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terça-feira, 22 de novembro de 2022

Acompanhar a taxa Selic para aderir ao financiamento é uma boa ideia?

 Para os consumidores que já possuem um financiamento ou pretendem aderir a um para conquistar seu veículo próprio é importante conhecer os efeitos dessa taxa e como ela impacta nos valores de financiamento.  

A taxa Selic, criada em 1979 é conhecida como a taxa básica de juros, é um instrumento que o BC (Banco Central), utiliza para controlar a inflação e rege todos os financiamentos. Essa taxa é definida a cada 45 dias por membros do Copom (Comitê de Política Monetária), que analisam os indicadores da inflação, o consumo do país, entre outros dados para definirem se mantém ela no mesmo patamar ou alteram para mais ou para menos.

 

Se a taxa Selic diminuir, o crédito fica mais acessível, o consumo aumenta e a roda da economia gira. (produção/consumo). Efeitos positivos quando a taxa está em baixa é a geração de emprego, no entanto a inflação pode sair de controle e preços de bens de consumo, produtos e serviços podem ultrapassar a renda do cidadão. Já se a taxa Selic aumentar, os juros do crédito (financiamento) ficam mais altos, tal como limite de cheque especial e cartão de crédito, por exemplo.  O que dificulta o acesso ao financiamento. Em outubro de 2022 a taxa atingiu 13,75% p.p, uma das maiores do mundo.

 

Como incide a taxa Selic afeta o financiamento do veículo?

 

Sabemos que todo o financiamento possui juros embutidos e no Brasil cerca de 70% dos veículos são comprados por meio do financiamento. O consumidor precisa estar muito atento ao contrato, ler as cláusulas vigentes e em caso de dúvidas consultar um especialista para não ser lesado ou vítima dos juros abusivos que não estão em conformidade com a lei.

 

Uma dica muito preciosa é pesquisar a concessionária na qual se pretende adquirir o veículo, seja ele novo ou usado. Ver com qual ou quais financeiras essa concessionária tem parcerias e se esta prática as melhores tarifas de financiamento em acordo com a taxa Selic vigente.  

 

Para se ter um exemplo concreto da importância e relevância que a taxa Selic tem na influência dos valores da parcela do financiamento do automóvel veja: Um consumidor que comprou seu carro , ou deu uma entrada e financiou R$ 40.000 (quarenta mil reais) em 60 vezes, até fevereiro do ano passado (2021), pagava em média na parcela R$ 974,42. Se ele fizer o mesmo financiamento atualmente (2022), ele pagará R$ 1.159,09. Um aumento de R$ 184,67, que diluído em 60 vezes representa uma diferença de R$ 11.080,00. 

 

Com esse exemplo a dica fica clara, fique atento a oscilação da taxa Selic, perceba o momento oportuno para fazer o seu financiamento e pesquise a concessionária e as financeiras. E mesmo após fazer essa pesquisa e decidir em qual financeira adquirirá seu veículo, fique atento às oscilações e taxas no período de pagamento, que podem ser consideradas abusivas presentes no seu contrato. Existem empresas especializadas que fazem análises gratuitas no seu contrato e identificam eventuais irregularidades.

 

O que é a revisão dos juros abusivos?

No Brasil, atualmente os bancos e financeiras podem cobrar juros abusivos, acima do permitido por lei. É muito comum encontrarmos tarifas e taxas indevidas, incluídas nos contratos como: taxa de abertura de crédito, emissão de carnê, comissão de vendedores, etc. A revisão dos juros abusivos serve para identificar e retirar do contrato, de forma legal, todas essas e outras cobranças indevidas.

Com as parcelas em atraso, é possível negociar o financiamento?

Sim! Acontece que, atualmente, os bancos e as financeiras cobram juros acima do que é permitido por lei, principalmente quando existem parcelas em atraso. Após uma minuciosa análise contratual, nossos especialistas identificam e apontam facilmente todas as taxas indevidas e os juros excessivos no financiamento do veículo. 


Fique por dentro dos seus direitos e não permita ser lesado!

 

Se informe e exija seus direitos, o patrimônio é seu e você sabe o esforço que teve para conquistar!

 

Boa sorte!   

 

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Black Friday: especialista dá dicas para economizar no período de promoções e priorizar investimentos

Com diagnóstico das finanças pessoais e planejamento, é possível aproveitar as ofertas sem se endividar e ainda direcionar recursos para investimentos


Já virou tradição: todos os anos, o comércio dedica a última sexta-feira de novembro a oferecer descontos e promoções na Black Friday. Em 2022, a Black Friday no Brasil ocorre no dia 25 de novembro. Nesse momento, o comércio baixa os preços e investe alto em propaganda para atrair a atenção de consumidores. Embora seja uma oportunidade de fazer boas compras, é preciso tomar alguns cuidados para não entrar em dívidas.
 
A líder regional da XP Investimentos no Centro-Oeste, Vanessa Thomé, reforça a importância de se observar o excesso de ofertas relacionadas à data e privilegiar a reserva para investimentos. “Se a pessoa não faz um controle financeiro, tem a tendência de se perder com as contas. Direcionar recursos para investimentos é olhar para o futuro. Por isso, é preciso estar atento ao excesso de ofertas e às verdadeiras necessidades. Cuidado ao sair gastando sem precisar, principalmente no fim de ano”, alerta.

Existem algumas estratégias que podem ajudar a priorizar os investimentos, mesmo na época da Black Friday. Em primeiro lugar, é fundamental conhecer a própria situação financeira e manter a organização do orçamento. “A regra primordial é saber se o gasto pode ou não ser feito, se a compra está sendo feita porque realmente é necessária ou só porque o item está barato. Essa análise evita gastos desnecessários e direciona os recursos para investimentos”, explica Vanessa Thomé.

