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domingo, 20 de junho de 2021

Pesquisa inédita no G10 aponta dados sobre ensino à distância pós pandemia

Outdoor Social Inteligência ® revela que, apesar de 51% dos entrevistados acharem vantajoso o formato EAD, 60% têm receio sobre a aceitação do mercado de trabalho aos formados virtualmente

 

Uma pesquisa inédita realizada pelo Outdoor Social Inteligência®, instituto de pesquisas especializado na classe C, revelou alguns hábitos de estudo durante a pandemia em favelas espalhadas pelo Brasil. Entre os destaques, 83,4% afirmam que possuem internet em casa para acompanhar as aulas online. Entre os que não possuem, 43% estão aguardando as escolas abrirem para retomar as atividades escolares.

 

Segundo Emília Rabello, fundadora do Outdoor Social Inteligência, o número de moradores que afirmaram ter acesso à internet também foi revelador para o próprio Instituto. Com isso, a especialista ressalta que essa é uma realidade específica do bloco de favelas com maior potencial econômico nacional. “O Brasil é muito extenso e dentro do nosso país há inúmeras realidades, o que não é diferente dentro das comunidades. A pesquisa mostra que as favelas do G10 estão mais conectadas, mas ainda assim, precisamos pensar nos que ainda não possuem conexão adequada. A educação é essencial para a formação das crianças e jovens do nosso país e precisa chegar nas periferias”.

 

“É essencial para o país compreender a realidade dos moradores do bloco G10, que compõe comunidades de todas as regiões. Oferecer dados reais e atualizados promove o desenvolvimento, porque é por meio dessas informações que conseguimos mapear oportunidades para sanar o que realmente precisa ser resolvido em nossas favelas”, explica Gilson Rodrigues, presidente do G10.

 

A pesquisa também revela que a preferência pelo estudo à distância divide opiniões. 51% acreditam que este modelo de ensino oferece mais vantagens, enquanto 49% não concordam, apontando mais desvantagens. Entre as vantagens, 55,6% citam a possibilidade de estudar em qualquer lugar. Neste ponto, a questão do tempo de deslocamento das periferias aos locais de estudo é um dos fatores que colabora para quem defende o EAD.

 

Entre as desvantagens, 35,2% dos entrevistados falam que possuem dificuldades para acompanhar o conteúdo de forma não presencial.


 

Aceitação do mercado de trabalho

 

Apesar da preferência pelo formato, o ensino à distância ainda é um tabu para muitos, já que 60% dos entrevistados alegam temer o mercado de trabalho, pois acreditam que os formados em cursos presenciais terão mais oportunidades de contratação. Outros 23% acreditam que, independentemente de terem estudado presencialmente ou à distância, as oportunidades no mercado de trabalho continuarão as mesmas.

 

Outro ponto relevante é que quase metade dos entrevistados, ou seja, 46%, afirmam que estudam ou fazem o dever de casa na cama, 36% revelam que estudam em alguma mesa de refeição. Do restante, 8% realizam as atividades sentados no chão, 6% na varanda, 2% na sala de algum templo religioso, associação de moradores ou ONG do bairro, 1% no quintal e 1% na casa da avó ou algum parente com mais estrutura. Não foi citado um ambiente dedicado exclusivamente ao estudo.

 

Cursos profissionalizantes

43,7% dos entrevistados acreditam que o ideal é que os cursos de profissionalização ofereçam vagas ou possibilidades de estágio após a conclusão.


 

Perfil dos entrevistados


A pesquisa ouviu 435 pessoas em comunidades dos municípios de Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife, Fortaleza, São Luís, Belém. 21,4% dos entrevistados trabalham por conta própria. 33% possuem ensino médio completo.  58% dos entrevistados são mulheres e 42% são homens. Na faixa etária, 25% possuem entre 15 e 24 anos. 24% mais de sessenta anos, mesma porcentagem dos que possuem entre 35 e 49 anos. 21% têm entre 25 a 34 anos e 6% 50 a 60.

 

 


Pesquisa de opinião pública: comportamento relacionado a educação

Realização: Outdoor Social®

Metodologia: Pesquisa telefônica, realizada em maio de 2021, quantitativa por amostragem. Foram ouvidas 435 pessoas

 


Outdoor Social®

www.outdoorsocial.com.br 

Instagram @outdoorsocial


Mercado de trabalho: novo modelo de contratação de profissionais autônomos

A pandemia do novo coronavírus trouxe consigo um redesenho das relações interpessoais e de trabalho, por exemplo. As medidas restritivas para disseminar a contaminação da COVID-19 fez com que o isolamento social se tornasse realidade e mudasse os hábitos de diversos setores do mercado de trabalho.

