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quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Criançada de férias e os avanços das doenças virais: como entreter os pequenos dentro de casa!

 


Janeiro é o mês preferido da criançada. Sair para brincar com os amigos e familiares, correr no parque, ir ao cinema, se divertir em brinquedotecas, correr, jogar futebol, entre várias outras atividades tomam de conta da rotina deles durante esta época do ano. Contudo, tal realidade que toda população mundial imaginava que teria de volta, está sendo assombrada novamente pelo surto de doenças virais e grandes níveis de contágios da Covid-19 e Influenza. Logo, a preocupação dos pais voltam à tona em como conseguir dividir a rotina de trabalho no período de férias dos pequenos.  

Manter a criançada entretida não é uma tarefa fácil, principalmente dentro de casa, já que elas têm muita energia para gastar durante o dia. Por isso a importância do brincar. Segundo a orientadora educacional do Colégio Objetivo DF, Keila Espíndola, durante o período de férias é muito importante que os pais se façam presentes nas brincadeiras dos filhos, participem e venham ter mais contato com eles, para proporcionarem momentos de alegria, amor e diversão se torna essencial. “Com o diálogo, os pais conseguem entender mais o que a criança gostaria de fazer naquele momento e a partir disso, estabelecer uma rotina familiar para as férias”, explica.  

Para ajudar os pais a pensarem um pouco fora da caixinha e poderem proporcionar experiências únicas para seus filhos, a psicopedagoga do Colégio Objetivo DF, Márcia Regina Fonseca, a educadora física Ketelly Nonato, da Bodytech Sudoeste, a ilustradora Lulu Marillac, e a nutricionista Beatriz Fausto,da Clínica Corporeum, criaram uma série de sugestões com brincadeiras lúdicas, atividades esportivas e culturais, além de dicas alimentares, para você e seu filho poderem ter uma férias inesquecíveis em casa!

 

Motive as crianças a pensarem 

Na escola, as crianças desenvolvem inúmeras habilidades e isso não precisa parar nas férias. A psicopedagoga Márcia Fonseca, também do Colégio Objetivo DF, sugere os jogos de tabuleiro, dama, xadrez, quebra-cabeça, mímica, adedonha e desenho são brincadeiras que estimulam diversas habilidades, como a fala, a expressão e até a função motora.
 

A psicopedagoga ainda explica que o brincar é um motivador lúdico, e os brinquedos e brincadeiras são estimuladores da aprendizagem. “Eles funcionam como instrumentos que favorecem a contextualização da aprendizagem que ocorre naturalmente quando a criança brinca. As brincadeiras desenvolvem também o lado emocional da criança, além de criar ótimas lembranças em família, tornando o momento acolhedor e feliz”, acrescenta. 

Márcia ainda ressalta que a brincadeira pode ajudar no processo de alfabetização, já que a família pode ajudar estimulando a criança com jogos, desenhos, brincadeiras de adivinhação e faz de conta. “A criança tem necessidades de se desenvolver emocionalmente, e desenvolver habilidades motoras, que são fundamentais para o processo de aprendizado da escrita e da leitura”, aponta a psicopedagoga.

 

Brincando e se exercitando

A prática de atividade física é importante para a qualidade de vida de todos e, inclusive, das crianças. Para elas o ideal é apostar no lúdico, estimulando o interesse através da diversão. Para isso, a educadora física Ketelly Nonato, da Bodytech Sudoeste, propõe três brincadeiras para se divertir em casa.

 

Aranha acordando

“A criança faz o agachamento, coloca as mãos no chão, caminha até a frente, pega um brinquedo, volta até a linha de chegada e faz um salto.” Esse é um exercício de quadrupedia, trabalha a força dos membros inferiores e superiores, flexibilidade e coordenação motora.
 

Terra e mar

“Um espaço separado por uma corda, de um lado é terra e do outro lado é mar, do lado terra a criança fica abaixada, do lado mar a criança fica em pé, parecido com vivo ou morto, porém saltando de um lado para o outro.” Essa atividade desenvolve as habilidades motoras básicas da criança como saltar e agachar, além da habilidade cognitiva de assimilar e obedecer ao comando do mestre.

 

Pensa rápido

“Duas crianças sentadas com um brinquedo no meio. As duas ficam com os braços para trás, o mestre orienta o que fazer em cada cor. Por exemplo, amarelo faz prancha, verde dá um salto e vermelho segura o brinquedo. A criança que pegar o brinquedo mais rápido vence.” Essa atividade desenvolve, além da habilidade motora básica de saltar, força e noções de espaço e agilidade.

