Pesquisar no Blog

sexta-feira, 18 de novembro de 2022

5 dicas para definir uma política de descontos para seus produtos


Precificar o produto é um desafio, mas seguindo os passos certos, o resultado é positivo


 

Precificar produtos pode ser um processo um pouco complexo para qualquer empresa. Isso porque, essa ação deve ter como principal objetivo fazer o negócio realmente lucrar, além de evitar possíveis prejuízos. Porém, para chegar até esse objetivo, é fundamental desenvolver uma boa política de descontos, ou seja, um conjunto de estratégias para determinar o melhor valor do que é vendido, de modo a otimizar as oportunidades de venda. Assim, é possível oferecer descontos interessantes para o consumidor, melhorando o posicionamento da marca e fidelizando o público - dois pontos essenciais para manter o seu negócio em desenvolvimento.

 

Mas como começar a aplicar a política de descontos na sua empresa? A IZIO&Co, solução completa de comunicação e eficiência - no app, na gôndola ou no caixa, lista cinco dicas. Confira:

 

1. Faça uma definição de produtos

A política de descontos começa com a definição dos produtos que farão parte dela. Ela precisa ser traçada de acordo com a realidade de seu negócio para, assim, favorecer tanto a empresa quanto os clientes.

 

Os preços promocionais despertam o interesse do público, portanto, vale a pena focar em itens com vendas baixas ou sazonais.

 

Lembre-se, também, de verificar seus pedidos, demanda e estoque. Evite mercadorias em alta, já que o foco é impulsionar os lucros e essa escolha pode causar desequilíbrio.

 

2. Monte um planejamento

Não esqueça de montar um planejamento sobre os descontos que serão oferecidos. Ele servirá como um guia para que você não abaixe o valor além do que seus recursos permitam.

 

Até porque são vários custos dentro de um processo de comercialização, e eles devem ser respeitados. Do contrário, você lidará com um sério comprometimento dos lucros.

 

Uma consequência da falta de planejamento é o prejuízo no caixa, assim como a qualidade do que você vende, já que você dificilmente conseguirá atender à demanda e a saída será maior que a entrada de dinheiro. Nesse cenário, ficará mais difícil alcançar a recuperação dos lucros.

 

3. Analise a competição

A política de descontos deve ter como base os preços praticados pelos competidores de seu mercado. A partir disso, será possível traçar ofertas mais atraentes sem que seja preciso tomar medidas mirabolantes.

 

Para tanto, define uma faixa de mercado. Ela pode estar acima ou abaixo da média, conforme o público que você deseja envolver e com a situação do ramo em que sua organização atua nesse momento. Verifique também quais são os valores praticados pela empresa que domina o setor. Os dados ajudarão a calcular preços que estejam dentro da realidade de seu negócio.

 

4. Tenha um documento de orientação para possíveis dúvidas do público

Crie um documento de orientação detalhado, mas, ao mesmo tempo, objetivo. Com ele em mãos, ficará mais fácil orientar possíveis dúvidas de seu público, vendedores e demais líderes da equipe de vendas.

 

Eles precisam estar com as respostas na ponta da língua não apenas para justificar um desconto, mas, também, para argumentar e convencer sobre a compra ser ideal.

 

Uma boa ação de vendas é um diferencial tão competitivo quanto seu preço. Lembre-se disso!

 

5. Não diminua o lucro com a política de descontos

Por último, mas não menos importante, cuidado para não diminuir o lucro com a política de descontos. Essa é uma situação de risco, que causa danos ao valor de sua empresa.

 

O desconto e a precificação devem ser aplicados apenas até onde é possível. Se afeta o seu lucro, não adianta pensar exclusivamente no consumidor, porque mais tarde você não conseguirá mais atendê-lo.

 

Além disso, abaixar demais os preços do que você vende por muito tempo, pode derrubar o valor de mercado que sua mercadoria tem de forma definitiva. Então, foque no tempo em que as ofertas ficarão disponíveis e não deixe que a competitividade suba à cabeça.

 

Ao colocar em prática essas dicas, certamente conseguirá fazer delas um verdadeiro impulso para suas vendas e lucros. Mas, para garantir que a estratégia seja efetiva após a implementação, nada como acompanhar de perto o comportamento do seu consumidor. 

 

 


IZIO&Co

 

Como reagir bem ao feedback, ainda que ele seja negativo

Durante a nossa vida, por muitas vezes, temos que assimilar feedbacks pelas decisões que tomamos e pelas coisas que fazemos. Isso se multiplica quando falamos em um ambiente profissional, em que o feedback é o principal fator de ajuste no andamento de nosso trabalho, das nossas tarefas. No entanto, o que se vê muitas vezes no âmbito profissional são apontamentos majoritariamente negativos, ou seja, aquelas que apenas mostram o que erramos, e não trazem uma forma de melhorar ou adaptar. E, por muitas vezes, nos perguntamos qual seria a melhor maneira de receber e assimilar este tipo de comentário.

A melhor maneira de assimilar esse feedback é transformando-o em motivação. E claro, você deve se perguntar, como? Já que é do nosso instinto se irritar, ou somente perceber o que de pior aquela resposta traz. Porém, a primeira maneira de transformar em motivação é destacar o "o que" está sendo dito do "como" está sendo dito. Fique com o "o que". O "como" pode estar carregado de sentimentos e podem fazer você simplesmente reagir instintivamente, como que se protegendo. É normal fazermos isso, temos o orgulho enraizado em nós. Por isso, "engula o sapo" e pense o que você pode aproveitar daquilo que está sendo dito. Às vezes, é uma tarefa, um projeto que atrasou, e a culpa é nossa por que não tomamos uma ação a tempo. “Ah, mas eu tenho muita coisa para fazer ao mesmo tempo”, pois é, você deveria ter avisado antes que corria o risco de atrasar por sobrecarga.

