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domingo, 28 de fevereiro de 2021

Dia Internacional da Mulher: saiba quais os destinos sugeridos para elas

Viajar, conhecer novos lugares e culturas diferentes. Quem não adora? Para muitos, o ato de viajar sem companhia intensifica a experiência e traz amadurecimento. No entanto, tendo em vista os dados de violência contra a mulher, feminicídios e desigualdade de gênero em países ao redor do mundo, a experiência solo para as mulheres deve ter atenção redobrada. De acordo com o estudo desenvolvido pela British Airways, 50% das mulheres entram em férias e viajam sozinhas, enquanto 75% das entrevistadas têm planos de fazer uma viagem a sós a curto prazo. 

Nesse Dia Internacional da Mulher, a BWT, operadora de turismo que conta com talentos femininos em mais de 50% da equipe, separou uma lista com os lugares recomendados para uma viagem desacompanhada. Segundo o gerente geral da BWT, Gabriel Cordeiro, independente de qual seja o destino escolhido, o agente de viagens vai garantir que o passeio aconteça sem imprevistos. "Com planejamento e tomando cuidados necessários, a viagem tem tudo para dar certo. Não fique receosa de viajar sozinha!", encoraja.


Destino mais procurado: Paris (França)

Conhecida como “Cidade Luz”, Paris é a cidade mais procurada por mulheres no mundo
Créditos: BWT Operadora

De acordo com o estudo da British Airways, Paris é a cidade mais procurada por mulheres no mundo na hora de escolher o destino para uma viagem desacompanhadas. Conhecida como “Cidade Luz”, é famosa por diversas atrações e por ser cenário de filmes inesquecíveis. Torre Eiffel, Catedral de Notre-Dame, Museu do Louvre e tantos outros atrativos que Paris oferece.


Destinos recomendados

Viena, capital da Áustria, é a sexta cidade no mundo com maior equidade de gênero e pronta para receber as viajantes
Créditos: BWT Operadora

Viena (Áustria): Segundo o ranking de cidades mais seguras no mundo para viajantes mulheres, desenvolvido pela plataforma alemã Tourlane, Viena, capital da Áustria, é a sexta cidade no mundo com maior equidade de gênero e pronta para receber as viajantes. Além de segura, é uma cidade cultural e movida à arte. Com museus, famosos cafés, arquitetura única, palácios cheios de história e gastronomia típica, Viena é uma ótima opção para quem for viajar sozinha e quer descansar e curtir a cidade. Confira os pacotes da BWT para este destino.


Reykjavik (Islândia): Capital da Islândia, Reykjavik ocupa o primeiro lugar na lista de países mais seguros do mundo, segundo o Global Peace Index. Além disso, o país é referência em igualdade de gênero, liderando o ranking do Fórum Econômico Mundial com a menor disparidade. Também foi o primeiro país a ter uma presidente eleita democraticamente. E caso ainda não tenha se convencido, Reykjavik é uma cidade com ar de interior, mas com benefícios de uma grande metrópole internacional. O viajante ainda pode ver a Aurora Boreal, ter contato com a natureza, no verão se deparar com o Sol da Meia-Noite, vulcões, excursões para cachoeiras congeladas, a famosa Blue Lagoon, gêiseres e muito gelo no inverno.


Considerada a capital do ecoturismo no Brasil, Bonito, no Mato Grosso do Sul, é um destino com natureza exuberante e seguro para turismo
Créditos: BWT


Bonito (Brasil): Considerada a capital do ecoturismo no Brasil, Bonito, no Mato Grosso do Sul, é o destino ideal para quem quer conhecer um lugar com natureza exuberante e seguro para turismo. De acordo com o Atlas da Violência 2020, o Mato Grosso do Sul teve queda de 14% em homicídios. No ano de 2021, a tendência de viagem em território nacional será ainda mais forte, em virtude da pandemia. A BWT oferece possibilidades de passeios em Bonito, e pacotes que ampliam a experiência para o Pantanal. 


Retirada de excesso de pele após bariátrica é coberta pelo SUS e planos de saúde

 - É preciso que o paciente fique com o peso estabilizado de seis meses a dois anos


- Abdominoplastia e mamoplastia estão entre as técnicas que podem ser utilizadas


- 04/03 é o Dia Mundial da Obesidade

 

Após passar por cirurgias como a bariátrica e colocação de balão intragástrico, muitas pessoas podem apresentar flacidez de pele devido a perda extrema de peso. Nesses casos, a cirurgia plástica pode ser indicada para restabelecer o maior órgão do corpo humano, a pele.

O excesso de tecido que fica após o emagrecimento de uma pessoa que tinha obesidade, por exemplo, pode causar outras doenças, entre elas problemas com atrito de pele que pode resultar em dermatite e infecção de repetição, principalmente, no abdômen. Outros distúrbios oriundos do excesso de pele estão relacionados à autoestima e qualidade de vida.

Portanto, não sendo considerada apenas uma questão estética, mas também de prevenção para outras doenças, a cirurgia tem cobertura pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pelos planos de saúde, principalmente, para dermolipectomia abdominal em pacientes com abdômen em avental.

O médico cirurgião plástico e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Dr. Fernando Amato explica que a cirurgia para a retirada de excesso de pele pode ter contraindicações e, por isso, é importante conversar com o médico de confiança e realizar exames antes do procedimento. Anemia, distúrbios psicológicos e outras doenças podem impedir a retirada do tecido.

“Contamos com vários tipos de cirurgias que estão indicadas para a retirada de excesso de pele, salvo as contraindicações acima. Entre os procedimentos temos à disposição abdominoplastia, cruroplastia, braquioplastia, mamoplastia, lipoaspiração, lifting facial, torsoplastia e gluteoplastia”, conta o médico e alerta: “A indicação é individualizada, ou seja, depende da análise do especialista e das condições de saúde do paciente”.

