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terça-feira, 1 de março de 2022

O impacto financeiro causado pelo conflito entre Rússia e Ucrânia

Na última quinta-feira, dia 24 de fevereiro, a Rússia invadiu a Ucrânia e há muito tempo se falava nessa possibilidade. Devido à falta de credibilidade do presidente Biden, líderes de diversos países não acreditaram que Putin seguiria com essa decisão polêmica. É bom recordar que historicamente, os conflitos sempre vieram em um momento oportuno para e economia da indústria bélica, e não apenas a americana.

Pessoalmente, acredito que o presidente da Rússia é um dos melhores estrategistas, sendo um político influente em um país que possui tamanho continental e força bélica proporcional ao seu tamanho. Porém, a sua atitude de invadir a pátria dos ucranianos resultou em inúmeras vidas perdidas além dos traumas irreparáveis para aqueles que ficaram. Todo esse cenário devastador surpreendeu inclusive os diplomatas russos, que foram pegos de surpresa.

Vladimir Putin quer ser visto como um grande líder, quer seu nome nos livros de história e tem marcado sua presidência demonstrando controle absoluto e estratégias bem pensadas. Oferecer independência para regiões separatistas é uma forma de legitimar a invasão na Ucrânia.

Mas o quanto essa guerra pode impactar no seu bolso? É preciso analisar a situação com clareza. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tenta apagar esse incêndio com mais lenha e gasolina. Isso porque desde o início da pandemia o país vem imprimindo quantidades exorbitantes de papel moeda para distribuição, devido a adoção de medidas assistencialistas.

Durante esse período, tanto pessoas que precisam do valor oferecido pelo governo americano, quanto aqueles que não passaram necessidades, receberam esse estímulo para manter a economia aquecida. Todo esse esforço impactou na emissão de milhões de dólares, gerando um grande débito interno, demissões sem justificativa e alta na inflação do país.

Mas alguém precisa pagar por essa situação, e não será por meio de investimentos e giro de produtos. A melhor forma para o governo equilibrar as contas é promover o conflito em outras regiões, esperando a necessidade de equipamentos bélicos que podem ser adquiridos dos Estados Unidos e que geram bastante lucro para o país. Não é a primeira vez que essa estratégia é utilizada pelos líderes americanos, circunstâncias semelhantes ocorreram na Síria, Iraque e em outros países.

Existe também a questão do petróleo, um dos commodities mais comercializado nas bolsas, que essa semana teve o valor do barril superando a margem dos US$ 100,00, uma alta que não ocorre desde 2013.  E os Estados Unidos como maior produtor de petróleo do mundo, tem interesse em exportar para equilibrar o déficit causado pela pandemia.

Vale ressaltar que não existem lados em um conflito deste tamanho e que as pessoas envolvidas são filhos e pais de alguém, é fundamental ter sensibilidade ao tratar desses assuntos. Não se trata de Biden e Putin na linha de frente, mas soldados e civis, um povo que não possui grandes patrimônios e que estão vendo o pouco que tem se esvair por interesses políticos e econômicos. 

Nesse momento também esperamos que o Ministério das Relações Exteriores do Brasil tenha capacidade de convencer o presidente Bolsonaro a não fazer pronunciamentos arriscados sobre essa situação. Ao aplicar sanções para Rússia, portas que também geram algum benefício serão fechadas. Atualmente, por exemplo, o Brasil depende da compra de fertilizantes, além de outros produtos que são exportados para o país Europeu.

Certamente há uma série de fatores que serão negativos para o bolso, como a alta no petróleo, no gás e o aumento nos custos de transporte, que terá efeitos em todos os setores. Por isso é importante ter cuidados antes de emitir qualquer opinião e aguardar o trabalho de diplomatas que são habilitados e qualificados para ter essas conversas.

 

 Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da Lee Toledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com quase 150 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos.

 

Toledo e Advogados Associados

http://www.toledoeassociados.com.br 


GOVERNO DO ESTADO DO AMAZONAS

DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO DO AMAZONAS - DETRAN/ AM, torna público a realização do Concurso Público para preenchimento de vagas para profissionais de nível Médio e Superior.

 

183 VAGAS PARA PROFISSIONAIS DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR SALÁRIOS ENTRE R$ 2.300,00 a R$ 5.500,00

 

O Concurso Público contempla os cargos de:

 

NÍVEL MÉDIO: Técnico administrativo, Técnico de Informática, Técnico Vistoriador de Veículos,

 

NÍVEL SUPERIOR: Administrador, Agente de Trânsito, Analista de Sistema de Informação, Analista Jurídico, Arquiteto, Arquivista, Assistente Social, Comunicação Social, Contador, Designer, Economista, Engenheiro com Especialização em Trânsito, Estatístico, Examinador de Trânsito, Médico com Especialização em Medicina de Tráfego ou Perícia de Trânsito, Pedagogo, Perito de Acidente de Trânsito, Psicólogo com Especialização em Trânsito.

 

O Concurso Público será realizado pelo IBFC – Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação e as inscrições encontrar-se-ão abertas do dia 08 de março de 2022 até às 22h do dia 06 de abril de 2022, para inscrever-se, o candidato deve acessar o site www.ibfc.org.br, onde terá acesso ao Edital de Abertura e todas a informações relativas ao certame, como conteúdo programático exigido para cada área de conhecimento, bem como a ficha de inscrição.

