Brasil sedia
evento internacional sobre redes de média tensão dos complexos de geração
renovável de energia, a ser realizado em Natal (RN), no dia 12 de maio deste
ano
Os investimentos nas grandes usinas de geração de energia renovável a
partir das fontes eólicas e solares, que somam mais de R$ 207 bilhões no País
na última década, segundo as entidades do setor (ABEEólica e ABSOLAR), devem
ser ampliados nos próximos anos com a modernização e manutenção das redes enterradas
de média tensão dos empreendimentos.
Muitos investidores optaram por instalar redes de média tensão
enterradas e a tendência é que esta tecnologia seja cada vez mais adotada no
Brasil por ser altamente confiável, uma vez que evita consideravelmente perdas
técnicas e, consequentemente, financeiras.
O reforço e a ampliação dos sistemas de média tensão das usinas eólicas e
solares será debatido em um encontro internacional na cidade de Natal, no Rio
Grande do Norte, no dia 12 de maio, em evento organizado pela Baur do Brasil,
empresa multinacional de serviços e tecnologia para manutenção de cabos
isolados.
A capital potiguar foi escolhida para sediar o evento por abrigar atualmente
33% das usinas eólicas, além de importantes empreendimentos solares. O
encontro, que vai reunir empresários e autoridades brasileiras e internacionais
do setor de energia renovável, tem o propósito de auxiliar profissionais que
atuam ou que têm interesse em atuar com redes de média tensão em plantas
renováveis.
Para Daniel Bento, Diretor Executivo da Baur do Brasil, o país possui uma
matriz elétrica fundamentalmente renovável e a tendência é aumentar cada vez
mais essa participação com geração de energia a partir das fontes eólica e
solar. “Além de atender à demanda progressiva por energia gerada pelo
desenvolvimento econômico, a ampliação da capacidade instalada de energia
renovável é vigorosamente estimulada pelo movimento mundial de transição
energética, em que combustíveis fósseis são substituídos por fontes
consideradas limpas, ou seja, com baixa ou zero emissão de gases de efeito
estufa”, comenta.
“De maneira resumida, os parques eólicos e solares, por contarem com diversas
unidades geradoras afastadas entre si, precisam de redes elétricas de média
tensão, boa parte subterrâneas, que façam a conexão entre essas unidades e
conduzam a energia gerada até o Sistema Interligado Nacional (SIN). Com o
aumento da oferta de plantas renováveis, cresce também a infraestrutura de
redes elétricas para transmitir essa energia aos pontos de consumo”, completa.
Com o objetivo de promover o debate técnico e qualificado sobre questões
pertinentes a projeto, operação e manutenção de redes elétricas de média tensão
é que surgiu a primeira edição do RMT Eólica & Solar, encontro de
redes enterradas de média tensão para fontes renováveis.
Evento RMT Eólica e Solar (presencial)
Data: 12 de maio de 2022
Horário: 8h30 às 17h30
Local: Serhs Natal Grand Hotel & Resort
Endereço: Via Costeira Senador Dinarte Medeiros Mariz, 6045, Parque das
Dunas, Natal (RN)
A economia mundial, de um modo geral, tem um
cenário desafiador em 2022, dada a inflação, aumento das taxas de juros e os
possíveis efeitos negativos decorrentes do confronto entre Rússia e Ucrânia,
como o agravamento da escalada de preços dos combustíveis.
O setor de transportes deve continuar a ser afetado
por esses fatores. No início de março, a Petrobras anunciou um novo ajuste no
preço do diesel, o que representou uma alta de 24,9%. Somado esse reajuste aos
que já ocorreram em 2021, é inevitável o aumento no preço do frete e,
consequentemente, do preço dos produtos para o consumidor final.
Atitudes como o congelamento do ICMS sobre os
combustíveis, que vêm sendo prorrogadas pelos Estados, não serão suficientes
para conter o aumento dos preços e, nesse contexto, cabe ao transportador
reduzir seus custos para não perder competitividade.
Contudo, umas das medidas mais eficazes para
redução de custos é a revisão tributário.
