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quarta-feira, 30 de junho de 2021

Dieta Low Carb versus Carbo Load

 Nutricionista alerta sobre os perigos do efeito sanfona


No mundo todo, inúmeras pessoas sentem-se insatisfeitas com seus corpos refletidos no espelho e lutam com problemas de imagem corporal. Devido a esse desagrado, tanta gente se submete a anos de dietas restritivas, mas se engana quem acha que esta é a solução! Estes métodos extremistas não fazem bem à saúde e, como consequência, podem produzir o famoso "efeito sanfona", além de levar a compulsão alimentar e obesidade. De acordo com a Organização Mundial, a projeção é que, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com sobrepeso; e mais de 700 milhões, obesos.

A julgar pelo altíssimo número de recomendações e dietas que fixam a ideia de restringir nutrientes, são necessárias explicações sobre o que é realmente uma alimentação balanceada e quais são as necessidades nutricionais que precisamos para garantir o bom funcionamento do nosso organismo. Só assim é possível entender o que torna uma dieta, ou hábito alimentar, saudável.

A dieta low-carb é um regime alimentar em que se reduz o consumo de carboidrato (açúcar), o nutriente que fornece energia ao organismo. Em uma alimentação convencional, os carboidratos correspondem de 50% a 55% dos nutrientes ingeridos.

A nutricionista Cynthia Antonaccio, CEO da Equilibrium Latam, empresa consultora em nutrição da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI) explica que o principal erro cometido neste plano alimentar é cortar todos os carboidratos da sua alimentação e adotá-lo por conta própria. Ao submeter o corpo a uma privação extrema do nutriente, existe o risco de haver uma diminuição no metabolismo basal, pois o organismo vai entender que precisa "economizar" suas reservas, inclusive a gordura.

Assim, em vez de gastar tecido adiposo para produzir energia, ele vai queimar os aminoácidos presentes nos músculos, o que dificulta o emagrecimento e gera a perda de massa magra. Esse radicalismo pode trazer sintomas como dor de cabeça, tontura, enjoo, gosto metálico na boca, mau hálito e fraqueza. Dessa forma, em um estado de cetose prolongado, esses efeitos desagradáveis podem fazer com que você desista da dieta, além das chances de desenvolver transtornos alimentares, como a compulsão.

"Restringir a dieta a um só tipo ou grupo de alimentos pode até levar à perda rápida de peso no primeiro momento, mas, por falta de nutrientes importantes, pode gerar o efeito rebote que ocorre quando o metabolismo entre em ‘alerta’ diminuindo seu gasto calórico e estocando energia, afinal, não se sabe quando e como será a próxima refeição", explica Cynthia.

Enquanto a dieta low carb prevê a diminuição do carboidrato, a carbo load ressalta a importância de consumir o nutriente em diferentes períodos do dia, principalmente na hora da prática de atividades físicas.

 

POR QUE MANTER ALTAS RESERVAS DE CARBOIDRATOS?

* São nutrientes básicos para fornecimento de energia (glicogênio muscular, glicogênio hepático e glicose sanguínea);

* Poupar a utilização de proteínas como fonte de energia;

* Manter as reservas de glicogênio muscular e hepático;

* Manter os níveis de glicose;

* Prevenir e retardar a fadiga muscular (compromete a contração muscular) e a fadiga central (diminui os comandos voluntários);

* Atua na manutenção do sistema imunológico.

Para a especialista o jeito mais eficaz de não sofrer esta consequência é evitar a perda de massa magra e priorizar a perda de gordura conciliando a atividade física com uma alimentação balanceada, contemplando todos os grupos alimentares, na quantidade certa. "Dormir bem também é fundamental, cerca de 8 horas por noite. Noites mal dormidas podem liberar pouco hormônio leptina - que ajuda a regular a fome e a manter o metabolismo ativo - e, assim, a válvula de escape pode ser buscar combustível nos alimentos", conclui Cynthia.

 


ABIMAPI


Inverno – o mês das cirurgias plásticas

Cirurgião detalha as três mais procuradas nesta época do ano

 

Vários tipos de cirurgias plásticas são procurados nessa época do ano, sendo as principais a de lipoaspiração, mamoplastia e abdominoplastia. Segundo o cirurgião plástico Dr. Fernando Amato, há uma tendência de aumento na procura por cirurgias plásticas no mês de julho. Isso porque muitos aproveitam as férias escolares para organizar a logística com as crianças e passar pelo procedimento de forma mais tranquila.

Outros motivos para esta tendência são o uso de malhas e cintas pós-cirúrgicas, que no calor incomodam muito, e também para deixar o corpo pronto para o Verão.

O Dr. Amato detalha as três cirurgias plásticas mais procuradas no inverno:

Abdominoplastia: Está entre as cinco mais realizadas no mundo, segundo levantamento do Plastic Surgery Statistics Report. A cirurgia pode ser realizada em caráter estético ou reconstrutor e é indicada para pacientes com excesso de pele e gordura no abdômen, que, em casos extremos, pode até formar um avental e cobrir a genitália. Isso pode ser comum em pós-operatório de cirurgia bariátrica ou em pacientes com grande perda de peso, sendo uma alternativa para resgatar a qualidade de vida e autoestima do paciente. Também pode ser realizada para correções de hérnias da parede abdominal e o tratamento da musculatura reto abdominal (diástase).