Perceba, você não pode mudar o mundo, mudar os outros, mas você pode se concentrar em melhorar a si próprio em cada situação. E sim, estou considerando que o feedback pode ser injusto. Faça estas coisas independentemente da situação.

Outro ponto fundamental, e que pode ajudar a nos corrigirmos e aceitar melhor quando recebemos um feedback deste tipo, é adotarmos metas claras, pois elas fazem toda a diferença. Um caminho? A gestão por OKR - Objectives and Keys Results ou Objetivos e resultados chaves - nesse sistema o gestor e o time definem não exatamente o que é preciso fazer, mas o resultado que se precisa alcançar e a equipe que deve estar encarregada dessa missão. À equipe, por sua vez, cabe definir qual a tarefa cabe a cada um e qual a importância dessa ação dentro deste objetivo e seu impacto no todo, na empresa. E é preciso estar aberto ao erro e os feedbacks têm que servir de aprendizado na caminhada.  Isso precisa ficar muito claro para todos na gestão por OKR.

Ok, com tudo isso definido e ajustado com o time, vamos ao como atingir as metas? Podemos atingir uma meta de duas maneiras, ou ambas de forma combinada: ter sorte, chegou na meta por acaso, por meio de fatores que não controlamos, ou juízo, que quer dizer que o resultado dependeu de seus esforços. Existem vários motivos para o não atingimento e alguns deles podem dizer respeito ao processo ou alguma de nossas responsabilidades. Em primeiro lugar, não se deve buscar culpados, deve-se buscar entender quais fatores levaram àquele desfecho e procurar fazer as mudanças necessárias para aquilo que estiver dentro do controle.

Não adianta "punir" alguém porque não acertou o índice de inflação para os próximos meses ou a cotação do dólar. Ninguém tem bola de cristal. No entanto, é necessário, caso queira preservar alguém e incentivá-la a se desenvolver, oferecer a ela uma oportunidade de melhorar. Perceba se ela tinha o ferramental, capacitação necessários para executar bem a tarefa, arcar com determinada responsabilidade. Se perceber que ela não quer melhorar, então não parece haver motivo para este esforço todo. Talvez seja o caso de mudar a pessoa de função e dar a ela outra chance em outro contexto. Se nenhum destes caminhos fizer sentido, então parece normal que as pessoas conversem e cada um siga o seu caminho. Não é uma punição, ao contrário, parece ser melhor para ambos.


Pedro Signorelli - um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKR. Já movimentou com seus projetos mais de R$ 2 bi e é responsável, dentre outros, pelo case da Nextel, maior e mais rápida implementação da ferramenta nas Américas.  http://www.gestaopragmatica.com.br/


Apoio a vítimas de violência chega a mais três Delegacias de Defesa da Mulher

Acolhimento é feito por agentes treinadas do Bem Querer Mulher e está acontecendo nas delegacias de Vila Mariana, Jaguaré, Freguesia do Ó e Vila Carrão.

 

Apoio às mulheres em momento de grande dor gera relatos mais precisos e melhor encaminhamento policial e jurídico para os casos



Neste mês, em que se comemora o Dia Internacional da Não-Violência contra as Mulheres, as vítimas de violência que procuram a polícia contam agora com apoio e acolhimento de agentes treinadas do Programa Bem Querer Mulher em 4 Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs), de diferentes regiões de São Paulo. Além da 3ª DDM, no Jaguaré (zona oeste), o trabalho ampliou a sua operação para a 2ª DDM (Vila Mariana, zona sul), 4ª (Freguesia do Ó, zona norte) e 5ª DDM (Vila Carrão, zona leste).

 

O acolhimento humanizado realizado pelas agentes treinadas pelo Bem Querer Mulher para esta primeira escuta contribui para que as vítimas se sintam apoiadas, para assim, mais calmas, conseguirem contar a sua história de maneira mais organizada e precisa. Essa iniciativa é inédita no Brasil. A primeira experiência ocorreu em Embu e inspirada no trabalho da agente social Tatiana Costa.

 

A iniciativa de ter agentes do Bem Querer Mulher em DDMs foi elaborada em colaboração com a The Caring Family Foundation, uma organização britânica fundada por Richard e Patricia Caring, que, desde 2020, apoia financeiramente o Bem Querer Mulher, e, juntos, projetaram a Casa Bem Querer Mulher.

 

Em parceria com a The Caring Family Foundation, o Bem Querer Mulher apoiou individualmente mais de 2.000 mulheres e realizou mais de 10.000 serviços psicológicos, jurídicos e sociais. Agora recebeu financiamento adicional para estender o apoio ao trabalho nas DDMs.

As agentes que atuam nas delegacias são assistentes sociais e passam por formação inicial, com participação em palestras, workshops e treinamentos disponibilizados para toda a equipe da Casa. O processo e o protocolo de atendimento inicial às vítimas, chamado de Acolhimento, é o mesmo feito na Casa às mulheres que buscam ajuda.

 

“As vítimas chegam bastante abaladas às Delegacias de Defesa da Mulher, muitas vezes sozinhas e com muita dificuldade de entender e relatar o que aconteceu com elas”, explica Heloisa Melillo, Coordenadora Geral do Bem Querer Mulher, programa referência, desde 2004, no combate à violência de gênero e intrafamiliar no Brasil.

 

“Um relato mais preciso gera um boletim de ocorrência mais correto, as informações dos pedidos de medidas protetivas são colocadas com sua gravidade e pertinência. Isso aumenta a chance de um pedido ser considerado procedente pelo juiz que fará a análise”, explica Heloísa. Além de apoiar as vítimas, a iniciativa é um suporte importante aos profissionais das delegacias, reforçando o objetivo do Bem Querer Mulher de fortalecer parcerias com o poder público.