 

Atividades culturais 

Filmes, curtas-metragens, animações e desenhos animados, sempre carregam como pano de fundo uma mensagem de reflexão ou ensinamento para quem assiste, principalmente para as crianças a partir de uma narrativa adaptada. De acordo com a artista, Lulu Marilac, oportunidades como essas são ótimas para os pais poderem conversar com seus filhos a respeito desses temas. Pensando nisso, a ilustradora selecionou um filme e dois livros que propõem essa oportunidade para pais e filhos.  

O Lorax -- Em Busca da Trúfula Perdida (Amazon Prime) - “Um dos meus filmes preferidos para assistir com as crianças, a partir de uma história ele mostra as consequências do desrespeito ao meio ambiente, o que proporciona uma ótima oportunidade para os pais conversarem com as crianças e propõem reflexões a respeito da conscientização sobre o desmatamento e poluição”, conta Lulu.  

O longa apresenta como personagem principal o pequeno Ted, é uma criança que vive em Thneedville, uma cidade feita de plástico, ali tudo é industrializado, artificial, processado. Ted se apaixona por Audrey, uma menina que sonha em encontrar uma árvore de verdade. O menino sai em busca da árvore para conquistar Audrey. Nessa ele atravessa os muros da cidade e vai ver o cenário da destruição ambiental. Ali ele encontra Lorax e juntos vão buscar a restauração da floresta. 

Um livrinho que vale a pena ler: O problema de Mariana Caltabiano - Esse título fala sobre um menino que paralisava diante de um monstrinho, o problema. Ele ia falar com alguém e o monstro aparecia em cima das pessoas, e ele paralisava. É um livro muito gostoso e traz uma problemática de superação. E a constatação que todos passam pela mesma situação. 

Impressionismo com Clô - “Essa é uma obra de minha autoria, é um livro que traz intimidade com a arte de forma lúdica e leve. Um dia Clô engoliu uma estrela, da noite estrelada de Van Gogh, desde então, ela tem fome de arte”. Nesse livrinho ela conta como começou o Impressionismo de forma simples e sem alterar a história. Arte é um prato cheio! Lembrando que o livrinho da Clô está em três idiomas pela Amazon. Basta digitar Lulu Marillac para ter acesso a todos os idiomas.
 

Muitas brincadeiras e atenção com a alimentação! 

Para evitar exageros de açúcar, sal, gordura e outros componentes que podem ser prejudiciais ao corpo quando consumidos em excesso, o ideal é tornar as receitas de lanches e bebidas saudáveis ainda mais atrativas para os pequenos. Com os nutrientes necessários, a criançada terá disposição e a atenção necessárias para as brincadeiras neste período de férias, além de manter desenvolvimento adequado do corpo. 

“Alguns lanchinhos saudáveis são ótimas substituições para os salgadinhos ultraprocessados tão queridos pelas crianças, que costumam pesar na quantidade de sódio e outras substâncias. Chips de batata, beterraba, cenoura e couve, assim como grão-de-bico, quando assados no forno, são alternativas interessantes tanto em aspectos nutricionais como no paladar”, indica a nutricionista Beatriz Fausto, da Clínica Corporeum, de Brasília. 

Nas saladas, sanduíches e outros tipos de receitas salgadas, vale cortar os vegetais em formatos lúdicos e ousar com opções bem coloridas, para deixar tudo ainda mais divertido. Em relação aos doces, uma dica é aproveitar o calor do verão para fazer receitas refrescantes, como vitaminas com misturas de frutas. Que tal congelar pedaços de banana, manga, morangos, uvas e preparar deliciosos sorbets sem adição de adoçantes? Para isso, o segredo é bater as frutas ainda congeladas no processador, aproveitando o sabor natural de cada uma.


Janeiro Branco: como tornar a saúde mental a protagonista do ano que se inicia

 Especialista reforça que cuidado deve perdurar o ano todo e que terapia pode ser determinante nesse processo


O início do ano é marcado pela campanha Janeiro Branco, dedicada à construção de uma cultura da saúde mental e emocional na humanidade. Essa temática nunca esteve em tanta evidência, principalmente considerando os efeitos da pandemia. Em uma pesquisa encomendada pelo Fórum Econômico Mundial, 53% dos brasileiros declararam ter tido piora no bem-estar mental nesse período. 

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que cerca de 12 milhões de brasileiros sofrem de depressão, deixando o Brasil atrás apenas dos Estados Unidos no ranking. Além disso, uma classificação recente da OMS colocou a saúde mental em pauta novamente. Desde 1º de janeiro, a Síndrome de Burnout, também conhecida como síndrome do esgotamento profissional, passou a ser enquadrada como doença ocupacional. 