 

Lipoaspiração: Uma das cirurgias mais procuradas no Brasil, é indicada para diminuir a gordura corporal. Existem várias técnicas e aparelhos modernos para proporcionar um resultado melhor na lipoaspiração.  A lipolaser é uma alternativa interessante, em que o laser age soltando a gordura, facilitando a lipoaspiração e estimulando a produção de colágeno, dessa forma pode diminuir flacidez e aumentar a retração de pele. Existem comprimentos de onda que conseguem preservar a gordura para enxertos em mamas glúteos e face. O lipolaser torna o procedimento mais fácil, menos invasivo, proporcionando ao paciente uma recuperação mais rápida com menos riscos de sangramento e formação de hematomas

Mamoplastia de aumento com implante de silicone: No Brasil, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBPC), essa cirurgia ocupa a 2ª colocação do ranking, perdendo apenas para a lipoaspiração. A mamoplastia pode ser indicada em casos de oscilação de peso, idade, gravidez e amamentação. Fatores genéticos como mamas muito pequenas ou assimétricas resultando em uma aparência desarmoniosa também têm indicação para a mamoplastia. O silicone é uma substância química produzida a partir do silício encontrado na areia, podendo ser produzido em forma sólida, líquida ou gel.

“Lembre-se de que a escolha da prótese adequada é fundamental para a segurança do procedimento. Devem ser utilizadas somente próteses de silicone aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, que realiza testes rigorosos de qualidade e segurança. Além disso, toda cirurgia tem seus riscos, e apesar da tecnologia dos implantes estar cada vez mais desenvolvida, ainda assim há riscos e, apesar de não ter validade, os implantes não são eternos e precisarão ser trocados no futuro”, explica Dr. Fernando Amato.

 


Dr. Fernando C. M. Amato Graduação, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Mestrado pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Membro Titular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, membro da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS).

https://plastico.pro/

www.amato.com.br

https://www.instagram.com/meu.plastico.pro/


"Capacetinhos": Alimentos que ajudam na não absorção de carboidrato

Termo foi criado por nutricionista para falar sobre alimentos que auxiliam nosso organismo a não absorver carboidratos

 

Vocês já me ouviram falar em capacetinhos? Esse termo foi criado pela nutricionista e pesquisadora, Aline Quissak, para um determinado grupo de alimentos que auxiliam nosso corpo para que nós não absorvamos todos os carboidratos ingeridos todos os dias: “Os capacetinhos agem como protetores, "escondendo" o carboidrato ao ser absorvido e metabolizado, para não causar um aumento da insulina. Isso é importante pois muitas pessoas com estresse aumentado, ansiedade e principalmente as pessoas com um risco aumentado para diabetes e doenças do coração, já tem a insulina mais aumentada, o que, a longo prazo, pode gerar problemas sérios de saúde. Mas nem só de nutrição nós vivemos, não é? Comida também é cultura, prazer e entretenimento. Com os "capacetinhos", conseguimos ter mais flexibilidade para comer, com saúde, comidas que nos dão prazer. É importante ter esse equilíbrio entre nossa relação emocional com a comida e o cuidado com a nossa saúde. Mas afinal, que alimentos são esses chamados de capacetinhos?

Um bom exemplo de “capacetinho” é a chia. Rica em ômega 3, fibras e proteínas, ela contém um alto nível de compostos fenólicos (que conhecemos como antioxidantes), principalmente miricetina (diminui trombos e AVC), quercetina (ajuda no estresse e nas alergias de pele, como a psoríase por ansiedade), Kaempferol (que ativa o gene de aceleração do metabolismo e da queima de gordura) e ácido clorogenico, que auxilia a diminuir a resistência à insulina (melhora o metabolismo de carboidrato e açúcares).  A sugestão é consumir de 3 a 4 colheres de sopa de chia para cada 200g de carboidrato.

Folhas verde escuras, também são “capacetinhos”. Rúcula, couve, espinafre, agrião, possuem um alto teor de magnésio, cálcio e ácido fólico. Mais do que isso, contém alto teor de fibras e de antioxidantes. Como “capacetinhos”, as folhas verdes escuras são uma ótima opção para diminuir a absorção do carboidrato, principalmente para duas situações: 1. Massas e risotos; e 2. Para aquele docinho após o almoço. Ao consumir em torno de 100g das folhas verde escuras por dia, conseguimos sinalizar hormônios e reações químicas no nosso metabolismo que auxiliam na diminuição da diabetes e da depressão.

Por último, mas não menos importante, outro exemplo de “capacetinhos” são a famosa dupla salsinha e cebolinha. Dá para incluir esses alimentos em várias preparações para ajudar na não absorção dos carboidratos, pois são poderosos antioxidantes, que auxiliam a reduzir os riscos de diabetes, de inflamações e ainda ajudam a diminuir o efeito do carboidrato no sangue. A salsinha e a cebolinha têm baixos níveis de calorias e 216% da VITAMINA A necessária para o nosso dia.  Por isso, a partir de agora, ao invés de só usar para decorar, capriche. A nutricionista sugere 4 colheres de sopa para se ter o efeito medicinal dos “capacetinhos”. 

