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terça-feira, 24 de novembro de 2020

Pilates reduz medo de sentir dor, diz estudo

Método também reduz a dor e melhora a incapacidade em pacientes com dor lombar crônica



O Pilates tem um efeito favorável para reduzir a cinesiofobia associada à dor lombar. Essa foi a conclusão de uma revisão de 27 estudos e quatro meta-análises, publicada no Journal of Bodywork & Movement Therapies. A cinesiofobia é o medo de sentir dor ao executar movimentos ligados à região afetada por uma doença ou condição, como a lombalgia.
 
De acordo com esse estudo, realizado por pesquisadores brasileiros, os pacientes com dor lombar crônica, com níveis mais elevados de cinesiofobia, possuem um risco 41% maior de desenvolver alguma incapacidade física.

Segundo Walkíria Brunetti, fisioterapeuta especialista em Pilates, os pacientes com dores crônicas param de realizar muitas atividades no seu dia a dia e isso é muito prejudicial.
 
“Esses pacientes tendem a ficar mais tempo sentados ou deitados, como forma de se proteger da possibilidade de sentir dor. Realizar um esporte ou uma atividade física, por exemplo, é algo impensável para a maioria deles”.  


 
Menos dor, mais mobilidade


A pesquisa apontou ainda que o método Pilates também contribui para reduzir a dor, bem como melhora a incapacidade.
 
A dor lombar tem diversas causas. Entretanto, na maioria dos casos de lombalgia crônica, não é possível identificar a causa da dor. “A dor lombar aguda é aquela que dura menos de 30 dias e, normalmente, está ligada à hérnia de disco, osteoartrose, má postura. Porém, quando tratada tende a desaparecer. Já a dor lombar crônica, em 90% dos casos, é de origem inespecífica”, comenta Walkíria.
 
A cinesiofobia é um transtorno de ansiedade. Na verdade, o paciente muitas vezes não está com dor naquele momento, mas só de pensar em fazer algum movimento que ele já fez e causou dor, pode desencadear o medo.

O tratamento da dor crônica deve ser multidisciplinar. Além de um fisioterapeuta, é interessante que esse paciente também seja acompanhado por um psicólogo.


 
Por que o Pilates?
 
O Pilates é um método que praticamente não possui contraindicações. “É uma atividade de baixo impacto que pode ser adaptada para as necessidades do paciente, de forma individual e personalizada. Como respeita as limitações da dor, pode dar mais segurança e reduzir o medo nessa população”, diz Walkíria.
 
“Eu sempre explico que é um ciclo vicioso: o paciente sente dor e não se movimenta. A falta de movimento piora a dor. Caso esse ciclo não seja rompido, será muito difícil vencer a dor crônica”.
 
Além dessas vantagens, o Pilates trabalha vários grupos musculares, com foco no fortalecimento dos músculos que sustentam e dão estabilidade para a coluna. O método também melhora a flexibilidade e a amplitude de movimento. Portanto, é capaz de reduzir a incapacidade física resultante de um quadro crônico da dor.
 


Respiração


Outro benefício do Pilates para a dor crônica é o treinamento da respiração. “A respiração profunda aumenta a circulação em todas as regiões do corpo. Isso contribui no relaxamento muscular, que muitas vezes pode causar ou ainda piorar a dor. A respiração também reduz o estresse e a ansiedade”, reforça a fisioterapeuta.


 
Corpo e mente


O Pilates traz ainda benefícios para a saúde mental e isso já foi mostrado em diversos estudos. “A dor crônica é um fator de risco importante para o desenvolvimento de transtornos mentais, como depressão e ansiedade. O método trabalha o corpo e mente, de forma integral. Como toda atividade física também aumenta a liberação dos neurotransmissores que dão prazer e bem-estar”, adiciona Walkíria.
 
Por fim, em tempos de pandemia, o Pilates feito em aparelhos, chamado de Pilates Studio, pode ser uma opção mais segura, já que pode ser feito de forma individual ou no máximo em duplas.


Vídeo ou foto? Saiba qual formato de Stories engaja mais

Squid traz pesquisa que mostra que publicações em vídeo representam 54% dos conteúdos postados na ferramenta


Que o stories é a ferramenta queridinha dos influenciadores e seguidores, isso a gente já sabe. Mas, o que muitos se perguntam é: o que engaja mais? Foto ou vídeo? A
Squid, empresa líder em marketing de influência e comunidades do Brasil, lançou a nova versão da pesquisa "A Hora do Rush dos Stories" e constatou que o formato predileto entre o público são as postagens em vídeo, com cerca de 54% do volume de conteúdos postados nesse formato. Os vídeos também contam com maior engajamento, representando 72%, quando comparado com fotos.