 

Após os procedimentos da denúncia e solicitações realizadas na DDM, a vítima é encaminhada para atendimento na Casa Bem Querer Mulher, na zona oeste de São Paulo, se assim desejar. “Na Casa, temos um atendimento humanizado, integral e multidisciplinar, com assistência social, psicológica, jurídica, conexão com o sistema de justiça, com o acompanhamento de cada caso”, detalha Heloísa.


 

Acolhimento 360º para tema urgente

 

O trabalho de atendimento às vítimas da violência de gênero e intrafamiliar tornou-se ainda mais urgente na pandemia de Covid-19.

 

De acordo com pesquisa encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 1 em cada quatro mulheres (24,4%) acima de 16 anos afirmou ter sofrido algum tipo de violência física, psicológica ou sexual nos 12 meses anteriores à pesquisa, no período da pandemia. São 17 milhões de mulheres. A pesquisa ouviu 2.079 pessoas, entre homens e mulheres, em 130 municípios brasileiros, entre 10 e 14 de maio de 2021.

 

“Essas estatísticas são angustiantes e demonstram a importância de fornecer apoio a mulheres fugindo da violência doméstica. Temos que fazer todo o possível para pôr um fim à violência doméstica no nosso país e, até lá, devemos nos assegurar de que as mulheres estejam cientes do apoio especializado disponível e de como acessá-lo”, diz Patricia Caring.

 

“Além do apoio às vítimas, o Bem Querer Mulher atua na prevenção desta violência, seja na educação de jovens por meio do projeto Se Liga, Moçada, seja em um grande trabalho de articulação comunitária para conscientização das mulheres sobre os diferentes tipos de violência e como buscar apoio”, acrescenta João Francisco Santos, fundador e presidente do Bem Querer Mulher.

 

O Bem Querer Mulher visita, de forma cotidiana, diferentes comunidades em São Paulo para levar informações às mulheres. Para buscar ajuda, as mulheres precisam identificar, primeiramente, que são vítimas de diferentes tipos de violência e não apenas da violência física. O trabalho de articulação comunitária é feito em parceria com organizações locais, além de centros de atendimento de saúde e assistência social.

 

O foco no acolhimento 360º, único no Brasil, também inclui a atuação do Bem Querer Mulher na inserção destas mulheres no mundo do trabalho e autonomia financeira, com cursos de formação humana e profissional, além de conexão com empresas. Em 2022, foram realizadas a quinta e a sexta turmas do curso. Já foram formadas cerca de 100 mulheres.

 

O programa também está dentro de empresas que têm o enfrentamento à violência como pauta. “A solução passa por uma participação de toda a sociedade. Além do trabalho de atendimento e prevenção, o Bem Querer Mulher atua para comunicar e sensibilizar para o problema. É essencial gerar a mobilização de todos”, completa Santos.

 

 

Sobre a The Caring Family Foundation

A The Caring Family Foundation (TCFF) foi criada por Richard & Patricia Caring para abordar questões que os tocam muito profundamente. A visão da The Caring Family Foundation é que tenhamos um mundo sem fome, danos e dor, onde mulheres e crianças consigam prosperar. A missão da Fundação é trabalhar para esse mundo por meio de apoio prático para garantir que todas as crianças tenham acesso a uma refeição nutritiva, todas as mulheres sejam livres para fazer suas próprias escolhas sem violência e que as comunidades da floresta tropical possam se desenvolver lado a lado com a natureza à medida que o desmatamento é revertido. Por meio de parcerias e colaborações estratégicas, a Fundação financia projetos no Reino Unido e no Brasil, a terra natal de Patricia Caring. A TCFF forneceu 1,9 milhão de refeições em ambos os países nos últimos dois anos, além de apoio prático e tranquilidade para famílias que, de outra forma, passariam fome. Além disso, a TCFF oferece amplo apoio holístico a mulheres e crianças que sofreram violência doméstica no Brasil e continuam a reconstruir suas vidas. A Fundação está prestes a concluir o plantio de um milhão de árvores na floresta tropical brasileira até o final deste ano e pretende atingir dois milhões de árvores plantadas até março de 2024 para enfrentar a emergência climática global que afeta a todos nós.

 

Sobre o Bem Querer Mulher

O Bem Querer Mulher, programa do Instituto para o Desenvolvimento Sustentável (Indes), surgiu em 2004, antes mesmo da promulgação da Lei Maria da Penha, tornando-se referência no trabalho de enfrentamento à violência de gênero e intrafamiliar no Brasil. O programa alia pioneirismo à capacidade de inovar diante da complexidade do tema. Desde 2020, a iniciativa tem como principal mantenedora a britânica The Caring Family Foundation.


Copa, Black Friday e Fim de Ano prometem aquecer as vendas no varejo: confira dicas

 Festividades trazem otimismo aos comerciantes, que devem se atentar ao preparo das equipes, estoques e qualidade do atendimento


A abertura da Copa do Mundo no Catar, neste domingo (20), marca as celebrações de um fim de ano especial para o varejo. Além dos jogos de futebol, que costumam mobilizar os brasileiros, no dia 25 de novembro haverá a Black Friday, seguida das confraternizações de fim de ano, Natal, Ano Novo e as férias de verão. A expectativa, de acordo com associações varejistas, é que o comércio turbine suas vendas entre 15% e 25%, comparado com os últimos dois anos. 

Embalada pelo ritmo otimista, a empreendedora Júlia Viriato, fundadora da @CajuStoreDF, confirma que já iniciou os preparativos para o fim de ano. Segundo ela, a Copa do Mundo é um “plus” nas vendas, que já costumam ser boas nesse período. “A competição por si só tem um apelo muito forte com os brasileiros. Até quem não assiste aos jogos, gosta de comprar roupas, calçados, alimentos e bebidas para encontrar com os amigos. Junto a isso, temos o fim de ano, 13º salário e as confraternizações de trabalho”, comenta.  