Para finalizar, Aline lembra que para comer bem é preciso que a gente aprenda a fazer uma harmonia no prato, para que você saiba o que está comendo e como usar a sinergia da alimentação a seu favor. “Essa é a grande diferença entre ter informação e conhecimento. Informações encontramos em vários lugares, não sabemos se é verdade ou não e muitas vezes nos confundimos sem saber o que fazer. Conhecimento é a forma de aplicar as informações verdadeiras, de forma descomplicada, para termos autonomia e sabermos usar quando precisarmos. Não faça da sua dieta um problema. O conhecimento te ajuda a achar soluções para que a alimentação saudável seja sim, prazerosa”.


5 dicas práticas para cuidar dos lábios durante o inverno

Especialista cria guia rápido e explica as causas do ressecamento e alerta para os hábitos que prejudicam a região

 

Com a chegada do inverno e a mudança brusca do clima, nosso corpo pede por cuidados especiais. Entretanto, não é só a pele e os pés congelados que sofrem transformações, os lábios também pedem atenção.

De acordo com a dermaticista Patrícia Elias, diversos fatores influenciam o ressecamento dos lábios, como o vento, poluição, saliva, uso constante de ácidos na pele, pouca ingestão de água, entre outros. “Isso acontece porque quando não hidratamos a boca, a sensibilidade aumenta. Ao entrar em contato com a saliva, que possui pH ácido e enzimas digestivas, a pele dos lábios fica extremamente ressecada ao ponto de ocasionar fissuras e até mesmo sangrar”, explica.

A especialista preparou um guia rápido com 5 dicas simples para ajudar a lembrar dos passos mais eficazes na hora do tratamento dos lábios durante o frio. Confira:

1- Os lábios são uma semimucosa que revestem a boca, portanto, a esfoliação deve ser feita a cada 15 dias para remover as células mortas. Mais que isso não é recomendado.

2- Evitar passar a língua nos lábios constantemente para não agravar o ressecamento.

3- Beber ao menos 2 litros de água por dia para ajudar na hidratação do corpo.

4- Evitar morder e arrancar a pele dos lábios. Isso pode criar uma fissura na região, ocasionando aftas e infecções, além da dor desconfortante.

5- Procurar por produtos espessos e pastosos, como manteiga de cacau ou glicerina para regenerar e hidratar a pele.


 

Patrícia Elias - Sócia Fundadora da Clínica e da Loja Patrícia Elias Estética & Saúde. Pós-Graduada em Dermaticista pela Faculdade IBECO, Bacharel em Estética e Cosmetologia na Universidade Anhembi Morumbi. Dermaticista na Clínica Patrícia Elias. Especialista em Tratamento de Hipercromias, Flacidez Cutânea, Saúde da Pele entre outros, com dezenas de cursos de especialização. YouTuber com o maior canal de Estética e Beleza da Pele do YouTube Mundial, com mais de 5.6 milhões de inscritos.


Cirurgiã plástica explica os diferentes tipos de lipoaspiração

A lipoaspiração é o segundo procedimento mais procurado pelos brasileiros


O Brasil se tornou o país campeão na realização de cirurgias estéticas, segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), divulgados no final de 2019. A mamoplastia é a cirurgia mais procurada no país, seguida pela lipoaspiração.

A lipo, como é popularmente conhecida, é uma cirurgia na qual o cirurgião plástico remove as células de gordura que fica na região subcutânea por meio de uma cânula e vácuo (vindo por uma seringa ou aparelho). Para ser seguro, o procedimento não deve remover mais do que 7% da gordura corporal.

A cirurgiã plástica Dra. Tatiana Moura, da SBCP, conta que há muitos nomes comerciais envolvendo a lipoaspiração e que podem trazer dúvidas ao paciente que deseja se submeter a esse procedimento estético.

Abaixo, ela conta um pouco sobre alguns tipos de lipoaspiração:

Lipoaspiração clássica: é feita no hospital, com o paciente sedado. "Antigamente, o cirurgião só aspirava onde tinha gordura localizada - flanco, braço, papada, culote. A técnica foi evoluindo, como toda a cirurgia plástica, e hoje é comum fazer o procedimento no segmento como um todo".

Lipo HD ou de alta definição: também feita em hospital e sob sedação, promove a remoção de bastante gordura. "No caso da lipo de abdômen, por exemplo, não vamos remover a gordura apenas acumulada embaixo do umbigo. Vamos tirar de todo o abdômen, tentando deixar o subcutâneo o mais fino e homogêneo possível", conta Dra. Tatiana. Como todo procedimento cirúrgico, há riscos de a pele necrosar ou o tecido ficar heterogêneo.

Lipoescultura: é o procedimento que esculpe as curvas do corpo, modelando-o e, em alguns casos, transferindo a gordura de um local para outro do corpo.