É sabido que a carga tributária brasileira sobre o
transporte é elevada e a complexidade da legislação faz com que muitas empresas
paguem tributos indevidamente em razão de irregularidades na legislação ou
tenham uma carga tributária maior do que a de seus concorrentes em virtude da
ausência de inteligência fiscal.
A revisão tributária consiste no mapeamento de
eventuais créditos decorrentes de pagamentos de tributos de forma indevida, bem
como na análise da estrutura empresarial do contribuinte, seu regime de
tributação, custos, receitas e despesas, dentre outras informações que permitam
a redução do impacto fiscal nos preços, gerando maior lucratividade ou
competitividade no setor de autuação.
No Brasil, existem diversos regimes tributários
possíveis de implementação anualmente (lucro real, presumido, Simples
Nacional), benefícios fiscais e regimes especiais voltados ao ICMS concedidos
pelos Estados, dúvidas quanto à tomada de créditos de ICMS, PIS/COFINS pelas
empresas. Todos esses diversos aspectos devem ser analisados para que se
alcance a maior eficiência tributária possível.
Diante do atual cenário macroeconômico, a revisão
tributária assume um papel decisivo na construção de vantagem competitiva. Por
essa razão, o transportador deve sempre ficar atento às possibilidades de
revisão, contando sempre com o apoio jurídico tributário para otimizar sua
carga fiscal.
Angelo Ambrizzi - advogado especialista em Direito
Tributário pelo IBET, APET e FGV com Extensão em Finanças pela Saint Paul e em
Turnaround pelo Insper e Líder da área tributária do Marcos Martins Advogados.
Resgatar o valor de R$
1 mil depositado no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e que foi
liberado pelo Governo Federal é realmente uma boa? Vamos analisar os detalhes
desta situação.
O FGTS é um direito do trabalhador do
regime CLT, ele normalmente só pode ser utilizado em condições específicas como
aposentadoria, demissão sem justa causa e na compra da casa própria. Em alguns
momentos o governo tem usado de práticas pontuais para aquecer a economia como
um todo, injetando dinheiro na mesma.
Exemplo deste uso foi o caso da
criação do Saque Aniversário, criado em 2020, liberando para aquisição de
ações, como foi o caso da Petrobras e Vale. Agora se tem mais uma possibilidade
de resgate deste valor e novas formas de uso aparecerão no futuro, isso porque
cada dia mais a população brasileira vem perdendo sua capacidade de compra e
poder aquisitivo.
Isso ocorre pelo fato do dinheiro
fique cada dia mais desvalorizado devido ao aumento da inflação. Assim, é
preciso que o trabalhador tenha muita lucidez ao decidir pelo resgate desse
dinheiro, isso porque o FGTS é um fundo blindado, impenhorável, que está
protegido de qualquer problema que o trabalhador possa ter (ficar inadimplente,
ter seu nome negativado e até ser executado).
Muitos especialistas em investimentos
dizem que o FGTS tem uma performance de retorno financeiro muito abaixo dos
tradicionais investimentos disponibilizados no mercado, o que não deixa de ser
uma meia verdade.
Porém, é importante ressaltar que nos
últimos 3 anos, nos quais a Selic ficou em patamares de 2% ao ano, o FTGS teve
uma boa rentabilidade. Muito acima da poupança e alguns outros investimentos.
Mas usar ou não
usar? É importante lembrar que esses valores estarão disponíveis a partir do
dia 20 de abril e irá até 15 de dezembro deste ano de 2022. Para os que optarem
pelo resgate, este valor de R$
1 mil será depositado na conta poupança social digital, ou na Caixa Tem.
Hoje vejo que
existem casos que o uso desse valor (R$
1 mil) pode ser interessante, mas dependerá da situação financeira de cada
pessoa, vamos ver cada uma delas:
Investidor
Um investidor
precisa ficar atento a destino que quer dar para esse dinheiro resgatado. É
possível que não haja necessidade de resgate, ou ainda que esse resgate possa
ser apenas para querem melhor remuneração deste dinheiro. Com o aumento
expressivo da Selic, as aplicações de renda fixa ficam muito mais atrativas e
com isso a perspectivas de ganhos aumentam.
