ter vida social. “Quando a mulher percebe que não consegue dar conta de tudo isso, compara-se com outras mulheres, sente-se inferior, cansada e extremamente culpada”, comenta.

De acordo com a especialista, para evitar o excesso de funções, é preciso difundir a ideia de que a mãe não é a única pessoa que pode cuidar do filho. “Na história ancestral, o bebê humano era criado em pequenos grupos. Isso mostra que a natureza do bebê humano não é ser cuidado por uma pessoa só”, afirma. Neste contexto, segundo Cecília, o pai tem papel fundamental. “Parentalidade não é só trazer dinheiro para a casa, é participar do cuidado”, enfatiza.

A psicóloga destaca ainda a importância de a mãe ter uma rede de apoio para que não se sinta sobrecarregada e culpada. Nesse sentido, a psicóloga aborda a necessidade de se substituir a noção de culpa por responsabilidade, sendo que esta deve ser dividida por aqueles que de alguma forma entram em contato com a criança no dia a dia. “Todos que interagem com a criança na fase matriarcal, - onde há a construção do 'eu' - são responsáveis pela qualidade do desenvolvimento emocional e físico dessa criança”, diz.

A culpa materna é nociva tanto para a mãe quanto para o filho e por isso deve ser combatida. Segundo a arteterapeuta, o sentimento de culpa vem acompanhado de uma sensação de incapacidade, ineficácia, frustração e inferioridade, que acaba por afetar a saúde mental da mulher, causando tristeza e angústia, que, por sua vez, podem agravar-se em quadros de ansiedade e depressão.

Não é de se estranhar, dessa forma, que a relação com os filhos também seja afetada. De acordo com Cecília, mães com sentimento de culpa acabam não contrariando seus filhos. “Elas sentem medo de frustrar, impor limites e estabelecer regras de convivência e isso é muito nocivo, tanto para o relacionamento entre pais e filhos, quanto para o desenvolvimento emocional dessas crianças”, comenta. Conforme a psicóloga, crianças se inserem na sociedade através da frustração, ao entenderem que a prioridade do outro pode ser maior do que a delas.

Com o objetivo de auxiliar as mulheres a lidar com a culpa materna, algumas estratégias podem ser adotadas, segundo a arteterapeuta. “Em primeiro lugar, as mulheres precisam se conscientizar de que o ideal de maternidade é irreal e opressor. Assim conseguirão observar a culpa de um lugar mais consciente e realista”, diz. Segundo a psicóloga, a partir desse novo olhar, muitas mães começam a compreender sua própria humanidade dentro do processo da maternidade. “Isso é libertador, pois a mãe percebe que a perfeição é uma grande ilusão, em todas as áreas da vida”, ressalta.

Conforme Cecília, é também de grande valia no enfrentamento da culpa materna a comunicação aberta e o apoio emocional. A psicóloga enfatiza que a maternidade exige que a mãe conheça e cuide dos seus limites. Nesse sentido, comunicação e o apoio emocional são essenciais. “Identificar, nomear e expressar as emoções é sempre um caminho transformador, pois melhora nossa relação com os outros e conosco mesmos, preservando nossa autoestima, que costuma ficar abalada pelo sentimento de culpa”, diz.

Do mesmo modo praticar a autocompaixão contribui para que as mães fiquem menos suscetíveis ao sentimento de culpa, porque elas se sentem mais seguras e confiantes. A psicóloga explica que autocompaixão ajuda as pessoas enfrentarem os desafios da vida com um olhar mais gentil sobre si mesmas, com menos autocrítica e praticando o autoperdão. “No caso da maternidade traz mais flexibilidade no agir, diminuindo assim o medo de errar e tornando mais fácil a tarefa de encontrar novos caminhos”, afirma.

Cecília também enfatiza a importância de descontruir mitos e estereótipos sobre a materndade com o intuito de reduzir a culpa materna. “Só assim as mulheres estarão abertas a enfrentar os desafios da maternidade (que são muitos) em paz consigo mesmas e poderão ser mães inteiras e humanas, trazendo essa inteireza e humanidade para as próximas gerações”.