Lipo light: também chamada de minilipo, é realizada em ambulatório e sob anestesia local, com o paciente acordado. "O cirurgião segmenta o paciente e faz apenas um local por procedimento: braço, coxa, costas", exemplifica a cirurgiã plástica.

Hidrolipo: também é realizada em ambiente ambulatorial e sob anestesia local. "É inserido mais anestésico diluído em soro durante o processo para remover a gordura de uma forma mais líquida", conta a médica, que não realiza procedimentos ambulatoriais.

Lipo 3D: neste procedimento, feito em hospital e sob sedação, o cirurgião plástico imita, na gordura da paciente, os gominhos da musculatura abdominal. "Na minha opinião, se o paciente tem uma oscilação de peso importante, esse desenho vai deixar seu abdômen deformado e totalmente irregular. Por isso, é um tipo de lipoaspiração que exige do profissional atenção se realmente o paciente tem indicação para tal", conta Dra. Tatiana.

A médica explica que nenhum resultado é definitivo, uma vez que os pacientes podem ter oscilação de peso ao longo da vida, comprometendo o visual.

"Tem gente que diz que o conhecido fez a lipo, engordou e a gordura foi para outro lugar do corpo. Isso não existe. A gordura que retiramos não vai voltar. O que acontece é que a região lipoaspirada passa a ter menos células de gordura. Se a pessoa engorda, aquele local vai ter menos gordura do que outras partes que não passaram pelo procedimento, dando a impressão de que estão muito maiores", ensina Dra. Tatiana.

A recuperação de qualquer lipoaspiração pode ter edema, hematoma e dor. É fundamental que o paciente converse com o cirurgião plástico de sua confiança para sanar todas as dúvidas e entender como será o pós-cirúrgico.

A médica também alerta quanto aos riscos que existem em qualquer procedimento, é importante escolher um cirurgião membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e seguir as orientações do profissional. Dra. Tatiana lembra que em casos de duas ou mais lipos o procedimento pode ficar mais perigoso, portanto, é importante respeitar as orientações e negativas de um profissional responsável!

 


Dra. Tatiana Moura • Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. • Título de Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. • Membro Especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. • Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina USP. • Residência Médica em Cirurgia Plástica no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina USP. • Mestrado em Cirurgia Plástica pela Faculdade de Medicina USP. • Médica Colaboradora voluntária na equipe de Cirurgia Plástica Infantil no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.


10 dicas de como fazer a barba sem irritar a pe

Especialista consultora de Philips esclarece como evitar irritação na remoção dos pelos do rosto masculino


É mais que comum perceber vermelhidão e até mesmo escoriações no rosto e pescoço dos homens após o barbear, o que não significa que este seja um processo normal da pele. De acordo com a médica dermatologista consultora de Philips, Dra. Judith Cavalcante, o simples processo de retirar ou fazer a barba, se não for feito com cuidado, pode ocasionar diversas irritações na pele masculina. "Dermatites de contato, pseudofoliculite de barba e foliculite da barba são alguns dos problemas mais comuns", revela a especialista.

Segundo a médica, a dermatite de contato é causada por agentes irritantes, sendo mais comum o níquel, presente em navalhas e lâminas de barbear. A pseudofoliculite de barba ocorre em pessoas predispostas quando o pêlo é raspado muito rente à superfície, o que faz com que a ponta cortada do pelo retorne ao interior da pele ocasionando irritação ao crescer. Já a foliculite de barba, problema conhecido pelos barbados, acontece quando, através de pequenos cortes gerados durante o barbear, os folículos pilosos são infectados por bactérias gerando o acumulo de pus associado às lesões.

Por mais simples que o barbear possa parecer é importante ter alguns cuidados para garantir a preservação e saúde da pele, que também contribuem para a beleza do visual a curto, médio e longo prazo. "No geral, conseguimos contribuir para a saúde da pele fazendo boas escolhas no momento do barbear", esclarece Dra. Judith. Para evitar as irritações ela menciona 3 dicas básicas válidas para todos os homens: 1) a preferência por materiais com menor capacidade de causar alergias como os que contém pequena ou nenhuma porcentagem de níquel a entrar em contato direto com a pele ou ainda com revestimento cerâmico do metal; 2) optar por métodos que cortam o pêlo um pouco distante da pele, evitando que a ponta machuque o interior da pele durante o crescimento; e 3) atentar-se para a higiene da área a ser barbeada e dos instrumentos utilizados.

A especialista alerta ainda que vale investir uns minutinhos a mais na rotina de beleza masculina para garantir um barbear mais seguro e saudável para a pele. Confira o passo a passo dos cuidados indicados para antes, durante e depois da remoção dos pelos do rosto.


Antes do barbear:

• Mantenha a pele hidratada, isso fortalece sua função de barreira, tornando-a mais resistente às agressões diárias.

• Se há tendência a alergias na pele, evite contato direto com materiais com maior potencial irritante, como o níquel, presente em diversas ligas metálicas.

• Se tem tendência a encravamento, prefira métodos que raspem os pelos menos rente à pele, como é o caso do barbear elétrico, ou opte pela depilação prolongada (laser).


Durante o barbear:

• Limpe adequadamente a área a ser barbeada com sabonete de acordo com seu tipo de pele.