Se depois de avaliar as contas o consumidor entender que o orçamento permite fazer compras na Black Friday, a próxima dica é estabelecer um limite de quanto gastar. “Para determinar os gastos, é recomendado considerar as reservas financeiras e também o limite do cartão de crédito disponível para compras, sem esquecer de contabilizar parcelas em aberto referentes a compras passadas”, orienta a especialista.

Planejamento prévio e atenção à segurança
Outra alternativa para manter o equilíbrio das finanças é fazer um planejamento com antecedência. Uma lista de necessidades e desejos, e pesquisas de preços, por exemplo, ajudam o consumidor a não exagerar nos gastos. Para Vanessa Thomé "colocar ordem nas prioridades ajuda a eliminar o que não é de fato necessário. Mesmo que o item saia barato pelos descontos, pode sair caro, pois esse dinheiro poderia estar rendendo e o seu patrimônio estaria aumentando”.

Checar a reputação do vendedor é um detalhe adicional para fugir de fraudes que implicam em prejuízos, especialmente em ambientes virtuais. Em uma compra online, vale avaliar se o site tem certificado de segurança, se há informações contraditórias e mal escritas ou se as ofertas estão com preços absurdamente baixos.

Confira as dicas da especialista da XP para economizar na Black Friday e fazer o dinheiro render com investimentos

Conheça sua situação financeira: antes de decidir o que (ou se) vai comprar algo na Black Friday, faça um diagnóstico das finanças. Caso sua situação esteja confortável e você decida que é o momento de comprar alguns itens importantes, vá em frente.

Defina um limite de gastos na Black Friday: se depois de olhar as contas você viu que pode fazer algumas compras na Black Friday, a próxima dica é estabelecer um limite de quanto pode gastar.

Faça uma lista daquilo que pretende comprar na Black Friday: coloque no papel tudo o que está precisando ou que está na lista de desejos. Depois disso, estabeleça uma ordem de prioridades e vá eliminando aquilo que não é de fato necessário. Evite impulsos, mantenha-se focado no que é essencial.

Pesquise com antecedência: a chave para conseguir bons preços é pesquisar os produtos e serviços com antecedência para conhecer bem qual é o preço justo. Alguns sites conseguem mostrar o histórico do preço dos produtos ao longo do tempo. Assim, você saberá quanto de fato custa aquilo que quer comprar.

Cuidado com fraudes: assim como os consumidores estão ansiosos pelas compras, os fraudadores também aproveitam o grande fluxo de compradores, principalmente no e-commerce, para cometer crimes. Procure avaliações em redes sociais para ver se os clientes estão satisfeitos com os serviços ou produtos oferecidos. Se a reputação não for boa, ligue o sinal de alerta.



XP Inc.
www.xpinc.com


Venda de imóveis continua em alta, e reclamações também

Falhas de construção aparecem após a entrega do bem; especialista recomenda cautela antes da aquisição

 

Mesmo com a pandemia, a venda de imóveis novos cresceu 12,8% em 2021, em relação a 2020. Os dados são do estudo Indicadores Imobiliários Nacionais, realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional), em parceria com a Brain Inteligência Estratégica. 

Se por um lado o setor imobiliário continua aquecido, os problemas relacionados às construções também aumentaram. Defeitos, vícios aparentes ou ocultos lideram as queixas. 

De acordo com o manual Saúde dos Edifícios do CREA-SP, vícios são ‘falhas que tornam o imóvel impróprio para o uso ou lhe diminuem o valor’. Defeitos são ‘falhas que podem afetar a saúde e segurança do consumidor’. Ambos podem ser aparentes ou ocultos. Ainda, segundo o manual, a garantia legal de uma construção é de cinco anos após a expedição do Habite-se. Mas o prazo legal para reclamações na Justiça, relacionados à estrutura do bem, pode ser de até 20 anos.

“Muitos proprietários só conseguem perceber os defeitos e vícios após a entrega do imóvel. Infiltrações e rachaduras são as reclamações mais comuns. Nesses casos, é preciso acionar a construtora e pedir todo o ressarcimento que o caso prevê, desde o reparo até a indenização. Curiosamente, grande parte dessas situações não são resolvidas amigavelmente e chegam aos tribunais”, explica a advogada e especialista em direito imobiliário, Morgana Borssuk.

  

Rachaduras e infiltrações são defeitos de construção que costumam aparecer após a entrega do imóvel

  

Queixas em alta

Em seu escritório, em Curitiba (PR), Morgana relata que o número de pessoas que se sentiram lesadas por causa do vício construtivo - sobretudo após adquirir o imóvel na planta - aumentou em 30% desde o começo da pandemia. 

Segundo a especialista, alguns aventureiros investiram no segmento. Já algumas empresas com experiência no ramo – com o desejo de aproveitar as oportunidades – embarcaram na onda e o resultado são inúmeros empreendimentos com defeitos de construção.

 

Vícios aparentes e ocultos

Vícios aparentes são aquelas falhas de fácil visualização, na qual até um leigo pode identificar os erros tais como vidros quebrados, pintura mal feita, dimensões diferentes das mencionadas no projeto. Já os vícios ocultos envolvem as falhas de difícil visualização, que geralmente são identificadas após algum tempo de uso do imóvel tais como infiltrações, problemas de tubulações ou elétricos. 

“O Código de Defesa do Consumidor menciona, no artigo 26, que se o proprietário notar esses vícios, ele tem 90 dias – desde o recebimento das chaves ou da constatação do problema - para solicitar ao construtor a reparação dos danos. O ideal é pedir uma visita técnica e a solução. Na dúvida, a recomendação é buscar ajuda especializada”, orienta Morgana. 