Hoje, a busca de vagas de emprego, profissionais qualificados e serviços são realizadas intensamente de forma online. Ou seja, a forma remota para se comunicar, que já era utilizada, mas ainda de forma conservadora, ganhou força e a cada dia é mais utilizada.

Desde o ano de 2020 é crescente o número de profissionais autônomos. De acordo com dados do IBGE, o número desses trabalhadores no primeiro trimestre de 2021 é de 23,8 milhões de brasileiros, aumento de 2,4% do trimestre móvel anterior.

“Os profissionais autônomos foram os mais prejudicados na busca de encontrar uma oportunidade. Muitas profissões, como pintor, encanador, diarista e cuidador de idosos, por exemplo, faziam o famoso marketing boca a boca. Muitos não estavam preparados para o novo modelo virtual imposto durante a pandemia”, afirma Márcio Silva, CEO da plataforma CoinJob.

Diante do novo modelo de contratação de profissionais, de forma prática e objetiva, por meio de conexão entre a oferta e a demanda, a plataforma CoinJob tem diversos profissionais capacitados que disponibilizam os seus serviços aos clientes que buscam contratá-los. O cadastro pode ser realizado acessando www.coinjob.com.br de forma simples e rápida. É a oportunidade de contratar o melhor profissional da região do contratante sempre online.


O impacto da inovação no crescimento e reconhecimento da Biotecnologia

 Opinião

Uma das maiores conquistas que um País pode ter é o investimento em inovação - palavra que significa criar algo novo e que é derivada do termo latino innovatio, e se refere a uma ideia, método ou objeto que é criado e que pouco se parece com padrões anteriores. Tal iniciativa amplia os horizontes do conhecimento e promove o crescimento de diversos setores que são imprescindíveis para a economia regional e global, como tecnologia, ciência e outros.

Neste contexto, em fevereiro de 2020, foram publicados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, os Indicadores Nacionais de Ciência, Tecnologia e Inovação, um importante retrato sobre o cenário brasileiro neste quesito. O levantamento apontou que, apesar do aumento nos investimentos para P&D, o país ainda segue em desvantagem quando comparado a outros países. Uma vez que o país ocupa a 69ª posição no Índice Global de Inovação em ranking com 127 nações.

Entretanto, segundo um estudo do MIT - Innovation in Brazil, Advancing Development in the 21stCntury, ainda que seja desafiador o cenário da inovação e empreendedorismo no Brasil é promissor, sendo melhor do que a maioria dos nossos vizinhos na América Latina. Assim, fica evidente que, a agenda da inovação é mais importante do que nunca e que, cada vez mais, é preciso ampliar investimentos para estimular economia.

Dessa maneira, eventos ou crises de saúde mundiais também são um “divisor de águas” no que diz respeito à ampliação da produção científica, já conhecida por sua importância para o conhecimento de doenças e de seus efeitos, por exemplo, em busca de soluções. Assim, pesquisadores e cientistas no mundo todo, em muitos casos a partir de uma boa coordenação governamental, mobilizam-se e se unem em prol do desenvolvimento de soluções, promovendo diversas ações por parte dos governos para acelerar a pesquisa e a inovação, e outros.

E neste cenário as ações adotadas pelos governos para acelerar pesquisas na área de Biotecnologia têm fundamental importância, uma vez que diversos países do mundo coordenam suas iniciativas de pesquisa internamente e articularam os esforços àqueles identificados pela OMS, ampliando assim, os editais de pesquisa e o domínio da engenharia genética permitindo um crescimento vertiginoso da indústria de biotecnologia.

Hoje, as corporações cujos lucros dependem de conhecimentos científicos e experimentos nessa área tornaram-se gigantes transnacionais e figuram entre as empresas mais lucrativas do planeta. Entre as 100 maiores corporações mundiais, de todos os setores, que figuram no ranking da revista Forbes, sete são empresas classificadas no ramo de “fármacos e biotecnologia” (drugs and biotechnogy): Johnson & Johnson, Pfizer, Cigna CI, Novartis, Roche Holding, Merck & Co. e GlaxoSmithKline. Também vale à pena destacar que, o mundo sempre precisa de soluções inovadoras, rápidas e eficientes, e que nesse contexto as startups de biotecnologia - as biotechs - são fundamentais.