Duas observações que
devem ser consideradas: o que quer fazer com esse dinheiro? E qual será o seu
destino? Lembre-se o dinheiro do FGTS é um recurso financeiro blindado e merece
uma atenção especial. Sempre recomendo diversificar os ativos investidos e ter
dinheiro aplicado no FGTS pode ser interessante?
Equilibrado
A situação de
equilíbrio financeiro é a mais complexa, nela o que a pessoa ganha ela gasta, o
que mostra uma grande preocupação. Para a pessoa que está nessa situação, o
FGTS é a o único investimento que está garantido e protegido.
Para que seja
resgatado é preciso saber o que será feito com o valor, caso o mesmo fique na
conta corrente, assim como os outros ganhos acabará por se perder. Contudo,
pode ser uma oportunidade para dar início uma reserva financeira. Deixar o FGTS
onde está também não deixa de ser uma ótima opção, visto que lá estará
protegido para uma futura aposentadoria.
Endividado
Existe uma grande
confusão quando falamos em estar endividado, trata-se de algo comum e natural,
não podemos conotar que uma pessoa endividada esteja com problemas financeiros.
Lembrando que uma compra a prazo é dívida e não haverá problema se estiver
organizado para honrá-la em seus vencimentos.
Nesse caso o resgate
do FGTS não deve ser para liquidar essas dívidas, se as mesmas estiverem dentro
do orçamento mensal. Não se deve usar uma aplicação blindada para simplesmente
antecipar ou pagar dívidas. Talvez seja uma boa oportunidade para começar a
realização de um sonho ou desejo. Mas é preciso um diagnóstico financeiro para
uma real visão da situação financeira. Isso porque o problema não está em estar
endividada e sim não conseguir guardar parte do ganho mensalmente.
Superendividado ou
Inadimplente
São milhões as
pessoas em situação de inadimplência e nome sujo e muitas destas tem o fundo do
FGTS. Aqui a atenção deve ser redobrada, visto que por estar nessa situação é
provável que estas pessoas não possam ter dinheiro nas contas correntes e tão
pouco nas aplicações financeiras tradicionais em seus nomes.
O FGTS, por seu um
fundo blindado, está protegido, o que traz a segurança de que não será
penhorado. Neste caso, antes mesmo de pensar em resgatar, deverá fazer uma
grande faxina financeira, reunindo a família. Será necessário reduzir
drasticamente os gastos, os excessos e desperdícios.
Enfim, em relação a
utilizar ou não o FGTS, são necessárias análises e atitudes serão
imprescindíveis para o melhor uso, mesmo que a escolha seja por deixar aplicado
nesse fundo, que é um dos mais importantes ativos financeiros que os
trabalhadores possuem.
Reinaldo
Domingos está à frente do canal do Youtube Dinheiro
à Vista . É PhD em
Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Profissionais de
Educação Financeira -- ABEFIN e da DSOP Educação
Financeira. Autor de mais
de 100 obras entre elas o best-seller Terapia Financeira e Por que
enfrentamos CRISES e não estamos preparados.
Mais uma
proposta de reformulação do sistema tributário ganha terreno no campo das
discussões, e tem na simplificação o seu maior trunfo
A análise da
PEC 110, conhecida como reforma tributária, na Comissão de Constituição e
Justiça (CCJ) do Senado foi interrompida por falta de consenso em quatro
ocasiões. Enquanto isso, avança fora das paredes do Congresso a ideia do
imposto único, que consta da Emenda Substitutiva nº 20 à PEC 45, com previsão
de alíquota de 2,5% incidente sobre todas as operações de débito e crédito.
Seria uma terceira via legislativa para reformar o sistema tributário
brasileiro?
“É essencial a
participação da sociedade na discussão da reforma tributária. Essa proposta é
neutra porque não prejudica a indústria, comércio ou serviços, reduz o custo
Brasil e acaba com a sonegação fiscal, um dos grandes problemas do Brasil”,
resumiu o General Peternelli, autor do projeto, durante reunião do Conselho
Consultivo da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), na última segunda-feira
(11).
