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terça-feira, 19 de abril de 2022

Usinas eólicas e solares têm investimentos de R$ 207 bilhões no País e reforçam importância das estruturas de redes enterradas nos empreendimentos

Brasil sedia evento internacional sobre redes de média tensão dos complexos de geração renovável de energia, a ser realizado em Natal (RN), no dia 12 de maio deste ano
 

Os investimentos nas grandes usinas de geração de energia renovável a partir das fontes eólicas e solares, que somam mais de R$ 207 bilhões no País na última década, segundo as entidades do setor (ABEEólica e ABSOLAR), devem ser ampliados nos próximos anos com a modernização e manutenção das redes enterradas de média tensão dos empreendimentos.
 
Muitos investidores optaram por instalar redes de média tensão enterradas e a tendência é que esta tecnologia seja cada vez mais adotada no Brasil por ser altamente confiável, uma vez que evita consideravelmente perdas técnicas e, consequentemente, financeiras.
 
O reforço e a ampliação dos sistemas de média tensão das usinas eólicas e solares será debatido em um encontro internacional na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte, no dia 12 de maio, em evento organizado pela Baur do Brasil, empresa multinacional de serviços e tecnologia para manutenção de cabos isolados.  
 
A capital potiguar foi escolhida para sediar o evento por abrigar atualmente 33% das usinas eólicas, além de importantes empreendimentos solares. O encontro, que vai reunir empresários e autoridades brasileiras e internacionais do setor de energia renovável, tem o propósito de auxiliar profissionais que atuam ou que têm interesse em atuar com redes de média tensão em plantas renováveis.
 
Para Daniel Bento, Diretor Executivo da Baur do Brasil, o país possui uma matriz elétrica fundamentalmente renovável e a tendência é aumentar cada vez mais essa participação com geração de energia a partir das fontes eólica e solar. “Além de atender à demanda progressiva por energia gerada pelo desenvolvimento econômico, a ampliação da capacidade instalada de energia renovável é vigorosamente estimulada pelo movimento mundial de transição energética, em que combustíveis fósseis são substituídos por fontes consideradas limpas, ou seja, com baixa ou zero emissão de gases de efeito estufa”, comenta.
 
“De maneira resumida, os parques eólicos e solares, por contarem com diversas unidades geradoras afastadas entre si, precisam de redes elétricas de média tensão, boa parte subterrâneas, que façam a conexão entre essas unidades e conduzam a energia gerada até o Sistema Interligado Nacional (SIN). Com o aumento da oferta de plantas renováveis, cresce também a infraestrutura de redes elétricas para transmitir essa energia aos pontos de consumo”, completa.
 
Com o objetivo de promover o debate técnico e qualificado sobre questões pertinentes a projeto, operação e manutenção de redes elétricas de média tensão é que surgiu a primeira edição do RMT Eólica & Solar, encontro de redes enterradas de média tensão para fontes renováveis.
 
Para mais informações sobre o evento, acessar o link:
https://www.sympla.com.br/evento/rmt-eolica-solar/1510568
 

Serviço
 
Evento RMT Eólica e Solar (presencial) 
Data: 12 de maio de 2022
Horário: 8h30 às 17h30
Local: Serhs Natal Grand Hotel & Resort
Endereço: Via Costeira Senador Dinarte Medeiros Mariz, 6045, Parque das Dunas, Natal (RN)


Como o aumento no preço dos combustíveis estimula a revisão tributária no setor de transportes?


A economia mundial, de um modo geral, tem um cenário desafiador em 2022, dada a inflação, aumento das taxas de juros e os possíveis efeitos negativos decorrentes do confronto entre Rússia e Ucrânia, como o agravamento da escalada de preços dos combustíveis.

O setor de transportes deve continuar a ser afetado por esses fatores. No início de março, a Petrobras anunciou um novo ajuste no preço do diesel, o que representou uma alta de 24,9%. Somado esse reajuste aos que já ocorreram em 2021, é inevitável o aumento no preço do frete e, consequentemente, do preço dos produtos para o consumidor final.

 Atitudes como o congelamento do ICMS sobre os combustíveis, que vêm sendo prorrogadas pelos Estados, não serão suficientes para conter o aumento dos preços e, nesse contexto, cabe ao transportador reduzir seus custos para não perder competitividade.

Contudo, umas das medidas mais eficazes para redução de custos é a revisão tributário.