Para concluir, Cecília traz uma outra reflexão: “é importante entender que quando uso a palavra mãe, não precisa ‘necessariamente’ ser a mãe concreta, mas sim a pessoa que está cuidando da criança. A maternagem é uma função, então a palavra mãe refere-se a pessoa que exerça, na vida da criança, a maternagem, o cuidado, que pode ser mulher, homem, quem for”, conclui.

 

Cecília Rocha – Psicóloga, Especialista em TCC (terapia cognitiva comportamental) pela FMUSP, Arteterapeuta, Mediadora de conflitos.


Responsabilidade afetiva e o perigo de ser empático demais

 

Antes de iniciarmos vale a pena definir que a responsabilidade afetiva é estarmos cientes de que nossos comportamentos têm consequências sobre as emoções dos outros, sejam elas positivas ou negativas, quando estabelecemos um vínculo com alguém. E que a empatia é a capacidade de entender emocionalmente o que as outras pessoas sentem, ver as coisas do ponto de vista delas, e se imaginar no lugar delas. Essas duas ações em desequilíbrio, podem afetar toxicamente a sua vida

 

Estava lendo um artigo na Forbes esse final de semana, da Prudy Gourguechon, que é psiquiatra, psicanalista nos EUA, onde ela comenta sobre como o excesso de empatia pode ser perigoso. Dizia: “uma liderança não pode liderar de forma eficaz sem uma capacidade altamente desenvolvida de empatia. A capacidade de sair de sua própria estrutura mental e se colocar no lugar de outras pessoas é essencial para uma comunicação assertiva, gerenciamento de crises, estratégia de negócios, vendas, marketing e relacionamentos comerciais bem-sucedidos”.

No entanto, é igualmente importante saber quando parar de ser empático. Isso se torna tóxico quando você começa a se envolver em problemas que não são seus, toma a dor pra si e torna-se co-dependente e co-responsável pelo problema do outro. É preciso também ficar atento, pois, muitas vezes, olhamos excessivamente para os outros porque não conseguimos encarar a nossa própria realidade e sombras. Olhar para o outro também é uma forma de se distrair das próprias questões.

 

Devemos nos blindar da empatia em excesso?

 

Foi quando vi uma analogia fantástica de como devemos nos blindar neste tipo de situação: “Pense nisso como sua pele. Sua pele protege você de objetos estranhos ou produtos químicos que podem entrar em seu corpo. Uma parede empática protege você de perspectivas externas e das emoções dos outros que sobrecarregam seu próprio processo mental.” , citada no artigo da Forbes.

Já parou pra pensar em quantos problemas emocionais de terceiros você já levou pra casa?


E sabem quem mais sofre com isso? As mulheres. Somos em maioria mais acolhedoras e muito mais propensas a nos tornarmos dependentes dos problemas alheios. Se isso é genético, da criação ou do mundo que nos colocou nessa posição, não nos cabe discutir, o que precisamos entender é que acolher é necessário, mas adoecer por isso, não.


 

Um dos segredos é desenvolver autoconsciência!

 

Quando eu entendi que a autoconsciência era uma condição para eu sair de uma zona de manipulação, compreendendo que o problema do outro era minha responsabilidade até um certo ponto, comecei a desenvolver ações mais assertivas.

 

Autoconsciência é uma habilidade que deve ser desenvolvida pois tomar decisões imediatas baseadas nas suas emoções e perspectivas - é um erro, e quando você faz isso pelo outro, aí sim, você se torna parte literal do problema. Existem pessoas que se sentem no direito de te contar tudo o que estão pensando e sentindo. Essas mesmas pessoas podem ser enormes drenos de energia e paralisar sua capacidade de pensar. Aqui entra o libertador: NÃO. Nem sempre você precisa ouvir as mesmas reclamações. Nem sempre você estará disposto. Nem sempre você precisa ser o foco da solução da vida de alguém.

 

Portanto, podemos concluir que não sentir nada nos tornaria frios demais e eu não sugiro que a empatia seja desencorajada. Há momentos em que se colocar no lugar de alguém é um primeiro passo para uma ação positiva. Diante disso, estabeleça limites. Aprenda a separar os problemas de outras pessoas dos seus. Você não é obrigado a assumir o fardo de outras pessoas e antes de ser gentil com os outros, seja gentil com você.  