Diante de todas as ações e iniciativas citadas acima, concluímos que o cenário mundial e o investimento em inovação potencializaram e muito o crescimento e o conhecimento do segmento da Biotecnologia em todo o mundo. Nada mais justo do que o merecido reconhecimento aos profissionais (pesquisadores e cientistas) que lutam diariamente para solucionar os problemas ligados à saúde e ao bem-estar da sociedade, sem deixar de lado a paixão à Ciência e Inovação. É preciso também que tal processo tenha continuidade e que se invista cada vez mais em pesquisa, para que no futuro, o problema seja resolvido de forma mais rápida e consistente.

 

Rodrigo Moura - Diretor Geral da Thermo Fisher Scientific no Brasil e Bruno Andrade é CEO do BiotechTown.

 

 

 

Dia mundial do yoga: prática avança no meio corporativo

Interesse e preocupação com a saúde mental faz startups lançarem ações e produtos sobre método milenar

 

Na próxima segunda, 21, comemora-se o dia mundial do yoga, prática que foi impulsionada pela pandemia. Segundo uma pesquisa da Robert Half, 58% dos entrevistados buscaram meditação, yoga, atividades físicas e terapia online para preservar a saúde mental. Com o aumento do interesse por práticas que promovem o bem-estar, métodos como o yoga ganham cada vez mais espaços em empresas, já que os benefícios da prática impactam positivamente a vida pessoal e profissional dos colaboradores.

Os benefícios da prática do yoga já fazem parte da vida de Sandya Coelho, diretora de comunicação e parcerias do GetNinjas . A executiva pratica há mais quatro anos e é formada em Hatha Yoga, desde 2019. Com o objetivo de promover o bem-estar do time, a profissional é voluntária ao ministrar aulas de yoga gratuitas para os colaboradores. A ação "Meditação Ninja" começou no início do ano passado de forma presencial e, por conta da pandemia, foi adaptada para o formato online, desde março de 2020. A aula ocorre duas vezes por semana e tem 40 minutos de duração.

"Começamos com alongamentos combinados com respiração por cerca de 20 minutos para relaxar as tensões do corpo e obter maior consciência corporal. Em seguida, fazemos alguns exercícios de respiração para acalmar e ficar mais atento aos sentidos. Depois, vamos silenciando a mente para iniciar a meditação e seguimos por uns 15 minutos", conta Sandya. "No final da aula, eles compartilham como estão se sentido. É muito gratificante ver como esses minutos de autocuidado permitem mudar o estado mental e melhorar o dia", complementa.

Além disso, o aumento do interesse pela prática do yoga em tempos de pandemia fez com que a startup 12min, que consolida livros de não-ficção em áudio e texto, incluísse mais opções de microbooks sobre a prática em seu catálogo. "Tivemos um aumento de 66% no número de usuários e foram realizadas mais de duas milhões de leituras no primeiro ano de pandemia. Por esse motivo, lançamos mais de 800 obras desde o início do ano passado. Dentre elas, microbooks em português, inglês e espanhol sobre ‘Espiritualidade & Mindfulness’ e ‘Autoajuda & Motivação’, que tiveram forte procura neste período de isolamento social", afirma Guilherme Mendes, CEO da 12min.

A empresa desenvolveu um guia, de autoria própria, explicando de maneira didática o que é yoga, como fazer, seus benefícios e como a prática auxilia no tratamento à ansiedade. "Por esse motivo, vamos disponibilizar durante toda a semana do dia 21 o ‘Guia 12min de Yoga’ gratuitamente", diz Mendes.

 

Pandemia gera ganho de peso na população mundial

Pesquisa da Kantar mostra que apenas 22% das pessoas estão seguindo uma dieta mais saudável em comparação ao período antes da quarentena

 

Nos Estados Unidos, o isolamento provocado pela pandemia da Covid-19 ganhou o apelido de “Quarantine 15” – algo como “Quarentena dos 6 quilos”, em tradução livre. Trata-se de uma referência ao ganho de peso que a população mundial tem relatado nas redes sociais. Nem mesmo celebridades, como a atriz Gwyneth Paltrow e a modelo Aline Riscado, escaparam desse destino. 

Um estudo da multinacional Kantar, líder em dados, insights e consultoria, mostra que o que era uma prioridade ficou apenas na tentativa, sem sobreviver à realidade. Em abril de 2020, 63% dos entrevistados ao redor do mundo relataram que estavam tentando manter uma dieta mais saudável. Porém, um ano depois, apenas 22% afirmaram ter atingido o objetivo e estarem se alimentando melhor, se comparado ao período pré-pandemia. 

A pesquisa de 2021 mostra ainda que comer de maneira saudável foi o quarto comportamento mais apontado pelos entrevistados ao serem questionados sobre os hábitos adquiridos na quarentena e que pretendem levar para a vida. Ele aparece atrás de compras online, cuidados com a higiene e tempo com os familiares. 