“As pessoas estão adoecendo em quantidade e ritmo preocupantes. O ponto positivo é que elas têm se aberto mais para o diálogo sobre a saúde mental e, com isso, veio o aumento na busca por tratamentos”, afirma Milene Rosenthal, psicóloga e co-fundadora da clínica digital de saúde mental Telavita. A própria empresa percebeu essa movimentação, ao encerrar 2021 com um crescimento de 300% sobre 2020. Hoje, a clínica já soma 4,5 milhões de vidas atendidas.  

Milene explica que o mês de janeiro carrega o simbolismo de novas oportunidades e inclusive essa é uma das motivações da campanha, já que nesse período as pessoas estão mais inclinadas a repensarem suas vidas e emoções. Processos terapêuticos têm importante papel nisso. 

“As pessoas estão compreendendo como é importante a jornada do autoconhecimento para uma evolução constante em todas as áreas da vida e janeiro pode ser o melhor momento para isso começar, sem perder de vista que resultados efetivos serão alcançados somente se esse cuidado se estender ao longo do ano. É como enxergar um livro em branco com 365 novas oportunidades de crescimento e de colocar a saúde mental em primeiro lugar”, explica a psicóloga. 

Vale lembrar que, seja qual for o quadro emocional ou mental enfrentado, apesar da sensação que os sintomas provocam, ninguém está de fato sozinho. O Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece apoio emocional e atua na prevenção do suicídio, de forma voluntária e gratuita, atendendo todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, pelo número 188, 24 horas todos os dias. Para um acompanhamento terapêutico regular, a Telavita disponibiliza profissionais altamente capacitados, que atendem online por plano de saúde.

 


Telavita - psicoterapia online, conecta psicólogos e pacientes por meio de uma tecnologia ágil e segura.


Professor escreve como é possível a inteligência artificial sair do controle

 
Escritor mineiro Tiago Augusto Figueiredo criou uma história futurista ambientada no fim do mundo e com cunho filosófico




A trama tecno-futurista de cunho filosófico, O último coração escrita pelo professor e escritor mineiro Tiago Augusto Figueiredo gira em torno de Tom Figg, que tinha o sonho de conhecer a vida no futuro. O cientista consegue realizar o grande sonho, porém, quando alcança, percebe que ninguém mais sobrou para compartilhar as ambições. Tom já está vivendo em um mundo na qual a inteligência artificial saiu do controle.  

Tiago é professor de filosofia e escritor de romances de cunho filosófico. O autor usou a ficção para criar um mundo adaptável, onde a humanidade aprendeu com as escolhas e como elas geraram consequências que mudaram o curso da vida. “Quando uso “cunho” filosófico, refiro-me a uma espécie de marca filosófica, pois é uma ficção que faz as pessoas refletirem. Não é uma obra filosófica, mas pode ser usada em alusão para comparar diversas teorias”, descreve.

Mais detalhes sobre a história do autor e sobre suas inspirações para compor a obra você confere na entrevista abaixo.


Por que você decidiu ambientar sua obra no fim do mundo?

Gosto da ideia de pensar no futuro, pois é dessa forma que identificamos melhor nosso presente. Imaginar como seria o fim do mundo é, basicamente, imaginar o que estamos fazendo hoje.


Quando e como surgiu sua paixão pela escrita?

Minha mãe viajava para cuidar de sua saúde e sempre trazia livros para mim, incentivando-me a ler desde cedo, ela é a principal responsável. Posteriormente, fui ampliando minha leitura e lendo um pouco sobre tudo, o que me incentivou a escrever também. Escrevia muito na adolescência, mas resolvi escrever obras para publicar mesmo após os vinte anos de idade.


Você acha que os robôs são capazes de sentir?

A Inteligência Artificial vem se desenvolvendo ano após ano, gosto muito de estudar sobre tecnologia e entender um pouquinho, todavia, não creio que uma artificialidade seja capaz de compreender um sentimento. É tudo programado, não vejo sentimentos humanos como sistemas automatizados.


Como surgiu a inspiração para criar este livro? Qual foi a motivação?

Como trabalho com Filosofia, meus próprios alunos me questionam muito sobre várias coisas e costumo anotar tudo. Pesquiso e leio muito sobre obras filosóficas, pensamentos, entrevistas e questões similares, perguntas do dia a dia que incomodam as pessoas. A inspiração deste livro veio de um conjunto de tudo isso, que imaginei o que aconteceria se mantivéssemos tão egoístas.


Qual é a principal mensagem que a obra traz aos leitores?