Pela Emenda
Substitutiva nº 20, o imposto único substituiria uma lista considerável de
impostos - IPI, Pis, Cofins, ITBI, ICMS, IPVA e ISS - e sua arrecadação
seria distribuída da seguinte forma: 30% para a União, 30% para os Estados, 30%
para os Municípios e 10% para o Congresso Nacional, que usaria o dinheiro para
realizar políticas regionais.
Com o novo
pacto federativo, explicou o General Peternelli, acabaria a guerra fiscal entre
os Estados. Outra vantagem da incidência de uma alíquota única sobre as
transações financeiras destacada pelo parlamentar é a possibilidade de
acompanhar em tempo real a arrecadação de impostos, proporcionada sobretudo
pela robustez do sistema bancário brasileiro.
“Se vingar a
proposta, sugiro que o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo seja
chamado de Arrecadômetro”, brincou o parlamentar.
CARGA MENOR
Durante a
reunião, o parlamentar fez uma simulação de carga tributária final encontrada
na cadeia produtiva de uma camisa, levando em consideração a incidência do
IBS/IVA, propostos pelas PECs 110 e 45, e a aplicação da alíquota única de
2,5%. No primeiro caso, o custo final seria de R$ 12,5, ao passo que a carga
tributária encontrada com a aplicação de uma única alíquota seria de apenas R$
4,45.
Na avaliação do
General Peternelli, é preciso levar em conta que sobre tudo o que é produzido
terá uma alíquota de apenas 2,5%, justamente para compensar a cumulatividade da
tributação. “Tenho plena convicção de que na era digital em que vivemos é a melhor
proposta de reforma tributária, de fácil entendimento pela sociedade e que
poderá ser aperfeiçoada ao longo das discussões”, disse.
A proposta
prevê ainda a extinção das notas de R$ 200, R$ 100 e R$ 50, de forma que todas
as transações sejam realizadas por meio do sistema financeiro, evitando a
evasão fiscal.
TESTES NA
ARRECADAÇÃO
Outro
diferencial importante da proposta do imposto único é a possibilidade de testar
o volume de impostos arrecadados e fazer ajustes na calibragem da alíquota, sem
os grandes períodos de transição previstos nos outros projetos de reformulação
do sistema de impostos, que variam de cinco a 10 anos.
De acordo com o
parlamentar, é possível fazer uma estimativa do valor arrecadado por meio de
uma simples consulta aos dados do Banco Central, que publica diariamente o
valor do sistema de pagamentos, que possibilita a realização de movimentações
financeiras no Brasil.
“Precisamos de
uma reforma tributária e vejo viabilidade na aprovação do projeto do imposto
único no curto prazo pela simplificação e neutralidade propostas, já que não
prejudica qualquer um dos setores produtivos”, concluiu.
AS PROPOSTAS EM
JOGO
Proposta pela
Câmara dos Deputados, a PEC 45 prevê a substituição de cinco tributos (IPI,
PIS, Cofins, ICMS e ISS) e criação de um imposto sobre bens e serviços, o IBS,
com incidência em todos os bens e serviços. O texto veda qualquer tipo de
benefício fiscal e estabelece um período de 10 anos de transição.
Com tramitação
mais adiantada, a PEC 110 nasceu no Senado Federal e prevê a extinção de nove
tributos (IPI, IOF, Pis, Cofins, Pasep, Cide Combustíveis, Salário Educação,
ICMS e ISS). O texto estabelece uma alíquota padrão do IBS, mas poderão existir
alíquotas diferenciadas. O texto mantém benefícios fiscais e prevê período de
transição de cinco anos.
Como
é possível que um dos assuntos mais comentados no momento, a cibersegurança, seja
ao mesmo tempo tão subestimado e incompreendido por tantas empresas? As
informações sobre as possíveis vulnerabilidades da área de TI (Tecnologia da
Informação), os caminhos mais percorridos pelos hackers e a necessidade de se
proteger estão por toda a parte. Ainda assim, existe um pensamento mágico por
trás do “não investimento”, da “não atualização”, da “não transformação
digital” e, mais corriqueiramente ainda, da falta de suporte corporativo em TI.
Outro ponto bem importante é que o suporte deve ter foco também na segurança,
ou seja, não pode ser simplesmente focado na manutenção das aplicações.