A nona edição da pesquisa global Barômetro Covid-19 foi realizada entre 15 e 19 de abril de 2021. A Kantar consultou 11.014 pessoas de 20 países: África do Sul, Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Colômbia, Coreia do Sul, Estados Unidos, Filipinas, França, Indonésia, Japão, Malásia, México, Nigéria, Quênia, Reino Unido, Singapura, Tailândia e Vietnã.

 

 

Kantar

www.kantarworldpanel.com/brazil. 

Shopping Taboão promove campanha de doação de sangue

Ação procura ajudar hemocentros que estão em estado crítico devido a pandemia

 

Com a queda de 25% nas doações de sangue devido a pandemia e um dos momentos mais críticos nos hemocentros de São Paulo, o Shopping Taboão, em parceria com o projeto AMORSEDOA e o Banco de Sangue Paulista, realiza nos dias 21 e 22 de junho uma campanha de doação de sangue.

Segundo informações do Banco de Sangue de São Paulo, as doações tiveram uma queda de cerca de 40% somente no mês de maio, resultando em urgência na reposição do estoque. 

Cada doação pode salvar até quatro vidas. Os interessados podem participar da ação das 10h às 17h em frente à loja da Vivo. Para manter todos os protocolos de segurança contra a covid-19 é necessário realizar inscrição prévia de acordo com a data de interesse pelos links:

21/06/2021: https://www.sympla.com.br/doacao-de-sangue-no-shopping-taboao---dia-2106__1241984

22/06/2021: https://www.sympla.com.br/doacao-de-sangue-no-shopping-taboao---dia-2206__1241985

 

Os doadores devem seguir os seguintes requisitos:

  1. Portar documento oficial de identidade com foto;
  2. De preferência beber bastante água antes da doação e se alimentar bem, evitando apenas alimentos gordurosos nas três horas que antecedem a doação;
  3. Pesar acima de 52 kg;
  4. Não estar em jejum;
  5. Ter entre 16 e 69 anos; Menores de 18, precisam de autorização;
  6. Estar descansado;
  7. Quem fez tatuagem só pode doar após 12 meses.
  8. Vacinados contra covid-19: Intervalo de 48h após a vacina CononaVac e 7 dias para as demais vacinas;
  9. Pessoas que tiveram covid, devem aguardar 30 dias para doar.

 

Serviço

Campanha “AMORSEDOA” Doação de Sangue Shopping Taboão

Quando: 21 e 22 de junho

Horário: 10h às 17h

Local: Em frente à loja Vivo

Inscrições: 

21 de junho:

https://www.sympla.com.br/doacao-de-sangue-no-shopping-taboao---dia-2106__1241984

 

22 de junho:

https://www.sympla.com.br/doacao-de-sangue-no-shopping-taboao---dia-2206__1241985

 

Endereço: Rodovia Régis Bittencourt, 2643 – Taboão da Serra 

Mais informações pelo site:  www.shoppingtaboao.com.br 

 

Redes Sociais

Instagram: @shoppingtaboao

Facebook: facebook.com/Taboao

Youtube: Shopping Taboão

 

Cibercriminosos miram o Amazon Prime Day: quase metade dos novos domínios são maliciosos

 Pesquisadores da Check Point Research alertam para o aumento de atividade maliciosa em torno de um dos maiores eventos de compras online do mundo


A Check Point Research (CPR), divisão de Inteligência em Ameaças da Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora líder de soluções de cibersegurança global, alerta para o aumento de atividade maliciosa relacionada com o Amazon Prime Day 2021, um dos maiores eventos de compras online do ano que se realizará nos dias 21 e 22 de junho. A edição deste ano do Amazon Prime Day promete uma grande quantidade de descontos e ofertas especiais para os mais de 150 milhões de assinantes anuais do Amazon Prime no mundo. Brasil é um dos mais de 20 países que deverão participar.


Quase 80% dos domínios da "Amazon" são potencialmente perigosos

Nos últimos 30 dias, a equipe de pesquisadores da Check Point Research concluiu que quase metade (46%) dos novos domínios registrados com a palavra "Amazon" são maliciosos. A mesma investigação considerou 32% dos novos domínios com a palavra "Amazon" suspeitos e 32% dos novos domínios com as palavras "Amazon Prime" maliciosos. No último mês, mais de 2.303 domínios relacionados com a Amazon foram registrados; no ano passado, no mesmo período, registraram-se 2.137.


Qual a razão por trás da falsificação de sites?