• Estique a pele com a mão livre para apoiar bem o instrumento escolhido, evitando cortes e melhorando o resultado do barbear.

• Raspe no sentido do crescimento do pêlo se optar pelo uso de lâminas descartáveis ou navalhas, e não no sentido contrário, o que predispõe a encravamento. Caso opte pelo barbear elétrico, há ferramentas no mercado que permitem a raspagem nos dois sentidos.

• Ao terminar o processo, lave e seque a área, já que a umidade facilita a proliferação de fungos.


Depois do barbear:

• Use água termal após barbear para acalmar a pele.

• Mantenha a pele limpa, lavando com sabonete especifico para o rosto 2 vezes ao dia.

• Esfolie a área da barba suavemente 1 vez por semana, preferencialmente quando os pêlos estiverem saindo da pele. Isso previne o "encravamento", melhorando o resultado do barbear.


4 mitos e verdades sobre ganho e perda de peso no inverno

O inverno já está aí e, com ele, começam as mudanças de hábitos: mais comilança e menos exercícios. Além disso, surgem as crenças típicas da época. Será que preciso comer mais para manter o corpo aquecido? Não preciso treinar tanto, já que o metabolismo fica mais acelerado no frio? 

Para entender o que, de fato, acontece com nosso corpo no inverno, a Dra. Claudia Chang, pós-doutora em endocrinologia e metabologia pela USP e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM); cita os 4 maiores mitos e verdades sobre a perda ou o ganho de peso durante a estação.

 

Pessoas engordam no inverno porque sentem mais fome

Mito. Com a redução das temperaturas, o corpo passa a necessitar de mais energia para gerar calor e manter a temperatura corporal adequada. Como nossa energia vem do que comemos e de nossas reservas de energia, o organismo manda sinais para aumentar a fome. No entanto, essa energia a mais que ingerimos é gasta na produção de calor. O problema é quando o consumo de alimentos ultrapassa a necessidade real do organismo. 

“Nessa época do ano, as pessoas costumam ficar mais em casa (no momento atual, mais ainda!), pois nem todo mundo gosta de encarar o frio na rua. Ficar muito tempo dentro de casa facilita o acesso aos alimentos (e a tendência é optar pelos mais calóricos, como bolacha, chocolate ou pães). Pior: se houver algum transtorno emocional associado (ansiedade e/ou depressão), pode haver maior dificuldade de controle alimentar e a pessoa acaba descontando na comida, explica Claudia Chang.

 

O organismo precisa de mais comida no inverno

Verdade. A comida serve como um combustível para produção de calor no nosso corpo. Sendo assim, a necessidade de se alimentar se torna maior para elevar a temperatura corporal.  

Segundo a endocrinologista, estudos com animais indicam que há um aumento da ingestão de alimentos durante a exposição às baixas temperaturas. “Entretanto, esse maior consumo é acompanhado por um aumento da taxa metabólica basal (energia que o corpo gasta em repouso), o que mantém um equilíbrio e não leva ao ganho de peso”.

 

O inverno é uma excelente época para emagrecer

Verdade. Neste período, o metabolismo acelera, já que o corpo precisa produzir mais calor. Este processo ativa mecanismos que estimulam a queima de gorduras acumuladas, podendo atingir um aumento de até 10% da queima calórica. No entanto, para isso ocorrer, é fundamental manter uma alimentação equilibrada e não exagerar nos fondues e chocolate quente.

 

Podemos treinar menos no inverno, já que o frio acelera o metabolismo

Mito. “Com o metabolismo mais acelerado, a prática de atividade física trará mais resultado para o emagrecimento. Até porque não devemos esquecer que exercitar o corpo não é só pela estética, mas para manter a saúde física, mental e, consequentemente, uma boa qualidade de vida”, conclui Claudia Chang.


Tem Como Saber Como Meu Nariz Vai Ficar Depois da Rinoplastia

Quer Fazer Uma Rinoplastia Ou Está Se Preparando Para A Sua? Saiba Que Tem Como Você Saber Como Seu Nariz Vai Ficar Antes Mesmo Da Cirurgia. Saiba Mais!


 A rinoplastia está entre os procedimentos cirúrgicos mais realizados no país, de acordo com os dados da SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica). É também um dos procedimentos em que mais as pessoas tem dúvidas, seja por falta de informação ou mais ainda por informações falsas.

Por isso se faz necessário que o médico profissional esclareça todas as dúvidas do seu paciente, antes de dar início aos procedimentos.

É comum que pacientes busquem na rinoplastia, a solução para ficar com o nariz idêntico ao da sua personalidade preferida, ou daquela pessoa famosa do momento. No entanto, há outros fatores que muitas vezes impedem esse desejo do paciente de ter um “nariz famoso”.

Usar a imagem do nariz de outra pessoa como referência estética para se fazer a cirurgia, na maioria das vezes, traz um resultado artificial e, em vez de se alcançar uma harmonização facial, o rosto fica desarmônico. E o profissional deve analisar todas as possibilidades, encontrar o melhor resultado e orientar o seu paciente.