 



Jéssica Simões - estrategista de LinkedIn, LinkedIn Creator, especialista em reputação de marca pessoal para lideranças, Inteligência e Gestão de Carreira, Employer Branding, Marketing de Comunidade e GhostWriter. Também é Co-Fundadora e Diretora de Relacionamento na Aster, uma empresa especializada em vendas B2B, Captação de Leads e Produção de Conteúdo, responsável por atender grandes marcas do setor da Educação e Tecnologia, com foco em fortalecimento de Cultura Organizacional.


Pare de repetir comportamentos e saia do ciclo vicioso

Psicanalista alerta que é preciso revisitar essa condição

 

Já se pegou cometendo os mesmos erros? Agindo da mesma forma que um dia, você disse a si mesmo que não faria jamais? Repetindo formas falidas de relacionamentos abusivos e tóxicos?

 

Então, muito se fala da autopunição e dos chicotes imaginários, com os quais usamos para nos culparmos por repetições de comportamentos, situações ou emoções destrutivas: os chamados ciclos viciosos.

 

Mas eles se repetem porque não estamos totalmente “curados”. A consciência não foi completamente assimilada para que o ciclo não se instaure novamente.

 

No entanto, a culpa que imputamos a nós quando percebemos que estamos, novamente, fazendo as mesmas coisas, é na verdade uma tentativa interna de alívio da sensação ruim.

 

Uma maneira de nos sentirmos melhores apesar dos erros. Tentando demonstrar que se está errando de novo, mas não queria estar agindo assim.

 

Como se, a sua culpa se fosse eliminada neste momento. Mas assumir uma culpa e não tomar atitude de mudança, de nada adianta para que o ciclo seja quebrado.

 

No fundo do nosso inconsciente, agimos desse modo para assumir para nós mesmos que não somos pessoas tão perversas, tão cruéis ou tão ingênuas. O que não minimiza os impactos e ações que nos prejudicam.

 

Essas punições são na verdade, manipulações que criamos para nós e para o outro, objetivando um alivio interno e a valorização desta falta de atitude em agir em prol de uma verdadeira mudança. Existe, portanto, uma necessidade real de alteração desse comportamento.

 

Continuar fazendo as mesmas coisas, da mesma maneira ou vivenciando situações que causam a culpa no final, para criar justificativas eternas, não ajudam no aprendizado, e de fato não nos confrontam com o real motivo da repetição.

 

As perguntas investigativas são de extrema importância no processo de eliminação de atos repetitivos e, consequentes, punições imaginárias, através de culpas impostas. Ou seja, indagar-se faz total diferença nesta busca pelo encerramento de ciclos.

 

Experimente perguntas do tipo: Por que errei? Por que sempre estou agindo desta forma? Por que repito sempre os mesmos tipos de relações? Sempre o mesmo perfil de pessoas? O que me faz me perder? Ou porque perco o controle da situação, se eu já cometi o mesmo erro antes?

 

De forma paciente, a curto ou a longo prazo, essa investigação tende a trazer a correção, encerrando o ciclo, e confrontando o seu “eu” para que não caiba mais dentro do papel de vítima.

 

Se culpar pelos erros e repetições apenas, não é uma ação produtiva. É preciso aprender a não sofrer e não se punir sem tomar atitudes que, de fato modifiquem esse processo.

 

É preciso revisitar a situação que gera o desconforto e investigar suas reais motivações.

 

A transformação interna e pessoal requer atitude. Requer um desejo de mudança. Não se justificar através da culpa e assumir os riscos de uma correção, é a maneira mais sensata para evitar com que essa roda continue a girar como em outras situações anteriores.

 

Enfim, o correto é se auto responsabilizar, investigando seu inconsciente. Questionando e buscando respostas verdadeiras sobre quais motivações aplicadas, até se conseguir perceber a razão de ser dos sentimentos, emoções e comportamentos.