A falsificação de domínios é um meio popular entre os cibercriminosos para roubar dinheiro ou dados sensíveis dos usuários. O registro de domínios semelhantes tem em vista o redirecionamento dos consumidores mais distraídos para sites que contêm malware ou que incitam o fornecimento de informações pessoais e/ou críticas. Neste caso, os cibercriminosos pretendem se esconder atrás da marca Amazon, para que possam alcançar os compradores do Prime Day com e-mails que levem os destinatários a clicar num link malicioso ou a responder com informação sensível.

De acordo com os pesquisadores da Check Point Software, o Amazon Prime Day é uma oportunidade "prime" para os cibercriminosos. Realizar compras online pode ser agradável tanto quanto há a possibilidade de ser perigosa. Só nos últimos 30 dias, mais de 2.300 domínios foram registrados com a palavra Amazon, o que representa um aumento de 10% em relação à edição de 2020.

O alerta dos pesquisadores é também para o perigo de o usuário cair no erro de fornecer dados do cartão de crédito, senhas ou até endereços físicos ou de e-mail. O objetivo dos cibercriminosos é sempre lucrar a partir dos dados pessoais. A tática utilizada, neste caso, é a falsificação de um domínio que se parece com a Amazon, mas que é na realidade um terreno perigoso. Os cibercriminosos estão claramente apostando neste evento, já que a maioria dos domínios em torno deste tema apresenta alguns sinais de alerta. Por isso, os consumidores devem ser extremamente cautelosos e compartilhar o mínimo possível.


Exemplo 1: Roubo de identidade do "Atendimento ao Cliente" da Amazon

Os cibercriminosos têm enviado um e-mail de phishing que se faz passar pelo "Serviço de Atendimento ao Cliente" da Amazon. O e-mail incentiva o destinatário a verificar a sua conta da Amazon. A pesquisa da equipe da Check Point Research concluiu que se trata, na verdade, de uma clara tática de phishing. Neste caso, o objetivo do atacante era redirecionar as vítimas para um link malicioso, que agora está desativado.

Exemplo de e-mail de phishing


Exemplo 2: Site falso da Amazon Japão

Um outro exemplo identificado pelos pesquisadores da CPR foi uma imitação do site da Amazon Japão. Os pesquisadores concluíram que a página, que tinha como URL amazon[.]update-prime[.]pop2[.]live, é, de fato, maliciosa.

Site falso Amazon Japão

Dicas de segurança para o Amazon Prime Day

• Ter atenção a potenciais erros ortográficos presentes no domínio: antes de realizar compras, procure no domínio por erros ortográficos que possam evidenciar o aspecto malicioso da página, como, por exemplo, um ".co" em vez de um ".com".

• Procurar pelo certificado de segurança da página: evite a compra de produtos em páginas que não disponham de um certificado de segurança SSL ou o protocolo https.

• Compartilhar apenas a informação estritamente necessária: a realização de compras online exige, naturalmente, o compartilhamento de alguns dados. Contudo, o pedido desses dados no ato de compra poderá indicar ser indício de um ciberataque. Nenhum varejista de compras online precisa do seu aniversário ou número de identidade para fazer a transação. Quanto mais os atacantes souberem, mais poderão sequestrar a identidade do usuário.

• Utilizar senhas fortes: não haverá muito a ser feito no caso de um cibercriminoso entrar na conta Amazon de um usuário. Por isso, a prevenção é fundamental, e o usuário deve criar senhas fortes que combinem pelo menos oito caracteres de letras, números e símbolos.

• Não utilizar redes públicas: a utilização de redes Wi-Fi públicas para a realização de compras online não é recomendado por não serem protegidas. Os atacantes podem interceptar o que o usuário está visualizando na web como e-mails, dados pessoais, detalhes de pagamento, histórico de navegação ou senhas.

• Desconfiar das "boas" ofertas e promoções: é importante que os usuários tenham uma visão crítica em relação aos descontos apresentados. Para isto, devem levar em conta o valor do desconto, o produto em promoção e a sua data de lançamento. Outro dos aspectos a serem considerados é o tempo que é dado para aproveitar o desconto que, no caso de ciberataques, costuma ser muito limitado.

• Utilizar preferencialmente cartões de crédito: os cartões de débito estão vinculados às contas bancárias cuja probabilidade de os atacantes terem acesso aos dados relacionados é muito maior. Assim, a recomendação é utilizar cartões de crédito que oferecem maior proteção.