A obra busca levar o leitor a se colocar no lugar do personagem principal, é um pensamento que acredito ser muito profundo: se fôssemos os últimos homens a viver aqui, apenas nós, isoladamente, o que faríamos? É uma boa forma de pensar o que estamos perdendo a oportunidade de fazer hoje.


Algum personagem do livro foi inspirado em sua vivência?

Imaginei Tom como se fosse eu mesmo, pensando nisso, o que eu faria. Os demais não necessariamente possuem alguma inspiração em especial. Talvez um jeito ou outro, mas nada em especial.


Você fez alguma pesquisa para escrever o livro, qual? Quanto tempo levou para escrevê-lo?

Sempre estudo bastante, gosto de ler, saber mais sobre várias coisas. Para escrever essa obra, estudei alguns pensadores que falam sobre a vida, o que devemos fazer, o que perdemos no tempo, o sentido da existência e li um pouco sobre as Inteligências Artificiais e várias teorias sobre como estaria o planeta sem nós. Em relação ao tempo, várias ideias vagam em minha mente, essa ideia ficou por, aproximadamente, dois anos, pensando dia após dia sobre como poderia estruturar a história. A escrita mesmo, na prática, gastou alguns dias.


Você diz que sua obra tem cunho filosófico, explique sobre:

A obra tem uma “marca” filosófica, porque ela nos permite pensar um pouco mais, é uma história que nos faz refletir e pode ser usada em aulas e debates por escolas, faculdades, grupos diversos e amigos. Quando uso “cunho” filosófico, refiro-me a uma espécie de marca filosófica, pois é uma ficção que faz as pessoas refletirem. Não é uma obra filosófica, mas pode ser usada em alusão para comparar diversas teorias.


Além desse lançamento, você pretende publicar outros livros ou uma continuação para a história? Quais são seus próximos projetos?

Com certeza. Em 2022 mesmo, teremos mais livros por aí, porém, com outras histórias, outros focos, também com essa “marca” de fazer com que as pessoas reflitam sobre algo. Não vejo razão para continuar “O último coração”, a história tem um fim e creio que, caso continuasse, de alguma forma, poderia se perder na essência da história, então, infelizmente, os fãs da obra ficarão apenas com esta versão mesmo (rs). 

Será que as máquinas vão roubar o lugar do homem? A ciência já criou tecnologia suficiente para que os robôs respondam a comandos e possam realizar tarefas simples do dia-a-dia. Mas, eles são capazes de sentir? O último coração é uma história futurista ambientada no fim do mundo, em que os robôs são programados para destruir a humanidade.

 “Tom estava à beira do descontrole emocional. Ele não compreendia como poderia conseguir tal feito. Bem, ele realizou um sonho. Nenhuma vibração. Ao contrário, apenas preocupação. Um grandioso vácuo dentro de si, sem som e sem cor. Se não havia nenhum outro homem, nem mulher, ele seria o último. Ele seria o desfecho da humanidade.” (O último coração, p. 376)

O coração do protagonista é o último a bater na Terra. Agora, irá compartilhar com as máquinas o que os homens viveram e sentiram e o que fizeram com a vida. Neste romance, Tiago transporta o leitor para um futuro distante com uma escrita introspectiva, detalhada e sensível. Entre outras reflexões, a história retrata a ambição humana, como escolhas geram consequências e mudam o curso de toda uma era.

 


Ficha Técnica:
Livro: 
O Último Coração
Autor: 
ISBN: 978-6559434039
Páginas: 478
Preço: 67,50
Link de venda: Amazon
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Baixe a foto do autor em alta aqui

 

 

 

Tiago Augusto Figueiredo - professor de Redação e Filosofia, escritor de romances com cunho filosófico. Nascido em Boa Esperança, MG, em 1992, formou-se em Direito, Letras e Filosofia, estou pós-graduação em Filosofia do Direito e Educação Moderna, escritor de um livro de poemas e um romance.

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Posted on dezembro 2021 by Redação LC


INTOLERÂNCIA RELIGIOSA: CONTRIBUIÇÃO DA TEOLOGIA PARA O COMBATE

No Dia Nacional da Intolerância Religiosa, teólogo fala sobre fanatismo, preconceito e a urgência em debater esses temas com a sociedade. 

 

O registro mais antigo de intolerância religiosa está exatamente no livro que inspirou grande parte da construção religiosa. No livro de Gênesis, a bíblia traz uma narrativa em que um irmão mata o outro (Caim e Abel) por conflitos religiosos. E mesmo em pleno século XXI, ainda é muito corriqueiro nos deparamos com relatos sobre preconceito e atos de vandalismo envolvendo diferentes religiões. 