 

O valor da inscrição para os cargos: 

De Nível Médio é de R$ 65,00 (Sessenta e Cinco Reais) 

De Nível Superior é de R$ 75,00 (Setenta e Cinco Reais). 

As provas Objetiva e Discursiva serão realizadas nos municípios de: Manaus, Eirunepé, Humaitá, Parintins, Tabatinga e Tefé do Estado do Amazonas. 

Após o preenchimento da ficha de inscrição, o candidato deverá imprimir o boleto bancário e efetuar o pagamento de modo a efetivar sua inscrição. 

Outras informações por meio do Serviço de Atendimento ao Candidato – SAC: e-mail concurso@ibfc.org.br indicando o nome do concurso, ou pelo telefone (11) 4788-1430


Pecados capitais da liderança, o que não faz um bom líder?

Muitas vezes para se entender algo é necessário que se explore seu antagonista, neste caso, vamos falar sobre comportamentos de uma liderança indesejada, ou seja, os pecados capitais da liderança.

Você já deve ter escutado ditados populares como esse: “Manda quem pode, obedece quem tem juízo.” Ou até mesmo algo do gênero: “Aqui fazemos assim, se não gostar, pode procurar seu caminho”

Acontece que, muitas vezes, nesses ditados estão refletidas as crenças e a cultura das pessoas. Nos casos mencionados, uma cultura negativa em relação à liderança.

Já se foi o tempo em que uma liderança truculenta e disfuncional trazia resultados duradouros para as empresas, se é que em algum momento realmente trouxeram. Hoje, atuar nesse modelo é quase certeza de desengajamento e rotatividade de funcionários.


E o que isso tem a ver com o líder ou empresário? Tudo.

Rotatividade e desengajamento são dois venenos, pois, trazem junto de si três grandes perdas para as empresas: altíssimo custo de  contratação e demissão, principalmente no Brasil; fuga do capital intelectual, pois muitas vezes vai com o funcionário o conhecimento do setor; improdutividade, pois pessoas insatisfeitas tem baixa performance a longo prazo. Dito isso, fica a seguinte questão: o que não faz um bom líder?


A Síndrome do Macho Alpha

Para responder isso, recorro a uma grande autora internacional, a Kate Ludeman e seu livro “A Síndrome do Macho Alfa”, que foi usado como base para todo um segmento de atuação dentro do Coaching Executivo, chamado de Alpha Coaching. Em seu livro, Kate explica que existem dois perfis comportamentais distintos de liderança, cada uma com características distintas.

- Liderança Alpha, que tem por características um senso de urgência aguçado, o foco em resultados e assertividade em suas ações.

- E também, a Liderança Beta, cujas principais características são a diplomacia, a discrição em buscar resultados e a prudência em relação aos riscos.

Explicando um pouco mais, existem desafios específicos comportamentais, ou riscos, em cada um dos perfis Alpha e Beta, eles se assemelham muito com as citações populares do início do artigo. Quando são controlados e mitigadas, eles potencializam muito a atuação do líder.


Quais são os pecados capitais da liderança?

Competitividade Extrema

Uma competitividade saudável é positiva à equipe, quando ela está fora de controle é terrível. Líderes com esse risco acentuado competem com os próprios subordinados e acabam com a performance do time.

 

Impaciência

Impaciência é a antítese de um saudável e produtivo senso de urgência, o que ele traz na verdade, é o stress e desengajamento dos liderados.


Agressividade

Talvez a agressividade seja o maior causador de causas trabalhistas, além do prejuízo desnecessário, existe um ponto ainda mais impactante. Atitudes agressivas NÃO TRAZEM RESULTADOS DURADOUROS.


Passividade

Passividade, por sua vez, também é um mal. Existe uma diferença muito grande entre ser passivo e ser discreto, passividade é quando deixamos passar oportunidades pela inação.


Falta de posicionamento

Líderes precisam tomar decisões a todo momento, a falta de posicionamento está relacionada a incapacidade de tomar decisões importantes.


Paralisia pelo medo

Ela ocorre quando o medo de determinadas consequências rouba a capacidade de agir e pensar. A paralisia pelo medo é a sombra de uma saudável prudência.

 

Os três primeiros riscos são comuns em líderes com o perfil Alpha e os três últimos de perfil Beta.

Você se identificou com algum desses riscos? Saiba que os mitigar é um dos maiores desafios quando se fala em desenvolver uma liderança de excelência.

Tomar consciência dos próprios riscos é um dos passos para uma liderança mais assertiva e focada em resultados. Executivos e empresários do mundo todo potencializaram sua atuação ao conseguirem controlar seu ímpeto, e com isso, muito mais engajamento de seus liderados, e naturalmente, resultados empresariais.

Um dos pontos iniciais, e mais importantes, de um trabalho de Executive Coaching é exatamente avaliar e promover consciência desses elementos, a partir disso, ajudar a promover mudanças comportamentais positivas para uma gestão mais eficaz.

Espero que você também possa eliminar ou mitigar os pecados capitais da liderança em sua gestão e elevar o engajamento e lealdade de seus liderados.