Após a realização da cirurgia bariátrica é preciso que o paciente fique com o peso estabilizado de seis meses a dois anos para só então fazer o procedimento de retirada do excesso de pele. O tratamento é feito por uma equipe multidisciplinar e reúne psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta, endocrinologista, psiquiatra, gastrocirurgião e cirurgião plástico. A obesidade entre pessoas com 20 anos ou mais passou de 12,2% para 26,8% entre 2002/2003 e 2019, segundo Pesquisa Nacional de Saúde – PNS 2019.

 


Dr. Fernando C. M. Amato – Graduação, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Mestrado pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Membro Titular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, membro da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS).

https://www.instagram.com/meu.plastico.pro/

 

 

Entre os animais peçonhentos, o escorpião é motivo de preocupação, principalmente em períodos secos e quentes do verão

Existe uma grande variedade de animais considerados peçonhentos no Brasil. O que caracteriza um animal peçonhento é ele possuir uma toxina, uma substância complexa, que conhecemos como "veneno" e ser capaz, com o mecanismo de dentes ou ferrão, de inocular esse veneno no corpo de outro animal ou no ser humano. Entre os animais peçonhentos no Brasil, os que têm essa capacidade e são os que resultam em mais ataques ao ser humano, são algumas espécies de serpentes, aranhas e escorpiões.


"Uma cascavel possui presas e, portanto, tem a capacidade de produzir veneno e inoculá-lo por meio da picada. Já outros são apenas venenosos, como o sapo, que tem uma glândula atrás da cabeça que produz veneno, o qual é expelido quando ele se encontra em estresse, mas não tem a capacidade de inoculação, a pessoa só será envenenada se, por acaso, manipular o sapo e tiver uma ferida por onde o veneno possa penetrar", explica o médico veterinário Cláudio Camacho Menezes, da Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS), órgão de assistência técnica e extensão rural da Secretaria de Agricultura e Abastecimento.

Existem outros grupos, como as taturanas ou lagartas-de-fogo, também peçonhentos. Nas praias, os banhistas também podem sofrer lesões com seres marinhos como as água-vivas, assim como outros seres aquáticos de água-doce capazes de inocular veneno como as arraias, "mas os três grupos que causam mais acidentes ao ser humano são as aranhas, serpentes e escorpiões", frisa o técnico da Secretaria, Cláudio Menezes, que atua na linha de frente junto aos produtores rurais e também como professor. Em suas aulas ele aborda o assunto sobre animais peçonhentos, que tanto podem estar no meio rural como no meio urbano. E reforça: "Aquele que mais tem chamado a atenção nos últimos tempos é o escorpião, pelo maior número de ocorrências registradas".

Escorpiões são do grupo dos artrópodes e da classe dos aracnídeos, ou seja, são da mesma classe das aranhas, mas de outra ordem. Há várias espécies de escorpiões, porém os mais importantes no Estado de São Paulo são o escorpião-amarelo e o escorpião-marrom, sendo o amarelo mais perigoso. "É bom lembrar que o escorpião não é um inseto, muitos o conhecem como ‘lacraus’. O seu corpo é formado por uma carapaça, com quatro pares de patas e um par de pinças, e pelo abdômen, onde estão o tronco e a cauda; mas é com a cauda que devemos nos preocupar, porque é na extremidade dela que se encontra um aguilhão, ou ferrão, e é por meio desse mecanismo que ele inocula o veneno", explica Camacho.

O escorpião-amarelo se reproduz por partenogênese, ou seja, a fêmea gera filhotes sem que haja participação de um macho no ambiente. A fêmea pode parir duas vezes por ano, em geral gerando 20 filhotes a cada parto. "O escorpião não põe ovos, eles nascem e se alojam sobre o corpo da mãe e por ali ficam durante mais ou menos 15 dias, quando mudam a pele e ganham a carapaça e aí já passam a se locomover sozinhos e a procurar comida, ou seja, apenas uma fêmea pode causar uma grande infestação, caso não haja inimigos naturais", diz o técnico, reforçando a preocupação com o aumento significativo da população desse escorpião em especial. "São pelo menos 40 filhotes por ano para cada fêmea, a qual vive cerca de quatro anos, tendo, portanto, a capacidade de gerar 160 novos escorpiões durante sua vida. Se estiverem em um ambiente seguro, onde não haja predadores naturais, geralmente outros animais de hábitos noturnos, haverá grande proliferação", garante Camacho.

Existem no mundo cerca de 1.600 espécies de escorpiões, mas apenas 25 delas podem causar problemas ao ser humano. No Brasil, são 160 espécies e, em São Paulo, apenas duas espécies têm importância em saúde, o amarelo e o marrom. Os acidentes mais graves são com escorpiões-amarelos, podendo levar a óbito, em especial entre crianças de 0 a 10 anos.

Escorpiões são predadores, ou seja, se alimentam de outros animais, principalmente insetos, e podem até mesmo praticar canibalismo. Têm hábitos noturnos, dificilmente são avistados durante o dia, buscam abrigos em cantos, atrás de armários, embaixo de máquinas, em restos de construção, entulhos, telhas; estes são ambientes que gostam de se instalar. À noite saem à procura de insetos, em especial baratas. São vivíparos, parem filhotes prontos, os quais ficam nas costas da mãe até a primeira muda de pele, em geral duas semanas, aí descem e começam a perambular à procura de alimentos. O tempo de gestação é de três meses e se reproduzem, conforme mencionado, duas vezes por ano.

Segundo especialistas, é no verão, quando há maior temperatura e umidade, que eles estão mais ativos, sendo os momentos mais propícios aos acidentes. As espécies mais conhecidas, como Tityus serrulatus (escorpião-amarelo) e o Tityus bahiensis (escorpião-marrom), medem em torno de 7cm; o amarelo apresenta pernas e cauda de cor amarelo-claro com manchas escuras no tronco e no final da cauda, já o marrom apresenta um tom avermelhado escuro, tanto nas pernas como nas pinças e cauda, com o tronco bem escuro.