 

Pare de se lamentar. A chave do sucesso desta ruptura é o autoconhecimento. Só através dele, permite-se que, a aplicação correta da inteligência emocional seja capaz de enfraquecer suas resistências e limitações para dar lugar às transformações positivas no alcance de um equilíbrio emocional.                

     

 

Dra. Andréa Ladislau - psicanalista, graduada em Letras e Administração de Empresas, pós-graduada em Administração Hospitalar e Psicanálise e doutora em Psicanálise Contemporânea. Possui especialização em Psicopedagogia e Inclusão Digital. É palestrante, membro da Academia Fluminense de Letras e escreve para diversos veículos. Na pandemia, criou no Whatsapp o grupo Reflexões Positivas para apoio emocional de pessoas do Brasil inteiro.


No mês das noivas, planeje a lua de mel de forma descomplicada

Especialista da RDC Viagens indica alternativa prática e segura para ajudar os noivos

 

Depois do pedido de casamento chega a hora dos preparativos e da organização. Uma pesquisa sobre orçamento familiar realizada pelo SPC Brasil em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), revelou que as brigas de 46% dos casais entrevistados estão relacionadas a dinheiro ou questões ligadas às finanças da casa.

 

O planejamento da viagem de lua de mel, também envolve orçamento e pode ser estressante, além de ocasionar muitos atritos, que podem ser evitados com uma programação bem estruturada e orientação de especialistas.

 

Uma lua de mel tranquila

Muitos casais se preocupam com festa, decoração, igreja, dentre tantos outros detalhes do grande dia. Contudo, acabam deixando para fechar o destino da lua de mel em cima da hora. Ou, então, preferem não viajar por não ter tempo hábil ou reserva financeira disponível, já que o casamento costuma consumir todas as economias.

É neste momento que entra a assinatura de viagem, uma alternativa perfeita para quem quer evitar desentendimentos durante um dos períodos mais esperados da vida. “Pagando um valor mensal, o assinante não só estará planejando a viagem com antecedência, como tem um jeito diferente de fazer isso: tem diárias de hospedagem à sua disposição para usar no Brasil ou no exterior, conta com  serviços turísticos em condições especiais e até  assessoria completa de viagem, sem pagar nada por isso”, explica Márcio Monti, diretor de Revenue & Price da RDC Viagens. 

 

Certeza de um novo estilo de vida 

Para quem está começando a vida a dois, a assinatura de viagem vai além do planejamento da lua de mel. Segundo Monti, com a assinatura de viagem, os apaixonados também darão início a um novo estilo de vida, porque podem viajar sempre. “Ao voltar da lua de mel, por exemplo, eles já podem programar a sua próxima viagem, seja uma simples escapada de final de semana ou outra grande viagem e fazer disso um hábito do casal”, porque a assinatura não se limita a uma viagem, mas possibilita fazer várias viagens viajar ao longo ano, sempre que quiser, afirma. 

Além disso, as diárias são flexíveis e podem ser usadas como uma moeda para fazer reservas de hospedagens ou trocadas na compra de passagens aéreas, pacotes, passeios e outros serviços. “É como um investimento que o assinante faz mensalmente para viajar, se preparando financeiramente para isso, praticamente sem perceber, sabendo que pode viajar quando quiser e do seu jeito. E viajar une as pessoas, planejar juntos uma viagem também, ou até saber que é possível viajar mais também agrega valor numa relação”,ressalta Monti. 

Ter uma assinatura de viagem vai além, também pode ser usada para presentear familiares e amigos com viagens e até como presente de casamento. Foi o caso de Janeth Carvalho, assinante da RDC há 8 anos, que presenteou sua sobrinha com uma viagem de lua de mel, através da soma de sua pontuação dentro da plataforma. “Ser associada me permite programar minhas viagens com tranquilidade e segurança e ainda posso presentear as diárias de hotel para quem eu amo.”, explica Janet.

 

Planejar com segurança 

Diante de tantas informações disponíveis na internet, é importante poder contar com a segurança proporcionada por uma assinatura de viagem. "Temos uma equipe de curadoria de hotéis e serviços, são especialistas que visitam hotéis, negociam tarifas, ofertas exclusivas, selecionam passeios e prestadores de serviços, como transfers, compra de ingressos para parques, e outros produtos como locação de autos e cruzeiros para colocar tudo à disposição dos Assinantes, tendo em vista o perfil dos nossos viajantes”, conclui Márcio Monti. 