Com
tantas brechas, os ciberataques seguem seu caminho destrutivo. No primeiro
trimestre deste ano, a Digital Shadows diz ter observado a criação de muitos
novos grupos de ransomware e sites de vazamento de dados. Segundo
levantamento da Sophos, o Brasil está em terceiro lugar entre os países que
mais apresentaram o problema nos últimos dois anos.
Para
minimizar a probabilidade de incidentes e fortalecer a estratégia de tecnologia
de uma empresa, o suporte em TI é um dos pilares fundamentais. Ele precisa
ocorrer de forma regular e consistente. É claro que, antes de se chegar a este
ponto, é necessário que a área tenha sido entendida, estruturada e eficientizada,
e que os recursos tenham sido otimizados e modernizados.
Podemos
considerar, então, que para se avançar no processo de organização da TI é
preciso passar por estágios bem definidos. Na fase do entendimento, há a
criação de uma TI sustentável e documentada, com pleno conhecimento da
estrutura de processos e sistemas do negócio. Na fase da estruturação, a
operação é estabilizada pelas recomendações mapeadas nos sistemas que fazem
parte da cadeia de valor da empresa. Na fase da eficientização, o objetivo é
reduzir o custo da operação de TI por meio da simplificação da arquitetura de
sistemas. Na fase da otimização dos recursos existentes, o máximo de recursos
já existentes na operação são extraídos, com vistas à otimização do negócio e a
produzir mais, com menos. Na etapa da modernização, a experiência do usuário na
plataforma é melhorada, impulsionando a produtividade. Finalmente, no estágio
do suporte corporativo em TI, a estratégia é fortalecida e a probabilidade de
incidentes, minimizada.
Chega-se,
desta maneira, à tão falada cibersegurança? Quase isso. Ela é um processo que
precisa ser percorrido e nutrido, e que exige uma mentalidade voltada à
inovação, de cima para baixo. E você, como está nutrindo a cibersegurança da
sua empresa?
Walter Troncoso - sócio-fundador da Inove Solutions,
startup especializada em TI, cibersegurança e transformação digital por meio de
soluções de alta tecnologia. Engenheiro de sistemas de informação, com formação
pela Universidad Tecnológica Nacional (UTN), e Arquiteto em soluções, tem
sólida experiência na construção de infraestruturas de grande escala e
tecnologias emergentes em mercados da América Latina, Estados Unidos, Alemanha,
França e Austrália. https://www.linkedin.com/in/waltertroncoso/.
Inove Solutions — Especializada em transformação digital
e cibersegurança, a startup Inove Solutions implementa soluções de alta
tecnologia, organizando a área de TI (Tecnologia da Informação), convergindo
ambientes de infraestrutura, aplicações e desenvolvimento, potencializando a
performance e reduzindo custos para grandes corporações. www.inovesolutions.com.
Com
analogia entre duas vidas raras, ação busca fazer diferença para pacientes e
apoiará SOS Mata Atlântica com plantio de 5 mil espécies de árvores raras ou em
extinção
https://www.youtube.com/watch?v=AZ0G6ISayKk
A
Pfizer Brasil lança a campanha Cuidados Raros paradar
voz aos pacientes acometidos por doenças raras. A iniciativa tem como principal
objetivo alertar a população sobre sinais e sintomas, contribuindo para o
diagnóstico precoce e para o encaminhamento dos pacientes ao tratamento
adequado. A ação também apoiará um projeto especial da SOS Mata Atlântica para
o plantio de 5 mil espécies de árvores raras ou em extinção na região.
“Sabemos
que existe uma forte carência de informações sobre o universo das doenças
raras, por isso a importância desta campanha”, explica Adriana Ribeiro,
diretora Médica da Pfizer Brasil. “A grande maioria dos pacientes leva anos
para receber o diagnóstico correto, atrasando o início do tratamento”,
completa.