Caso o vendedor da unidade não resolva ou faça pouco caso da situação, a recomendação é contratar um advogado especialista na área imobiliária, fazer um laudo técnico, produzir provas com fotos, material de propaganda, e-mails pedindo a visita de um técnico e o conserto, notificar extrajudicialmente e dar oportunidade de resolução do conflito de forma extrajudicial. “Se mesmo assim a construtora não resolver os problemas da construção, não restará outra alternativa senão a judicial”, explica Morgana. 

Por outro lado, quando o morador decide consertar – em virtude da urgência - é fundamental guardar notas de pagamento de materiais, contrato com prestadores de serviços e comprovantes de pagamento dos profissionais contratados, destaca a especialista. 

Contudo, ela ressalta que o responsável pela obra deve fornecer o manual de uso, operação e manutenção do imóvel. Ao usuário, cabe o dever de cumprir as medidas descritas. Se o usuário não seguir os procedimentos e algum problema decorrente da má utilização acontecer, o executor ou incorporador da obra pode não ser responsabilizado.

 

Tipo de ação

Vale ressaltar que o acordo é sempre viável, mesmo com o processo em andamento. A advogada afirma que em uma ação judicial de vício construtivo, o pedido normalmente é de danos materiais, caso os proprietários já tenham gasto por conta própria para tentar consertar, visto que alguns vícios são de resolução urgente. 

Um caso como esse tem previsão de tramitar nos tribunais por pelo menos cinco anos. “Portanto, quanto antes reunir as provas e ingressar com a ação, mais chances haverá de um desfecho para o caso”, ressalta a especialista em direito tributário.

 

Agir antes do problema

Uma forma de diminuir os problemas de vícios construtivos e outras situações como atraso na entrega da obra é pesquisar a procedência da construtora, incorporadora ou mesmo do construtor. 

“O importante é não adquirir o imóvel apenas com contrato de compromisso de compra e venda, sem verificar as certidões daquela empresa, de onde vem os recursos financeiros daquela obra, qual a situação de pagamento dos encargos tributários e trabalhistas”, observa Morgana.

Ela também diz que é necessário pesquisar a situação judicial da empresa, saber qual a origem das ações e se elas interferem diretamente no imóvel comprado.

 

Documento indispensável

Existe um documento fundamental na venda de obras na planta, chamado de memorial descritivo. “Trata-se de um documento obrigatório, público, registrado em cartório e que permite ver a fidelidade da oferta, versus a entrega”, explica Morgana. 

Neste comprovante constam os detalhes da obra e das unidades, etapas e materiais necessários para a realização. “No momento da entrega do imóvel, é importante ter em mãos este registro e conferir se o que está descrito foi entregue. Em caso negativo, é possível requerer a alteração até que esteja de acordo com memorial descritivo ou solicitar indenização pela diferença, caso isso afete no preço pago, dependendo do caso”, orienta Morgana. 

Mesmo que o setor imobiliário continue em expansão, a especialista recomenda cautela na hora de adquirir um bem. 

“Geralmente a casa própria vem para dar tranquilidade a quem adquire esse patrimônio. Por outro lado, a falta desses cuidados – desde o início das negociações - transforma o que um sonho em pesadelo. Todo cuidado é necessário”, completa Morgana Borssuk.

 

Fotos: Divulgação


Seis tendências para a indústria em 2023

A chegada de um novo ano é marcada por um momento de reflexão e de fazer novos planos. E, para a indústria, isso não seria diferente. Até porque, se em 2022 vimos a expansão da busca das empresas em investir em tecnologia, conectividade e equipamentos acessíveis que garantam os altos níveis de produção, em 2023, a tendência é que esse movimento se consolide ainda mais. Além disso, outros itens que irão fazer parte desta lista também merecerão atenção.

De acordo com o relatório “Top Strategic Technology Trends 2023”, divulgado pela Gartner, para o próximo ano, as empresas devem ter intrínsecos em sua gestão três pilares essenciais: otimização, escalabilidade e pioneirismo, sendo todos eles aliados a ações em prol da sustentabilidade.

Entretanto, na prática, não podemos deixar de enfatizar os desafios que o segmento ainda enfrenta. Isso é, mediante os avanços que temos, ainda assim o setor encontra uma ampla disparidade em conciliar a transformação digital, impulsionada pela Indústria 4.0, nas ferramentas de trabalho em busca de maior agilidade e precisão dos indicativos de crescimento.

Outro desafio que ainda implica para o setor industrial é a sucessão de crises sanitárias e humanitárias – as quais não apenas consolidaram diversas mudanças em hábitos de consumo, como também obrigaram as organizações a trazerem novos insights quanto às suas condutas. Deste modo, é fundamental que as empresas estejam atentas para as próximas tendências e, sobretudo, levem em conta o cenário atual. Sendo assim, confira as principais:

# 1 ESG: o conceito por trás da sigla (Environmental, Social, and Governance) está cada vez mais evidente nas indústrias, principalmente acerca dos critérios de governança. Essa é uma importante tendência, tendo em vista que as empresas têm mantido a preocupação em ter as práticas de ESG bem fundamentadas como critérios de definição se a marca é socialmente consciente, sustentável, e corretamente gerenciada. Tais fatores são determinantes no momento de avaliação e fechamento de negócios, que levam em conta as experiências dos outros.

# 2 Metaverso: a imersão das indústrias no metaverso irão se intensificar ainda mais. Isso porque a tecnologia ajudará na obtenção de resultados, visando a experiência do cliente, sem que os testes de produtos e serviços gerem impactos nos conceitos estabelecidos pelo ESG. Além disso, este universo digital permitirá identificar com maior precisão se o produto tem a capacidade de atender o consumidor ou não, o que elevará sua assertividade com o público-alvo.