É sabido que a carga tributária brasileira sobre o transporte é elevada e a complexidade da legislação faz com que muitas empresas paguem tributos indevidamente em razão de irregularidades na legislação ou tenham uma carga tributária maior do que a de seus concorrentes em virtude da ausência de inteligência fiscal.

A revisão tributária consiste no mapeamento de eventuais créditos decorrentes de pagamentos de tributos de forma indevida, bem como na análise da estrutura empresarial do contribuinte, seu regime de tributação, custos, receitas e despesas, dentre outras informações que permitam a redução do impacto fiscal nos preços, gerando maior lucratividade ou competitividade no setor de autuação.

No Brasil, existem diversos regimes tributários possíveis de implementação anualmente (lucro real, presumido, Simples Nacional), benefícios fiscais e regimes especiais voltados ao ICMS concedidos pelos Estados, dúvidas quanto à tomada de créditos de ICMS, PIS/COFINS pelas empresas. Todos esses diversos aspectos devem ser analisados para que se alcance a maior eficiência tributária possível.

Diante do atual cenário macroeconômico, a revisão tributária assume um papel decisivo na construção de vantagem competitiva. Por essa razão, o transportador deve sempre ficar atento às possibilidades de revisão, contando sempre com o apoio jurídico tributário para otimizar sua carga fiscal.

 

Angelo Ambrizzi - advogado especialista em Direito Tributário pelo IBET, APET e FGV com Extensão em Finanças pela Saint Paul e em Turnaround pelo Insper e Líder da área tributária do Marcos Martins Advogados.

 

Marcos Martins Advogados

https://www.marcosmartins.adv.br


Sacar ou não o FGTS que o Governo liberou?


Resgatar o valor de R 1 mil depositado no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e que foi liberado pelo Governo Federal é realmente uma boa? Vamos analisar os detalhes desta situação. 

O FGTS é um direito do trabalhador do regime CLT, ele normalmente só pode ser utilizado em condições específicas como aposentadoria, demissão sem justa causa e na compra da casa própria. Em alguns momentos o governo tem usado de práticas pontuais para aquecer a economia como um todo, injetando dinheiro na mesma. 

Exemplo deste uso foi o caso da criação do Saque Aniversário, criado em 2020, liberando para aquisição de ações, como foi o caso da Petrobras e Vale. Agora se tem mais uma possibilidade de resgate deste valor e novas formas de uso aparecerão no futuro, isso porque cada dia mais a população brasileira vem perdendo sua capacidade de compra e poder aquisitivo. 

Isso ocorre pelo fato do dinheiro fique cada dia mais desvalorizado devido ao aumento da inflação. Assim, é preciso que o trabalhador tenha muita lucidez ao decidir pelo resgate desse dinheiro, isso porque o FGTS é um fundo blindado, impenhorável, que está protegido de qualquer problema que o trabalhador possa ter (ficar inadimplente, ter seu nome negativado e até ser executado). 

Muitos especialistas em investimentos dizem que o FGTS tem uma performance de retorno financeiro muito abaixo dos tradicionais investimentos disponibilizados no mercado, o que não deixa de ser uma meia verdade. 

Porém, é importante ressaltar que nos últimos 3 anos, nos quais a Selic ficou em patamares de 2% ao ano, o FTGS teve uma boa rentabilidade. Muito acima da poupança e alguns outros investimentos. 

Mas usar ou não usar? É importante lembrar que esses valores estarão disponíveis a partir do dia 20 de abril e irá até 15 de dezembro deste ano de 2022. Para os que optarem pelo resgate, este valor de R 1 mil será depositado na conta poupança social digital, ou na Caixa Tem. 

Hoje vejo que existem casos que o uso desse valor (R 1 mil) pode ser interessante, mas dependerá da situação financeira de cada pessoa, vamos ver cada uma delas:
 

Investidor

Um investidor precisa ficar atento a destino que quer dar para esse dinheiro resgatado. É possível que não haja necessidade de resgate, ou ainda que esse resgate possa ser apenas para querem melhor remuneração deste dinheiro. Com o aumento expressivo da Selic, as aplicações de renda fixa ficam muito mais atrativas e com isso a perspectivas de ganhos aumentam. 