Duas
vidas raras
O
mote da campanha é a história de amizade entre um menino e uma planta rara,
narrada em uma animação, que traz a união entre cuidados, atenção e rede de
apoio necessários para essas duas vidas raras: a do paciente e de uma espécie
da Mata Atlântica, o Jacaranda cuspidifolia. Ao final, o
espectador percebe que o filme faz uma referência direta à jornada dos
pacientes com doenças raras. Depoimentos reais encerram a produção, ajudando no
entendimento sobre as condições especiais de quem tem essas enfermidades.
A
animação será veiculada nas redes sociais da Pfizer Brasil e tem objetivo de
sensibilizar o maior número possível de pessoas. O programa Florestas do
Futuro, da SOS Mata Atlântica, será financiado para o plantio de espécies
nativas, como o Jequitibá Branco e a Copaíba, em apoio à restauração florestal
desse bioma. Pacientes de doenças raras farão o cultivo simbólico de algumas
mudas.
Mais
sobre doenças raras
· Estima-se
que as doenças raras acometem até 65 pessoas a cada 100 mil, ou seja, 1,3
pessoas para cada 2 mil indivíduos. Elas são classificadas conforme os quatro
principais fatores: incidência, raridade, gravidade e diversidade. Não se tem o
número exato de doenças raras, porém calcula-se que existam entre 6 mil a 8 mil
tipos diferentes em todo mundo[i].
· Aproximadamente
80% das Doenças Raras têm origem em fatores genéticos; os demais fatores podem
proceder de causas ambientais, infecciosas, imunológicas, entre outrosi.
· Na
maior parte dos casos, as doenças raras são crônicas, progressivas,
degenerativas e podem impactar negativamente a qualidade de vida dos pacientes.
No entanto, um tratamento adequado é capaz de reduzir complicações e sintomas,
assim como impedir o agravamento e a evolução da doença.
· Atualmente,
existem 36 protocolos de tratamento, que orientam médicos, enfermeiros,
técnicos de enfermagem e demais profissionais de saúde sobre como realizar o
diagnóstico, o tratamento e a reabilitação dos pacientes, bem como a
assistência farmacêutica no Sistema Único de Saúde (SUS) [ii].
· Segundo
o Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza
atendimentos para prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação de pessoas
com doenças raras, além de tratamento dos sintomas. Dentro da regulamentação, o
SUS incorporou 19 exames de diagnóstico[iii].
· Duas
doenças raras que tiveram grandes avanços na atenção ao paciente no Brasil são
a Polineuropatia Amiloidótica Familiar (PAF), com terapia coberta pelo SUS, e a
Cardiomiopatia Amiloidótica por transtirretina (ou Amiloidose Cardíaca por
transtirretina), que tem um tratamento atualmente em avaliação para o
fornecimento pelo SUS.
Polineuropatia
Amiloidótica Familiar (PAF)
· De
origem predominantemente portuguesa, a Polineuropatia Amiloidótica Familiar
(PAF) é uma doença progressiva, incapacitante e irreversível, que costuma se
manifestar entre os 30 e os 40 anos de idade[iv].
· A
PAF é uma doença neuromuscular autossômica e dominante, ou seja, o filho de um
paciente apresenta 50% de risco de também ser portador da mutação que causa a
enfermidade.
· As
mutações ocorrem em uma proteína do corpo chamada transtirretina (TTR), que é
produzida sobretudo pelo fígado. A Val30Met é a mutação mais comum no Brasilv.
· Degenerativa
e com elevado potencial incapacitante, a PAF costuma se apresentar com a
combinação de um ou mais dos seguintes sintomas:
· Formigamentos
nos membros inferiores;
· Perda
de sensibilidade à temperatura nos membros inferiores;
· Posteriormente,
esses sintomas podem evoluir para braços e mãos, levando à atrofia e perda
gradual dos movimentos;
· Alterações
gastrointestinais, com alternância de diarreia e constipação;
· Insuficiência
renal e cardíaca;
· Perturbações
visuais, como glaucoma e olhos secos;
· Desmaios
ou tonturas, geralmente ao se levantar ou mudar de posição bruscamente;
· Pacientes
homens podem ainda apresentar quadros de disfunção erétilv.