# 3 Transformação digital acelerada: após 10 anos da criação da Indústria 4.0, ainda estamos caminhando para a consolidação prática do conceito nas indústrias. Deste modo, a transformação digital que engloba a aplicação de recursos como a realidade virtual e aumentada, a Inteliência Artificial (IA), Internet das Coisas (IOT) e o Blockchain, são serviços que irão crescer ainda mais na criação de protótipos.

# 4 Rede 5G: esse será o recurso que, de fato, irá ajudar a indústria atingir um novo patamar. A quinta rede dará suporte para que todos esses princípios de conectividade sejam realizados de forma efetiva – ainda mais, considerando que a conexão ainda é o principal desafio de muitas empresas.

# 5 Supply Chain: a segurança na informação de toda cadeia produtiva com foco na redução de custos logísticos fará parte das tendências. Ainda de acordo com a Gartner, 75% das maiores empresas do mundo farão, até 2026, o uso de robôs de inteligência interlogística – algo que, até então, só era utilizado no campo logístico, mas que passará a fazer parte do chão de fábrica.

# 6 Indústria 4.0: se tratando desse conceito, ainda temos um pilar para ganhar força no país, que é a orientação de todos os processos a serviço, conhecido como SOA. Hoje, as empresas estão buscando trazer uma tríade de serviços, sendo Software as a Service (SaaS) integrado ao Infrastructure as a Service (IaaS) e a Platform as a Service (PaaS), uma vez que as companhias estão se conscientizando que é inviável investir em um provedor interno. Não à toa, a consultoria americana prevê que, até 2027, mais de 50% das empresas do mundo utilizarão tais tecnologias para acelerar os negócios.

O grande desafio para aplicar tais tendências está, justamente, no desenvolvimento das soft skills das empresas, uma vez que grande parte ainda mantém um olhar voltado para ações técnicas quando, na verdade, deveriam redirecioná-lo para meios que ajudem a viabilizar a utilização desses recursos em prol de um desempenho ainda mais promissor.

Nesse aspecto, contar com o apoio de uma solução que apresente um novo modelo de negócio e que esteja alinhada com os princípios de cada tendência, principalmente no que condiz a Indústria 4.0, certamente será um grande diferencial. Mas, para isso, é fundamental que as empresas deixem o quanto antes de lado a ideia de que tecnologia é um custo, quando, na verdade, representa um investimento. Afinal, para que o amanhã traga sucessos, é necessário começar a agir desde hoje.

 

João Pires - executivo de Vendas da SPS Group. Formado em Marketing e Gestão Comercial pela UMESP, possui mais de 15 anos de experiência em vendas complexas, apresentando soluções das mais avançadas tecnológicas para organizações de todos os setores da economia.

 

SPS Group
www.spsconsultoria.com.br

Campeão mundial: Brasil lidera ranking de países com ansiedade

Cerca de 15% dos jovens sofrem de ansiedade. Veja como a educação é parte fundamental para amenizar a doença

 

Quatro em cada dez brasileiros sofrem de ansiedade devido à COVID-19 (Imagem: Unsplash)

 

Momentos importantes que fazem parte da nossa rotina podem causar aquele pequeno frio na barriga, a ansiedade, como uma resposta do nosso corpo diante de eventos que nos deixam nervosos e/ou eufóricos. Entretanto, esse sentimento ganha grandes proporções e pode virar uma doença. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) alertam que, somente no Brasil, cerca de 18,6 milhões de pessoas sofrem de ansiedade — o que coloca o país no topo do ranking mundial.

 

Para não desenvolver transtornos de ansiedade ou outros tipos que acompanham a doença, como pânico, fobia, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), é necessário ter uma boa saúde mental que é desenvolvida ao longo da infância a partir do convívio social: com a família, na escola, com os amigos, etc. E, se caso faltar um apoio essencial em um desses aspectos, a criança pode apresentar traços de ansiedade.

 

Após a pandemia, os casos de ansiedade se agravaram devido ao distanciamento causado pela gravidade da doença. Os dados do levantamento Tracking the Coronavirus (2020) apontam que quatro em cada dez brasileiros (41%) têm sofrido de ansiedade como consequência do surto, sendo as mulheres as mais ansiosas com 49% e os homens, 33%.

 

“Infelizmente a ansiedade é uma característica dessa nova geração, ela é um dos efeitos da sociedade imediatista que estamos nos tornando, e com a pandemia os casos só aumentam com as preocupações em torno da saúde e o déficit na educação. A educação metal é um dos componentes que precisam integrar as escolas, os jovens precisam saber canalizar seus sentimentos e liberá-los de forma saudável, caso ao contrário, teremos uma sociedade doente”, explica Juliana Frigerio, Co-CEO da WorldEd School.

 

Ainda, Frigerio afirmou que a tendência da doença é aumentar se as crianças não tiverem uma bagagem emocional equilibrada para saberem lidar com suas emoções. Entre os jovens, segundo o estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), dos 69 milhões de pessoas com 0 a 19 anos, há registro de 10,3 milhões de casos de transtornos, correspondendo a cerca de 15% dos jovens.

 

Para amenizar o grau de ansiedade na sociedade, é preciso que as crianças cresçam saudáveis. Uma das formas é o no estilo de aula que pode despertar no aluno criatividade e o convívio em equipe, tornando-o mais sociável, comunicativo e protagonista para contribuir com ideias inovadoras para soluções de problemas. A criatividade é um alicerce que ajuda a combater o estresse e a ansiedade. 

 

“A WorldEd School, rede de ensino americana, além de oferecer uma metodologia de ensino moderna, trabalha com seus alunos as conexões interpessoais e a desenvolverem suas emoções de forma responsável, sempre respeitando seus limites por meio de um intercâmbio cultural e troca de ideias entre alunos internacionais. E, com tais conexões, são capacitados para a resolução de problemas do futuro que compõem a sociedade”, exprime Frigerio. 