Júlia conta que os preparativos já começaram há pelo menos dois meses, quando aumentou o estoque de roupas que vende na sua loja. Além de moda fitness e praia, ela oferta roupas femininas e masculinas casuais. “Fiz mais viagens para comprar com antecedência e poder atender as demandas que já começaram”, revela. “Também iniciei as campanhas nas redes sociais, que são grandes aliadas para alcançar novos clientes. Com certeza será um fim de ano muito positivo para as vendas”, completa ela. 

 

Dicas do especialista

De acordo com o gerente de relacionamento com o cliente do Sebrae, Enio Pinto, é muito importante engajar o time de colaboradores e de fornecedores para esse período de festividades. “Capacitação e motivação para equipe são fundamentais para assegurar o aumento das vendas. Estabeleça políticas de compensação com maiores comissões. Todo mundo pode ganhar, a loja, os vendedores e os clientes”, destaca. “Fornecedores também precisam estar alinhados, agregando qualidade, prontidão na entrega e bom preço. Esse relacionamento precisa ser cultivado e ajustado sempre”, recomenda.  

Outra estratégica indicada pelo especialista é preparar a loja para a experiência física com os clientes. Segundo ele, os consumidores que vão ao estabelecimento esperam algo a mais que o online: “As pessoas compram com todos os sentidos. Enfeite sua loja, organize as araras e produtos de forma harmoniosa. Ofereça balinhas, doces, café, água para quem entra na loja, pense em playlists alinhadas com o branding da marca. Faça com que o cliente se sinta confortável e queira voltar”.  

Para os negócios que não estão diretamente ligados aos segmentos de moda, alimentação e eletrônicos, Enio, indica buscar parcerias com negócios mais alinhados à venda do período. “O chamado ‘cross-selling’ ou venda cruzada são uma boa alternativa. Se, por exemplo, a pessoa tem uma hamburgueria, pode oferecer descontos na compra em uma cervejaria parceira”, afirma.

 

Como bares e restaurantes podem se preparar para a Copa do Mundo?

Transmissão dos jogos
Divulgação
Setor deverá ter aumento de até 20% de movimento ao longo dos jogos; veja quais estratégias utilizar durante o torneio


O mundial de futebol, que acontece tradicionalmente em meados de junho e julho, acontecerá excepcionalmente no final deste ano, coincidindo com datas importantes para o varejo nacional, como a Black Friday e o Natal. Visando atender o aumento no fluxo de clientes durante o torneio, o setor de bares e restaurantes pretende aumentar o seu número de colaboradores e preparar condições especiais para o consumo.

Segundo a associação BaresSP, os estabelecimentos que pretendem transmitir os jogos da Copa podem ter um aumento de mais de 20% no fluxo de faturamento. A expectativa elevada acontece devido ao calendário de partidas estar ligado as confraternizações de fim de ano, o tradicional amigo secreto, pagamento da primeira parcela do 13° salário e a fase de grupos do campeonato repleta de jogos do Brasil no período da tarde, possibilitando o alongamento do happy hour.

“Uma Copa do Mundo no final do ano é algo inédito para o cenário do varejo nacional. O evento movimenta o comércio com vendas de artigos esportivos, ítens decorativos, televisores, ingredientes para churrasco, dentre outros itens. Bares e restaurantes que desenvolverem uma programação especial para os jogos, também vão observar o aumento na lucratividade”, comenta Maurício Stainoff, presidente da Federação dos Lojistas de São Paulo (FCDLESP).

Para suprir a demanda dos torcedores, Maurício Stainoff oferece algumas estratégias de como os estabelecimentos podem desenvolver um bom ambiente durante as partidas, alinhando a satisfação dos clientes com o consumo.


Decoração temática

Todo torcedor deseja sentir o clima do jogo como se estivesse dentro do estádio, nesse sentido, as decorações temáticas ajudam a criar uma atmosfera de agitação. Bandeiras, taças e bolas são opções tradicionais de decoração. 

Uma segunda opção, mais personalizada, é criar decorações ligadas à cultura local do Catar. “A decoração atrai e mantém o consumidor no estabelecimento, gerando satisfação e resultando em consumo”, explica.


Transmissão ao vivo

Os famosos telões de transmissão são um chamariz para atrair o público consumidor. Eles geram conexão entre os torcedores e animosidade no ambiente em que está posicionado. Projetores e televisores são uma grande aposta para elevar o movimento em bares e restaurantes. “Investir na tecnologia da transmissão de jogos é essencial para garantir o aumento no fluxo de faturamento do estabelecimento. É válido pensar no audiovisual - telões e sistema de som”.


Promoções e descontos especiais

Uma outra estratégia para engajar o público são promoções e descontos nos dias de jogos. Desenvolver um preço especial de bebidas durante os horários dos jogos pode ser uma forma de atração de clientes. “Assim como no happy hour, um período específico de tempo com redução nos preços de alimentos e bebidas é uma estratégia para atrair o público consumidor”, finaliza Maurício.

 

A COP27 no ponto de não retorno

Se a exploração marítima e a pesca desenfreada continuarem como são hoje, até 2048 os oceanos estarão vazios e sem peixes. A cada ano, mais de 8 milhões de toneladas de resíduos plásticos são despejados nos mares. Até agora, em 2022, cerca de 80 humanos foram mordidos por tubarões em todo o mundo – e apenas 9 desses encontros foram fatais. Ainda assim, o ser humano matou aproximadamente 100 milhões de tubarões por ano. As emissões de CO2 estão na casa de 34 bilhões de toneladas anuais. Nas últimas décadas, a temperatura do planeta vem aumentando. Isso causou não apenas o aquecimento global, mas secas, queimadas e a mudança de correntes fluviais e oceânicas.