· Em
termos de tratamento, o transplante hepático foi a única opção desde a década
de 1990; no início 2010, no entanto, as opções de tratamento foram ampliadas
com o desenvolvimento de medicamentos modificadores da doença como o
estabilizador da transtirretina[v].
· Existem
estudos com outras alternativas, como a terapêutica baseada em
oligonucleotídeos antisense e o RNA de interferência, duas metodologias
distintas destinadas a corrigir a produção de transtirretina.
Cardiomiopatia
Amiloidótica por Transtirretina
· A
cardiomiopatia amiloidótica por transtirretina é uma doença rara e
subdiagnosticada que está associada à insuficiência cardíaca progressiva.
· A
prevalência da cardiomiopatia amiloidótica por transtirretina, no Brasil e em
âmbito mundial, é desconhecida. Estima-se que menos de 1% dos pacientes já
tenham sido diagnosticadosvi.
· Sem
tratamento, a expectativa de vida do paciente é de apenas 2 a 3 anos e meio
após o diagnóstico[vi].
· Em
decorrência de uma mutação genética ou da senilidade do paciente, a proteína
transtirretina perde a sua estabilidade, se quebra, torna-se insolúvel, levando
à formação de fibrilas amiloides, que se acumulam em diversos tecidos do corpo.
Essas estruturas, quando se depositam no coração, interferem em seu
funcionamento. Umas das opções para o tratamento consiste na estabilização
dessas proteínas.
· Em
sua maioria, os pacientes demonstram sintomas da cardiomiopatia amiloidótica
por transtirretina a partir dos 60 anos, podendo também apresentar
polineuropatia progressiva, hipotensão postural e discreta infiltração do
miocárdio[vii].
· As
principais manifestações clínicas que também podem acometer o paciente são:
· Cardiomiopatia
restritiva – condição na qual as paredes do coração ficam rígidas, dificultando
seus batimentos adequados
· Disfunção
sistólica – alterações no enchimento ventricular;
· Hipotensão
postural – queda da pressão arterial ao se levantar;
[iv]
ALVES IL, Altland K, ALMEIDA MR, et al. Screening and biochemical
characterization of transthyretin variants in the Portuguese population. Hum
Mutat. 1997;9(3):226-33.
[v]
COUTINHO P. in: GLENNER gg et al, eds. Amyloid and amyloidosis. Amsterdam:
Excerpta Medica, 1980.
[vi]
Maurer MS, Schwartz JH, Gundapaneni B, Elliott PM, Merlini G, Waddington-Cruz,
M, Kristen AV, Grogan M, Witteles R, Damy T, Drachman BM, Shah SJ, Hanna M,
Judge, DP, Barsdorf AI, Huber P, Patterson TA, Riley S, Schumacher J, Stewart
M, Sultan; MB, Rapezzi C; ATTR-ACT Study Investigators. Tafamidis Treatment for
Patients with Transthyretin Amyloid Cardiomyopathy. N Engl J Med. 2018 Sep
13;379(11):1007-1016.
Projeto
oferece escuta fraterna no Cantinho do Desabafo
Voluntários do Projeto Help oferecem
apoio emocional aos passageiros amanhã, dia 19, na Estação Ceasa (Linha
9-Esmeralda), no espaço do “Cantinho do Desabafo”, entre 14h e 16h. No dia 28
de abril (quinta-feira), o atendimento será na Estação Itapevi (Linha
8-Diamante), no mesmo horário.
A ação integra a campanha “Uma palavra
pode salvar uma vida”, com foco na saúde mental, uma realização em parceria com
a ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção das
linhas 5-Lilás de metrô e linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens
metropolitanos. No Cantinho do Desabafo, os voluntários praticam a escuta
fraterna, que consiste em ouvir sem julgar, e, disponibilizam, para quem
deseja, um número de telefone nacional para atendimento online (11-4200-0034).
A atividade será realizada obedecendo
os protocolos sanitários, uso de máscara, álcool em gel e luvas, e contará com
acompanhamento da equipe de Sustentabilidade da concessionária. As mesas, para
quem quiser conversar e desabafar com os voluntários, serão montadas também
obedecendo o distanciamento.
Serviço:
Cantinho do Desabafo -- Projeto Help -- 14h às 16h