Apesar de ser plural em muitos aspectos, inclusive no religioso, o Brasil está sempre fundamentado na consciência de maioria. A religião cristã, por exemplo, por ser majoritária no país, acaba se percebendo como hegemônica, e, portanto, no direito de exercer preconceito com as demais religiões. E segundo pesquisas, as religiões de matriz africana as que mais sofrem violações em seus direitos em relação a religiosidade. 

Dessa forma, é necessária uma ação efetiva através da contribuição de todas as instâncias que compõem a sociedade para que esta realidade seja transformada em uma nova trama de relações inter-religiosas. “O principal passo é o esclarecimento. Precisamos entender que Deus não tem uma religião, e Ele não pertence a nenhuma delas. As religiões foram criadas para Deus, mas Deus não é propriedade de nenhuma religião” – resume Rodrigo Moraes, professor de teologia. 

O estudioso afirma que a falta de informação acerca da espiritualidade é a grande responsável por espalhar conceitos equivocados de cada religião e promover atos preconceituosos. “É mais ou menos como as fake News que acompanhamos diariamente, envolvendo diversos assuntos e neste caso, são estas informações errôneas as responsáveis por ativar o motor da intolerância religiosa”. 

Moraes faz ainda um paralelo entre os fanáticos religiosos e os intolerantes, os grandes provocadores destas ações. “No fundo, todo fanático é um intolerante, e todo intolerante no fundo é um fanático, isso porque eles sempre vão partir do pressuposto de que a sua religião é a certa, e todas as outra erradas. A meu ver, o que difere um do outro é que o fanático pensa em proselitismo religioso, para que todos abandonem a ‘falsa religião que professam’ e comecem a fazer parte da ‘única religião verdadeira’; enquanto o intolerante ao invés de pensar na conversão do outro, pensa em denegrir ou até mesmo destruir as crenças que são diferentes da sua”.  

O teólogo calvinista afirma também que estamos vivendo um momento de radicalismos e extremismo e que a polarização da sociedade como um todo tem contribuído e prejudicado o debate saudável de qualquer tema. E para ele, não há nenhum problema em pensar diferente; aliás, todo progresso acontece em virtude dos pensamentos divergentes, mas é preciso saber dialogar e respeitar a crença do outro. 

 

Rodrigo Moraes - escritor, bacharel em Teologia e pós-graduado em Teologia e Ministério. Atua como Reitor do Seminário Teológico Mosaico e como presidente do Instituto Reino do Bem e possui mais de dez livros publicados, sendo o último, sucesso de vendas, intitulado: Música, Arte e Adoração. www.rodrigomoraespastor.com.br


Porque o sono deveria ser uma de suas metas para 2022


Dormir melhor é a principal estratégia de 46% das pessoas que desejam melhorar a saúde mental em 2022, segundo pesquisa realizada pela SleepUp. Para melhorar o sono, as pessoas pretendem dormir mais cedo, limpar a mente de preocupações e se alimentarem melhor.


A SleepUp, primeira plataforma de terapia digital para ajudar no tratamento da insônia, fez um levantamento com 509 pessoas (por meio de pesquisa individual on-line) para saber quais são suas principais metas para 2022. Em primeiro lugar apareceu ter um salário maior (51,48%), seguido por cuidar da saúde física (44,18%) e melhorar a saúde mental (36,49%).

E pode até não parecer, mas além de esses desejos terem uma certa conexão entre si, eles também estão diretamente ligados à qualidade do sono. Embora dormir melhor esteja nas metas principais de apenas 21,5% dos respondentes da pesquisa, 46,15% dos participantes pretendem dormir melhor como forma de melhorar a saúde mental. 

“A qualidade do sono é um fator fundamental na promoção do bem estar emocional e, consequentemente, um meio importante para manter a saúde mental. Sabemos também que dormir bem pode melhorar a disposição e, com isso, quem dorme melhor tende a cuidar mais da saúde física. Outra curiosidade é que a falta de sono pode levar a prejuízos em várias esferas da vida, incluindo a área profissional, causando baixa produtividade, aumento de erros no trabalho e, consequentemente, pior desempenho. Podemos até arriscar a dizer que dormir bem pode ajudar a melhorar o desempenho no trabalho e, quem sabe, o tão desejado aumento de salário”, brinca Ksdy Sousa, psicóloga do sono e responsável técnica da SleepUp. 

Para quem enfrenta dificuldades para dormir, alguns problemas de saúde mental que podem surgir são depressão, ansiedade, bipolaridade, TDAH, entre outros.