"Os ataques por escorpiões aumentaram muito nos últimos 10 anos no Brasil e no Estado de São Paulo em especial. Há 10 anos já era significativo, representando cerca de 30% dos acidentes com animais peçonhentos, segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que registrou, em 2008, 40 mil casos de ataques por escorpiões. Já em 2018, foram registrados em torno de 156 mil casos, um aumento cerca de quatro vezes mais ataques em 10 anos", alerta Camacho Menezes. Um motivo de preocupação e de alerta, principalmente nesta época do ano favorável ao aparecimento de escorpiões pelo clima quente e úmido do verão. Porém tais ataques podem ocorrer durante todo o ano em um país tropical como o Brasil.

Existem algumas suposições sobre tal aumento na população de escorpiões. Segundo Camacho, especialistas relatam que fatores como desmatamento ou condições precárias de urbanização, expansão das cidades sem a prévia adequação do ambiente para receber moradias, condomínios e casas invadindo áreas antes consideradas rurais ou limítrofes a estas têm sido as prováveis causas desse aumento de população e, consequentemente, de registros de ataques. "Os escorpiões têm facilidade de se adaptar ao ambiente urbano onde eles podem ter abrigo, já que casas são ambientes seguros, onde não existem predadores naturais e encontram alimento, como insetos, principalmente, baratas, um verdadeiro chamariz para eles.

Estudos falam sobre o aumento da prevalência do escorpião-amarelo em São Paulo e no Brasil em função da partenogênese. "O escorpião-amarelo tem grande importância na área da saúde e é um dos mais perigosos no mundo", alerta Camacho. O grupo de risco são crianças de 0 a 10 anos, faixa em que ocorre o maior número de óbitos em saúde; e pessoas mais vulneráveis, como os idosos, também são consideradas como um grupo de risco.

Os sinais clínicos de uma picada de escorpião são a dor no local, que pode se irradiar a partes do membro atacado. "Se houver uma picada no dedo do pé, a dor pode se irradiar até a canela; se for na mão, a dor vai até o braço. A dor no local é semelhante a uma agulhada profunda. Quando a dor fica só no pé, é considerado um acidente leve, mas pode se tornar moderado e vir a se agravar. São toxinas de efeito neurotóxico e causam, portanto, sintomatologias nervosas.

Se for leve, haverá dor, pequeno inchaço e eritema (vemelhidão e sudorese). Se for de moderado a grave, haverá sudorese profusa e sensações de náusea, com salivação e vômito. Aí já se trata de envenenamento mais grave, com hiper ou hipotensão (pressão subindo ou descendo), edema pulmonar, que provoca dificuldade para respirar, acelera a respiração, a qual fica mais difícil. Esses e outros sinais determinam que o envenenamento está evoluindo. De qualquer forma, é preciso que o serviço de saúde mais próximo seja imediatamente acionado.

Já se estiver só com dor, normalmente é feito, no serviço de saúde, um bloqueio anestésico no local da picada; mas se evoluir para o chamado escorpionismo, tem que ser usado o soro antiescorpiônico, o qual é desenvolvido pelo Instituto Butantan, assim como outros soros destinados a combater o ataque por animais peçonhentos.


O que fazer

Deve-se manter a pessoa calma e em repouso, quanto mais a pessoa ficar agitada mais rápido o veneno irá circular na corrente sanguínea, aumentando os efeitos. Colocar a pessoa no carro, se possível deitada, e levá-la o mais rápido possível a um pronto socorro.

Retirar relógios, anéis, pulseiras e sapatos, que possam funcionar como um garrote e se tornar impossível de tirar após o acidente.

Lavar o local com água e sabão e não colocar nele nenhuma pomada ou alguma substância baseada em "crendice".

Elevar o membro onde ocorreu o acidente; se for o braço, levante-o; se for o pé, eleve-se a perna.

Procurar imediatamente um ambiente hospitalar; enquanto o tempo passa, o veneno se espalha.


Prevenção

- O escorpião, por ser noturno, procura abrigo no quintal ou dentro de casa, em materiais de obra, entulhos, telhas empilhadas, restos de madeira e todo local que oferecer sombra e proteção é procurado.

- Ao colocar botas ou sapatos, verificar se não há escorpião ou aranha; faça-se o mesmo em relação às roupas que ficam sem uso por muito tempo, pois também podem servir de abrigo.

- Manter as fossas sépticas vedadas; se houver barata no ambiente, haverá escorpiões.

- Usar botas de cano alto em gramado e luvas de raspa de couro para retirar entulhos.

- Manter lixos em locais fechados e as camas longe das paredes.

- Colocar telas em ralos, pias, tanques, soleiras de porta e janelas. Em casas com gramado, ao roçar, os escorpiões podem fugir e escapar para casas onde existam vãos.

- Cuidado com controle químico, pois geralmente os inseticidas não matam o escorpião, mas podem provocar um estresse e aí eles passarão a andar pela casa, oferecendo mais perigo.

- Procurar empresas especializadas no assunto; evitar fazer controle químico por conta própria.

- Preservar os inimigos naturais dos escorpiões, os sapos são predadores de escorpiões e têm hábitos noturnos, as corujas também.

- Já as galinhas têm hábito diurno e, no final da tarde, vão dormir e é nesse horário que os escorpiões iniciarão suas atividades. Elas predam os escorpiões, mas só os que forem encontrados, pois se as galinhas não tiverem acesso a eles durante o dia ou se os tais estiverem debaixo de um tijolo, elas não irão predá-los, só se eles estiverem embaixo de folhas ou em gramados. "Nem sempre um animal predador vai ter contato com os escorpiões", ensina o técnico, alegando não ter tido muito efeito a introdução de galinhas em alguns condomínios visando à redução no número de escorpiões.