 

 Valdez Monterazo - associado sênior na Sociedade Brasileira de Coaching, especializado em negócios, liderança e psicologia positiva. Tem cases de sucesso e promove resultados em diversos segmentos de pequenas e médias empresas. Saiba mais em: https://valdezmonterazo.com.br

 

Guia do estudante: 3 maneiras de como publicar seu TCC de forma rápida

Gerente de Produto da Even3 - plataforma de eventos virtuais e publicações científicas - dá dicas de como é possível publicar um artigo de maneira rápida e prática

 

Após a temida apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso e o alívio de ter finalmente se graduado, muitas vezes, o grande primeiro passo para dar início à vida profissional é publicando o TCC. “Acredito que a publicação do TCC deve ser vista como uma grande oportunidade de fazer com que os trabalhos sejam reconhecidos, analisados e até citados por outros pesquisadores e estudantes", explica Welington Almeida, gerente de produto da Even3 Publicações.

 

Após realizar os ajustes apontados pela banca examinadora do TCC, existem diversas possibilidades para o futuro do projeto que podem dar maior visibilidade ao estudo. Pensando nisso, Welington explica quais são as 3 principais formas de publicar um TCC e como podem ser feitas:

 

Publicação em livro

 

Esse é o formato mais comum e conhecido, e, nesse caso, o TCC precisa passar por adaptações para o formato livro, buscando sempre manter a qualidade do material. Com a publicação em livro, é possível levar a pesquisa para além dos repositórios públicos das universidades, onde normalmente o TCC é hospedado.

 

Além disso, a pesquisa também acaba se tornando uma fonte de renda, mas seus custos devem ser levados em consideração, como acontece caso você contrate um revisor profissional ou editora. É necessário também estudar o mercado e adquirir um ISBN (International Standard Book Number), um sistema internacional de identificação de livros, que utiliza números para classificá-los por título, autor, país, editora e edição, garantindo autoridade ao trabalho. 


 

Artigos

 

Diferente do processo de publicação de livros, que levam um bom tempo para serem publicados, o artigo é visto como uma alternativa mais rápida, que mantém a atualidade do trabalho e é ideal para quem tem urgência para dividir os resultados da pesquisa.

 

É importante ressaltar que isso não exclui a possibilidade de também publicar o seu TCC completo. Isso porque os artigos são apenas recortes da sua monografia. Ou seja, você pode pegar apenas um capítulo e adaptá-lo ao formato de artigo, mas a oportunidade de ler o trabalho completo será exclusiva para quem tiver acesso ao TCC.

 

Para que a publicação do artigo seja feita de forma correta, a recomendação é que você conheça bem a estrutura de artigos científicos, defina com precisão a parte do TCC que será transformada, editando o trabalho no novo formato, fazendo uma revisão impecável, e, por fim, buscar locais de publicações como eventos ou periódicos. 


 

Publicação Online

 

Entre todos os meios citados, sem dúvidas a publicação online acaba sendo a mais simples, além de trazer muitos benefícios exclusivos dos meios digitais. 

 

Nesse caso, você só precisa se preocupar em enviar a sua monografia para uma plataforma que garanta a segurança e visibilidade do seu trabalho, com a possibilidade de obter um DOI (Identificador de Objeto Digital) e aparecer nas buscas do Google. 

A Even3 é uma das plataformas que facilita esse tipo de publicação, criando uma página exclusiva para o seu TCC, onde poderá ter acesso ao número de visualizações, compartilhamentos e citações que seu trabalho recebeu.


EUA podem lançar mão do TPS para ajudar refugiados ucranianos

Instrumento jurídico impediria automaticamente a deportação de imigrantes da Ucrânia; para especialista, sistema internacional de asilos está sob pressão

 

 

A guerra na Ucrânia continua a escalar e, com isso, a quantidade de pessoas deslocadas do país aumenta dia a dia. Segundo as últimas estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), já são 422 mil cidadãos ucranianos que deixaram sua terra natal no Leste Europeu desde o início dos ataques russos.

 

Nos Estados Unidos, as autoridades imigratórias do Departamento de Segurança Interna e do Departamento de Estado já estudam maneiras de ajudar os refugiados da Ucrânia. Uma delas seria por meio do TPS, sigla em inglês para Status de Proteção Temporária – instrumento jurídico que concede autorização de trabalho e de viagem para imigrantes de uma nacionalidade específica que já estejam em solo americano, além de impedir que eles sejam deportados.

 

Os EUA têm hoje, de acordo com dados do Censo, uma comunidade de 354 mil ucranianos, sendo que aproximadamente 30 mil deles, segundo estimativas do Instituto de Política Migratóriase beneficiaram do TPS, pois não são cidadãos naturalizados e nem residentes permanentes do país.

 

O TPS é acionado sempre com base em motivos humanitários, quando há fortes indícios de que esses imigrantes não podem retornar com segurança a seus países de origem, geralmente em razão de conflitos armados, desastres naturais, epidemias e emergências de grande proporção.

 

“A guerra entre Rússia e Ucrânia é um grande desafio para a estrutura de asilo da comunidade internacional. Nos Estados Unidos, esse sistema já está atolado e com pedidos parados há muitos anos. Se a estimativa de cem mil pedidos de refúgio ucranianos se confirmar, será algo bastante complicado. Uma força-tarefa deverá ser criada, inclusive em razão do comprometimento histórico do país com o acolhimento aos imigrantes”, analisa o advogado de imigração Felipe Alexandre, sócio-fundador da AG Immigration, escritório jurídico com sede na Califórnia.