 

Estratégias para melhorar o sono
 

Dentre as opções apresentadas na pesquisa realizada pela SleepUp, as pessoas pretendem melhorar o sono indo dormir mais cedo (47,53%), limpando a mente de preocupações (46,55%) e praticando atividades físicas (32,15%). 

“Essas são excelentes estratégias quando o assunto é dormir melhor. Elas, inclusive, fazem parte do que chamamos de higiene do sono”, ressalta Ksdy. A higiene do sono são hábitos diários que as pessoas podem colocar em prática que ajudam a induzir e a aprofundar o sono. A especialista dá outras dicas que podem ajudar aqueles que também buscam alcançar a meta de ter um sono mais reparador. 

“Além de dormir mais cedo, é importante também estabelecer uma rotina com horário certo para dormir e acordar. Ao praticar atividades físicas, realize-as de preferência antes das 18h. Para limpar a mente de preocupações, adote práticas de meditação ou relaxamento. Outra estratégia que pode funcionar é ter um caderninho ao lado da cama e anotar as preocupações para solucioná-las depois. Evite refeições muito pesadas à noite e também bebidas como café, álcool e energéticos. Desligue aparelhos eletrônicos algum tempo antes de se deitar”, exemplifica a especialista. 

E se dormir bem e em quantidade suficiente é um problema para você, procure ajuda. Plataformas como a SleepUp oferecem dicas e técnicas que podem ajudar a melhorar o sono, além de tratamentos como a Terapia Cognitivo Comportamental. 

As metas são importantes para direcionar projetos e levar a alcançar objetivos, sejam eles quais forem. Procure ser consistente e flexível nas mudanças e, assim, conseguirá alcançar as metas desejadas.
 


SleepUp - primeiro assistente pessoal do sono e tem aprovação da Anvisa.


Sete metas possíveis para 2022 para realizar hoje!

Começo de ano é tempo de repassar os planos e listar ações que possam ser consolidadas. Afinal, não basta colocar no papel metas idealizadas, é preciso fazer um planejamento com tudo o que gostaria de fazer ao longo do ano, pensando no tempo e em como os próximos dias, semanas e meses podem ser usados para realizá-las. Assim, fica mais fácil ter dimensão do tamanho do esforço e do tempo gasto para alcançar os objetivos.

Por isso, mais do que definir metas realizáveis, é importante saber colocá-las em prática o quanto antes. Considerando isso, a Hotmart, empresa global de tecnologia e líder em produtos digitais, listou sugestões de objetivos que podem ser colocados em prática ainda neste começo de 2022.

1. Aprender algo novo - Parece algo genérico, mas não é. Uma das principais metas para 2022 pode ser aprender algo novo, já no começo do ano. É muito importante que esse “algo novo” não seja uma simples informação ou curiosidade, mas sim uma habilidade nova - desde culinária, pintura a yoga - é só escolher!

 

2. Abrir o seu próprio negócio - Nem todo mundo tem espírito empreendedor, mas se esse é o seu caso, ter a meta de abrir o próprio negócio pode ser algo bom para 2022. Além de independência, é também uma forma de se desenvolver profissionalmente e ganhar mais responsabilidade. Sabendo que a jornada não é fácil, é importante dar o primeiro passo.

 

3. Ensinar o que faz tão bem - Passar os conhecimentos técnicos e habilidades que poucos sabem fazer é uma oportunidade de viver experiências recompensadoras. Ensinar, às vezes, é tão bom quanto aprender e a internet facilita para que isso seja feito por meio de cursos online.

 

4. Começar uma nova modalidade de ensino - Há novas modalidades de ensino que podem ser exploradas por meio de cursos técnicos ou, até mesmo, por meio de uma nova graduação, pós-graduação, ou mestrado. Absorver novos conhecimentos são sempre bons investimentos de tempo e dinheiro.

 

5. Viajar para o destino dos sonhos - Todos temos aquele lugar que sempre sonhamos em visitar. Uma viagem dos sonhos é uma experiência única e transformadora, que certamente merece estar entre as metas para 2022.

 

6. Cuidar mais da sua saúde mental e física - Passamos tanto tempo trabalhando, que às vezes esquecemos de nós mesmos. Em 2022, uma das metas que pode ser estabelecida é ter mais práticas de autocuidado, tais como exercícios físicos, terapias de relaxamento e conforto. 7. Aprender um novo idioma - Aprender uma segunda língua é algo muito útil para o mercado de trabalho e para a vida pessoal, para facilitar naquela viagem dos sonhos. Buscar novos idiomas em cursos online, de curta duração, pode ser a saída para te ajudar a se desenvolver rapidamente.