Segundo a Isabela Ventura, CEO da Squid, o conteúdo postado no feed tem um maior trabalho estético, tanto na aplicação de filtros, quanto na construção de legendas e aplicação de hashtags. Já os stories são um formato que privilegia o real e espontâneo. "Os stories são mais verdadeiros e são muito explorados pelos criadores de conteúdo por contar com recursos como enquetes e perguntas que geram maior interação com seus seguidores. Trata-se de uma ferramenta rápida e dinâmica, que não precisa ser muito elaborada, mas que traz um engajamento instantâneo", explica a CEO. 

Compreender como funciona a fome e a saciedade é essencial para quem deseja emagrecer

Segundo o médico endocrinologista, Rodrigo Bomeny, quanto mais racional for o processo de emagrecimento, mais fácil será para a pessoa tomar decisões conscientes e livrar-se de autojulgamento e preconceitos


Para pessoas obesas e com sobrepeso que começam a adotar estratégias voltadas ao emagrecimento é de suma importância entender qual a natureza dos sinais de fome e saciedade emitidos pelo corpo humano. Explicações relacionadas ao tema fazem parte do Você+, método de acompanhamento multidisciplinar desenvolvido pelo médico endocrinologista, especialista em emagrecimento, Rodrigo Bomeny que foca no desenvolvimento de 5 Níveis considerados essenciais para a mudança do estilo de vida e emagrecimento.

Segundo Bomeny, de posse de conhecimentos relativos ao funcionamento dos mecanismos que envolvem a fome e a saciedade, a pessoa compreende melhor o que e como deve comer para que seu organismo funcione de maneira mais eficiente visando à perda de gordura. “Quanto mais racional se tornar o processo de emagrecimento, mais fácil será para o paciente tomar decisões conscientes e livrar-se de autojulgamento e preconceitos relacionados a si mesmo”, afirma.

Fome e saciedade são dois sinais enviados pelo corpo humano que alertam a respeito de uma necessidade fisiológica. No caso da fome, diz que está faltando nutrientes e energia ao organismo. Em relação à saciedade, sinaliza que o estoque está cheio e que é preciso gastar essa energia. Contudo, de acordo com o médico endocrinologista, nem sempre é fácil reconhecer ambos os sinais. Em primeiro lugar, porque ao longo da vida, principalmente na infância, devido a hábitos culturais, (horário de refeições, ideia de que é preciso comer todo o alimento que está no prato etc.) para-se de prestar atenção neles.

Deve-se levar em conta que o ser humano também se alimenta por outras razões que a meramente fisiológica. Questões culturais, emocionais e comportamentais influenciam nesse sentido e muitas vezes podem ser confundidas com fome por falta de nutrientes. Conforme Bomeny, dificulta ainda a melhor percepção da fome e saciedade o fato de as pessoas obesas apresentarem uma desregulação dos hormônios responsáveis pela emissão dos dois sinais. “Isso faz com que elas tenham muita fome mesmo com excesso de energia armazenada”, explica.


Hormônios sinalizam ao hipotálamo

Dito isso, o médico endocrinologista explica que o controle da fome e da saciedade ocorre em uma região chamada hipotálamo, que fica localizada no sistema nervoso central. “Os hormônios produzidos em diversas partes do corpo – estômago, intestino, tecido adiposo, sangue etc. - são centralizados no hipotálamo, que informa se devemos aumentar ou diminuir o apetite”, relata. Segundo o especialista em emagrecimento, dependendo dos sinais entregues ao hipotálamo, serão acionadas a via anorexigênica, que indica a saciedade ou a via orexigência, que comunica a fome. 

Entre os hormônios acionados pelo alimento ou por sua fala destaque para a leptina, fabricada no tecido adiposo, a substância química aumenta quando o corpo está alimentado, ou seja, é um indicador de saciedade. Bomeny explica que o hormônio auxilia na regulação do estoque de gordura, avisando ao hipotálamo que o corpo já tem energia suficiente, promovendo assim a diminuição da fome e que o aumento do gasto energético aumente. O problema é que pessoas com muito excesso de peso às vezes sofrem de resistência à leptina, fazendo com que o hormônio responsável pela saciedade não funcione devidamente. Dessa forma, mesmo com muita energia, isto é, com a leptina aumentada, a pessoa obesa continua sentindo fome.