Duas observações que devem ser consideradas: o que quer fazer com esse dinheiro? E qual será o seu destino? Lembre-se o dinheiro do FGTS é um recurso financeiro blindado e merece uma atenção especial. Sempre recomendo diversificar os ativos investidos e ter dinheiro aplicado no FGTS pode ser interessante?
 

Equilibrado

A situação de equilíbrio financeiro é a mais complexa, nela o que a pessoa ganha ela gasta, o que mostra uma grande preocupação. Para a pessoa que está nessa situação, o FGTS é a o único investimento que está garantido e protegido. 

Para que seja resgatado é preciso saber o que será feito com o valor, caso o mesmo fique na conta corrente, assim como os outros ganhos acabará por se perder. Contudo, pode ser uma oportunidade para dar início uma reserva financeira. Deixar o FGTS onde está também não deixa de ser uma ótima opção, visto que lá estará protegido para uma futura aposentadoria.
 

Endividado

Existe uma grande confusão quando falamos em estar endividado, trata-se de algo comum e natural, não podemos conotar que uma pessoa endividada esteja com problemas financeiros. Lembrando que uma compra a prazo é dívida e não haverá problema se estiver organizado para honrá-la em seus vencimentos. 

Nesse caso o resgate do FGTS não deve ser para liquidar essas dívidas, se as mesmas estiverem dentro do orçamento mensal. Não se deve usar uma aplicação blindada para simplesmente antecipar ou pagar dívidas. Talvez seja uma boa oportunidade para começar a realização de um sonho ou desejo. Mas é preciso um diagnóstico financeiro para uma real visão da situação financeira. Isso porque o problema não está em estar endividada e sim não conseguir guardar parte do ganho mensalmente.
 

Superendividado ou Inadimplente

São milhões as pessoas em situação de inadimplência e nome sujo e muitas destas tem o fundo do FGTS. Aqui a atenção deve ser redobrada, visto que por estar nessa situação é provável que estas pessoas não possam ter dinheiro nas contas correntes e tão pouco nas aplicações financeiras tradicionais em seus nomes. 

O FGTS, por seu um fundo blindado, está protegido, o que traz a segurança de que não será penhorado. Neste caso, antes mesmo de pensar em resgatar, deverá fazer uma grande faxina financeira, reunindo a família. Será necessário reduzir drasticamente os gastos, os excessos e desperdícios. 

Enfim, em relação a utilizar ou não o FGTS, são necessárias análises e atitudes serão imprescindíveis para o melhor uso, mesmo que a escolha seja por deixar aplicado nesse fundo, que é um dos mais importantes ativos financeiros que os trabalhadores possuem.
 


Reinaldo Domingos está à frente do canal do Youtube Dinheiro à Vista . É PhD em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira -- ABEFIN e da DSOP Educação Financeira. Autor de mais de 100 obras entre elas o best-seller Terapia Financeira e Por que enfrentamos CRISES e não estamos preparados.


Imposto único: a 3ª via da reforma tributária

 

Thinkstock

Mais uma proposta de reformulação do sistema tributário ganha terreno no campo das discussões, e tem na simplificação o seu maior trunfo


A análise da PEC 110, conhecida como reforma tributária, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado foi interrompida por falta de consenso em quatro ocasiões. Enquanto isso, avança fora das paredes do Congresso a ideia do imposto único, que consta da Emenda Substitutiva nº 20 à PEC 45, com previsão de alíquota de 2,5% incidente sobre todas as operações de débito e crédito. Seria uma terceira via legislativa para reformar o sistema tributário brasileiro?

“É essencial a participação da sociedade na discussão da reforma tributária. Essa proposta é neutra porque não prejudica a indústria, comércio ou serviços, reduz o custo Brasil e acaba com a sonegação fiscal, um dos grandes problemas do Brasil”, resumiu o General Peternelli, autor do projeto, durante reunião do Conselho Consultivo da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), na última segunda-feira (11).

Pela Emenda Substitutiva nº 20, o imposto único substituiria uma lista considerável de impostos - IPI, Pis, Cofins, ITBI, ICMS, IPVA e ISS - e sua arrecadação seria distribuída da seguinte forma: 30% para a União, 30% para os Estados, 30% para os Municípios e 10% para o Congresso Nacional, que usaria o dinheiro para realizar políticas regionais.