Para ouvir o Boletim sobre os escorpiões acesse:

https://soundcloud.com/user-326872100-410422792/saa-escorpioes
https://open.spotify.com/episode/17vkutMLbc0aHz1u1VlogS?si=XLjuH3S0Q7y_-tizZfL5mA


Verão: dicas de bem-estar e cuidados com os pets em piscinas

Tutores devem estar atentos a insolação, tempo de permanência
do pet na água e risco de afogamentos

 

Nos dias de calor, os pais e mães de pets podem aproveitar para relaxar junto com o seu cãozinho, afinal muitos deles amam se refrescar em uma piscina, algumas raças como Golden Retriever, Labrador e Cocker Spaniel, são exemplos de diversão dentro da água.

De acordo com a médica veterinária Thaís Matos, que atua na área de Confiança e Segurança da DogHero , maior empresa de serviços para pets da América Latina, alguns cuidados precisam ser considerados para garantir o bem-estar do cãozinho. "É importante estar por perto e prestar atenção enquanto tiver algum cachorro na piscina, na beirada ou no ambiente em que a piscina está. Mesmo que eles se movimentam na água pelo instinto de sobrevivência, não significa que todos saibam nadar, esse movimento natural não é o suficiente para que não se afoguem".

Outra orientação da especialista está relacionada ao fato de não jogar o animalzinho direto na piscina, pois pode deixá-lo traumatizado. "Além do risco de se machucar, jogar o cachorro na piscina pode causar um susto tão grande que pode trazer traumas para o pet, pois entende que aquele é um local perigoso para ele. O tutor não deve forçá-lo a entrar na piscina, se ele demonstrar que quer entrar, tudo bem, caso contrário, respeite a vontade do seu filhote", explica a veterinária.

O cuidado com a exposição ao sol também deve ser considerado para os pets, portanto, a dica é ficar de olho no tempo que o animalzinho permanece na piscina, pois se permanecer por um longo período a brincadeira pode cansá-lo mais rapidamente, além de provocar queimaduras.

Conhecer o seu pet e respeitar seus limites é fundamental, afinal, somente por meio da confiança e de um trabalho de paciência e amor é possível fazer com que um pet não muito habituado às atividades aquáticas se dê bem com elas, afirma Jade Petronilho, coordenadora de conteúdo veterinário da Petlove. A profissional afirma que algumas raças podem já ter essa predileção em seu DNA, mas nem todos os cães são bons nadadores e nem todos gostam de brincar ou realizar atividades físicas dentro d’água. "Raças como o buldogue inglês, por exemplo, que possuem uma anatomia diferenciada, podem não se dar bem em piscinas e todo cuidado é pouco", completa.

Petronilho reforça a importância de sempre se lembrar de que a atividade precisa ser prazerosa para o cachorro, então, "fazer festa e incentivá-lo é bastante importante. O hábito pode ser instituído aos poucos e nunca devemos deixar que o pet tenha livre acesso às piscinas ou lagos, pois podem sofrer acidentes. Mesmo um bom nadador pode ter problemas por conta disso", finaliza.

Confira as dicas para aproveitar a piscina com o seu pet neste verão:

1. Loção protetora - A loção é perfeita para aplicação em áreas com poucos pelos. É composta por dióxido de titânio e óxido de zinco que constituem um filme esbranquiçado e hidratante que protege a pele do pet.

2. Peitoral - Para os cães que não estão acostumados a entrar na piscina, uma dica é colocar uma peitoral (coleira de peito). Assim, se eles se cansarem, tiverem câimbras ou qualquer outro contratempo, você conseguirá puxá-los pela peitoral mais facilmente. Você pode conferir os modelos de peitorais nas lojas especializadas, além de seguras, deixaram seu filhote mais estiloso.

3. Colete salva vidas - Outra opção para cães que não estão acostumados são os coletes próprios para os pets. Funcionam exatamente como os coletes para humanos, fazendo com que os cães tenham contato com a água, mas possam flutuar, sem risco de afogamento.

4. Banho após a brincadeira - Da mesma maneira que os cabelos humanos, a pelagem dos pets sofre após o banho de piscina, devido aos produtos usados para manter a qualidade da água, em especial o cloro. Por isso, depois da diversão, os cães devem tomar uma ducha com os itens apropriados para manter a pelagem do cãozinho saudável após o lazer aquático.

5. Piscina para cães - Outra sugestão caso não tenha piscina em casa é investir em uma específica para ele. As piscinas para pets dispensam montagem e são muito fáceis de manusear. Produzidas em PVC extra resistente, possuem uma base anti-deslizamento para a segurança de seu cão. Você ainda pode investir em opções mais baratas, como uma bacia de plástico grande ou o famoso banho de mangueira para refrescar.

6. Brinquedo para o pet que flutua na piscina - Em lojas especializadas o tutor poderá encontrar brinquedos para o pet que flutuam na água, deixando a brincadeira em piscinas ainda melhor. São produtos atóxicos e inodoros, ajudam na limpeza dos dentes. Estimulam a mente, alivia a ansiedade e o estresse e ajuda a descarregar o excesso de energia.

 

Gripe canina - entenda por que esse mal deve ser prevenido

Contagiosa e aguda, a doença afeta, principalmente, o trato respiratório superior dos animais

Tosse seca, forte e persistente, febre, falta de apetite e apatia são alguns dos sintomas de uma velha doença conhecida por todos - a doença respiratória infecciosa canina (DRIC), popularmente conhecida como tosse dos canis ou gripe canina. É uma doença contagiosa e aguda, que afeta principalmente o trato respiratório superior dos animais. Seu contágio se dá pelo ar ou por contato direto com animais infectados.

"Cães de qualquer raça ou idade podem contrair gripe. E, embora seja um problema comum, hoje uma parcela pequena da população de cães é vacinada contra doenças respiratórias", diz a médica-veterinária Emilene Prudente, Coordenadora Técnica de Animais de Companhia da Zoetis.