Países que deverão participar no Amazon Prime Day:

Neste ano, o Amazon Prime Day acontecerá nos seguintes países, de acordo com a Amazon: Estados Unidos, Reino Unido, Emirados Árabes Unidos, Turquia, Espanha, Singapura, Arábia Saudita, Portugal, Holanda, México, Luxemburgo, Japão, Itália, Alemanha, França, China, Brasil, Bélgica, Áustria e Austrália.



Check Point Research

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Check Point Software Technologies Ltd.

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Pix e a darkweb

 

A pandemia do COVID-19 trouxe modificações à realidade dos brasileiros. Em decorrência da crise sanitária mundial e das dificuldades econômicas, sociais, trabalhistas, educacionais, dentre outras, o cotidiano da população foi alterado e, quando possível, as empresas adotaram o sistema de trabalho remoto à distância, o denominado home office.

O objetivo foi preservar a saúde dos funcionários e evitar o convívio social. Com isso, para os que foram colocados em serviço remoto, as dificuldades de adaptação, concentração e até problemas de falta de espaço físico para trabalhar tiveram de ser superadas. No começo da pandemia não eram raros os momentos de uma videoconferência com filhos e animais de estimação correndo atrás do funcionário.

O trabalho remoto fornece a falsa sensação de que todos estão seguros dentro de suas casas e o isolamento social é bem-sucedido, oque é inverossímil, já que segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA divulgados em fevereiro de 2021, o percentual de pessoas em home office está em redução, atingindo 7,3 milhões de pessoas trabalhando remotamente, o que representa 9,1% dos 80,2 milhões de ocupados e não afastados. Assim, temos pouco menos de 10% da população que labora diretamente de suas casas.

O cotidiano das pessoas ficou mais digital. Para os que têm acesso a internet – já que 46 milhões de pessoas não têm acesso à mesma no Brasil – comprar online, se comunicar, interagir e ver pessoas somente permaneceu possível com a pandemia por conta da internet e a integração digital. Com as restrições de circulação, o comércio digital se tornou uma realidade para as pessoas. Além disso, as transações aumentaram exponencialmente em decorrência das lojas e restaurantes estarem fechados e novas modalidades de transferência de dinheiro, para efetivar os pagamentos, se fizeram necessários. Por fim, os criminosos aproveitam do maior tempo online das pessoas e consequente aumento das transações digitais devido ao isolamento social para aplicar golpes financeiros, o que desenvolveremos a seguir.

Menos pessoas nas ruas, logo, menos idas aos bancos, com isso, as dificuldades para os pagamentos se tornaram frequentes com os usuários gastando mais pelo acúmulo de transferências bancárias. De tal sorte que os antigos métodos de pagamento como DOC e TED, além do depósito bancário, seja em cheque ou dinheiro, cada um à sua maneira,impuseram problemas diários, seja pelo custo econômico ou pelo risco sanitário. Assim, no final de 2020, o Banco Central lançou uma ferramenta digital a fim de facilitar o acesso e as transferências econômicas entre os usuários, nascia o Pix. Com ele, se tornou possível realizar transferências e pagamentos em qualquer dia e horário, desde que se tenha em mãos a chave de cadastro, possibilitando a transferência imediata de qualquer quantia. Para se cadastrar no Pix não é necessário ter uma conta apenas nos bancos tradicionais, portanto, muitos usuários dos bancos digitais se aproveitaram da nova ferramenta. Porém, não foram somente eles. Refletimos.

A simplificação da operação teve como condão facilitar a vida dos usuários, no entanto, a criminalidade organizada, sempre atenta a novas possibilidades de fraudes, percebeu que o Pix poderia ser um excelente negócio para o mundo do crime e suas variantes, especialmente na Darkweb. Portanto, não tardou para que os golpes envolvendo o Pix se desenvolvessem. Afinal, os números, mesmo em pouco tempo de existência, impressionam: Segundo dados do Banco Central,até começo de abril, mais de 206 milhões de chaves Pix foram cadastradas através de mais de 75 milhões de usuários em 133 milhões de contas. O volume de dinheiro salta aos olhos, pois, segundo o mesmo Banco Central foram mais de 328 milhões de transações que movimentaram mais de R$238 bilhões de reais, o tíquete médio das operações chega a R$750, o Pix representa 8 em cada 10 transferências.

Logo, a primeira e principal questão que se coloca é: o Pix é seguro? A pergunta é simples, sua resposta não, afinal, a operação em si possui diversas medidas de segurança como criptografia e autenticação, além de prevenções como monitoramento às leituras, isto é, uma análise à quantidade de consultas de chaves feitas por um mesmo usuário. De tal sorte podemos concluir que a operação envolvendo o Pix é tão segura como qualquer outra.