Com o novo pacto federativo, explicou o General Peternelli, acabaria a guerra fiscal entre os Estados. Outra vantagem da incidência de uma alíquota única sobre as transações financeiras destacada pelo parlamentar é a possibilidade de acompanhar em tempo real a arrecadação de impostos, proporcionada sobretudo pela robustez do sistema bancário brasileiro.

“Se vingar a proposta, sugiro que o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo seja chamado de Arrecadômetro”, brincou o parlamentar.


CARGA MENOR

Durante a reunião, o parlamentar fez uma simulação de carga tributária final encontrada na cadeia produtiva de uma camisa, levando em consideração a incidência do IBS/IVA, propostos pelas PECs 110 e 45, e a aplicação da alíquota única de 2,5%. No primeiro caso, o custo final seria de R$ 12,5, ao passo que a carga tributária encontrada com a aplicação de uma única alíquota seria de apenas R$ 4,45.  

Na avaliação do General Peternelli, é preciso levar em conta que sobre tudo o que é produzido terá uma alíquota de apenas 2,5%, justamente para compensar a cumulatividade da tributação. “Tenho plena convicção de que na era digital em que vivemos é a melhor proposta de reforma tributária, de fácil entendimento pela sociedade e que poderá ser aperfeiçoada ao longo das discussões”, disse.

A proposta prevê ainda a extinção das notas de R$ 200, R$ 100 e R$ 50, de forma que todas as transações sejam realizadas por meio do sistema financeiro, evitando a evasão fiscal.


TESTES NA ARRECADAÇÃO   

Outro diferencial importante da proposta do imposto único é a possibilidade de testar o volume de impostos arrecadados e fazer ajustes na calibragem da alíquota, sem os grandes períodos de transição previstos nos outros projetos de reformulação do sistema de impostos, que variam de cinco a 10 anos.

De acordo com o parlamentar, é possível fazer uma estimativa do valor arrecadado por meio de uma simples consulta aos dados do Banco Central, que publica diariamente o valor do sistema de pagamentos, que possibilita a realização de movimentações financeiras no Brasil.

“Precisamos de uma reforma tributária e vejo viabilidade na aprovação do projeto do imposto único no curto prazo pela simplificação e neutralidade propostas, já que não prejudica qualquer um dos setores produtivos”, concluiu.


AS PROPOSTAS EM JOGO

Proposta pela Câmara dos Deputados, a PEC 45 prevê a substituição de cinco tributos (IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS) e criação de um imposto sobre bens e serviços, o IBS, com incidência em todos os bens e serviços. O texto veda qualquer tipo de benefício fiscal e estabelece um período de 10 anos de transição.

Com tramitação mais adiantada, a PEC 110 nasceu no Senado Federal e prevê a extinção de nove tributos (IPI, IOF, Pis, Cofins, Pasep, Cide Combustíveis, Salário Educação, ICMS e ISS). O texto estabelece uma alíquota padrão do IBS, mas poderão existir alíquotas diferenciadas. O texto mantém benefícios fiscais e prevê período de transição de cinco anos.

 

Silvia Pimentel 

Jornalista especializada em legislação e tributação

Fonte: https://dcomercio.com.br/categoria/leis-e-tributos/imposto-unico-a-3a-via-da-reforma-tributaria


Sem suporte corporativo em TI, não há cibersegurança


Como é possível que um dos assuntos mais comentados no momento, a cibersegurança, seja ao mesmo tempo tão subestimado e incompreendido por tantas empresas? As informações sobre as possíveis vulnerabilidades da área de TI (Tecnologia da Informação), os caminhos mais percorridos pelos hackers e a necessidade de se proteger estão por toda a parte. Ainda assim, existe um pensamento mágico por trás do “não investimento”, da “não atualização”, da “não transformação digital” e, mais corriqueiramente ainda, da falta de suporte corporativo em TI. Outro ponto bem importante é que o suporte deve ter foco também na segurança, ou seja, não pode ser simplesmente focado na manutenção das aplicações. 

  

Com tantas brechas, os ciberataques seguem seu caminho destrutivo. No primeiro trimestre deste ano, a Digital Shadows diz ter observado a criação de muitos novos grupos de ransomware e sites de vazamento de dados. Segundo levantamento da Sophos, o Brasil está em terceiro lugar entre os países que mais apresentaram o problema nos últimos dois anos. 