Outro hormônio relevante e que está relacionado à saciedade é a insulina. Produzida no pâncreas, ela informa ao sistema nervoso central da chegada do alimento e funciona como inibidor de apetite. Do mesmo modo que ocorre com a leptina, obesos costumam apresentar resistência à insulina, o que prejudica o desempenho hormonal. “Dessa forma, a insulina não consegue mais avisar ao hipotálamo que chegou o alimento e um ciclo vicioso se instala: fome constante; maior consumo de alimentos; ganho de peso; aumento da resistência à insulina; fome constante etc.”, explica Bomeny.

Por sua vez, a grelina é um sinalizador gástrico de fome. De acordo com o médico endocrinologista, o hormônio é produzido quando o estômago está vazio, comunicando a ausência de comida e o aumento do apetite. “Com a ingestão do alimento e a distensão gástrica, a grelina passa a ser produzida em menor quantidade no organismo”, diz.

Fabricada no intestino, o GLP-1 sinaliza saciedade, isto é, os índices desse hormônio se elevam no organismo em período pós alimentar. Por contribuir com que o alimento fique mais tempo no estômago, a substância química atua com a grelina, diminuindo sua produção e consequentemente a fome. Obesos e diabéticos também apresentam problemas com a produção de GLP-1. Os níveis desse hormônio são mais baixos do que em pessoas magras.  “Ou seja, existe uma série de alterações bioquímicas que fazem com que obesos tenham mais fome e se sintam menos saciados do que pessoas sem esta condição, mostrando que emagrecer não é uma mera questão de força de vontade”, destaca o médico endocrinologista.


Valorizar mais a qualidade da alimentação

Para Bomeny, o complexo sistema de controle de fome e saciedade, realizado por diversos hormônios no organismo, mostra que se deve valorizar mais a qualidade do que a quantidade dos alimentos ingeridos em uma estratégia alimentar de emagrecimento. “Tentar forçar um déficit calórico sem levar em consideração a qualidade da alimentação pode dar certo no começo, mas não em longo prazo”, explica. Conforme o especialista em emagrecimento, a rede de mecanismos bioquímicos invariavelmente entrará em ação, aumentará a fome e diminuirá a saciedade, fazendo com que a pessoa volte a comer em maior quantidade.

A melhor maneira de fazer seu corpo e seu objetivo (emagrecimento) trabalharem harmoniosamente é, segundo Bomeny, focar na qualidade do que é ingerido. O médico endocrinologista explica que dessa forma o corpo emagrece por conta da atuação dos hormônios, que estimulados pelos alimentos certos do ponto de vista nutritivo e não pela privação de calorias comunicam ao hipotálamo e este por sua vez ao corpo à saciedade e à fome. “Assim, a probabilidade de a pessoa conseguir manter a perda de peso de forma duradoura é maior”, afirma.

A qualidade da alimentação – que interfere no funcionamento dos hormônios e consequentemente na fome e saciedade - está intrinsecamente relacionada aos macronutrientes que devem ser ingeridos. Carboidratos, por exemplo, aumentam a saciedade agudamente nas primeiras três horas a partir de sua ingestão, mas passado este período a fome volta com força. Já gordura e proteína geram também uma saciedade intensa, mas que perdura por mais tempo. “No que diz respeito à intensidade e duração, a proteína é ainda mais importante do que a gordura”, enfatiza Bomeny.

Nesse sentido, para ajustar a saciedade e a fome por meio da qualidade dos alimentos ingeridos, o médico endocrinologista sugere algumas dicas, como priorizar o consumo de proteínas. “Só depois de atingir seu alvo proteico passe para os vegetais com baixo amido, que, apesar de serem pobres do ponto de vista energético, possuem fibras que contribuem para a saciedade e são muito nutritivos”, explica. Outra sugestão interessante é comer devagar, para dar tempo de os sinais hormonais chegarem ao hipotálamo e este indicar a saciedade ao corpo.

O especialista em emagrecimento enfatiza que o ser humano não se alimenta apenas porque está com falta de nutrientes. O prazer está envolvido no ritual de comer. E nesse quesito os alimentos mais recompensadores são os ultraprocessados, que apresentam grandes quantidades de gordura e carboidratos. De acordo com Bomeny, quando se está satisfeito nutricionalmente – ao priorizar proteínas e vegetais de baixo amido – fica muito mais fácil comer moderadamente os alimentos apetitosos. “A pessoa tem muito mais chances de ingerir uma menor quantidade de sobremesa, um soverte, por exemplo, quando a vontade é seu único guia e não também a fome”, diz.