É esse cenário de mudanças ambientais e degradações planetárias que será enfrentado pela Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2022, a COP27, mais comumente referida como Conferência das Partes da UNFCCC, iniciada no domingo, dia 6 de novembro, em Sharm El Sheikh, Egito. Embora o presidente Jair Bolsonaro possivelmente não compareça ao evento, o sucessor eleito, Lula da Silva, já confirmou presença.

Trata-se de um encontro altamente simbólico: a COP27 ocorre exatamente 50 anos após a Conferência de Estocolmo, a primeira grande reunião de líderes internacionais destinada ao debate ambiental. Outro ponto importante é que a Conferência de 2022 tem muitos desafios e, certamente, é o futuro e a habitabilidade do planeta que estão em jogo. Trata-se não apenas de reduzir a já elevadíssima emissão dos gases que provocam o chamado “efeito estufa” – e aquecem ainda mais o planeta –, mas também da busca pela reversão da degradação ambiental que já está instalada.

Especialistas na área ambiental, florestal, ecológica e oceanográfica são unânimes em apontar que estamos chegando ao ponto de não retorno: aquele momento em que, independentemente de nossos esforços, não será possível retroceder ao status de preservação anterior. Atingir ou passar desse ponto significa que, no futuro, não será possível habitar a Terra. O clima e o solo não estarão mais propícios para a agricultura, e o desaparecimento de plantas e espécies animais tornará os ecossistemas instáveis e desequilibrados.

Um fator que agrava em muito a atual situação do planeta e o papel dos líderes presentes na COP27 é a Guerra na Ucrânia. A posição de países europeus contra o conflito os colocou em lado oposto ao dos invasores russos. Com isso, o fornecimento de petróleo e gás natural de Moscou para a Europa cessou, obrigando a busca de novas fontes de energia pelo velho continente. Os europeus recorreram ao carvão e à energia nuclear, fontes que sabidamente contribuem para o aquecimento global.

O atual momento, tanto pelas pressões ambientais quanto pela guerra, pede – nos dizeres das Nações Unidas – uma “solidariedade renovada entre os países”, pois o que está em jogo é mais do que posições políticas: é nosso futuro

 

João Alfredo Lopes Nyegray - doutor e mestre em internacionalização e estratégia. Especialista em Negócios Internacionais. Advogado, graduado em Relações Internacionais. Coordenador do curso de Comércio Exterior na Universidade Positivo. Instagram @janyegray! 

 

O que estudar para a prova de Química do Enem 2022

Revisar, refazer e relaxar: esse parece ser o mantra de muitos professores antes do segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Entre a primeira e a segunda etapas, deixar os conteúdos completamente esquecidos pode não ser mesmo uma boa ideia. Mas o que estudar para garantir um bom resultado no segundo dia de exame? Quando o assunto é Química, essa pode ser uma pergunta ainda mais necessária.

De acordo com o assessor de Química do Sistema Positivo de Ensino, Flávio Barbosa, a vastidão dos conteúdos desse componente curricular pode parecer aflitiva, mas não precisa ser. “A dica de ouro é que o estudante tente compreender os assuntos de Química partindo dos pontos que mais despertam o interesse e contextualize esses assuntos à maneira como eles aparecem na vida como um todo”, afirma. Por exemplo, os estudos de Química Ambiental costumam aparecer no Enem relacionados a conteúdos como funções orgânicas, ácidos e bases, cinética química e interações intermoleculares. “Química e Biologia costumam vir juntas em questões interdisciplinares sobre esse tipo de assunto. Focar em uma preparação baseada em contextos torna mais fácil conquistar bons resultados”, completa.


Dicas práticas

Há, também, algumas dicas muito práticas para quem quer melhorar o próprio desempenho nessa área. Um deles é revisar e treinar as regras de três, fundamentais para solucionar questões de estequiometria, um dos assuntos mais temidos e também mais recorrentes no Enem. “Alguns conteúdos vêm sendo cobrados praticamente todo ano, então vale a pena dedicar um tempo a mais para revisitar esses assuntos e resolver exercícios relacionados a eles”, orienta Flávio.

Além disso, saber fazer a leitura de tabelas e gráficos é muito importante, especialmente para as questões de termoquímica, eletroquímica e cinética química. Em geral, chegar à resposta correta envolve fortemente a capacidade de interpretar as informações trazidas nesses gráficos e tabelas.

“Há alguns anos, o Enem vem cobrando muito a parte de conceitos da Química. É comum ver provas em que esses tópicos são muito mais presentes que os tópicos relacionados a cálculos. Uma boa forma de se preparar para isso é montar mapas conceituais. Eles ajudam a entender cada conceito e como eles estão relacionados”, comenta Barbosa.

Por fim, o especialista alerta para questões de balanceamento químico. Uma boa estratégia, nesse caso, é buscar recursos on-line e simuladores que possam contribuir para a compreensão desses assuntos. “Os candidatos não gostam muito desse conteúdo, mas, normalmente, as questões que trazem essa parte da Química requerem saber a regra de três, mais que resolver cálculos complexos. O segredo, nesse caso, é treinar muito”, finaliza.