 

Atualmente, o TPS é concedido a cidadãos de 12 países, incluindo Venezuela, Iêmen, Síria, Nicarágua, Haiti e Sudão do Sul. Quando questionada por jornalistas se o governo irá acionar o TPS para os ucranianos, a Secretária de Imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, tem dito que se trata de um processo interagências e que ainda não tem informações sobre o assunto.

 

Beneficiários do TPS também não podem ser detidos ou removidos pelo governo em razão de seu status imigratório – apenas se cometerem alguma infração ou violação legal. “O TPS é um benefício temporário e que não leva ao status de residente permanente, conhecido popularmente como green card”, explica Alexandre.

 

Caso o TPS não seja colocado em prática, ucranianos que desejarem pedir asilo aos Estados Unidos terão de passar pelas vias tradicionais, indo em órgãos consulares do país, postos de entrada nas fronteiras ou agências internacionais, com cada caso sendo avaliado individualmente.


 

Diferimento de Partida Forçada


Outro instrumento à disposição do governo americano é o DED, sigla que em português significa Diferimento de Partida Forçada. Trata-se de uma prerrogativa constitucional do Presidente da República que adia, temporariamente, a remoção de estrangeiros de uma determinada nacionalidade. É praticamente igual ao TPS, com a única diferença de que o DED é acionado discricionariamente pelo chefe do Poder Executivo.

 

O atual presidente americano, Joe Biden, já lançou mão deste instrumento em agosto do ano passado, quando emitiu um DED para cidadãos de Hong Kong. Outros dois Diferimentos de Partida Forçada também estão em vigor: um para venezuelanos, autorizado por Donald Trump em janeiro de 2021, e outro para nacionais da Libéria, cuja ordem foi emitida em setembro de 2007 por George W. Bush.



 

 

Dr. Felipe Alexandre - fundador da AG Immigration é referência internacional em assuntos ligados a imigração, vistos e green cards. Figura há 5 anos como um dos 10 melhores advogados de imigração do Estado de Nova York, prêmio concedido pelo “American Institute of Legal Counsel”. Considerado, em 2021, um dos 10 principais advogados da Califórnia, em votação da revista jurídica “Attorney & Practice Magazine”, e reconhecido pela “Super Lawyers (Thomas Reuters)” como referência no campo das leis imigratórias dos EUA. Nascido no Brasil, mudou-se para os Estados Unidos ainda criança. Tem dedicado sua carreira à comunidade estrangeira que busca viver legalmente no país.   

 

 

AG Immigration 

 www.agimmigration.law   

 

Rússia x Ucrânia: 4 livros para entender as origens do conflito armado no Leste Europeu

 Títulos apresentam o contexto político, econômico, histórico e social da região que ganhou destaque mundial 

 

Com a invasão da Rússia na Ucrânica, aumentam as dúvidas sobre as origens do conflito e as consequências de uma guerra entre as nações. A tensão que culminou com ataques militares não é novidade entre estes dois países que possuem histórias cruzadas.

Preparamos uma seleção especial de livros para quem deseja se aprofundar nestas questões e entender o contexto político, econômico e social do conflito armado entre estas duas figuras importantes do Leste Europeu.

São títulos que apresentam a história dos países desta região e que revelam, em detalhes, as diferentes facetas da Rússia, segunda maior potência militar do mundo. Confira!

 

 

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1.               Por Que o Socialismo Ruiu? - Paulo Fagundes Visentini

 

Após polarizar a política mundial por sete décadas, em apenas dois anos, de 1989 a 1991, o socialismo europeu ruiu de forma brusca, porém pacífica. De Berlim à Moscou, manifestações da sociedade civil teriam causado a derrubada de regimes impopulares, com incrível facilidade, libertando 420 milhões de pessoas. Mas foi isto mesmo que ocorreu? Três décadas depois, com base em novo documentos disponibilizados, memórias publicadas e estudos mais objetivos e menos emotivos, o quadro se mostra bem diverso. Com grande clareza, maturidade e a lucidez que lhe é característica, o pesquisador Paulo Fagundes Visentini analisa e descreve nesta obra esses extraordinários eventos que mudaram o mundo, mas não na direção esperada, como a obra demonstra. O socialismo parecia ter os dias contados, mas em 2021 o Partido Comunista da China comemorou seu centenário, liderando a segunda economia do mundo e os ex-países socialistas da Europa mostram que não se adaptaram ao mundo liberal.

(Autor: Paulo Fagundes Visentini | Editora: Almedina Brasil | Onde comprar: Editora Almedina)

 

 

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2. 
História da Rússia - Gregory L. Freeze

 

A obra trespassa os mitos e mistérios que envolvem a Rússia desde os seus primórdios, com revelações de arquivos confidenciais cuja existência se desconhecia até recentemente. Uma equipe distinta de historiadores removeu a propaganda e os preconceitos do passado para contar a história definitiva da Rússia, desde o seu início em Kiev e no Principado Moscovita até os três últimos séculos de império, revolução, comunismo, crise pós-soviética e reconstrução. Esta edição atualizada abrange ainda os desenvolvimentos desde a era de Putin até à primeira década do século XXI, constituindo uma história por si mesma envolvente e essencial para todos aqueles que se interessam pela Rússia e pelo lugar que este país ocupa no mundo.