Partindo deste ponto, uma das perguntas frequentes feitas pelos candidatos à rinoplastia é: Dá para saber como o meu nariz vai ficar depois da rinoplastia? A resposta é: Sim! 

Segundo o Dr. Mario Dossi, médico otorrinolaringologista, especialista em Rinoplastia, membro do corpo docente da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) - É importante o entendimento entre o médico e o paciente durante o pré-operatório. A simulação baseada na imagem do paciente, nos ajuda a buscar uma harmonização estética mais adequada à ele, levando em consideração o que o paciente busca com a rinoplastia.

Assim, podemos ter uma ideia muito próxima do resultado final, usando de técnicas de fotografia digital, fazendo simulações das possíveis alterações de acordo com as características de cada rosto, para chegarmos a uma harmonização perfeita, conseguindo assim atingir o melhor resultado possível. Completa o Especialista.

 Esse procedimento pré-operatório deve ser apresentado ao cliente/paciente mostrando em detalhes o estudo do seu nariz, e com a orientação profissional, decidir sobre o formato e a proporção ideal para a harmonização da sua face.

Embora a garantia da técnica computadorizada não seja total ao que a tela mostra e a conclusão final do pós-cirúrgico, a simulação digital é fundamental para se buscar o melhor resultado.

É a experiência e a habilidade do cirurgião, aliado aos cuidados pós operatórios e características individuais de cicatrizacão que vão definir o resultado no final. Por isso é que se deve buscar, cuidadosamente, um profissional qualificado no mercado – completa o Dr. Mario Dossi

Diante dessas técnicas de simulação digital e com toda a orientação e esclarecimento que o profissional dará ao paciente como suporte, fica mais fácil o entendimento entre paciente e médico. E através dessas técnicas o planejamento cirúrgico pode ser feito, alinhando a vontade do paciente com o resultado mais harmônico e eficaz.

O paciente precisa ter em mente que cada tipo de nariz, incluindo o tipo de pele, são elementos importantes e que podem interferir no resultado final da rinoplastia. Em peles mais finas, por exemplo, são mais fáceis de serem trabalhadas, enquanto as peles grossas podem limitar em certo grau o resultado. Há outros fatores a serem considerados também.

Por isso a simulação feita por computador está sendo cada vez mais indispensável no pré-operatório de procedimentos estéticos. E os resultados desejados, que podem ser alcançados na rinoplastia após a cirurgia, são mostrados nas imagens digitais. – finalizou o Dr. Mario Dossi

 


Dr Mário Dossi - Médico otorrinolaringologista formado pela UFMS, Especialista em Rinoplastia e Otoplastia, Título de Mestre pela UFGD e Professor de Otorrinolaringologia na UFGD. Membro da ABORLCCF.
Insta: @drmariodossi_rino

CRM: 5097
RQE: 3508


A Nova Ditadura Da Beleza

 

O Que Anda Acontecendo No Mundo Da Beleza? Por Que Estamos Trocando o Natural Pelo Artificial?


Os inúmeros procedimentos estéticos, feitos de maneira um tanto quanto exagerada e muitas vezes “incorreta”, estão deixando as pessoas com a aparência cada vez mais plastificada, sem nenhuma expressão. Isso está acontecendo porque muitas pessoas estão sendo intensamente motivadas na busca de uma imagem projetada pelas mídias sociais, pelos filtros do Instagram, pelas maquiagens perfeitas, a fim de exibir uma beleza artificial no lugar do que deveria ser realmente uma harmonização facial.

Parece que há uma mudança orgânica acontecendo e sendo intensificada pelas mídias sociais e por influencers digitais. Aliado a isso, há as ilusões de muitos que buscam na beleza, a perfeição acima de tudo, porém, dentro dos padrões colocados na TV e nas redes sociais, ou seja, são essas pessoas que desejam ficar idênticas as personalidades e aos famosos, não importando que o resultado do procedimento seja artificial e desarmônico.

Outro sintoma, que precisa ser considerado, está relacionado com aqueles profissionais no mercado que estão preocupados demais em ganhar dinheiro rápido e fácil, e por isso acabam fazendo um trabalho ineficiente, quando não, prejudicial.

Segundo a Dra. Luciana Toral, Médica Especialista em Medicina Estética Avançada e Idealizadora do Curso Imersão Hands on, onde ensina profissionais a se especializarem em Técnicas de Preenchimento, Fios de PDO, Botox e Bioestimuladores - Muitas pessoas que desejam trabalhar no ramo da estética estão muito mais preocupadas em ganhar dinheiro, do que buscar uma especialização verdadeiramente aprofundada em estudos e cursos técnicos de aperfeiçoamento. Então elas acabam fazendo tudo às pressas e de forma superficial, e na hora da prática acabam tratando cada cliente, que é único, do mesmo jeito, sem um estudo prévio para saber quais as suas reais necessidades. Sem saber sequer, qual o melhor caminho, a melhor decisão para se chegar no resultado mais harmônico para cada face, respeitando seu desejo, mas também a estrutura de sua face.

Essa mudança na imagem, essa adequação imposta pelas redes sociais, acaba levando muitas pessoas a cometerem o erro de um procedimento estético que não vai valorizar o seu rosto e, nestes casos, acabará tendo como resultado, um semblante artificial e feio - completa a Especialista.