 

Dia Mundial do Brincar: como estimular brincadeiras offline?

Especialista explica por que o brincar é uma atividade essencial na infância e dá dicas de como explorar brincadeiras longe das telas 



A infância é um momento da vida repleto de descobertas e mudanças, é motivo para constantes estudos de especialistas, mas também demanda atenção dos pais e responsáveis. O dia 28 de maio é marcado pelo Dia Mundial do Brincar, data que está no calendário da UNICEF (Organização das Nações Unidas) e tem como objetivo celebrar e conscientizar sobre a importância do ato de brincar.

É por meio das brincadeiras que as crianças criam ferramentas para o desenvolvimento e bem estar. “Sempre é importante reforçarmos aos pais e responsáveis que brincar para as crianças não é uma atividade meramente lúdica, mas é a forma com que ela vai construindo seu universo, expressa seus sentimentos e dialoga com o mundo a sua volta”, revela Glades Serra, diretora do Marista Escola Social Robru, que atende gratuitamente crianças de 0 a 5 anos na Zona Leste de São Paulo.



O brincar é a principal atividade da infância

Uma infância cercada de brincadeiras contribui para que a criança se sinta mais segura e pronta para as atividades da sua rotina. A pandemia da covid-19, a falta de tempo dos adultos e a rotina atribulada das grandes cidades impactam o ato de brincar dos pequenos. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Alana, nos centros urbanos as crianças passam cerca de 90% do tempo em lugares fechados. “Quanto mais tempo proporcionarmos de interação das crianças com o meio ambiente, para além dos beneficios da saúde, ao conhecer praças e parques a criança percebe e cria um vínculo afetivo também com a preservação do meio ambiente, para o seu futuro”, reforça Glades.

Para a educadora, as telas são ferramentas que estão disponíveis e são parte do presente e futuro, porém é preciso seguir o tempo adequado de exposição para cada faixa etária. “Brincar com materiais recicláveis, com a mão na massa na cozinha, ou até resgatando brincadeiras antigas, são atividades que enriquecem os momentos familiares, e ainda proporcionam conexões e memórias para toda a vida”, finaliza.

A especialista dá dicas de como estimular atividades offline no Dia Mundial do Brincar.



Escolha a natureza

Os parques e praças são bons lugares para explorar a natureza, o espaço livre. Oferecem à criança uma gama de materiais, possibilidades de desafios, interação e invenção que a desafiam a criar, pensar e imaginar brincadeiras e brinquedos sem fim, inimagináveis.



Estimule a criatividade

Se a opção for ficar em casa uma boa dica é estimular a criatividade das crianças. Há várias alternativas que podem ser utilizadas, como um teatro de bonecos feitos de meia, uma pintura em família, dançar com aquela fantasia que foi utilizada no Carnaval, entre outras. Todas essas atividades proporcionam vínculos entre adultos e crianças.



Inclua toda a família

Deixe para trás a ideia de que brincar é só para as crianças e aproveite o momento. Um campeonato de jogos de tabuleiro em família ou de jogos esportivos com avós, tios, primos e irmãos podem ser uma boa pedida. “É uma oportunidade de estimular o prazer da brincadeira nos adultos também, fortalecendo as habilidades e a imaginação”, reforça Glades.



Valorize a arte

Um passeio em uma peça de teatro infantil ou em uma biblioteca com contação de histórias também são boas ideias para o Dia das Crianças. “Usando a imaginação a criança vai explorando as possibilidades de criação e fortalecendo hábitos que podem potencializar a sua criatividade”, afirma.

Resgate brincadeiras antigas

Se você foi aquela criança cheia de energia e disposição, por que não mostrar brincadeiras da sua infância? Mostre como você brincava, quais as regras, com quem você brincava, aproveite o momento para apresentar uma nova brincadeira e ainda relembrar o passado.