A transmissão da DRIC se dá por meio do contato de animais saudáveis com secreções e aerossóis respiratórios de animais infectados. "Se estivermos falando de um cão que convive com outros, a transmissão também pode ocorrer pelos fômites, como vasilhas, brinquedos, cama etc.", pontua Emilene.

Uma das principais responsáveis por sintomas respiratórios agudos e até de quadros mais complicados com pneumonia associada, a DRIC pode ser causada por diversos patógenos, associados ou não. "Os principais são Bordetella bronchiseptica, Adenovirus tipo 2 (CAV-2) e Parainfluenza (CPIV). Graças aos avanços da medicina veterinária, todos eles podem ser prevenidos", explica Emilene.

A especialista esclarece que o principal objetivo da vacinação é a prevenção à doença clínica: "O que esperamos com a vacina é que, caso o animal seja infectado, não apresente sintomas e, se apresentar, sejam brandos e com excreção viral ou bacteriana muito menor em comparação a animais não vacinados".

"Temos como premissa fornecer soluções inovadoras aos nossos clientes, através de produtos e ou soluções que auxiliem os médicos-veterinários em sua rotina de cuidados com a saúde e prevenção de doenças", reforça a médica-veterinária Fabiana Avelar, Gerente de Produto e Comercial de Animais de Companhia da Zoetis.


Dois passeios de trem para curtir com seu pet

Com ambientes 100% adaptados, os vagões possuem poltronas exclusivas para os pets, assentos feitos de tecido impermeável e cinto de segurança

Créditos: Serra Verde Express


ra aqueles que querem fazer um passeio diferente com o pet


Já não é novidade que ninguém mais aguenta ficar confinado dentro de casa e não vê a hora que a pandemia acabe para poder sair, passear, turistar. Acontece que alguns passeios já estão liberados e seguindo todos os protocolos de higiene e segurança recomendados para o período. É o caso de alguns trens turísticos, que funcionam com lotação de 50% da capacidade, para manter maior distanciamento entre os ocupantes, além de desinfecção diária, exigência do uso de máscaras durante toda a viagem e disponibilização de álcool em gel nos vagões. 

A Serra Verde Express (@serraverde_oficial), concessionária de trens turísticos pelo Brasil, conta com dois trens em seu portfólio com vagões pet. Em 2019, foi a primeira empresa nacional a lançar o projeto e experiência sobre trilhos na classe “Boutique”, que realiza o trajeto Curitiba-Morretes. Resultado? Está sendo um sucesso. “Desde o lançamento, tivemos ótimas experiências dos tutores e seus pets em nosso trem. Percebemos que as belíssimas paisagens  vistas através de nossas janelas se tornam ainda mais especiais com boas companhias”, aponta o diretor geral da Serra Verde Express, Adonai Aires de Arruda Filho.

O trem que opera no Paraná conta com o vagão “Bove” com ambiente pet friendly. A linha fica na maior área contínua de mata atlântica preservada no país e oferece durante o passeio em trem turístico, apreciar a natureza com paisagens revigorantes. A outra opção de vagão pet oferecido pela empresa é no Trem Republicano, que percorre o roteiro histórico entre as cidades de Itu e Salto, no estado de São Paulo, fazendo referência à Convenção de Itu, primeira convenção republicana do Brasil, datada de 1873. 


Estrutura dos vagões pet friendly

Com o objetivo de proporcionar a melhor experiência para o tutor e seu pet, a estrutura dos vagões foi 100% adaptada. Com projeto da arquiteta Lucille Amaral, os vagões possuem poltronas exclusivas para os bichinhos, com assentos feitos de tecido impermeável e cinto de segurança. Os ambientes contam ainda com piso de textura leve e impermeável, dando mais segurança na movimentação, além de tapetes higiênicos e potes com água. Na varanda, o piso foi feito com borracha reciclável, pensando nas patinhas de cães e gatos. Durante o trajeto, os animais ainda recebem um kit lanche. Para realizar o passeio, os tutores devem apresentar a carteira de vacinação do pet em dia e autorização de um veterinário.

Mais informações estão disponíveis no site da Serra Verde Express e do Trem Republicano.

 

Onça-parda monitorada na Mata Atlântica ajuda a entender o comportamento da espécie no bioma

Tikún, como é chamado o macho de onça-parda, é acompanhado pelas câmeras de monitoramento do Onçafari no Legado das Águas


Pequenos passeios, parada para um descanso e até marcação de território. Esses são os flagras do Tikún, macho de onça-parda monitorado no Legado das Águas, maior reserva privada de Mata Atlântica do país, pelas câmeras do Onçafari, projeto dedicado ao estudo e conservação da vida selvagem. A instalação das câmeras faz parte da parceria entre Onçafari e o Legado das Águas, que visa realizar o levantamento populacional de onças-pardas e pintadas na Reserva, para ações de proteção desses felinos na Mata Atlântica.

Os registros do Tikún foram feitos na campanha (período de tempo entre a instalação da câmera e retirada para coleta das imagens) de outubro a dezembro de 2020 realizada pelo Onçafari no Legado das Águas, que também registrou, em números absolutos, mais de 1.500 animais, divididos em 30 espécies, entre mamíferos, aves, insetos, répteis e anfíbios. A quantidade de avistamentos pelas câmeras demonstra a efetividade da parceria e a qualidade da floresta do Legado das Águas como refúgio e abrigo seguro para as espécies animais.

Monitorar e diferenciar onças-pardas (Puma concolor) é uma tarefa desafiadora. Isso porque, diferentemente das onças-pintadas (Panthera onca) – que são identificadas por suas rosetas –, os pesquisadores individualizam as pardas por marcas físicas, como cicatrizes, por exemplo. A característica que permite que o Tikún seja acompanhado é uma fratura na ponta da cauda, o que deu origem ao seu nome, que significa “quebrado”, em tupi-guarani.