 

 

WorldEd School

 

Walter Ezequiel Troncoso, CEO da Inove Solutions, diz que alguns setores podem enfrentar maior complexidade para atender à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais e ressalta a importância de implementar a segurança digital no negócio como um todo

 

Sancionada em agosto de 2018, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, ou LGPD (Lei nº 13.709), que versa sobre o tratamento e proteção de dados pessoais, já completou dois anos em vigor. Aplicada a qualquer pessoa física ou jurídica de direito público ou privado que realize qualquer tipo de operação com dados de pessoa natural, como coleta, produção, recepção, arquivamento, armazenamento, entre outros, esta lei prevê sanções que vão desde advertências até a aplicação de multas – que podem ir de 2% do faturamento a até R$ 50 milhões, no caso do não cumprimento da norma.

 

A baixa adesão de empresas que cumprem o regulamento, no entanto, mostra que esse é um tema que ainda precisa ser mais disseminado. Segundo a pesquisa divulgada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), apenas 32% delas desenvolveram uma política de privacidade que informa como os dados pessoais são tratados; 29% criaram política de uso de dados pessoais de funcionários e apenas 28% fizeram alterações em contratos vigentes para adequação à LGPD. Na área pública, o cenário não é muito diferente: entre os órgãos federais e estaduais, 41% não têm pessoa ou área responsável pela implementação da Lei.

 

“Algumas empresas têm maior dificuldade de implementar a LGPD pela própria complexidade de seu fluxo de tratamento de dados pessoais. Para resolver isso, é interessante contar com um assessoramento adequado na área de tecnologia da informação (TI). Não basta encarar o cumprimento da norma como uma imposição para a proteção dos dados pessoais, é preciso pensar em segurança digital como um todo, de forma que as informações da empresa não fiquem vulneráveis a ciberataques, garantindo, assim, a proteção do negócio”, diz Walter Ezequiel Troncoso, CEO da Inove Solutions.

 

Entre os tipos de empresas em que a LGPD é mais difícil de ser atendida, segundo o executivo, estão as empresas de Call Centers, as Corretoras de Seguros e, por fim, os Cartórios. “Em comum, todas manipulam um grande fluxo de dados pessoais”, afirma o especialista.

 

A seguir, o executivo de TI explica como a LGPD impacta na gestão de dados pessoais em cada uma dessas organizações:

 

Call Centers: Estas empresas coletam os dados dos consumidores, realizam ou atualizam cadastros e oferecem serviços por meio de contatos telefônicos. Todo Call Center deve garantir, através da LGPD, que os dados pessoais de terceiros não serão expostos no atendimento ou durante as diversas etapas dos serviços prestados. Durante o processo, uma das principais exigências da norma é que a empresa seja transparente sobre qual a finalidade do uso dos dados pessoais durante o atendimento.

 

Corretoras de Seguros: Parceiras das seguradoras, as corretoras de seguros trabalham de forma pessoal com as suas carteiras de clientes, e precisam manipular e/ou armazenar os dados pessoais de forma segura, sem permitir que eles fiquem ‘jogados no sistema’.

 

Com a adesão do Open Finance, instituído pelo Banco Central do Brasil, que autoriza o compartilhamento padronizado de dados e serviços por meio de abertura e integração de sistemas entre instituições financeiras e de pagamentos, o acesso às informações cadastrais dos clientes devem atender às regras da LGPD. As regras para o compartilhamento das informações, neste caso, exigem o consentimento dos titulares, que devem concordar com o tratamento de seus dados pessoais para finalidades determinadas.

 

Cartórios: O Provimento n.134/2022 da Corregedoria Nacional de Justiça definiu os critérios técnicos e procedimentos que devem ser adotados no que se refere à gestão de dados pessoais, estabelecendo que os cartórios de todo o país têm 180 dias após a publicação (feita em 24 de agosto) para se adequarem à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais. 

 

O provimento fala sobre uma série de ações imediatas que os cartórios precisam adotar para consolidar a cultura de proteção de dados pessoais, como o mapeamento das atividades de tratamento, a adoção de medidas de transparência aos usuários sobre o tratamento de dados pessoais, a criação de procedimentos eficazes para atendimento aos direitos dos titulares, entre outros. 

 

Como se adaptar à Lei?

 

Antes mesmo de adotar boas práticas e medidas técnicas para proteger os dados pessoais de acessos não autorizados, perdas ilícitas ou tratamentos inadequados, é fundamental descobrir qual caminho cada empresa deve seguir para garantir a segurança das informações. 

 

“Não existe uma solução fechada. O que recomendamos é entender qual a situação da empresa no momento, conhecer o fluxo que os dados percorrem, descobrir quais ficam expostos, por exemplo, na Internet, mapear as soluções que a empresa oferece, e através do diagnóstico da TI, propor uma solução personalizada para cada cliente”, avalia Walter.

 

Segundo ele, para se adaptar à norma, o ponto estratégico é promover uma mudança de cultura interna para tratar a cibersegurança dentro da companhia. Nesse sentido, investir em segurança da informação, além de garantir que a empresa atenda às regras estabelecidas pela LGPD e outras normas similares, assegura que a companhia não fique vulnerável aos ataques de ransomware, por exemplo, impedindo o sequestro de informações.

 

“A migração para a nuvem oferece para as empresas uma opção mais flexível para o tratamento de dados pessoais, com camadas de segurança além daquelas que uma infraestrutura interna é capaz de oferecer”, pontua o especialista, que também acredita que a implementação de software como o CRM ajuda a empresa a lidar melhor com a gestão das informações dos seus clientes internos e externos, e a conferir a segurança dos dados. “Em todo caso, o mais importante é estabelecer um plano estratégico para alcançar a segurança das informações e, assim, evitar prejuízos ao negócio”, conclui.