 

Sistema Positivo de Ensino

 

10 curiosidades sobre os Parques Horto Florestal e Floresta Cantareira

Parque Horto Florestal - Urbia Águas Claras

Os espaços oferecem aos visitantes um rico contexto histórico, incluindo a visita do aeronauta Santos Dumont, e um acervo repleto de madeiras que compõem a floresta da região

 

Considerado um dos principais parques da Zona Norte da cidade de São Paulo, o Parque Estadual Alberto Löfgren - Horto Florestal e Floresta Cantareira, administrado pela Urbia Águas Claras desde abril deste ano, abriga uma série de fatos interessantes e que construíram grande parte de sua trajetória. Muito mais que lazer, os parques oferecem aos visitantes um rico contexto histórico, como a visita do aeronauta Santos Dumont e um acervo repleto de madeiras que compõem a floresta da região. Confira:
 

Horto Florestal e seu contexto histórico

Desde 1963, o Horto Florestal é considerado uma Unidade de Conservação (UC) de Proteção Integral, uma das primeiras criadas no Estado de São Paulo. Apesar de ser uma área relativamente pequena, é muito significativa no contexto urbano, já que abriga remanescentes da Mata Atlântica. 

O Horto leva o nome de Parque Estadual Alberto Löfgren, em homenagem ao naturalista e cientista sueco, radicado no Brasil, e idealizador do local. Outro fato importante é que toda área do parque foi tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), em 1983.

Uma curiosidade é que lá também passa o Trópico de Capricórnio, a linha geográfica imaginária que divide a zona tropical da temperada no Hemisfério Sul.
 

Acervo de madeiras do Museu Florestal

O Museu Florestal Octávio Vecchi, situado dentro das dependências do Horto Florestal, é considerado um acervo de madeiras da floresta local. Disponibilizadas em diferentes formas de utilização, as madeiras estão expostas em pranchas com entalhes de flores e frutas, construídas a partir dos próprios troncos de cada espécie do Parque. Além disso, as mobílias, bem como os soalhos e os forros do local também são verdadeiros mostruários de madeiras brasileiras. 

Outro fato interessante é que, em 1931, ano de inauguração do Museu Florestal, o aeronauta brasileiro, Santos Dumont, realizou uma visita ao local com suas irmãs e sobrinho. No Museu é possível conferir a assinatura do inventor em um antigo caderno de controle de visitantes.
 

Museu Florestal já teve uma escola de charão, xilografia e sala de cinema

O Museu Florestal já dispôs de uma escola de Charão, técnica milenar feita a partir de uma resina vegetal retirada da árvore japonesa, Urushi. Com ela é possível laquear objetos tornando-os muito resistentes e duradouros. Alguns artefatos são datados de 1.500 a.C. Com o passar do tempo, passou a ser objeto de decoração, pratos e cumbucas. 

No local também já teve uma escola de xilografia, técnica chinesa de gravura em madeira que lembra o carimbo, onde o artesão grava na madeira, com uma ferramenta chamada buril, a imagem que pretende reproduzir, e utiliza tinta para ilustrar o papel.

Já na sala do Tríptico, de Hélios Seelinger, funcionou um cinema que passava filmes educativos, em sua maioria, relacionados à preservação ambiental e à natureza.
 

Café colonial no Palácio de Verão

Erguido na década de 1930, no Horto, o Palácio de Verão era a casa de veraneio utilizada pelos governadores do Estado de São Paulo e foi aberto ao público em 2008. Nessa época, era oferecida uma programação que incluía oficinas e exposições de arte, palestras e uma visita mediada aos ambientes da casa que continham uma coleção de pinturas, desenhos, gravuras, móveis e objetos relacionados ao Governo do Estado de São Paulo, à história do parque e ao Serviço Florestal. Já a casa do zelador do Palácio, residência menor ao lado da piscina, era a sede da antiga Fazendo da Pedra Branca, onde cultivava-se chá e café. 

Hoje, a edificação conta com um café colonial, idealizado pela Urbia em parceria com O Velhão, tradicional restaurante localizado na Serra da Cantareira. Disponível aos sábados, domingos e feriados, das 8h às 12h, os visitantes podem saborear um café da manhã com diversas opções que incluem bebidas, pães variados, bolos, dentre outros. O buffet é servido à vontade e o valor é de R59,90 por pessoa.
 

Lagos com diversas espécies de animais

O Horto Florestal conta com três lagos e todos são de responsabilidade da Urbia, que realiza a manutenção e o tratamento periódico. Nesses lagos, os visitantes podem encontrar espécies de peixes, aves e animais semiaquáticos, como as Carpas Japonesas (Cyprinus rubrofuscus), a Garça Branca Pequena (Egretta Thula), o Socó-Dorminhoco (Nycticorax Nycticorax), o Frango D’água (Gallinula Chloropus) e a Tartaruga-Tigre-D’água (Trachemys Scripta Elegans). 

Além disso, um dos lagos do parque abriga uma família de Capivaras (Hydrochoerus hydrochaeris) ao seu redor, e por isso, foi nomeado como Lago das Capivaras.

Horto e Cantareira abrigam espécies em risco de extinção

Como são consideradas áreas de conservação, os Parques Horto Florestal e Floresta Cantareira são abrigos para uma série de plantas em risco de extinção. Dentre as espécies presentes na área, temos a Palmeira Jussara (Euterpe Edulis), a Samambaia-açu (Dicksonia Sellowiana), o Pau Brasil (Paubrasilia Echinata), o Jacarandá Paulista (Machaerium Villosum) e o Fumo Bravo (Solanum Mauritianum). Na parte da fauna, temos a Araponga (Procnias), o Sauá (Callicebus Personatus), o Sagui da Serra Escuro (Callithrix Aurita), o Pichochó (Sporophila Frontalis) e o Gavião Pombo Pequeno (Buteogallus Lacernulatus).
 

Floresta Cantareira e seu contexto histórico

Cantareira foi o nome dado à Serra pelos tropeiros que faziam o comércio entre São Paulo e outras regiões do País, nos séculos XVI e XVII, devido à grande quantidade de nascentes e córregos encontrados na região. Na época, era costume armazenar água em jarros de barro, chamados cântaros e a prateleira onde eram guardados chamava-se Cantareira.
 