 

Para minimizar a probabilidade de incidentes e fortalecer a estratégia de tecnologia de uma empresa, o suporte em TI é um dos pilares fundamentais. Ele precisa ocorrer de forma regular e consistente. É claro que, antes de se chegar a este ponto, é necessário que a área tenha sido entendida, estruturada e eficientizada, e que os recursos tenham sido otimizados e modernizados.  

 

Podemos considerar, então, que para se avançar no processo de organização da TI é preciso passar por estágios bem definidos. Na fase do entendimento, há a criação de uma TI sustentável e documentada, com pleno conhecimento da estrutura de processos e sistemas do negócio. Na fase da estruturação, a operação é estabilizada pelas recomendações mapeadas nos sistemas que fazem parte da cadeia de valor da empresa. Na fase da eficientização, o objetivo é reduzir o custo da operação de TI por meio da simplificação da arquitetura de sistemas. Na fase da otimização dos recursos existentes, o máximo de recursos já existentes na operação são extraídos, com vistas à otimização do negócio e a produzir mais, com menos. Na etapa da modernização, a experiência do usuário na plataforma é melhorada, impulsionando a produtividade. Finalmente, no estágio do suporte corporativo em TI, a estratégia é fortalecida e a probabilidade de incidentes, minimizada.  

 

Chega-se, desta maneira, à tão falada cibersegurança? Quase isso. Ela é um processo que precisa ser percorrido e nutrido, e que exige uma mentalidade voltada à inovação, de cima para baixo. E você, como está nutrindo a cibersegurança da sua empresa? 

 

 

Walter Troncoso - sócio-fundador da Inove Solutions, startup especializada em TI, cibersegurança e transformação digital por meio de soluções de alta tecnologia. Engenheiro de sistemas de informação, com formação pela Universidad Tecnológica Nacional (UTN), e Arquiteto em soluções, tem sólida experiência na construção de infraestruturas de grande escala e tecnologias emergentes em mercados da América Latina, Estados Unidos, Alemanha, França e Austrália. https://www.linkedin.com/in/waltertroncoso/

 

Inove Solutions — Especializada em transformação digital e cibersegurança, a startup Inove Solutions implementa soluções de alta tecnologia, organizando a área de TI (Tecnologia da Informação), convergindo ambientes de infraestrutura, aplicações e desenvolvimento, potencializando a performance e reduzindo custos para grandes corporações. www.inovesolutions.com


segunda-feira, 18 de abril de 2022

Pfizer lança campanha para alertar sobre doenças raras

Com analogia entre duas vidas raras, ação busca fazer diferença para pacientes e apoiará SOS Mata Atlântica com plantio de 5 mil espécies de árvores raras ou em extinção

 

                         https://www.youtube.com/watch?v=AZ0G6ISayKk

 

A Pfizer Brasil lança a campanha Cuidados Raros para dar voz aos pacientes acometidos por doenças raras. A iniciativa tem como principal objetivo alertar a população sobre sinais e sintomas, contribuindo para o diagnóstico precoce e para o encaminhamento dos pacientes ao tratamento adequado. A ação também apoiará um projeto especial da SOS Mata Atlântica para o plantio de 5 mil espécies de árvores raras ou em extinção na região.

 

“Sabemos que existe uma forte carência de informações sobre o universo das doenças raras, por isso a importância desta campanha”, explica Adriana Ribeiro, diretora Médica da Pfizer Brasil. “A grande maioria dos pacientes leva anos para receber o diagnóstico correto, atrasando o início do tratamento”, completa.

 

Duas vidas raras

O mote da campanha é a história de amizade entre um menino e uma planta rara, narrada em uma animação, que traz a união entre cuidados, atenção e rede de apoio necessários para essas duas vidas raras: a do paciente e de uma espécie da Mata Atlântica, o Jacaranda cuspidifolia. Ao final, o espectador percebe que o filme faz uma referência direta à jornada dos pacientes com doenças raras. Depoimentos reais encerram a produção, ajudando no entendimento sobre as condições especiais de quem tem essas enfermidades.

 

A animação será veiculada nas redes sociais da Pfizer Brasil e tem objetivo de sensibilizar o maior número possível de pessoas. O programa Florestas do Futuro, da SOS Mata Atlântica, será financiado para o plantio de espécies nativas, como o Jequitibá Branco e a Copaíba, em apoio à restauração florestal desse bioma. Pacientes de doenças raras farão o cultivo simbólico de algumas mudas.