De um lado temos os profissionais pouco capacitados, de qualidade duvidosa ou mesmo inescrupulosos. O verdadeiro profissional sabe que quanto mais se estuda, mais entende que as coisas são complexas e difíceis para se chegar no melhor resultado possível.

Do outro lado há essa busca ilusória de alguns pacientes que muitas vezes pagam um valor irrisório, muito abaixo do mercado, para realizar os procedimentos estéticos desejados.

Quanto menos você investe na sua profissão, menos medo você tem do resultado, quanto mais você investe, mais medo você tem, porque você sabe que aquilo não é tão simples, você tem consciência das consequências e sabe das responsabilidades. Existem muitos profissionais sérios e competentes no mercado, são profissionais aptos a realizarem procedimentos de alto nível, mesmo fora da medicina. Mas infelizmente os profissionais sérios estão sendo prejudicados por aqueles pouco capacitados – alerta a Dra. Luciana Toral.


Muitos desses ditos “profissionais”, principalmente os não-médicos, no início dos estudos, acham que já dominam a técnica e não veem mais necessidade de continuar estudando, se aperfeiçoando, se atualizando, e este é o maior erro que podem cometer, pois o resultado é um mercado com maus profissionais que, para competir, vendem os seus serviços por um valor muito abaixo.

Por isso é importante que a pessoa, que deseja alcançar um padrão de beleza ideal, procure um profissional capacitado, habilitado e com bom senso, para que não cometa o erro de realizar procedimentos que não se harmonizem com sua face - Orienta a Dra. Luciana Toral, que treina muitos especialistas que não são médicos, mas que tem dom e total capacidade de exercer a função.

A Harmonização facial nada mais é do que melhorar os pontos estratégicos da sua face para deixa-la, naturalmente mais harmonizada. Não se trata de mudar o desenho do rosto por completo, não é transformar um rosto de 50 anos em um rosto de 20, mas rejuvenesce-la de forma natural e harmônica, valorizar os seus pontos fortes, amenizar os defeitos, mas tudo isso de forma sutil e sem o apelo da ditadura da beleza artificial.

A harmonização Facial está sendo levada para o caminho oposto, ela está virando uma Desarmonização Facial – concluiu a Dra. Luciana Toral.

 

 


Dra. Luciana Toral - Médica especialista em Medicina Estética Avançada, possui diversos títulos dentro da medicina estética, onde também ministra cursos. É proprietária da LT Medicina & Estética Avançada na cidade de Ibaiti/PR e Idealizadora do Curso Imersão Hands On, onde ensina Profissionais a aperfeiçoarem suas técnicas de Preenchimento, Botox, Fios de PDO e Bioestimuladores.

Instagram: @dralucianatoral

Site: https://dralucianatoral.com.br

Youtube: https://www.youtube.com/channel/UChKYyk2Qikgu8OMu_4EYjbg

 

O inverno chegou: confira seis dicas para evitar o ressecamento da pele

Dermatologista membro da Doctoralia explica o que se pode fazer para cuidar da pele na época mais fria do ano


Há quem ame ou deteste o inverno, no entanto, quando se fala de pele, o ressecamento está entre os principais problemas das pessoas nessa época do ano. Isso ocorre porque a temperatura cai, assim como a umidade relativa do ar, já que chove consideravelmente menos do que no verão. "Desta forma, o frio leva as pessoas a tomarem banhos mais quentes e a beberem menos água, uma vez que suam menos. Em decorrência disto, o manto lipídico, uma camada de gordura que cobre a nossa pele, faz a proteção e mantém a hidratação, é danificado", explica a dermatologista, especialista em Dermatologia, Medicina Estética e membro da Doctoralia , Annie Levy Benzecry Szerman .

Pensando nisso, a Doctoralia e a especialista levantaram algumas dicas para evitar o ressecamento da pele no inverno. Confira!


1. Na hora do banho

O principal dano da pele no inverno é justamente o banho mais quente, que danifica o manto lipídico, principal responsável por preservar a hidratação do corpo. Além da água quente, o próprio sabonete também é um problema, pois a maioria das pessoas têm o hábito de tomar banho com muito produto, o que é um prato cheio para tirar essa capa de proteção, já que ele tende a desidratar a pele. Sendo assim, o primeiro passo para evitar o ressecamento é se adaptar ao banho morno e, para amenizar ainda mais os danos, "os sabonetes devem ser usados nas regiões íntimas, axilas, além de mãos e pés, apenas para limpar onde suamos e sujamos, mas não no corpo todo", pontua Dra. Annie Levy. Uma outra opção para aqueles que não querem abrir mão do uso do produto no corpo inteiro são os óleos de banho, opções menos agressivas à pele.