A área é composta por quase 8 mil hectares, que abrangem os municípios de São Paulo, Guarulhos, Mairiporã e Caieiras. A maior parte está fixada na Zona Norte de São Paulo, constituindo um importante remanescente da Mata Atlântica na metrópole, sendo de extrema relevância ecológica para o Estado de São Paulo. Em 1994, foi declarada parte da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da cidade de São Paulo, pela Organização das Nações Unidas (ONU) para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
 

12 trilhas disponíveis nos parques

A Floresta Cantareira é dividida em quatro núcleos, sendo eles: Núcleo Pedra Grande, Núcleo Engordador, Núcleo Águas Claras (administrados pela Urbia) e o Núcleo Cabuçu (administrado pelo Governo do Estado). O Núcleo Pedra Grande conta com quatro trilhas diferentes, nomeadas como Trilha do Mirante da Pedra Grande, Trilha da Bica, Trilha da Figueira e Trilha do Bugio. O Núcleo Engordador é composto pela Trilha do Macuco, Trilha da Mountain Bike e Trilha da Cachoeira. O Núcleo Águas Claras é formado pela Trilha das Águas, Trilha da Suçuaran, Trilha da Samambaia-açu e Trilha do Lago das Carpas. Por fim, o Horto Florestal também oferece uma trilha chamada São João Gualberto.
 

Café na Pedra Grande

Com o intuito de tornar o ambiente ainda mais atrativo, a Urbia transformou um espaço expositivo, no Mirante da Pedra Grande, em uma cafeteria com mesas internas e externas. O espaço, de aproximadamente 237m², estava desativado quando a Urbia assumiu a gestão e, pela demanda do público por ofertas de alimentação, optou-se por criar o café. O local é composto por um afloramento rochoso, com cerca de 1.010 de altitude, e uma vista incrível de parte da cidade de São Paulo.
 

Cachoeiras abertas para banho

Para tornar a experiência ainda mais completa nos dias de calor, a Trilha da Cachoeira, do Núcleo Engordador, instalada na Floresta Cantareira, abriga três quedas d’água, todas abertas e disponíveis para banho.
 

Acesso

Para chegar ao Horto Florestal e Floresta Cantareira, há várias linhas de ônibus que partem do Terminal Santana e Parada Inglesa -- ambos locais próximos às estações Santana e Parada Inglesa da linha 1-Azul do metrô de São Paulo -- que passam pelo local. Algumas das alternativas de ônibus que partem dos terminais mencionados acima são: 2740/41 Metrô Parada Inglesa -- Horto Florestal (ponto final); 1018/10 Metrô Santana -- Vila Rosa; e 1775/10 Metrô Santana -- Vila Albertina. Caso o visitante opte por ir de carro, há estacionamento para veículos no parque com entrada pela Av. José Rocha Viana 62.
 


Urbia

https://urbiaaguasclaras.com.br/

 

 

Cinco dicas da McAfee para aproveitar a Black Friday em segurança

Indicadores da McAfee mostram que crianças e adolescentes brasileiros são os mais conectados do mundo e familiares precisam estar atentos a essa época de grandes promoções 


Hackers e golpistas em geral procuram lucrar nesta época do ano, aproveitando a correria que a data promove. Seja criando os próprios avisos de remessa, negócios e até instituições de caridade, que parecem legítimas à primeira vista, mas são tudo menos isso. Na verdade, essas ferramentas podem estar carregadas de malware -- qualquer tipo de software para gerar danos ao computador - apontar para sites de phishing, que roubam informações pessoais ou podem simplesmente enganar o consumidor. 

No caso do Brasil, as atenções devem ser voltadas para os mais jovens, já que, de acordo com estudos recentes da McAfee, o Brasil representa o maior uso de dispositivos móveis relatado entre crianças e adolescentes com uma taxa geral de 96% (Estudo completo: A vida por trás das telas de pais, pré-adolescentes e adolescentes). Um prato cheio para golpistas, já que, estrategicamente, as ações criminosas afetam as emoções do usuário, criando um senso de urgência ou mesmo medo. Com o fim de ano, há também uma carga extra de estresse - tempo, dinheiro ou até mesmo a pressão de encontrar aquele presente difícil de conseguir, esgotado em todos os lugares. 

“Além disso, pesquisas (links das pesquisas aqui) recentes da McAfee apontaram que as crianças e jovens brasileiros são os que tem a maior taxa de utilização de dispositivos eletrônicos no mundo e, a grande maioria sequer relata problemas sofridos online (como cyberbullying). por isso a atenção dos pais deve ser redobrada nessa época do ano”, diz Paula Xavier, Head de Growth Marketing da McAfee. A empresa criou recomendações especialmente para esse período do ano.

 

1) Pedidos, rastreamentos e sites falsos

Nesta época do ano, manter o controle de todos os pedidos que estão para chegar pode ser complicado. Isso se torna prato cheio para mensagens falsas enviadas para a caixa de correio eletrônico ou WhatsApp Embalados com um anexo ou um link, o consumidor pode se deparar com vírus e outros artifícios que roubam dados pessoais. Essas mensagens podem parecer bastante legítimas, sites e endereços com grafias similares às marcas originais. A melhor maneira de combater esses tipos de golpes é ir diretamente aos sites oficiais, digitando o endereço e evitando clicar em links enviados por estranhos.

 

2) O golpe do negócio imperdível

No coração da Black Friday mora o apelo da escassez. Há sempre algum item que é difícil de encontrar, e os criminosos criam sites falsos e ofertas em torno desses produtos para atrair os clientes. Eles podem utilizar a mesma técnica de sites similares a grandes marcas ou podem configurar um site com sua própria marca. Isso não só faz o consumidor comprar mercadorias que nunca vai receber, como vai colocar os dados pessoais nas mãos de criminosos. Se é bom demais para ser verdade, desconfie.