 

Mais sobre doenças raras

 

·        Estima-se que as doenças raras acometem até 65 pessoas a cada 100 mil, ou seja, 1,3 pessoas para cada 2 mil indivíduos. Elas são classificadas conforme os quatro principais fatores: incidência, raridade, gravidade e diversidade. Não se tem o número exato de doenças raras, porém calcula-se que existam entre 6 mil a 8 mil tipos diferentes em todo mundo[i].

 

·        Aproximadamente 80% das Doenças Raras têm origem em fatores genéticos; os demais fatores podem proceder de causas ambientais, infecciosas, imunológicas, entre outrosi.

 

·        Na maior parte dos casos, as doenças raras são crônicas, progressivas, degenerativas e podem impactar negativamente a qualidade de vida dos pacientes. No entanto, um tratamento adequado é capaz de reduzir complicações e sintomas, assim como impedir o agravamento e a evolução da doença.

 

·        Atualmente, existem 36 protocolos de tratamento, que orientam médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e demais profissionais de saúde sobre como realizar o diagnóstico, o tratamento e a reabilitação dos pacientes, bem como a assistência farmacêutica no Sistema Único de Saúde (SUS) [ii].

 

·        Segundo o Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza atendimentos para prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação de pessoas com doenças raras, além de tratamento dos sintomas. Dentro da regulamentação, o SUS incorporou 19 exames de diagnóstico[iii].

 

·        Duas doenças raras que tiveram grandes avanços na atenção ao paciente no Brasil são a Polineuropatia Amiloidótica Familiar (PAF), com terapia coberta pelo SUS, e a Cardiomiopatia Amiloidótica por transtirretina (ou Amiloidose Cardíaca por transtirretina), que tem um tratamento atualmente em avaliação para o fornecimento pelo SUS.

 

Polineuropatia Amiloidótica Familiar (PAF)

 

·        De origem predominantemente portuguesa, a Polineuropatia Amiloidótica Familiar (PAF) é uma doença progressiva, incapacitante e irreversível, que costuma se manifestar entre os 30 e os 40 anos de idade[iv].

 

·        A PAF é uma doença neuromuscular autossômica e dominante, ou seja, o filho de um paciente apresenta 50% de risco de também ser portador da mutação que causa a enfermidade.

 

·        As mutações ocorrem em uma proteína do corpo chamada transtirretina (TTR), que é produzida sobretudo pelo fígado. A Val30Met é a mutação mais comum no Brasilv.

 

·        Degenerativa e com elevado potencial incapacitante, a PAF costuma se apresentar com a combinação de um ou mais dos seguintes sintomas:

·        Formigamentos nos membros inferiores;

·        Perda de sensibilidade à temperatura nos membros inferiores;

·        Posteriormente, esses sintomas podem evoluir para braços e mãos, levando à atrofia e perda gradual dos movimentos;

·        Alterações gastrointestinais, com alternância de diarreia e constipação;

·        Insuficiência renal e cardíaca;

·        Perturbações visuais, como glaucoma e olhos secos;

·        Desmaios ou tonturas, geralmente ao se levantar ou mudar de posição bruscamente;

·        Pacientes homens podem ainda apresentar quadros de disfunção erétilv.

 

·        Em termos de tratamento, o transplante hepático foi a única opção desde a década de 1990; no início 2010, no entanto, as opções de tratamento foram ampliadas com o desenvolvimento de medicamentos modificadores da doença como o estabilizador da transtirretina[v].

 

·        Existem estudos com outras alternativas, como a terapêutica baseada em oligonucleotídeos antisense e o RNA de interferência, duas metodologias distintas destinadas a corrigir a produção de transtirretina.

 

Cardiomiopatia Amiloidótica por Transtirretina

 

·        A cardiomiopatia amiloidótica por transtirretina é uma doença rara e subdiagnosticada que está associada à insuficiência cardíaca progressiva.

 

·        A prevalência da cardiomiopatia amiloidótica por transtirretina, no Brasil e em âmbito mundial, é desconhecida. Estima-se que menos de 1% dos pacientes já tenham sido diagnosticadosvi.

 

·        Sem tratamento, a expectativa de vida do paciente é de apenas 2 a 3 anos e meio após o diagnóstico[vi].