(Autor: Gregory L. Freeze | Editora: Almedina Brasil | Onde comprar: Editora Almedina)

 

 

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3. 
Báltico - Erick Reis Godliauskas Zen

 

Em diferentes áreas da política, do esporte à música, na arte e na cultura encontrarmos pessoas influentes com origem e referências culturais no Báltico. No entanto, ainda hoje são poucas as referências à história dos países Bálticos disponíveis em português. As poucas referências com relação aos povos do Báltico se devem a fatores históricos, pois, enquanto países autônomos, as três Repúblicas têm uma trajetória breve. Foi durante a Primeira Guerra Mundial que os países Bálticos se tornaram independentes pela primeira vez. Por essa razão, 2018 marcou nos três países a comemoração do centenário da primeira independência. A obra Báltico propõe uma análise histórica de três países, Estônia, Letônia e Lituânia, buscando entender como se formou a identidade nacional nesses países, os períodos das ocupações, guerras, conflitos e as lutas pelas independências. Além dos aspectos políticos, são abordados os aspectos culturais dos países. O livro ainda oferece uma perspectiva sobre a atualidade dos países a partir da visão do autor.

(Autor: Erick Reis Godliauskas Zen | Editora: Almedina Brasil | Onde comprar: Editora Almedina)

 

 

 

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4. 
História da União Soviética - Peter Kenez

 

Esta obra analisa não só as transformações políticas da URSS durante a sua existência, mas também a evolução social e cultural do país neste período. O livro identifica as tensões sociais e as inconsistências que estiveram na origem da mudança de regime no começo do século XX, culminando na Revolução de Outubro de 1917. Para Kenez há três grandes períodos que merecem especial atenção: a evolução da União Soviética durante toda a década de 20 - os anos das Novas Políticas econômicas - até à era estalinista; a nova ordem pós-Estaline e a tentativa ambígua de os líderes soviéticos chegarem a um entendimento pacífico com o ocidente, tendo sempre a Guerra Fria como contexto; e ainda o período Pós-soviético.

(Autor: Peter Kenez | Editora: Almedina Brasil | Onde comprar: Editora Almedina)


Inimigo oculto: A Pandemia na Gestão de Restaurantes


Os últimos dois anos têm sido desafiadores para muitos setores da economia. Alguns sofreram perdas irreparáveis, levando ao fechamento de diversos negócios e contribuindo para a grave crise econômica em que nos encontramos. O setor de eventos, por exemplo, sofreu um impacto significativo no curto prazo, mas também sofrerá mudanças estruturais no médio e longo prazo. O jeito de fazer eventos mudou e isso será incorporado para o futuro. Restaurantes vivem um cenário parecido e, no meio dessa onda de novos hábitos está o delivery, que cresceu e mudou radicalmente o mercado -- o que não mudou foi, infelizmente, um velho problema conhecido: a má gestão. 

Segundo dados da Abrasel, 8 a cada 10 restaurantes fecham as portas com menos de dois anos de vida e, o principal motivador dessa alta taxa de mortalidade em CNPJs é justamente a falta de conhecimento/capacidade de gestão. E adicionar à complexidade de um delivery em uma operação com falta de conhecimento técnico e inexperiência é um caminho certo para o fracasso. 

Gerenciar um restaurante não é uma tarefa fácil, consiste basicamente na gestão de pessoas (o que para muitos é considerada a parte mais difícil de qualquer gestão), estoque e processos. Uma operação de salão por si só já traz uma complexidade enorme na gestão: os pedidos de uma mesma mesa, embora diferentes, precisam sair juntos -- não dá para um comer e outro ficar olhando -- independente do que seja o prato, um cliente pode escolher bacalhau e outro costela, mas na hora de comer, os dois recebem os pratos ao mesmo tempo. Há ainda os pedidos extras: sem queijo, mal-passado, ao ponto, outra coca com gelo e limão, por favor. 

No delivery essa complexidade não é diferente, pratos distintos, cheios de observações podem ser solicitados por um mesmo consumidor com uma entrega única. Assim como no exemplo acima, um bacalhau e uma costela podem conviver em um pedido de delivery e a diferença entre os dois cenários se dá pela dinâmica de consumo, não pela complexidade. É por isso que entrar no delivery significa assumir um “novo” restaurante, reaprender a gerenciar e ter foco no resultado são fundamentais. 

Assim como um restaurante não vive sem pratos para servir, em um delivery não pode faltar embalagens e, aqui entra outro componente complexo. As embalagens tem como objetivo preservar o alimento durante a viagem, mas mais do que isso elas precisam ser pensadas do ponto de vista de consumo: não dá para mandar uma carne ao ponto em uma embalagem que cozinha o recheio, a carne vai chegar mais bem passada do que o ponto solicitado pelo cliente - também não dá para negligenciar e o produto chegar frio ou vazado, tudo tem que ser pensado e testado, acima de tudo. 

Colocados os pontos acima, ninguém discute os impactos da pandemia no setor, é inegável que as mudanças forçadas pela situação geraram ainda mais problemas para aqueles que já sofriam com a as dificuldades do dia a dia, mas precisamos ser honestos e pensar (e torcer) que a pandemia logo irá passar e as falhas que geram o fechamento de negócios continuará mais viva do que nunca e só há um caminho para percorrer: a profissionalização da gestão. 

Profissionalizar a gestão significa ir atrás de conhecimento técnico, buscar ajuda profissional e alocar recursos em tecnologia, processos e treinamento de pessoas - os três pilares da eficiência. Investir no negócio antes mesmo de colocar a operação no ar é o caminho mais seguro para fugir das estatísticas negativas do setor. Conhecer melhor o que se espera de um restaurante é a chave para driblar eventuais problemas. Investir em tecnologia, em especial software de gestão e tirar o gerenciamento do modo “caneta e papel” é fundamental para o ganho de escala e conhecimento da eficiência real da operação. 