 

3) O golpe da caridade

É comum os brasileiros apoiarem campanhas de doações, muitas vezes frente a desastres (chuvas, deslizamentos, entre outros). Os fraudadores também sabem disso e criam instituições de caridade falsas para lucrar. Algumas indicações de uma instituição de caridade inexistente: frases com mensagens de urgência - “faça alguma coisa agora”, além de formas de contribuição por transferência eletrônica e até mesmo criptomoedas - uma vez que esses fundos são enviados, é quase impossível recuperá-los.

 

As cinco dicas da McAfee de como evitar golpes

  1. Faça compras em lojas conhecidas, e com boa reputação no comércio eletrônico
  2. Procure o ícone de cadeado em seu navegador ao fazer compras. O cadeado significa que o site é seguro (o “s” ao final do http indica essa segurança).
  3. Utilize a autenticação de dois fatores em suas contas, dessa forma fica mais difícil que seus dados sejam roubados por terceiros.
  4. Utilize uma VPN (Virtual Private Network -- Rede Virtual Privada) se estiver fazendo compras em Wi-Fi público.
  5. Utilize soluções que protejam sua identidade e evitam a exposição de suas informações pessoais na Dark Web (Rede escura) onde dados pessoais são comprados e vendidos.

 

E se for vítima de um golpe? O que fazer?

Mesmo que você tome as devidas precauções, o inesperado pode acontecer. Seja um golpe, um crime de identidade ou um roubo, existem etapas que você pode tomar imediatamente para ajudar a minimizar os danos.

1. Notifique as empresas envolvidas

2. Faça um boletim de ocorrência

3. Congele ou bloqueie o crédito

4. Monitore, sempre, até a situação ser totalmente resolvida.

 

McAfee Corp.

https://www.mcafee.com

 

13° salário: 5 dicas para aproveitar melhor o seu dinheiro

Primeira parcela deve ser liberada até 30 de novembro


Em tempos de inúmeros desafios, o 13° salário chega como um alívio para compor o orçamento doméstico de muitos brasileiros. No entanto, se não for usado de forma planejada, esta quantia pode ser destinada para gastos de curto prazo que não viabilizam o fluxo financeiro da família e, pior: pode desequilibrar ainda mais a vida de quem está com o orçamento negativo.

Mara Marcondes, head de Community e Engagement da Quattro Investimentos, explica como aproveitar o seu 13° salário da forma mais consciente.


1° Planeje

Ainda estamos sofrendo os efeitos da pandemia no cenário econômico e, além disso, o poder de compra dos brasileiros foi impactado pela alta da inflação. Para se proteger crie seu planejamento financeiro, pois sem avaliar quais são seus custos fixos, as despesas inesperadas e os gastos das festas de final de ano, você pode destinar este recurso de forma incorreta e até piorar seu fluxo financeiro. Ter consciência, disciplina e ação, te conduzirá a outro patamar nas finanças.


 2° Quite dívidas

Se ao olhar seu orçamento aparecerem dívidas de empréstimos, financiamentos, cheque especial, cartão ou mensalidades em atrasos, chegou o bom momento de ajustar os pagamentos, e quem sabe começar um Ano Novo saindo do vermelho.

Negocie com cada credor o pagamento antecipado dos contratos, e se estiver em atraso, proponha um acordo para reduzir os juros e liquidar a dívida. Mas, se os contratos estiverem em dia, opte por quitar os contratos de maior prazo e taxa de juros.

O melhor é quitar as últimas parcelas, pois o desconto dos juros, em uma antecipação, amortiza os encargos, diminui o saldo da dívida e reduz o número de parcelas.


 3° Antecipe o pagamento das despesas de início de ano

O ano começa e logo recebemos os famosos boletos, IPVA, IPTU, matrícula e matéria escolar, e tantas outras despesas que, se quitadas de forma antecipada, podem garantir um bom desconto.

E mesmo com taxa Selic em expectativa de alta, o que é muito interessante para os investidores, o CDI e a Poupança (índices que remuneram os investimentos mais conservadores), continuam em um patamar de rentabilidade menor, por isso, antecipar esses contratos com desconto poder ser muito atrativo. além de não aumentar as despesas mensais, gerados pelo parcelamento dessas despesas.


4° Faça investimentos

Agora, se você não tem dívidas e está preparado para as despesas de início de ano, este é um ótimo momento para fazer uma carteira de investimentos.

Inicie suas aplicações pensando em uma reserva de emergência, que deve compor no mínimo 3 a 6 vezes suas despesas mensais.

Para este tipo de investimento, o ideal é buscar aplicações que tenham menor grau de risco e maior liquidez, para o caso de resgate imediato, pois imprevistos acontecem e o melhor é estar preparado para eles.

Procure um profissional, como um assessor de investimentos, para te ajudar a investir melhor e seguir uma disciplina de investimentos mensais, assim você desenvolve o hábito de poupar e não só investir quando o 13° entrar na conta.


 5° Planeje seu próximo ano

O 13° salário também pode ser usado para realizar sonhos, seja o de fazer uma viagem, uma certificação profissional ou até mesmo um projeto que envolva a ampliação do patrimônio, a exemplo da compra de um imóvel.

Avalie seu projeto e aproveite este dinheiro para realizá-lo, afinal, o dinheiro é o meio pelo qual você realiza projetos e conquista uma melhor qualidade de vida para você e seus dependentes financeiros.

Aproveite essas dicas e, lembre-se: o mais importante é se provocar para fazer aquilo que precisa ser feito, evite a procrastinação e efeitos “bola de neve” em suas finanças.

Alguns minutos de planejamento e organização trarão uma vida norteada por propósitos de realização, reduzindo o endividamento e tentações do consumismo imediato.

 

Quattro Investimentos

 

Posts mais acessados