Guia da saúde da mulher em qualquer idade

 

No Dia Internacional da luta pela saúde da Mulher, 28 de maio, mestre em nutrição dá dicas essenciais para quem busca viver sua melhor vida em cada etapa


As necessidades nutricionais podem mudar ao longo dos anos. Não à toa existe uma variedade de suplementos específicos para as mulheres ou para determinadas fases da vida, que, em combinação com a dieta, ajudam a manter o corpo saudável. 

A seguir, confira um guia com dicas e nutrientes importantes da mestre em nutrição Susan Bowerman, que é Diretora Sênior Global de Educação e Treinamento em Nutrição da Herbalife, para garantir uma saúde ideal em todas as idades:

 

Crie bons hábitos aos 20


Beba líquidos suficientes

É fácil esquecer de se hidratar quando você está na correia entre a escola, o trabalho e as atividades sociais. Por isso, carregar uma garrafa pode incentivá-la a beber água e atender à ingestão de líquidos necessária, que é de cerca de dois litros por dia.

Lembre-se que outras bebidas, como chás, também contam. Apenas evite acrescentar ingredientes que elevam o teor de calorias. Também regule a quantidade de cafeína ingerida, que pode ser de até 400 mg de cafeína por dia para adultos saudáveis ​​sem sensibilidade a ela, sendo que cada dose não deve ultrapassar 200 mg por vez.

 

Faça lanches nutritivos

De acordo com o CDC (Centers for Disease Control and Prevention), adultos de 20 a 39 anos obtêm 15,3% de suas calorias de fast foods. Em vez de acumular calorias vazias, escolha lanches mais saudáveis ​​e tente incluir alguma proteína para se sentir mais satisfeita. “Experimente um pouco de iogurte ou queijo cottage com frutas ou homus com legumes, ou ainda leve uma barra de proteína na bolsa”, sugere Susan Bowerman.

 

Cálcio e potássio são essenciais

Por volta dos 25 anos, seu corpo ainda está construindo ossos, sendo que o pico de densidade óssea é alcançado por volta dos 30 anos. Portanto, é importante prestar atenção neste nutriente nesta fase. 

Consuma pelo menos 1.000 mg de cálcio por dia. O leite é uma das fontes mais ricas desse mineral, mas são necessários mais de três copos de 250 ml para atender as necessidades diárias de ingestão. Outras fontes de cálcio são: iogurte, tofu firme, sardinha, vegetais de folhas verde-escuras, sementes de gergelim e amêndoas. 

Da mesma forma, o potássio é essencial para o funcionamento adequado do coração e da massa muscular esquelética, além de apoiar a pressão arterial saudável. Ele é abundante em frutas, vegetais e laticínios (melão, tomate, abacate, banana, feijão, vegetais verdes), portanto, procure adicionar mais desses alimentos às suas refeições.

 

Coma saudável durante os 30

 

Observe as calorias

Aos 30 anos, o metabolismo começa a desacelerar e, à medida que naturalmente o corpo começa a perder massa muscular, manter o peso se torna um desafio. Nesse caso, troque os alimentos ricos em carboidratos refinados (pão branco, doces) por grãos integrais — legumes, frutas e vegetais frescos — e substitua as bebidas açucaradas por água ou chá sem açúcar.

 

Proteína e ferro são essenciais

A partir desta fase da vida, a massa muscular diminui em cerca de 5% a cada década. Por isso, é importante buscar maneiras de preservá-la para evitar a sarcopenia (perda de massa muscular), que pode afetar a resistência e a mobilidade com o passar do tempo. Para isso, é preciso realizar exercícios de resistência (musculação) algumas vezes por semana e consumir quantidades adequadas de proteína. 

“O treinamento com peso é importante em qualquer idade, portanto, se os exercícios de resistência não fazem parte de sua rotina regular, trate de reconsiderá-los”, comenta Bowerman. 

O ferro é outro nutriente que muitas mulheres não consomem em quantidades suficientes, sem contar o fato de que há uma perda em seus ciclos menstruais todos os meses. Acontece que ele cumpre um papel importante na hemoglobina, proteína que circula no sangue e serve para transportar oxigênio para as células. Por isso, não deixe de consumir alimentos que sejam boas fontes de ferro, como carnes magras, feijões, lentilhas e cereais enriquecidos. 