De acordo com Victória Pinheiro, bióloga do Onçafari responsável pelo projeto no Legado das Águas, as imagens mostram um animal adulto saudável. “Os vídeos mostram o Tikún descansando, passeando pela floresta e marcando território, que é quando espalham urina ou fezes para deixar o seu odor naquele espaço. Pelo porte físico também é possível dizer que a sua saúde está em dia”, diz.

Ao que tudo indica, o Tikún está gostando do momento de fama, já que foi registrado em quatro pontos distintos onde as câmeras estão instaladas. A frequência dos registros é essencial para fornecer informações importantes sobre a espécie, que é pouco estudada na Mata Atlântica. “É impossível dizer quando um animal será registrado novamente, ainda mais uma onça-parda, que ocupa um território amplo, percorrendo grandes distâncias, e não necessariamente os mesmos lugares. Mas os registros frequentes do Tikún podem fornecer informações importantes sobre a ocorrência da espécie e até mesmo do comportamento no bioma, já que os registros o mostram fazendo diferentes atividades. Esses são resultados bastante impressionantes, tanto pela frequência quanto pela quantidade”, completa a bióloga.

Vamos espiar? 

Confira momentos registrados nos vídeos abaixo:

https://www.grupoprinter.com.br/conteudo/KUB3d3MBMRVOTpIJVO6nrWs7hGVRQcl464LpCsVa

https://www.grupoprinter.com.br/conteudo/2mKoh4ur8UYC3iSurybHb1fowHWPUq1U1YDMUGXB 


Características

Com exceção da cauda, o Tikún é como todos os outros indivíduos da sua espécie. A onça-parda é o segundo maior felino do Brasil, que pode ser encontrado em diversos biomas brasileiros, além do Canadá até a região meridional da cordilheira do Andes. Porém, mesmo com a ampla distribuição, é ameaçada de extinção em algumas localidades.

É uma espécie “topo de cadeia” e “bioindicadora”, isso significa que as florestas em que elas estão presentes são ambientes saudáveis, abrigando animais e vegetais que são essenciais para o bom funcionamento dos ecossistemas que produzem água, regulam o clima e protegem o solo.

As onças-pardas também têm duas características bem interessantes: diferentemente dos outros grandes felinos, como a onça-pintada, elas não esturram ou rugem. Sua vocalização (som que produz para se comunicar) é similar a um miado. Além disso, suas patas traseiras são proporcionalmente as maiores entre os felinos, o que as fazem ser ágeis, possibilitando pulos mais altos e uma habilidade extrema para subir em árvores.

Uma informação importante a ser frisada é que esse animal tem medo da presença humana. “Não somos vistos como presas. A maioria dos animais que fazem parte da cadeia alimentar das onças-pardas têm olhos na lateral do crânio e utilizam as quatro patas para se locomover, ou seja, muito diferente de nós. Essas características, entre outros fatores, fazem com que elas tenham medo de nós. Ataques a humanos, sejam de onças-pardas ou pintadas, são extremamente raros. O animal precisa ser submetido a uma situação de muito estresse, quando se sente acuado”, esclarece Victória.

O Tikún poderá ser acompanhado pelas redes sociais do Legado das Águas, basta buscar @legadodasaguas no Facebook ou Instagram.


Sobre o Legado das Águas – Reserva Votorantim

O Legado das Águas, maior reserva privada de Mata Atlântica do país, com extensão aproximada à cidade de Curitiba (PR), é um dos ativos ambientais da Votorantim. Localizada na região do Vale do Ribeira, no sul do Estado de São Paulo, a área foi adquirida a partir da década de 1940 e conservada desde então pela Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), que manteve sua floresta e rica biodiversidade local com o objetivo de contribuir para a manutenção da bacia hídrica do Rio Juquiá, onde a companhia possui sete usinas hidrelétricas. Em 2012, o Legado das Águas foi transformado em um polo de pesquisas científicas, estudos acadêmicos e desenvolvimento de projetos de valorização da biodiversidade, em parceria com o Governo do Estado de São Paulo. Hoje, o Legado das Águas é administrado pela empresa Reservas Votorantim, criada para estabelecer um novo modelo de área protegida privada, cujas atividades geram benefícios sociais, ambientais e econômicos de maneira sustentável.


Sobre o Onçafari

O Onçafari atua no Pantanal, Cerrado, Amazônia e Mata Atlântica com o objetivo de promover a conservação do meio ambiente e contribuir com o desenvolvimento socioeconômico das regiões em que está inserido por meio do ecoturismo e de estudos científicos. O projeto é focado na preservação da biodiversidade em diversos biomas brasileiros, com ênfase em onças-pintadas e lobos-guarás.

 

Mercado pet deve movimentar mais de US$ 350 bilhões de dólares mundialmente em 2027, aponta pesquisa

O valor representa um aumento de 50% comparado ao faturamento de 2020, que ultrapassou a marca de US $230 bilhões. Produtos tecnológicos serão os principais impulsionadores do aumento de receita.


Se a pandemia do coronavírus revelou uma coisa sobre a indústria pet é que o segmento é resiliente e se encontra em rápida expansão. Mesmo tendo que enfrentar uma recessão econômica, o mercado pet arrecadou mundialmente US $ 232,3 bilhões, apresentando um crescimento de 6,1%, segundo estimativas da Global Market Insights. E a expectativa é de que o setor alcance uma receita de US $350,3 bilhões em 2027.

De acordo com o relatório, o crescimento nos próximos anos ocorrerá por conta da expansão de tecnologias inteligentes, como coleiras GPS para os animais, câmeras, alimentadores automáticos e outros dispositivos inteligentes que tornam a vida dos tutores mais fácil. Contudo, a falta de conscientização sobre esses serviços nos países emergentes pode trazer empecilhos para a expansão do mercado.

O número crescente de tutores de animais de estimação, o aumento da conscientização sobre saúde veterinária e a mudança das tendências demográficas em todo o país também contribuirão para a expansão do mercado.