2. Consumo de água

Pode parecer besteira, mas essa segunda dica também é vital quando o assunto é o cuidado com a pele. No Brasil, a população está habituada a tomar mais água no verão do que no inverno, principalmente nas regiões sul e centro-oeste, onde o frio afeta mais, fazendo com que a sede seja menos intensa. No entanto, a pele, assim como o restante do organismo, precisa que o consumo de água seja constante. "Se você consome pouca água, menos recursos o seu corpo terá para hidratar a sua pele. Por isso, a dica no inverno é beber mais líquido, não necessariamente só água, podendo também optar por bebidas quentes como os chás, da maneira que for mais conveniente."


3. Hidrate-se

Outro ótimo aliado aos efeitos do frio é, sem sombra de dúvidas, o hidratante corporal, principalmente em balm, uma textura mais potente e com uma camada de óleo que além de hidratar, vai evitar a perda de água pela pele. O terceiro passo, então, é adotar o uso de hidratantes logo após o banho: balms e cremes para aqueles com pele seca e hidratantes em gel, com textura matte ou sérum para aqueles que possuem uma pele mais oleosa. Ativos interessantes para se procurar nesses hidratantes são: ureia, lactato de amônia, glicerina, óleo de semente de uva e o óleo de amêndoas.


4. Cuidados com o rosto

O rosto também sente os efeitos da estação e pede por cuidados especiais. Então, no inverno, é necessário hidratar, mas com atenção para cada tipo de pele. Para as secas ou sensíveis, é importante dar preferência a hidratantes mais cremosos e potentes, para garantir a saúde da pele, sem o risco de cravos ou espinhas. Já naquelas pessoas com peles oleosas, o ideal é optar por produtos com textura de sérum, gel ou loção oil-free, que tendem a ser mais leves e não gordurosos, evitando assim a formação de cravos e espinhas.


5. Esfoliação

Para os fãs de esfoliação, a boa notícia é que ela pode ser mantida no inverno, mas apenas em áreas menos sensíveis do corpo e que precisam de regeneração constante, como pernas, pés, cotovelos e joelhos. Essas áreas não possuem grande quantidade de glândulas sebáceas, responsável por produzir o óleo que protege a pele, por isso, a esfoliação regular pode ser aliada para que as células mortas sejam eliminadas, aumentando a permeabilidade dos ativos hidratantes. Logo após o banho, lembre-se de hidratar o local, já que a pele está mais propensa a receber os ativos até três minutos após o banho.


6. Atenção às doenças de pele

Grande parte das pessoas possui alguma doença de pele não considerada grave, mas que causa incômodos, como rosácea, caspa, dermatite seborreia ou eczema. Geralmente, elas pioram no inverno e, com isso em mente, a dermatologista destaca que os tratamentos não devem parar, principalmente nesta época. "O principal ponto é a continuação do tratamento da doença com o dermatologista de confiança, ou seja, adequá-lo à estação, já que os cuidados podem variar a depender do quadro e do período do ano", completa Dra. Annie Levy.

 


Doctoralia


Bichectomia: efeito colateral da cirurgia causa queda da face e flacidez da pele

Cirurgia de retirada das bolas de Bichat para “afinar o rosto” era sensação na estética, mesmo sem indicação adequada. Hoje em dia, pacientes buscam preenchimentos para corrigir flacidez da pele

 

Há alguns anos, a bichectomia era uma das cirurgias mais realizadas dentre os procedimentos estéticos prometendo afinar o rosto e garantir contorno facial. Porém, pouco se falava sobre os efeitos colaterais a médio e longo prazo que poderiam ser causados.

O grande problema dos modismos é que a grande maioria deles causam mais malefícios que benefícios. O principal efeito colateral da bichectomia mal indicada é a face envelhecida precocemente, além do perigo da técnica que pode lesar os ductos conduzem a saliva da glândula parótida para a cavidade oral”, explica o médico e cirurgião plástico Danilo Dalul.

A cirurgia se baseia na extração dos excessos de volume gorduroso das bolas de Bichat, que fornece amortecimento dos músculos da mastigação e, também confere volume na região da bochecha. “É uma estrutura normal da anatomia do ser humano e, em alguns poucos casos, há um aumento exagerado que pode causar deformidades em maior ou menor grau e até atrapalhar a mastigação. Este sim seria um caso de indicação correta e sensata para a retirada”, explica Dalul.

Porém, depois da onda de cirurgias feitas nos últimos anos, a conta começa a chegar. Retirar gordura, como é feito na bichectomia, é uma técnica contrária ao que normalmente se faz para reverter a perda de gordura e viço da pele. “No processo natural de envelhecimento perdemos a resistência dos tecidos de conexão, o tônus muscular e as fibras de colágeno da face. Uma das coisas que mais realizamos, de modo seguro e bem indicado, são os preenchimentos com ácido hialurônico para reverter esse processo de perda de gordura da face”, diz o médico.

Agora, as pacientes que passaram pelo procedimento e tiveram resultados desagradáveis a longo prazo voltam ao consultório para tentar reverter o envelhecimento precoce. “A boa notícia é que para quem está insatisfeita existem algumas técnicas para melhorar esse efeito colateral em maior ou menor grau, como os preenchimentos com ácido hialurônico ou até com a própria gordura da paciente, como a técnica micrograft que é menos absorvida pelo organismo e podem ser alternativas para repor o volume perdido em um procedimento equivocado”, finaliza Dalul.


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