 

Inove Solutions

https://inovesolutions.com/


Atribuição e análise: como os profissionais de varejo podem notar a diferença?

Os profissionais de marketing de varejo estão constantemente buscando entender o que os clientes fazem, tanto offline quanto online. Afinal, que valor um consumidor tem? Quais são suas motivações para realizar uma compra? Ou então, como os compradores interagem com as marcas? Diante dessas inúmeras questões, entender os dados por trás das ações do consumidor - e que podem responder essas indagações - têm se tornado essencial para alcançar um marketing eficaz. 

Com os aplicativos se tornando cada vez mais relevantes dentro do mix de canais de varejistas, os profissionais de marketing estão se tornando mais dependentes do que nunca de um conjunto de ferramentas robustas para coletar dados, mensurar e otimizar campanhas. Quando se trata de análises desses dados, um um equívoco comum é assumir que as análises e a atribuição são a mesma coisa — quando, na realidade, apesar de ambos serem usados para acessar insights sobre as suas estratégias de marketing, esses termos possuem diferenças sutis que precisam ser compreendidas.

Mas afinal, como diferenciar atribuições e análises? Quais as diferenças das duas ferramentas? De modo geral, a atribuição conecta determinadas ações de clientes ao canal ou fonte de onde elas vieram. Em essência, ela informa aos profissionais de marketing de onde seus clientes vieram, permitindo que eles determinem qual canal foi responsável por um resultado específico, atribuindo-lhe um determinado valor. Particularmente na performance mobile, a atribuição consegue informar a uma empresa de e-commerce, por exemplo, que um usuário instalou um aplicativo depois de visualizar um anúncio em especial. Essa é uma informação crítica, que pode ser usada pelos profissionais para monitorar e melhorar a performance de uma campanha, identificar em que pontos eles devem fazer um reinvestimento e justificar seus orçamentos de marketing. A atribuição também pode ajudar os profissionais a entender melhor o impacto dos eventos in-app em pontos mais avançados do funil de vendas, incluindo informações como produtos visualizados, itens adicionados ao carrinho ou compras feitas.

As análises de dados - ou analytics, por outro lado, permitem que os profissionais de marketing compreendam os comportamentos de consumo de seus clientes  e as interações dos usuários com uma determinada plataforma de vendas ou com sua marca e pode ajudá-los a identificar quais áreas precisam ser otimizadas. A Analise de dados é essencial para melhorar a performance de conversão de vendas, e melhorar a experiência do usuário com seus produtos e serviços e muito mais. Por exemplo, se uma marca de varejo quisesse refinar a experiência do usuário (UX) de seu aplicativo, ela poderia recorrer a análise de dados para desbloquear insights sobre as preferências do consumidor, fazendo mudanças certeiras com base nessas informações.

Embora essas definições forneçam uma visão geral de como as análises de dados e as atribuições são distintas umas das outras, há mais elementos para os profissionais de marketing mobile considerarem. 

Obtendo insights de diferentes níveis do funil de vendas 

Uma diferença fundamental entre a análises de dados e as de atribuição está na capacidade de avaliar dados em diferentes pontos do funil de vendas. Ao identificar padrões e tendências nos diferentes pontos de contato, a atribuição pode ajudar os profissionais de marketing a construir uma narrativa a partir de dados, permitindo que eles tenham uma visão geral que indica de onde o consumidor veio. Como existem diversos modelos de atribuição, é importante saber quais tipos oferecem os dados necessários para contextos específicos.

A atribuição first-touch (primeiro clique, ou primeiro contato), por exemplo, atribui crédito para uma ação do usuário à primeira vez que um consumidor se engaja com um anúncio ou touchpoint. Embora a atribuição do primeiro toque funcione para mensurar as atividades do topo do funil, ela não considera o fato de que múltiplas exposições são necessárias para impulsionar uma conversão.  

Já, a atribuição last-touch (último clique, ou último contato) é quando o último touchpoint recebe o crédito pela ação de um usuário. Em alguns casos, esse método pode desvalorizar outros pontos de contato e não permite que os profissionais de marketing entendam a narrativa completa da jornada do consumidor.

Por fim, a atribuição multi-touch (multi-toque)  mensura o impacto de todos os touchpoints, desde a primeira impressão até a ação final, atribuindo um valor específico para cada um. Esse método permite que os profissionais de marketing entendam quais canais de mídia incentivam a ação dos usuários em determinados pontos do funil, informando suas decisões de distribuição de orçamento e mídias.

Nesse ponto, podemos dizer que ao entender os detalhes sobre como a atribuição funciona, os profissionais de marketing de varejo podem então se concentrar mais nas métricas de performance, que incluem as instalações de aplicativos, taxas de conversão, engajamento, gasto em receita muito mais.  As plataformas de análise de dados gerenciam e relatam sobre elas, permitindo que esses profissionais analisem esses dados disponíveis para descobrir padrões e tendências. Com esses insights práticos, é possível então implantar campanhas altamente otimizadas. 

De modo geral, é tudo sobre o ecossistema, uma vez que para o marketing mobile, a atribuição depende de um ecossistema interligado que consiste dos provedores de tecnologia, proprietários de mídias e ad networks. Para oferecer recursos de mensuração e ciência de atribuição eficientes, é importante que os profissionais de marketing trabalhem com um parceiro de mensuração mobile independente e imparcial. O ecossistema mobile possui inúmeros players, o que o torna ainda mais complexo. Por isso, os profissionais de marketing precisam de uma solução completa que não possui nenhum conflito de interesses, oferecendo insights rápidos em tempo real.