Em resumo, assim como as vacinas foram a chave para mudar o jogo da pandemia, a capacitação e profissionalização da gestão são as chaves para mudar os índices de fechamento que temos no setor de restaurantes. Mas diferente da pandemia causada pelo COVID, pouco se fala sobre o tema e precisamos dar mais atenção a isso e formar Profissionais, com P maiúsculo, da gastronomia. Não podemos deixar que um problema, velho e conhecido, continue a ser o principal impacto no fechamento de restaurantes. 

A COVID-19 vai passar, sabemos e esperamos por isso, mas nesse mundo novo pós pandêmico temos que rever hábitos não saudáveis na gestão dos restaurantes, ou viveremos uma eterna pandemia para os CNPJs do setor, com ou sem o delivery.

 


André Mortari - CEO da LET’S Delivery, formado em publicidade pela ESPM, com MBA pela FGV e especializações de Harvard e MIT. André atuou nos principais e-commerces do Brasil (Walmart.com, Carrefour e Netshoes) com carreira extensa na área digital. É responsável pela estratégia de desenvolvimento de produtos, negócios e tecnologia.

 

 

Imigrantes deportados dos EUA caem 70%; Brasil é 6º no ranking

Dados de 2021 e 2020 do governo americano indicam impacto da política imigratória do presidente Joe Biden 


A Polícia de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE, na sigla em inglês) divulgou um relatório em que revela a deportação de 55.590 estrangeiros no ano fiscal americano de 2021. O número é 70% menor do que as 185.884 remoções do ano anterior, indicando uma mudança de postura da administração Biden em relação aos imigrantes.  

Ainda de acordo com os dados da ICE, o ano terminou com 21.566 estrangeiros detidos nas instalações prisionais destinadas a imigrantes em situação ilegal no país. São pessoas aguardando decisões judiciais ou a execução de ordens finais de deportação. Em média, o tempo de detenção dos imigrantes foi de 45,7 dias. Ao todo, foram realizadas 189.847 apreensões pela ICE ou pelo Serviço de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) – alta de 3,81% em 2021 em relação ao período anterior. 

A principal diferença entre as duas agências federais é que, enquanto o CBP é responsável por executar o cumprimento das leis de imigração nas fronteiras, a ICE age no restante do país, além de ser a responsável por realizar a deportação dos imigrantes.  

“O presidente Joe Biden tem na revisão da política imigratória americana um dos pilares de seu projeto político. Vale lembrar que uma de suas principais promessas de campanha foi a legalização dos quase 11 milhões de imigrantes ilegais que vivem atualmente nos EUA, o que tem encontrado resistência no Congresso. No entanto, vê-se claramente que, se antes havia uma postura de buscar razões para a deportação e a não aceitação de imigrantes, agora busca-se motivos que justifiquem sua permanência”, analisa o advogado de imigração e sócio-fundador do escritório AG Immigration, Felipe Alexandre.  

No setor público, o ano fiscal americano começa sempre em 1º de outubro do ano anterior e termina em 30 de setembro do ano ao qual se refere. Costuma ser o período mais usado pelos órgãos governamentais para fins orçamentários e de divulgação de estatísticas oficiais. O ano fiscal de 2021, portanto, compreende o período de 1º de outubro de 2020 a 30 de setembro de 2021. 


Brasileiros entre os mais deportados 

A ICE ainda não divulgou a versão completa de seu relatório anual de operações referente a 2021, mas dados de 2020 revelam que o Brasil foi o sexto país que mais teve cidadãos deportados naquele ano, atrás apenas de México, Guatemala, Honduras, El Salvador, Equador e Índia. O número é 7,45% superior ao registrado em 2019, quando o Brasil era o oitavo colocado da lista. A estatística é elaborada com base na cidadania da pessoa deportada deportada.

Brasileiro deportados em 2018: 1.691 

Brasileiro deportados em 2019: 1.770 

Brasileiro deportados em 2020: 1.902 


Segundo a BH Airport, empresa que administra o terminal aeroportuário de Confins (MG), dez voos saídos dos Estados Unidos com um total de 1.189 brasileiros deportados já pousaram no aeroporto apenas neste ano de 2022.  


 Dr. Felipe Alexandre - fundador da AG Immigration é referência internacional em assuntos ligados a imigração, vistos e green cards. Figura há 5 anos como um dos 10 melhores advogados de imigração do Estado de Nova York, prêmio concedido pelo “American Institute of Legal Counsel”. Considerado, em 2021, um dos 10 principais advogados da Califórnia, em votação da revista jurídica “Attorney & Practice Magazine”, e reconhecido pela “Super Lawyers (Thomas Reuters)” como referência no campo das leis imigratórias dos EUA. Nascido no Brasil, mudou-se para os Estados Unidos ainda criança. Tem dedicado sua carreira à comunidade estrangeira que busca viver legalmente no país.   


AG Immigration 

 www.agimmigration.law   


Lições básicas de educação financeira para mudar de vida

As regras básicas da educação financeira, apesar de simples, não são observadas pela maioria das famílias brasileiras e a consequência imediata é o endividamento de grande parte delas. A verdadeira base da educação financeira é o consumo consciente, ou seja, gastar menos que ganha e evitar compras por impulso. Consequentemente, isso irá evitar dividas absurdas no futuro.