Cerca de 53% dos domicílios brasileiros contam com cães ou gatos, segundo a pesquisa Radar Pet 2020, realizada pela Comissão de Animais de Companhia (Comac). No total, são mais de 37 milhões de pets no Brasil. Há uma média de 1,72 cães e 2,01 gatos por lares brasileiros.

Os gatos, em geral, são os pets de entrada (o primeiro contato de pessoas com os animais de companhia) e contam com um crescimento 3 vezes maior do que os cães dentro do Brasil. As estimativas da Comac apontam que a população total de cães e gatos no país deve chegar a cerca de 101 milhões de animais até 2030.

Outro fator que tem impulsionado o setor pet são os alimentos, rações e petiscos. Os tutores estão cada vez mais preocupados com a alimentação de seus animais e conscientes dos impactos que eles têm na saúde do pet. Por conta disso, a maioria está disposta a pagar mais por alimentos que atendam às necessidades alimentares de seus animais de estimação.

Dados da Comac apontam que os brasileiros gastam por mês cerca de R$ 102 com a alimentação de cães e R$ 69,40 com comida para gatos. Além disso, os tutores mais jovens estão dispostos a desembolsar um valor mais alto para adquirir produtos que sejam sustentáveis, não agridam o meio ambiente e sejam saudáveis para os pets. 

No Brasil, as gerações Y e Z, de pessoas entre 16 e 39 anos, correspondem a 74% dos tutores, de acordo com a pesquisa da Comac. Isso demonstra as preferências da maior parte dos responsáveis. Cada vez mais, os brasileiros estão criando laços afetivos com seus pets.

A maioria enxerga os animais como um filho ou membro da família, tendo a saúde dos animais de companhia como tão importantes quanto das demais pessoas. Esse comportamento condiz com a expectativa de que aumente o investimento dos tutores no bem-estar dos animais, potencializando o crescimento do mercado pet.

 


COMAC - Comissão de Animais de Companhia


A importância do check up para os pets

Médica veterinária da DogHero explica como é realizada avaliação periódica dos animais de estimação

  

A vida dos animais de estimação equivale a, aproximadamente, 7 anos humanos, ou seja, acabam por viver menos que o homem. Por isso, manter o cuidado com os bichinhos é fundamental para a saúde deles.

Sabemos que a prevenção é a chave para ter bem-estar e uma vida saudável, e no caso dos animais de estimação não é diferente. Doenças como artrites, artroses, cistite, doenças cardiovasculares, diabetes, doenças periodontais (o tártaro, além de causar mau cheiro na boca, também é fonte de infecção bacteriana), otite (inflamação ou infecção do conduto auditivo), entre outras, podem ser prevenidas por meio de uma avaliação periódica com o especialista.

"Muitas vezes, sintomas de doenças em estágios iniciais passam despercebidos pelos tutores. Muitos acabam por notar alguma doença apenas quando esta já está em um estágio avançado da enfermidade. Por isso, a realização do check up se torna importante para aumentar o tempo de vida dos pets, com qualidade", declara Thais Matos, médica veterinária da DogHero, maior empresa de serviços para pets da América Latina.

Durante o check up, Thais explica que o animalzinho de estimação passa por uma anamnese, ou seja, o veterinário faz uma entrevista com os pais do pet para saber de todos os fatos que se relacionam à saúde dele, como hábitos de alimentação e rotina. Após isso, é realizada a avaliação física e em alguns casos, exames laboratoriais para garantir que ele esteja saudável. "Na anamnese, investigamos sinais comportamentais, frequência do cio, hábitos alimentares, quantidade de água ingerida, passeio e animais contactantes. No exame físico, avaliamos a pele, a presença de pulgas e carrapatos, os ouvidos, a saúde bucal, a auscultação cardíaca e pulmonar e a medição da pressão arterial. A vermifugação também é colocada em dia. Ela deve ser feita a cada seis meses nos animais que frequentam a rua e, caso esteja desatualizada, é possível, através dos exames, identificar se o animal está ou não com vermes".

Os exames laboratoriais mais solicitados em um check up são hemograma e avaliação das funções dos rins e fígado. A escolha do exame varia de acordo com a idade de cada animalzinho de estimação.


Quando o pet é idoso - Os cães são considerados idosos quando completam 8 anos. Porém, a partir dos 12 anos, os cuidados devem ser ainda maiores, com idas ao veterinário mais frequentes, pela possível necessidade de acompanhar o estado de saúde e fazer exames periodicamente. No caso dos felinos, geralmente, a expectativa de vida é de 15 a 20 anos e alguns ainda vivem um pouco mais. Gatos SRD (sem raça definida) parecem viver mais do que os gatos puros de raça. O ideal, é que o pai ou mãe de um pet idoso passe a levar seu bichinho nas consultas pelo menos de 6 em 6 meses ou de acordo com a orientação do médico veterinário. Desta maneira ajudará a detectar e prevenir possíveis doenças decorrentes da idade. Todavia, o tutor deve ter em mente que um pet idoso não é um animal doente. Inclusive, muitos continuam ativos e saudáveis. A velhice, na verdade, está relacionada a cuidados extras, prevenção e algumas limitações. Os pontos de atenção para cuidar de um pet idoso são: alimentação, mobilidade, passeios, brincadeiras e atividades, hora do sono, exposição à mudança de temperatura, convivência com outros pets, rotina de visitas ao veterinários e muito amor e paciência.

Se após o check-up e resultado dos exames o veterinário notar alguma alteração, será feita a devida orientação e agendamento de um retorno a fim de acompanhar e garantir a melhora do do pet.


Pets em condomínio: o que pode e o que não pode

 Juliana Moreira, CEO da Sindicompany, explica como evitar problemas com os vizinhos

Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019 divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 46,1% dos domicílios no Brasil têm pelo menos um cachorro em casa e em 19,3%, um gato, totalizando 47,9 milhões de domicílios com animais de estimação.