 

Mantenha uma boa saúde aos 40

 

Proteja seu coração

O colesterol e a pressão arterial tendem a aumentar à medida que você se aproxima da menopausa. Proteja seu coração com exercícios regulares e alimentos saudáveis (vegetais verdes, tomates e frutas, entre outros). “Também limite o consumo de gordura saturada, que é encontrada em carne vermelha, laticínios integrais e muitos alimentos processados ​​e fritos, recomenda Bowerman.

 

Vitamina D e antioxidantes são essenciais

Mantenha bons níveis de vitamina D, pois ela ajuda o corpo a absorver o cálcio, além de fortalecer o sistema imunológico. E seus estoques tendem a cair quando as mulheres chegam aos 40 anos. A vitamina D é encontrada em laticínios enriquecidos, peixes gordurosos, gema de ovo e alguns alimentos enriquecidos.

Antioxidantes como as vitaminas A, C e E previnem ou retardam o dano celular que contribui para o envelhecimento. A vitamina C pode ser encontrada em pimentões vermelhos, frutas vermelhas e cítricas. Boas fontes de vitamina A incluem cenoura, pêssego e batata-doce. E as nozes são uma boa fonte de vitamina E.

 

Nutrientes importantes aos 50

 

Consuma mais fibras

De acordo com o The National Heart, Lung, and Blood Institute (NHLBI), o risco de doença cardiovascular em mulheres aumenta após os 55 anos. Nesse sentido, a fibra solúvel encontrada no feijão, aveia, maçã e cevada ajuda a diminuir os níveis de colesterol, contribuindo para a saúde do coração. A fibra também mantém você satisfeita por mais tempo e pode contribuir para manter o seu peso.

 

Ômega-3 e vitamina B12 são essenciais

A vitamina B12, que auxilia na formação de glóbulos vermelhos e na saúde do sistema nervoso, é encontrada quase exclusivamente em alimentos de origem animal.

 

No estômago e no intestino, ácidos, enzimas e proteínas especializadas facilitam a sua absorção. No entanto, esse processo pode ser afetado pela diminuição da secreção ácida do estômago por conta do envelhecimento. 

Estudos indicam que 10 a 30 por cento dos adultos mais velhos têm uma capacidade diminuída de absorver a vitamina B12 dos alimentos, por isso a suplementação é aconselhada após os 50 anos. “Da mesma forma, aumente a ingestão de ácidos graxos ômega-3 de peixes gordurosos, como o salmão, que é rico em ômega-3 EPA e DHA, que auxiliam na saúde do coração”, orienta a mestre em nutrição.

 

Mantenha-se forte durante e depois dos 60


Mexa-se

Sem a preocupação com filhos e trabalho, você terá mais tempo para aproveitar a vida. Comece mantendo uma rotina regular de exercícios, mas lembre-se de consultar seu médico antes de considerar qualquer atividade cardiovascular vigorosa ou treinamento de resistência. Também aprenda um novo idioma, faça aulas de dança e saia mais com o parceiro.

 

 Está comendo o suficiente?

Medicamentos, alterações na percepção do paladar e outros fatores podem contribuir para a perda de apetite durante e após os 60 anos. Por isso, procure experimentar uma variedade maior de alimentos. “Compartilhar refeições com amigos pode torná-las mais agradáveis. Você também pode incorporar os shakes substitutos de refeição para melhorar a nutrição”, comenta Bowerman.

 

Invista em probióticos e nutrientes 

Nossa saúde intestinal muda conforme envelhecemos. Isso porque o número de bactérias boas que existem no intestino pode diminuir, prejudicando a absorção adequada dos nutrientes. Para estimular o crescimento de mais bactérias benéficas, adicione fibras e fontes alimentares naturais de probióticos, como iogurte e alimentos fermentados (picles, chucrute e kimchi), ou mesmo suplementos que os tenham. 

Também não deixe de prestar atenção se você está consumindo quantidades suficientes de todos os nutrientes citados nas fases anteriores (cálcio, potássio, proteína, ferro, vitamina D, ômega-3, vitamina B12), além de antioxidantes.