 

·        Em decorrência de uma mutação genética ou da senilidade do paciente, a proteína transtirretina perde a sua estabilidade, se quebra, torna-se insolúvel, levando à formação de fibrilas amiloides, que se acumulam em diversos tecidos do corpo. Essas estruturas, quando se depositam no coração, interferem em seu funcionamento. Umas das opções para o tratamento consiste na estabilização dessas proteínas.

 

·        Em sua maioria, os pacientes demonstram sintomas da cardiomiopatia amiloidótica por transtirretina a partir dos 60 anos, podendo também apresentar polineuropatia progressiva, hipotensão postural e discreta infiltração do miocárdio[vii].

 

·        As principais manifestações clínicas que também podem acometer o paciente são:

·        Cardiomiopatia restritiva – condição na qual as paredes do coração ficam rígidas, dificultando seus batimentos adequados

·        Disfunção sistólica – alterações no enchimento ventricular;

·        Hipotensão postural – queda da pressão arterial ao se levantar;

·        E distúrbios de condução elétrica cardíaca.

 

 

 

Pfizer

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[i] Doenças Raras: conhecimento é o primeiro passa para a inclusão. Acessado em 14/02/2022. https://sp.unifesp.br/epm/noticias/doencas-raras-conhecimento-e-o-primeiro-passo-para-inclusao

[ii] Doenças Raras: conhecimento é o primeiro passa para a inclusão. Acessado em 14/02/2022. https://sp.unifesp.br/epm/noticias/doencas-raras-conhecimento-e-o-primeiro-passo-para-inclusao

[iii] Doenças Raras. Ministério da Saúde. Acessado em 14/02/2022. https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/doencas-raras-1/doencas-raras

[iv] ALVES IL, Altland K, ALMEIDA MR, et al. Screening and biochemical characterization of transthyretin variants in the Portuguese population. Hum Mutat. 1997;9(3):226-33.

[v] COUTINHO P. in: GLENNER gg et al, eds. Amyloid and amyloidosis. Amsterdam: Excerpta Medica, 1980.

[vi] Maurer MS, Schwartz JH, Gundapaneni B, Elliott PM, Merlini G, Waddington-Cruz, M, Kristen AV, Grogan M, Witteles R, Damy T, Drachman BM, Shah SJ, Hanna M, Judge, DP, Barsdorf AI, Huber P, Patterson TA, Riley S, Schumacher J, Stewart M, Sultan; MB, Rapezzi C; ATTR-ACT Study Investigators. Tafamidis Treatment for Patients with Transthyretin Amyloid Cardiomyopathy. N Engl J Med. 2018 Sep 13;379(11):1007-1016.

[vii] Arq. Bras. Cardiol. vol.108 no.1 São Paulo Jan. 2017 Epub Dec 19, 2016. Disponível em https://www.scielo.br/j/abc/a/mhtNnmm8kYtMWqgH8kd3mcn/?lang=pt Acesso em: 14 fev 2022


Projeto Help, de apoio à saúde mental, estará amanhã, dia 19, na Estação Ceasa -- Linha 9-Esmeralda, entre 14h e 16h

 

 

Projeto oferece escuta fraterna no Cantinho do Desabafo


Voluntários do Projeto Help oferecem apoio emocional aos passageiros amanhã, dia 19, na Estação Ceasa (Linha 9-Esmeralda), no espaço do “Cantinho do Desabafo”, entre 14h e 16h. No dia 28 de abril (quinta-feira), o atendimento será na Estação Itapevi (Linha 8-Diamante), no mesmo horário.

A ação integra a campanha “Uma palavra pode salvar uma vida”, com foco na saúde mental, uma realização em parceria com a ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção das linhas 5-Lilás de metrô e linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens metropolitanos. No Cantinho do Desabafo, os voluntários praticam a escuta fraterna, que consiste em ouvir sem julgar, e, disponibilizam, para quem deseja, um número de telefone nacional para atendimento online (11-4200-0034).

A atividade será realizada obedecendo os protocolos sanitários, uso de máscara, álcool em gel e luvas, e contará com acompanhamento da equipe de Sustentabilidade da concessionária. As mesas, para quem quiser conversar e desabafar com os voluntários, serão montadas também obedecendo o distanciamento. 

 

Serviço:

Cantinho do Desabafo -- Projeto Help -- 14h às 16h

19/04 - Estação Ceasa (Linha 9-Esmeralda)

28/04 - Estação Itapevi (Linha 8-Diamante)


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