Outro ponto ignorado para quem deseja mudar de vida é a busca pela renda extra. Já parou para pensar qual o seu dom? Que habilidades você tem que poderiam te trazer mais dinheiro? É importante ficar atento às oportunidades que aparecem ao longo da vida e não as deixar escapar.

Para manter a saúde de seu bolso em dia, procure primeiro investir para depois consumir. Assim você não contrai dívidas maiores do que aquelas que pode pagar. No entanto, se surgirem dívidas, trate de quitá-las o mais rápido possível. Renegociar é sempre uma boa opção, pois há a possibilidade de reduzir o valor.

Com as contas em dia, passe a destinar de 10% a 30% dos seus ganhos para sua conta de investimentos. É preciso aplicar de forma inteligente para que com o tempo seus investimentos cresçam sozinhos. Muitas pessoas acham que para investir necessitam de muito dinheiro, isto não é verdade!

Um importante passo para alcançar a liberdade financeira é o planejamento! É essencial ter uma base sólida e estabelecer metas a curto, médio e longo prazo. Pense em como você quer estar financeiramente daqui a dois, cinco, 10 ou 20 anos e o que é preciso fazer para chegar a este objetivo.

O seu foco deve ser aprender a se pagar em primeiro lugar. Quando você receber a sua remuneração, antes de sair pagando quaisquer despesas e obrigações, primeiro pague-se. Por isso, indico que você destine separe um valor mensal para investimentos e aplique em renda fixa para começar.

Se você não destinar uma parte do seu salário para sua conta investimento todos os meses, você ficará mais pobre a cada mês que passa, pois não terá o dinheiro rendendo. Esse valor fará falta quando você chegar na terceira idade, pois a tendência é que a sua aposentadoria seja menor do que os seus ganhos hoje.

Além do mais, hoje não temos garantia alguma de que o INSS continuará pagando as aposentadorias, tendo em vista o envelhecimento da população. Por isso, todo cuidado é pouco.

Você precisa cuidar das suas finanças e começar uma conta investimento para ter um futuro tranquilo e seguro financeiramente. Isso é muito importante para não depender de ninguém no futuro, nem da família, nem do governo. Fique atento! 


Adélia Glycerio


Seis tecnologias que podem revolucionar sua vida nos próximos meses

Até 2023, investimentos mundiais em soluções digitais devem chegar à cifra de US$ 6,8 trilhões, com foco especial em ferramentas de inteligência artificial, hiperautomação e experiência de voz. Saiba como isso impactará na sua vida

Se antes da pandemia da Covid-19 as transformações digitais já caminhavam aceleradamente, agora elas correm a passos largos. De acordo com uma pesquisa da International Data Corporation (IDC), os investimentos em transformação digital tiveram alta de 15,5% em 2021. A expectativa é de que até 2023, os investimentos mundiais em tecnologia por parte das empresas cheguem a US$ 6,8 trilhões, uma cifra maior do que o PIB do Brasil.

Por isso é de se esperar que surja, a cada ano, ao menos uma ou duas novas tecnologias que certamente irão revolucionar o dia a dia das pessoas. Mas antes de chegar ao grande público, profissionais e empresas que trabalham diretamente com ferramentas digitais precisam estar sempre muito bem inteirados das últimas tendências desse segmento, para justamente estudarem e saber seus usos possíveis. 

É o caso do engenheiro civil Andreyve Melo e do administrador de empresas Gabriel Caixeta, fundadores e diretores da Skyline Inovação & Produções, empresa especializada no desenvolvimento de ferramentas e soluções digitais para empresas do mercado imobiliário. “Nós que trabalhamos com tecnologia somos sempre muito cobrados em relação a novidades. Nossos clientes, nessa época do começo de ano, quando são feitas várias reuniões de planejamento, sempre nos perguntam o que há de novidade que possamos usar nas soluções que desenvolvemos para eles”, revela Gabriel Caixeta.

Para Andreyve Melo, a rapidez com que surgem novos recursos tecnológicos e o impacto que eles causam no cotidiano das pessoas têm sido cada vez maiores. “Se antes você percebia uma revolução digital a cada cinco anos, hoje isso ocorre a cada dois anos ou mesmo de um ano para outro”, afirma.

Uma das principais novidades que prometem impactar fortemente no comportamento das pessoas é o conceito do Metaverso, que nada mais é do que um avanço enorme para as possibilidades de uso da ferramenta de realidade virtual. “Essa possibilidade de uma enorme plataforma mundial de realidade virtual irá revolucionar negócios, o entretenimento das pessoas, suas interações pessoais e toda a internet”, avalia Andreyve. Mas além do Metaverso, ao longo dos próximos meses, algumas novidades e mesmo aprimoramentos de tecnologias já existentes prometem revolucionar ainda mais as nossas experiências digitais. A seguir, Andreyve e Gabriel comentam sobre algumas dessas tendências tecnológicas que já são realidade e devem ganhar força em 2022.