 

Dicas para grávidas, novas mães e mulheres que amamentam

A gestante tem necessidades nutricionais específicas ao longo dos nove meses. A partir do segundo trimestre, ela precisa de cerca de 300 calorias extras repletas de nutrientes, que devem vir de proteínas magras, uma porção extra de laticínios e mais frutas, vegetais e legumes. 

Quem amamenta ainda precisa de mais 200 calorias (além das 300 que adicionou quando estava grávida) para atender as necessidades nutricionais de seu bebê em crescimento. 

Antes mesmo de engravidar e durante o pré-natal, as mulheres também são orientadas a tomar suplementos de ácido fólico — uma vitamina do grupo B importante para o desenvolvimento do bebê —, que também é abundante em vegetais de folhas verdes, aspargos, couve de Bruxelas e feijão. 

De acordo com o relatório dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), mais e mais mulheres estão esperando até os 30 anos para ter seu primeiro filho. Se você é uma delas, continue consumindo ácido fólico.

Com frequência, as mães continuam tomando as vitaminas pré-natais para ajudar seus corpos a se recuperarem. Esses suplementos fornecem outro nutriente importante: a vitamina B6, que pode ficar com níveis baixos por conta a gravidez e da amamentação. Por isso, também é importante investir em boas fontes desse micronutriente, como frango, nozes, aveia, banana e grãos integrais.

*Qualquer pessoa que tenha uma condição médica ou que esteja usando medicamentos deve discutir suas necessidades e restrições nutricionais com seu médico.

 


Susan Bowerman - Diretora Sênior Global de Educação e Treinamento em Nutrição da Herbalife Nutrition. Estudou biologia com honras na Universidade do Colorado e se titulou como Mestre em Ciência e Nutrição dos Alimentos pela Universidade Estadual do Colorado. É nutricionista certificada pela Academia de Nutrição e Dietética como especialista em Nutrição Esportiva, Obesidade e Controle de Peso. Também é membro da Academia e diretora assistente do Centro de Nutrição Humana da UCLA e atua como professora assistente de nutrição na Universidade Pepperdine e professora de nutrição do Departamento de Ciência e Nutrição de Alimentos da Universidade Politécnica Estadual da Califórnia.


sexta-feira, 26 de maio de 2023

Jundiaí recebe o evento Drive Pet

Evento promove uma tarde dedicada à diversão dos pets e de toda a família

 

O Drive Pet 2023 chega a Jundiaí em sua terceira edição para um momento de diversão entre os pets e seus tutores. No sábado, 27 de maio, o evento realizado pela Special Dog Company – uma das maiores empresas de petfood do país, será dedicado à toda a família e acontece no estacionamento de um dos principais centros de compras da região, o Maxi Shopping, localizado na Avenida Antônio Frederico Ozanam, 6.000. 

Além da ação de distribuição de amostras das linhas Special Dog Ultralife, Special Cat Ultralife, e do sachê da linha de úmidos, que serão entregues de acordo com a idade e o porte de cada animal, o evento também será um momento de conscientização sobre doação de sangue pet. Para isso, será montado um stand dedicado à campanha “Doe Amor”, criada pela Special Dog Company para reforçar que doar sangue é um ato de amor e de muito carinho, que pode ampliar as chances de salvar a vida de muitos pets que necessitam desse procedimento para sua recuperação. No local, os tutores receberão orientações sobre o assunto e poderão cadastrar seus pets como futuros doadores.

 Sem necessidade de inscrição prévia, o evento recebe o público a pé ou no formato drive-thru, atendendo pets e tutores em seus veículos. Na edição 2022, o Drive Pet passou por seis cidades e reuniu mais de 18 mil pessoas e 1.200 veículos, além de ter cadastrado cerca de 230 cães e gatos.

 Depois de Jundiaí, o Drive Pet também deve chegar a Sorocaba, São José do Rio Preto, Araçatuba, Bauru e Santa Cruz do Rio Pardo.

 

Serviço

Drive Pet 2023

Quando: 27 de maio

Horário: das 14h às 18h

Local: estacionamento do Maxi Shopping, em Jundiaí

 

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