A análise se baseia em dados de atribuição 

As análises de dados costumam ser usadas para explicar os fundamentos da performance com relação aos dados coletados durante uma sessão — ou seja, as interações dos usuários que ocorrem durante determinado período de tempo em um canal específico. Embora esse recurso ofereça insights úteis, ele não conta a narrativa completa, que explica como essas interações se transformaram em conversões graças aos esforços de marketing. Para obter insights detalhados, as plataformas de análises precisam se aprofundar em diversas fontes de dados. E é nesse ponto que entra a atribuição. Uma campanha sustentada por uma solução de atribuição consegue conectar os esforços de marketing com um conjunto de eventos ou touchpoints, oferecendo aos profissionais de marketing insights enriquecidos que geram otimizações melhores. Nesse caso, por exemplo, uma empresa de varejo conseguiria determinar não apenas quais canais os usuários preferem usar, mas também quais canais de mídia geram um impacto maior nesses canais.

Isso também permite que os profissionais de marketing especifiquem métricas granulares que realmente indicam a sua performance, como é o caso da retenção e do Return on Ad Spend (ROAS). As análises de dados podem informar os profissionais de marketing mobile quando os usuários gastam mais tempo em um aplicativo de varejo, enquanto a atribuição aponta quais fatores motivaram esse comportamento e de qual canal eles vieram. Assim, os profissionais podem aplicar esses insights para impulsionar a retenção dos usuários. Da mesma forma, que as análises de dados podem apontar aumentos no total de compras ao mesmo tempo em que a atribuição identifica quais anúncios impulsionaram essa tendência, permitindo que os profissionais de marketing distribuam seus orçamentos de acordo com essas informações. Como resultado, a atribuição desempenha um papel central no aumento da receita e da fidelização do usuário para empresas de varejo.

Com o aumento da complexidade da jornada do consumidor, utilizar somente as análises de dados não é o suficiente para fornecer uma visão completa para os varejistas. Ao complementar as análises de dados com a atribuição, os profissionais de marketing mobile conseguem identificar o valor de canais de mídia específicos e impulsionar instalações, retenção e vendas. Juntos, eles oferecem uma visão completa e precisa sobre a jornada dos consumidores em diferentes canais e dispositivos, permitindo que os profissionais de marketing acessem insights detalhados e implementem campanhas extremamente eficazes.



Marlon Luft - diretor de Marketing da AppsFlyer


AppsFlyer
www.appsflyer.com/pt


Estação Guaianases tem ação de combate à dengue

Entre 9h e 15h, agentes de saúde orientam os passageiros sobre os cuidados para evitar a doença e apresentam exemplares de larvas e mosquitos


As pessoas que passarem pelo saguão da Estação Guaianases, que atende a Linha 11-Coral, de ontem (21/11) até sexta-feira (25/11), entre 9h e 15h, terão a oportunidade de conhecer de perto todas as etapas do desenvolvimento do mosquito da dengue. Agentes de saúde da região aproveitarão as amostras de larvas e do inseto para esclarecerem e orientar os passageiros sobre a doença e como preveni-la. 

De acordo com o último boletim do ministério da Saúde, o país já registra este ano mais de 1,3 milhão de casos de dengue. Um aumento de mais de 184% em relação ao mesmo período do ano passado. Já o Estado de São Paulo lidera o número de ocorrências, registrando, desde o início do ano, mais de 340 mil casos. Em 2021, foram cerca de 145 mil. E na capital paulista, até agora são mais de 11 mil casos, enquanto o ano passado registrou pouco mais de 7,4 mil. 

“Com os registros de chuvas nos últimos dias, é preciso dar mais atenção para a formação de criadouros da dengue e a CPTM tem o compromisso de informar seus passageiros a respeito deste risco”, diz Rodrigo Pontes, gerente de Marketing da CPTM.
 

Serviço
Semana D de Combate à Dengue
Local: estação Guaianases, que atende a Linha 11-Coral
Data: até 25/11
Horário: 9h às 15h


segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Estoque de sangue do Banco do HSPE permanece em nível crítico com 50% a menos do ideal

Bolsas para transfusões têm sido utilizadas de maneira racionada e especialistas temem quedas ainda maiores nos próximos meses


Nos últimos seis meses, o Banco de Sangue do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) vem registrando queda de 50% nos estoques de sangue e as bolsas disponíveis têm sido utilizadas de maneira racionada. Os tipos sanguíneos afetados, ficando abaixo do ideal com mais recorrência, são O+, A+, O-, AB+, A-, AB-. Especialistas temem quedas ainda maiores nos próximos meses, devido a este período do ano ser marcado por Copa do Mundo, celebrações de fim de ano e férias escolares.  

Segundo explica o hematologista do HSPE Dr. Alexandre Szulman, até o momento nenhum paciente deixou de ser atendido devido ao baixo volume atual nos estoques, mas reforça que a queda de doações é muito preocupante, pois as transfusões de sangue e derivados são essenciais no tratamento de diferentes doenças, cânceres e cirurgias. Em cada uma delas, é possível encontrar hemácias, plaquetas, plasma fresco e cioprecipitado – hemocomponentes importantes destinados a pacientes com necessidades de reposição sanguínea. 

*DOE SANGUE* – Os interessados em doar devem ter idade entre 16 e 69 anos (sendo a primeira doação até os 60 anos), pesar mais de 50kg e estar bem alimentado na ocasião. A doação pode ser feita sem agendamento, basta apresentar documento de identificação com foto. O Banco de Sangue do HSPE funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h, e aos sábados, das 8h às 16h. O prédio, que está localizado


Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo (Iamspe


Novembro Azul: incontinência e alterações na urina podem estar relacionadas ao câncer de próstata

No mês de conscientização do cuidado com a saúde masculina, é importante lembrar que quanto mais precoce o diagnóstico, maior é a chance de cura


De acordo com dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer) e da Sociedade Brasileira de Urologia, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, isto significa que, a cada 38 minutos devido à doença, um homem morre no Brasil. Até o final de 2022, estima-se que haverá cerca de 65.840 novos casos de câncer de próstata. 

