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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Dá para combater doenças pelo prato? Nutróloga explica.

A resposta é sim e não. Segundo a nutróloga Dra. Ana Luisa Vilela, algumas doenças podem sim serem tratadas -- com orientação e ajuda médica -- já outras não bastam para que a doença seja devidamente controlada.

 

Hipertensão: Ajuda, mas não trata apenas com alimentação.

Mesmo assim a dieta deve ser com baixo sódio e restrição de calorias.

Diabetes e pré diabetes: Sim e não. Na diabetes tipo 1 necessita de medicação para controle, já a pré diabetes pode ser evitada pelo prato.

Ambas devem ser tratadas com restrição de açúcares e carboidratos simples já que o índice glicêmico se refere à quantidade de glicose presente em cada alimento que vira açúcar no sangue com mais facilidade e rapidez.

Obesidade: Sim.

Dieta deve ser sempre de baixa caloria com o menor índice glicêmico possível ou até a cetogênica.

Enxaqueca e alergias: Sim.

Com dietas de restrições específicas de alimentos ou grupos, por exemplo: ovos, leite, glúten e cafeína.

SOP: Sim e não, já que a perda de peso ajuda no tratamento, mas o acometimento hormonal não pode deixar de ser tratado.

Pacientes apresentam resistência periférica à insulina, o que pode agravar o perfil hormonal e a doença. A dieta deve ser low carb, controlar ingestão dos carboidratos é fundamental para diminuir a resistência insulínica. Priorizar ainda alimentos com poder anti-inflamatório e antioxidantes, como verduras, legumes e frutas com baixa carga glicêmica, proteínas magras além de excluir açúcar e outros carboidratos refinados.

Anemia: Sim.

O tipo mais comum é a causado pela falta de ferro, chamada de anemia ferropriva que pode ser melhorada com o consumo de proteínas como carnes, peixes e frangos, espinafre, que interfere na formação das hemácias e beterraba, que ajuda na formação de glóbulos vermelhos.

Demências: Sim.

Vários nutrientes incluindo vitaminas do complexo B, nutrientes antioxidantes e ácidos graxos poli-insaturados. Esses nutrientes se relacionam com aumento da plasticidade neuronal e com redução de processo neurodegenerativo. São eles: os ricos em selênio, como carnes, ovos, os cereais integrais e a castanha do Brasil e peixes ricos em ômega 3 que atuam na redução do estresse oxidativo além dos cereais integrais, azeite de oliva -- os conhecidos da Dieta do Mediterrâneo.

Osteoporose: Não trata, mas alimentação ajuda bastante.

Leite e derivados que carregam a maior quantidade de cálcio que é muito importante para a formação dos ossos. Sardinha, ovos e soja tambám são boas opções.

Infertilidade: Sim.

A infertilidade está associada à maior produção de radicais livres, moléculas que dificultam a vida das células. Pelo menos conseguimos minimizar a atuação delas ingerindo fontes de antioxidantes (como frutas, verduras e outros vegetais) além de proteínas ricas em gorduras boas — como as dos peixes — e da redução do consumo de carnes vermelhas.

 

FONTE: Dra. Ana Luisa Vilela - Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Itajubá -- MG, especialista pelo Instituto Garrido de Obesidade e Gastroenterologia (Beneficência Portuguesa de São Paulo) e pós graduada em Nutrição Médica pelo Instituto GANEP de Nutrição Humana também na Beneficência Portuguesa de São Paulo e estágio concluído pelo Hospital das Clinicas de São Paulo -- HCFMUSP. Hoje, dedica-se a frente da rede da Clínica Slim Form a melhorar a autoestima de seus pacientes com sobrepeso com tratamentos personalizados que aliam beleza e saúde.

@draanaluisavilela

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