Esta presença também se reflete em condomínios e é, muitas vezes, motivo de discórdia entre moradores, seja pela má conduta do condômino em relação ao regimento interno ou pela crença errônea de que os pets podem ser proibidos. Para auxiliar donos de animais e moradores, a especialista em condomínio, Juliana Moreira, CEO da Sindicompany, tira as principais dúvidas a respeito do assunto e dá dicas para minimizar os conflitos de convivência com os animais.


Quais são as regras?

Juliana alerta que os cães em especial são sempre motivo de discussão em condomínio por isso é preciso estar atento às regras básicas de convívio. “O Código Civil dispõe em seu art. 1336 os deveres dos condôminos e em seu inciso IV determina que eles não podem fazer nada que seja prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos demais moradores. Os animais se enquadram nessa regra”, afirma.

Cães, gatos e pássaros são tratados como um bem, no ordenamento jurídico. Quando se tem um animal em casa, ele é uma extensão do direito de propriedade e o condomínio não pode limitar o direito de propriedade do condômino. Lembrando que o documento principal de um condomínio é a convenção e a assembleia é soberana desde que não viole a constituição, código civil e leis que regulam a vida em condomínio. “Não é permitido proibir as pessoas de terem pets em suas unidades, porém o condomínio pode regulamentar as regras de convivência do animal com os demais condôminos”, lembra. Ela ainda afirma que não existe um limite de animais em apartamento definido em lei, porém a liberdade não é ilimitada, “o Regimento Interno pode limitar o número de animais no apartamento e o condômino, tendo o bom senso em observar que até para o bem-estar do animal, este deverá ter porte condizente com o tamanho de sua unidade autônoma”, completa.

Quais os principais conflitos e como solucioná-los?

Nos condomínios, sejam ele grandes ou pequenos, a principal reclamação quando o assunto é animal é o barulho causado. Apesar de adestrados, os pets, especialmente quando passam grande períodos sozinhos podem fazer muito barulho - algo que foge do controle.  “Muitas vezes há uma impaciência do vizinho, bastando o cachorro latir uma vez para ele já reclamar por uma semana inteira”, alerta Juliana.

Para ela, a tolerância é importante e as pessoas precisam se lembrar que vivem em condomínio. “Eu, como síndica, indico ao dono do animal barulhento que contrate um adestrador e tente sempre dialogar. O condomínio é uma microsociedade e alguns deles são maiores que várias cidades do Brasil, por isso a gestão é importante. O síndico tem o papel de fazer com que haja harmonia, além de mediar os conflitos. É importante evitar a judicialização de assuntos que podem ser resolvidas de forma interna”, afirma.

Mas, ela alerta que em casos de reincidência ou caso o morador ignore as orientações, devem ser tomadas medidas conforme o Regimento Interno, como advertência e multa.

 

Áreas comuns, o que pode?

De maneira geral é assegurado ao condômino poder andar na área comum com o animal, mas é preciso observar e conhecer a convenção do condomínio para entender as regras estipuladas no local, alerta a especialista. Como por exemplo, circular com os animais usando guia curta e focinheira nas raças que a lei estadual determina ou em casos de animais agressivos. Usar o elevador de serviço, evitar uso do elevador quando tem uma criança, evitando assim que o bicho fique muito agitado podendo causar algum acidente e estar sempre atento à saúde, segurança e sossego dos seus vizinhos.

“Seguir as regras é essencial, como tentar manter os pets em silêncio, recolher os dejetos deles quando estiverem em áreas comuns. Manter a higiene da unidade para evitar mau cheiro em corredores e até mesmo a presença de pragas no condomínio, não deixar crianças sozinhas com o pet nas áreas comuns. O bom senso e tolerância são cruciais para a boa convivência em condomínio”, completa Juliana.

 


Sindicompany

www.sindicompany.com.br

 

Como escolher o alimento ideal para cães e gatos

 Shutterstock/Divulgação PremieRpet®
Super Premium, Premium Especial, Premium... diante de uma infinidade de opções nas prateleiras, é importante saber diferenciá-las para fazer uma escolha consciente


Assim como para os seres humanos, uma boa alimentação também é fundamental para manter a saúde de cães e gatos em todas as fases da vida. E basta uma breve visita ao pet shop, físico ou virtual, para verificar que atualmente existe uma infinidade de opções de alimentos à disposição. Mas como escolher o melhor alimento para nutrir de verdade o melhor amigo? 

“Os tutores devem ficar atentos ao que colocam no carrinho, optando sempre que possível por produtos de alta qualidade e que atendam às especificidades do pet”, indica o médico-veterinário Flavio Silva, supervisor de capacitação técnico-científica da PremieRpet®. 

Ele esclarece que os alimentos para animais de estimação atualmente são segmentados. “Existem os alimentos standard, premium, premium especial e super premium. A diferença entre eles está na composição do produto, na qualidade, nos benefícios e isso interfere até na quantidade que deve ser oferecida”, diz Flavio, ressaltando que cada tutor deve consultar um médico-veterinário para avaliar o que se adequa melhor às necessidades individuais do pet. 

Para Flavio, é muito importante esclarecer que as diferenças entre os segmentos praticados pelo mercado vão muito além da embalagem e do preço, e que podem fazer toda a diferença na qualidade de vida, saúde e longevidade do animal de estimação. “A ciência de nutrição evoluiu muito e hoje temos alimentos específicos para diferentes portes, raças, faixas etárias, para animais castrados e até para apoiar no tratamento de algumas doenças”, aponta. 

Conheça as principais diferenças entre os segmentos de alimentos para cães e gatos:

 

Super Premium

 

Premium Especial

 

Premium

 

Standard

A dica para uma escolha consciente é sempre buscar informações de fontes confiáveis e consultar o médico-veterinário. Os pets agradecem!

 


PremieRpet®

www.premierpet.com.br

 

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