A campanha “Novembro Azul” tem como objetivo alertar para a importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata, o mais frequente entre os homens brasileiros depois do câncer de pele. Além disso, a ação traz um alerta que visa promover uma mudança nos hábitos masculinos, mostrando a importância da realização de consultas e de exames de rotina. É indispensável que os homens tenham atenção na saúde integralmente e não somente em novembro, ter um resultado precoce e investigar doenças que por sua vez, podem estar presentes, porém de forma silenciosa. 

Muitas pessoas não sabem, mas é preciso prestar atenção em alguns sintomas, que podem ser alertas no diagnóstico do câncer de próstata. Como:

·         Dificuldade de urinar;

·         Diminuição do jato urinário;

·         Necessidade de urinar mais vezes durante a noite ou dia;

·         Sangue na urina;

·         Sensação de esvaziamento incompleto;

 

“Diferente da mulher, o homem só vai apresentar incontinência urinária após intervenção relacionada à próstata como na prostatectomia radial ou nas Ressecção Transuretral da próstata (RTU de próstata), que é menos frequente. A incontinência urinária pós-intervenção da retirada da próstata também é passível de tratamento de modo conservador com treinamento da musculatura de assoalho pélvico”, explica Michele Brajão, enfermeira estomaterapeuta e coordenadora da clínica ConvaCare.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, quase um terço (31%) dos homens brasileiros não têm o hábito de ir aos serviços de saúde para fazer check-up e buscar auxílio na prevenção de doenças. Esse é um número muito alto, por isso, é preciso alertar sobre a importância de procurar um médico ao menos uma vez ao ano.

 

Fazer os exames de rotina é sempre o melhor caminho, já que na fase inicial, a maioria dos pacientes não apresentam sintomas, tendo em vista que o câncer de próstata tem uma evolução silenciosa. Afinal, quanto mais precoce for o diagnóstico, maior é a chance de cura.


 

O diagnóstico

 

De acordo com o INCA, o diagnóstico é realizado a partir do exame de sangue (PSA) e do toque retal, e é recomendado a partir dos 45 anos ou aos 40 anos para os afrodescendentes e para quem tem histórico de câncer de próstata na família. O tratamento será definido após a confirmação do tumor pela biópsia.  

Ainda assim, o câncer de próstata diagnosticado precocemente representa 95% de chance de cura. Outro aspecto, são as campanhas que trazem um alerta a todos os homens, esposas, filhos, irmãos para a lembrar seus entes queridos que é importante uma consulta anual com um urologista.


ConvaCare

 https://clinicaconvacare.com.br/


Copa do Mundo, festas de fim de ano e aumento de casos de covid: medidas de proteção devem voltar a rotina?

Com o início da Copa do Mundo e a proximidade das celebrações de fim de ano, o cenário atual de aumento de casos da Covid-19 volta a trazer questionamentos sobre a necessidade de retomar cuidados que muitas pessoas excluíram da rotina, como o uso de máscara. Além disso, é preciso lembrar da importância de ter o cronograma vacinal completo. Para esclarecer as dúvidas de como aproveitar esses eventos de forma responsável com a saúde, a infectologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Juliana Oliveira, traz as informações necessárias.


  1. Copa do Mundo e festas de fim de ano: quais cuidados são necessários para aproveitar esses eventos com responsabilidade?

É sempre válido avaliar os riscos estando em aglomerações e o uso das máscaras, nessas situações, reduz, sim, a chance de adquirir a infecção. Por isso, a utilização é recomendada como medida de prevenção. A indicação geral é que as máscaras sejam usadas por pessoas com qualquer comorbidade e com imunidade debilitada. Para aqueles com sintomas respiratórios, é imprescindível o uso em locais com outras pessoas.


  1. O aumento de casos vai refletir em aumento de internações e mortes?

Felizmente, as variantes que circulam atualmente são derivadas da Ômicron. Isso quer dizer que pessoas com as três ou quatro doses das vacinas disponíveis no Brasil conseguem ativar, de forma geral, o sistema imunológico e reduzir a gravidade da doença. Por isso, é essencial que todos estejam com o calendário vacinal completo, ou seja, com as três doses preconizadas e já com a dose de reforço em dia, se a terceira dose já ocorreu há mais de 150 dias. Para pacientes com alteração de imunidade, a quinta dose já é recomendada, principalmente pelo tempo transcorrido da quarta dose recebida.


  1. Novas ondas devem surgir com o tempo? Hoje estamos mais preparados, de maneira geral, para lidar com a doença?

Existe a discussão de que a Covid-19 se torne uma doença endêmica. Isso quer dizer que o vírus seguirá circulando em determinadas épocas do ano e, portanto, promovendo aumento ou redução de casos. Essa é uma nova realidade e temos que aprender com ela, por isso, é sempre importante monitorar as variantes do vírus.


  1. Neste cenário de celebrações e aumento de casos, quais riscos para as crianças – grupo que apresenta uma vacinação ainda lenta?

Para este grupo, principalmente para as crianças que tiveram as vacinações iniciadas há pouco tempo – e de faixa etária entre 6 meses e dois anos, que ainda não há disponibilidade de imunizantes pelo Ministério da Saúde –, há uma preocupação pelos riscos para casos graves. Por isso, indicamos manter os cuidados e ficar atento ao surgimento de sintomas.

 

Hospital Edmundo Vasconcelos
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