 


Hotmart

www.hotmart.com 


Gripe e Covid afastam doadores de sangue e as quedas nas doações atingem índices alarmantes

Os bancos de sangue do país estão sofrendo com o afastamento dos doadores neste momento em que se propaga a nova onda de Covid-19 e de gripe Influenza, que tornam as pessoas inaptas a doarem por um certo período. 

No Banco de Sangue de São Paulo a média de coletas diárias tem sido de 60 bolsas de sangue, quando o ideal deveria ser de 120, configurando uma queda de 50% nas doações. O estado é crítico e pode comprometer o abastecimento aos hospitais que atendem pacientes internados em diversos tratamentos e que necessitam de transfusões de sangue. 

Um outro fator que tem influenciado na queda das doações é a desinformação das pessoas sobre o período de inaptidão em relação às vacinas, pois muitos acham que, ao se vacinarem, precisam esperar um tempo maior do que o necessário para doarem sangue. 

“Os doadores que recebem o imunizante contra o coronavírus se tornam inabilitados a doarem sangue por um período curto: Coronavac são 48 horas, Astrazeneca, Pfizer e Janssen são 7 dias. Por isso, é importante que eles estejam atentos a esse prazo e façam a sua doação antes ou depois de se vacinarem”, explica Mayara Santos, líder de captação do Banco de Sangue de São Paulo. 

De acordo com a líder de captação, todos os tipos sanguíneos são necessários e bem-vindos. Porém, o O negativo é o que está mais em falta, pois é considerado universal e, portanto, em casos de extrema urgência, é o que é utilizado pelos hospitais. 

O Banco de Sangue de São Paulo informa que o ato de doar sangue é totalmente seguro e que a instituição tem o selo “Covid Free de Excelência”, por manter as melhores práticas de prevenção e enfrentamento à pandemia de coronavírus. 

A instituição atende aos doadores diariamente, das 7h às 18h, inclusive aos domingos e feriados, na Rua Tomás Carvalhal, 711, no bairro Paraíso.

 

Requisitos básicos para doação de sangue:

• Apresentar um documento oficial com foto (RG, CNH, etc.) em bom estado de conservação;

• Ter idade entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de idade precisam de autorização e presença dos pais no momento da doação);

• Não é permitido realizar doação acompanhado de menores de 12 anos (exceto se o menor estiver acompanhado de dois adultos, sendo necessário o revezamento dos mesmos enquanto acontece a doação);

• Estar em boas condições de saúde;

• Pesar no mínimo 50 kg;

• Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;

• Após o almoço ou ingestão de alimentos gordurosos, aguardar 3 horas. Não é necessário estar em jejum;

• Se fez tatuagem e/ou piercing, aguardar 12 meses. Exceto para região genital e língua (12 meses após a retirada);

• Não ter diabetes em uso de insulina;

• Se passou por endoscopia ou procedimento endoscópico, aguardar 6 meses;

• Não ter tido Doença de Chagas ou Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST);

• Candidatos que apresentaram sintomas de gripe e/ou resfriado devem aguardar 30 dias após cessarem os sintomas para realizar doação de sangue;

• Aguardar 48h para doar caso tenha tomado a vacina da gripe, desde que não esteja com nenhum sintoma;

Consulte nossa equipe em casos de hipertensão, uso de medicamentos e cirurgias.
 

Critérios específicos para o Coronavírus:

• Se teve contato com paciente positivo ou com suspeita de COVID-19, aguardar 14 dias;

• Se contraiu COVID-19, aguardar 30 dias;

• Aguardar 48h caso tenha tomado a vacina Coronavac/Sinovac e 7 dias caso tenha tomado a Astrazeneca, Pfizer ou Janssen;

• Candidatos que viajaram para o exterior devem entrar em contato com o Banco de Sangue para entender o período que não pode doar (varia de país a país).
 


Serviço

Banco de Sangue de São Paulo -- Unidade Paraíso

Endereço: Rua Tomas Carvalhal, 711 - Paraíso

Tel.: (11) 3373-2000

Atendimento: Diariamente, das 7h às 18h; incluindo sábados, domingos e feriados. Estacionamento gratuito no local.


Tem cura? Natália Deotado, participante do Big Brother Brasil 22, tem vitiligo há mais de 12 anos

Dra. Luciana Passoni, médica dermatologista explica o que é essa doença e comenta sobre os possíveis tratamentos

 

Um dos programas mais esperados da televisão brasileira, o Big Brother Brasil, estreou nesta semana e já está entre os assuntos mais comentados no país. A participante Natália Deotado, que trabalha como modelo e designer de unhas, tem apenas 22 anos e aos 9 descobriu que tinha vitiligo.