Se a operação com o Pix é segura, então, aonde está o perigo? No usuário, afinal, através dele é que são feitas as transferências, portanto, atacar o dono da chave resulta em potencial transferência de toda a quantia disponível em sua conta corrente. O que outrora era feita através de sequestros relâmpagos, com a obrigação dos usuários fazerem saques, agora, se simplifica, em poucos minutos de retenção forçada e a transferência imediata de recursos. E, como o Pix pode ser cadastrado através de contas digitais, os criminosos se utilizam dessas facilidades e da falta de verificação e proteção das instituições financeiras não tradicionais para serem os destinatários finais dos golpes.

Neste cenário a Darkweb apresenta seu cartão de visitas. Um local oculto e de entrada exclusiva com convite para acesso específico, protegido dentro do universo da Deepweb, local em que somente quem possui conhecimento mais avançado de informática consegue trafegar digitalmente através de navegadores específicos como I2P, Tor, Freenet e outros poucos. O caminho e as possibilidades de esconder seu endereço IP protegem as atividades ilícitas da Darkweb que, segundo a Interpol, superam 57% do total das práticas desse universo.

Se o criminoso está protegido, não se pode dizer o mesmo do usuário comum da internet: IP sem proteção, firewall de fácil acesso, computador com dados pessoais, senhas, páginas recorrentes com dados salvos e, para muitos, com dados bancários armazenados em páginas de compras usuais, as mesmas fragilidades podem ser percebidas em seus tablets e celulares. Praticamente um convite à ilicitude. E, para muitos, esse acesso involuntário e inconsciente, gera consequências desastrosas, representada por problemas econômicos, familiares e até nas relações de trabalho. Com a pandemia estima-se que o ataque de programas maliciosos aumentou em 124%, sendo que em 2019 foram mais de 30 milhões de ataques.

As modalidades mais comuns de golpes envolvendo o Pix têm sido através de Phishing, seja por e-mail ou WhatsApp, com o objetivo de captar senhas e dados bancários, além da invasão de dispositivos móveis e clonagem dos mesmos. Ainda que existam outras menos populares como transferência em dobro, cadastro indevido das chaves, QR Code falso, captura das identidades das pessoas físicas, dentre outros.

A clonagem do celular e do WhatsApp tem sido o pesadelo dos usuários, já que se tornou recorrente o recebimento de mensagens solicitando o pagamento de uma conta pelo limite diário ter sido excedido, ou a solicitação de uma transferência a um familiar próximo, ou,ainda, ao pagamento de um fornecedor por algum tipo de erro, dentre outras. Ao consumar a transferência o erário se esvai instantaneamente. Ainda não existe um bloqueio de chave instantâneo e, tampouco, a transação é reversível, então, uma vez consumado o golpe não há como reaver o dinheiro perdido.A palavra do dia é: proteja-se! Em hipótese alguma forneça códigos via SMS ou e-mail e, tampouco, existe sorteio grátis ou demais “benefícios, os golpes são cotidianos, comuns e tem por objetivo lhe induzir a erro, assim, fique atento.

O Pix, por ser uma modalidade nova, ainda não tem a proteção adequada e, tampouco, meios fiscalizatórios de controle, porque um criminoso pode se cadastrar em um banco digital, ter um CPF falso, um celular pré-pago e já estará habilitado para receber qualquer transferência, logo, como rastrear ou prender os infratores?

Em tempos de pandemia e de recolhimento forçado não se autocoloque em risco, se proteja digitalmente, instale programas de proteção no seu computador e dispositivos móveis e, acima de tudo, tenha cuidado e atenção na hora de comprar online, navegar e a visitar páginas desconhecidas, pois, o inimigo não mora mais ao lado, mas sim, dentro de seu computador, tablet ou celular.

 

 

Antonio Baptista Gonçalves é advogado - pós-Doutor, Doutor e Mestre em Direito. Presidente da Comissão de Criminologia e Vitimologia da OAB/SP – subseção de Butantã.

sexta-feira, 18 de junho de 2021

Mioma uterino, você sabia que há possiblidade de tratar sem retirar o útero?

O Cirurgião Vascular Josualdo Euzébio da Silva, explica que os miomas uterinos podem causar dor, perda de sangue aumentada no período menstrual, e podem causar compressão da bexiga podendo levar a perda espontânea de urina, dor durante relações sexuais, prisão de ventre, dificuldade de engravidar ou manter gestaçoes.

A ginecologia é a especialidade médica que melhor irá te orientar sobre o melhor tratamento dependendo de alguns fatores.

Miomas são tumores benignos geralmente dependentes de estrogênio , e até 50 % das mulheres tem ou terão miomas em algum período de suas vidas.