1- Inteligência Artificial
Apesar de já ser amplamente usada, especialmente nos softwares de redes sociais e também nos serviços de atendimento, a Inteligência Artificial (IA), segundo explica Andreyve, ainda possui um leque de possibilidades de uso quase que ilimitado. “Há uma forte tendência para os próximos anos de que uma enormidade de soluções digitais tenham como base esse conceito tecnológico, desde coisas simples como mecanismo para busca de músicas e vídeos ou equipamentos como carros que darão respostas automáticas por meio da IA; ou então para coisas mais complexas como gestão de CRMs [customer relationship management], segurança de sistemas financeiros e avaliação de vulnerabilidade de negócios”, explica o especialista.

Andreyve também cita um novo conceito tecnológico, que seria uma evolução da Inteligência Artificial: o machine learning. Seria basicamente fazer com que máquinas aprendessem sozinhas. “O machine learning é uma subcategoria da inteligência artificial, que automatiza efetivamente o processo de construção de modelos analíticos. Em resumo, isso permitirá que máquinas se adaptem a novos cenários de forma independente. Ou seja, se há uma realidade nova, para a qual não havia programação definida ou reação prevista, a própria máquina analisa e cria uma nova solução”, acrescenta Andreyve.

2- Serviços remotos
A pandemia demonstrou que há uma infinidade de serviços que podem ser perfeitamente prestados de forma remota. Com o advento da internet 5G, Gabriel Caixeta avalia que fazer uma consulta médica via celular, ou fazer um curso de inglês de forma 100% digital serão coisas cada vez mais rotineiras no futuro. “A medida que conseguimos avançar na melhoria da velocidade e qualidade de transmissão de dados pela internet será muito mais fácil para um determinado profissional atender seu cliente de forma remota. Nós mesmo da Skyline, que desenvolvemos várias ferramentas digitais para o  mercado imobiliário, temos em nosso portfólio produtos que possibilitam com que um corretor de imóveis apresente, de qualquer lugar que ele esteja, qualquer tipo de imóvel e com uma riqueza de detalhes que ele não conseguira fazer se estivesse de forma presencial”, afirma.

3 - Dinheiro 100% digital
Talvez muitos ainda não se deram conta disso, mas o PIX, sistema de pagamento instantâneo lançado em 2020 no Brasil, é a grande revolução no sistema financeiro dos países desde a invenção dos cartões de crédito e débito. “Se o dinheiro em espécie já via seu fim anunciado, o PIX pode ter decretado de vez sua extinção e também do chamado dinheiro de plástico, que são os cartões. À medida que as pessoas perceberem a comodidade que isso trará, o PIX fará cada vez parte da realidade dos brasileiros. Uma das grandes vantagens é que as operações financeiras, por menores que sejam, terão rastreabilidade. Mas, ao mesmo tempo, isso exigirá mais atenção das pessoas, porque os golpes digitais continuarão e serão adaptados, infelizmente”, pondera Gabriel, ao mencionar essa nova ferramenta digital usada no Brasil.

4 - Hiperautomoção
Essencialmente, a hiperautomação é a união de tecnologias de automação com o conceito de inteligência artificial, especialmente a subcategoria machine learning. Segundo Gabriel Caixeta, com a tecnologia 5G essa tendência tende a ganhar ainda mais força no desenvolvimento de soluções digitais. “Hoje você já tem um amplo uso desse tipo de tecnologia nos processo industriais, mas com uma internet de alta performance, como a 5G, você amplia o uso desse recurso para outras áreas, como saúde, educação e transporte. A automação avançada permite que os clientes tenham uma melhor experiência no consumo de produtos e serviços e na interação com as diferentes interfaces do negócio. Nesse sentido, é importante que as empresas e seus gestores estejam focados na experiência do cliente para redesenhar seus processos existentes dentro de uma nova realidade, com novas tecnologias”, conclui.

5 - Experiência por voz
Num futuro muito breve, você irá falar com sua geladeira, e acredite, ela irá responder. E não se preocupe, você não será considerado maluco por isso, até porque tal situação será cada vez mais comum. “Hoje em dia, de forma altamente intuitiva e até mesmo sem perceber, já falamos com nossos aparelhos celulares. O chamado assistente de voz é um recurso digital que tem ganhado cada vez mais espaço nos serviços de atendimento ao cliente, porque além de prático, traz uma grande redução de custos operacionais. E já vemos também o uso dessa ferramenta em sistemas de automação doméstico, ou nas chamadas casas inteligentes, em que você, por meio da internet, comanda e aciona vários equipamentos que funcionam de forma eletrônica”,  explica Gabriel.

6 - Holografia
Muitas ferramentas que antes eram vistas somente em histórias de ficção-científica começam a fazer parte da nossa realidade. Um exemplo é o holograma - ou holografia, que pode ganhar uma infinidade de uso graças aos resultados de uma recente pesquisa da Universidade de Glasgow, na Escócia. Lá, especialistas desenvolveram um sistema de holograma que pode ser tocado e sentido, algo semelhante aos “holodecks” dos filmes de Star Trek. A tecnologia chamada inicialmente de “aerofática”, usa jatos de ar para permitir a sensação do toque, fazendo com que você sinta, por exemplo, os dedos, as mãos e os pulsos da imagem de uma pessoa.

“Com os avanços das ferramentas de computação gráfica e as novas aplicabilidades que têm sido dadas à tecnologia de microLEDs, a holografia é outro conceito tecnológico que ganha força. Nós mesmos aqui, na Skyline, já estamos estudando um projeto de uma nova ferramenta que usará esse recurso, que traz uma forte experiência visual”, explica Gabriel Caixeta.

 

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