“O vitiligo é uma doença autoimune que ocorre após o desaparecimento de células chamadas melanócitos, que produzem a melanina (substância que dá “cor” à nossa pele)”, explica Dra. Luciana Passoni, Médica Dermatologista.

O vitiligo afeta 1% a 2% da população mundial e 0.5% dos brasileiros – segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). As lesões do vitiligo podem estar presente em todas as idades, porém geralmente ocorre mais em indivíduos entre 10 e 30 anos de idade, podendo estar ligado à hereditariedade, 30% dos pacientes têm familiares com a mesma condição.

“A doença é caracterizada pelo desenvolvimento de manchas branco-nacaradas, com tendência a aumentar de tamanho e pode acometer qualquer fototipo de pele, destacando-se na pele parda ou negra. As áreas afetadas não apresentam incômodo ou dores”, explica Dra. Luciana.

As causas da doença não estão determinadas de forma explícita, porém pode estar relacionada às manifestações autoimunes e fatores como mudanças ou traumas emocionais.  As manchas claras são causadas pela diminuição ou ausência de “melanócitos”, que são as células da pele responsáveis pela produção de melanina, o pigmento da pele.

“Ao surgir as primeiras manchas na pele é necessário procurar um médico dermatologista. Somente um profissional está apto para diagnosticar e realizar o tratamento individualizado da doença”, alerta Dra. Passoni.

O vitiligo pode ser classificado segundo com suas propriedades físicas:

 

·      Vulgar: quando atinge mais que 10% do todo, ou seja, grandes áreas; localizada ou não; é assimétrica.

 

·      Segmentar: é quando há manchas acrômicas apenas unilateralmente.

 

·      Universal: quase toda a pele é acometida, incluindo pelos e mucosas.

 

·      Focal: quando há apenas uma mancha em um único local da pele ou mucosa; mesmo sendo estável, pode ou não evoluir para os outros tipos.

 

“Para alguns o vitiligo pode ser apenas uma pequena alteração estética. Para outros uma ameaça ou um desafio. No entanto, para quase todos, ele cria um ponto de reflexão em suas vidas. Quando o vitiligo aparece as pessoas são confrontadas com medos e dúvidas, e subitamente levadas a tomar decisões a respeito do tratamento e de como lidar com a doença”, complementa Dra. Luciana.  


Tratamentos

Não há maneiras de evitar o vitiligo, segundo a dermatologista Dra. Luciana Passoni, sugere ao paciente o controle emocional, acompanhamento psicológico e tratamentos como: laser, microagulhamentos que visam estacionar a evolução da doença e repigmentar algumas regiões afetadas.

“A fototerapia com radiação ultravioleta B banda estreita (UVB-nb), por exemplo, é indicada para quase todas as formas de vitiligo, com resultados excelentes, principalmente para lesões da face e tronco. Pode ser usada também a fototerapia com ultravioleta A (PUVA). Também se pode empregar tecnologias como o laser, bem como técnicas cirúrgicas ou de transplante de melanócitos”, explica Dra. Passoni.

Em portadores de vitiligo, recomenda-se evitar o uso de roupas apertadas ou que provoquem atrito ou pressão sobre a pele. Isso contribui para reduzir o aparecimento de novas manchas, bem como o crescimento das existentes.

Dra. Luciana Passoni ainda ressalta: “O vitiligo não é contagioso, não é transmissível e não é prejudicial à saúde física. As manchas causadas pela doença podem afetar a qualidade de vida do paciente e muito a sua autoestima. Não hesite em buscar ajuda de profissionais qualificados’.

Hoje, após a autoaceitação, Natália fala da doença de maneira mais leve e clara aos seus seguidores nas redes sociais. “As Manchinhas não afetam em nada nossa vida! Só nos tornam únicos e mostram o quão forte somos”, conta Natália nas suas redes sociais.


Caso mundialmente famoso: Michael Jackson

Segundo os relatos, Michael Jackson foi diagnosticado com vitiligo na década de 80, embora fotos dos anos 1970 já mostram manchas de vitiligo na pele do cantor. As doenças causam sensibilidade de Jackson a luz solar. O cantor “se tornou branco” aos olhos do público, que não entendia o que estava acontecendo com o artista e por vezes acusaram ele de não estar satisfeito com a sua cor. Em entrevista à Oprah Winfrey, em 93, Michael fala abertamente sobre o vitiligo no intuito de conscientizar as pessoas, um assunto que era pouco comentado e conhecido.

“Quanto mais informações sobre a doença e opções de tratamentos, melhor estarão preparadas para fazerem as escolhas certas”, conclui Dra. Luciana.


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