Dr. Josualdo Euzébio cita as opções de tratamento: admnistraçao de hormônios, cirurgia aberta convencional com retirada do útero ou dos miomas, cirurgias laparoscópicas ou por técnicas minimamente invasivas endovasculares com a embolização das artérias uterinas e redução dos miomas.

A embolização de artérias uterinas para tratamento do mioma é realizada ha 30 anos e visa interromper o fluxo sanguíneo arterial, causando a degeneração do mioma.

A técnica consiste em um pequeno furo na virilha ou no braço, por onde sao inseridos os cateteres, ate a artéria nutridora do mioma, sendo injetado micropartículas que ocasionarao a oclusao arterial e interrompendo o fluxo de sangue para o mioma, com redução do mioma.

A embolização de artérias uterinas é um procedimento minimamente invasiso com alta precoce e retorno as suas atividades.

Dr. Josualdo Euzebio é muito enfático em afirmar que a indicação do tratamento e modalidade do tratamento do mioma é realizado pelo ginecologista, e no caso de embolização apos o procedimento você continuará tratando com seu ginecologista.

 


Dr. Josualdo Euzebio da Silva é Cirurgiao Vascular e Endovascular em Belo Horizonte

CRM MG 26.128

 

Estudo feito por alergistas do HSPE revela principais causas da anafilaxia

Foto: Banco de Imagens
Tema de destaque na Semana Mundial de Alergia deste ano, a anafilaxia pode levar jovens e pessoas sem comorbidades à morte. Casos da doença ganham cada vez mais espaço nas manchetes em todo mundo

 

Estudo realizado por especialistas do serviço de Alergia e Imunologia do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) mostrou as principais causas da anafilaxia, doença alérgica grave que pode levar o paciente à morte. O estudo avaliou os históricos clínicos de 26 pacientes, com idade média de 39 anos, que apresentaram quadro de anafilaxia no período de fevereiro de 2016 a fevereiro de 2020. Dentre as reações, 46,1% foram provocadas por medicação e 38,5% causadas por alimentos.

A anafilaxia é uma doença que se manifesta em qualquer idade, podendo ser mais grave em pacientes com asma não controlada, gestantes, pessoas com transtornos mentais ou que fazem ingestão de álcool e drogas. As causas mais comuns da doença são medicamentos, alimentos, látex e veneno de insetos.

Segundo a especialista responsável pelos testes ambulatoriais de Alergia e Imunologia Clínica do HSPE, Dra. Marisa Rosimeire Ribeiro, o risco de uma mesma pessoa ter a reação alérgica mais de uma vez ao longo de 15 a 25 anos é de 26,5 a 54%. "Isso mostra a necessidade de tratamento especializado para pacientes com anafilaxia. A maioria dos casos é visto pela primeira vez por médicos de emergência ou clínicas gerais, mas apenas 50% são encaminhados para investigação ou tratamento", explica.

O diagnóstico da anafilaxia é clínico com base nos sintomas em vários órgãos e tecidos do corpo que podem causar alterações na pele, além de sintomas respiratórios, gastrointestinais e cardiovasculares. A maneira mais comum de tratar a doença é por meio da aplicação imediata de adrenalina no músculo lateral da coxa. Especialistas afirmam que a demora na aplicação da medicação é o maior fator associado à mortalidade e sequelas.

Nos casos de pacientes com históricos de alergia, especialistas orientam evitar o agente causal indicando ainda tratamentos como a imunoterapia específica contra alérgenos e a dessensibilização, tratamento que consiste na administração de doses crescentes de determinado alérgeno. Ambos podem ser feitos somente em ambiente hospitalar.



Anafilaxia e a vacina contra a Covid-19

De acordo com a Dra. Marisa Ribeiro do HSPE, a maioria dos pacientes alérgicos a medicamentos ou a alimentos não tem alergia a algum componente específico da vacina contra Covid-19. Ela ressalta, porém, que os pacientes com diagnóstico de anafilaxia têm a necessidade de acompanhamento com um médico especialista em alergia e imunologia para decidir se o imunizante deve ou não ser aplicado.



Cartilha para pacientes sobre a anafilaxia

Por se tratar de uma doença grave e que pode levar jovens e pessoas sem comorbidades à morte, especialistas do serviço de Alergia e Imunologia do HSPE, que conta com um serviço especializado na área, criaram uma cartilha para pacientes com informações e orientações de primeiros socorros nos casos de anafilaxia.

A cartilha de primeiros socorros de anafilaxia pode ser acessada por meio do site do Iamspe.




Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo - Iamspe

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