 



Rodrigo Bomeny - Especialista em emagrecimento, Rodrigo Bomeny é graduado em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP), com residência em clínica médica e em endocrinologia e metabologia pela mesma instituição de ensino.


Estudar em casa: 10 dicas para um bom rendimento

O tempo de estudo fora do horário de aula é de extrema importância, principalmente dentro de casa. 
Freepik

 

Pedagoga explica como estudar e ainda assim ter um bom aproveitamento nos estudos


Seja em época de provas, recuperação ou ano de vestibular, o tempo precisa ser otimizado. Alguns alunos conseguem fluir mais durante as aulas, mas o tempo de estudo fora deste período é de extrema importância, principalmente dentro de casa, onde os estudantes podem se distrair e se acomodar mais rápido.

Marizane Piergentile, diretora de educação da rede Adventista do ABCDM e Baixada Santista separou algumas dicas para os alunos de como estudar em casa e continuar tendo um bom rendimento. Confira abaixo:

1- Leia sobre o tema sem compromisso. Leia como se fosse um texto qualquer, a fim de ganhar conhecimento e não decorar o conteúdo. Deixe de lado o pensamento “tenho que entender, tenho que entender...”.

2- Leia uma segunda vez grifando as partes importantes. Leia novamente sobre o assunto, mas desta vez marcando as palavras chaves que são importantes na hora de lembrar na prova.

3- Leia fazendo anotações. Busque ajuda em outros livros e na internet e faça anotações no caderno para enriquecer os seus estudos.

4- Faça o uso de post-it. Ele é o seu grande aliado na hora de anotar as falas importantes dos professores e recomendações de textos.

5- Faça resumos. Após ler, grifar e anotar, chegou a hora de escrever o conteúdo com suas próprias palavras. Quando escrevemos a mão, nosso cérebro capta mais fácil as informações.

6- Faça cards de perguntas e respostas. Os cards servem para te auxiliar com aquela pergunta que de fato cairá na prova. Peça ajuda para alguém estudar com você na hora de montar as questões.

7- Complemente o estudo com videoaulas. Além de ter o bônus de voltar o vídeo para entender direito, as videoaulas servem como estepe das aulas comuns, pois apresentam uma outra forma de introduzir o conteúdo e te ajudar na hora do estudo.

8- Pratique exercícios sobre o tema estudado. Após ler, fazer resumo, assistir videoaulas e montar os cards, está na hora de colocar tudo em prática. Para entender a boa teoria, procure exercícios de nível fácil, médio e difícil para treinar o conhecimento.

9- Livre-se das distrações. Concentre-se o máximo possível na tarefa que estiver realizando. Se estiver usando o computador, deixe abertas as abas que sejam relacionadas ao assunto pesquisado. Não deixe a televisão ligada e só escute músicas que não atrapalhem a sua concentração. Assim, você manterá o foco nas responsabilidades.

10- Crie uma rotina. O estudo que entrega resultados é aquele que exige disciplina e esforço. Crie uma rotina de estudos que esteja de acordo com as suas necessidades e siga-a pontualmente, compensando os dias nos quais você precisar quebrá-la por algum motivo.

 



Colégio Adventista

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PENSE MENOS E LEVE UMA VIDA MAIS FELIZ


Talvez você não perceba, mas o excesso de preocupações acumuladas durante o dia faz com que o aproveitamento do nosso dia seja escasso. Na verdade, é uma situação bastante comum hoje em dia, na qual todos nós temos uma carga excessiva de pensamentos que ocupam nossa mente constantemente e que nos impedem de aproveitar o momento presente com plenitude.

Esse vício mental de querer ter o controle sobre todas as situações e ideias que em muitos casos nem podemos mesmo ser capazes de controlar, só nos afasta da real felicidade.  Esse é o foco do problema, o segredo para viver com bem-estar é ser capaz de limpar a mente de ansiedades desnecessárias.

Se você tentar prestar atenção a todos os pensamentos que lotam o seu cérebro todos os dias e tentar anotá-los, descobrirá que quase todos eles são inúteis para o seu crescimento pessoal.

Querer antecipar o futuro, não é bom e pode se tornar tóxico, muitas das nossas preocupações podem acontecer ou não, mas devemos ter a consciência que não podemos fazer nada para antecipar o futuro e o resultado final.

A qualidade dos nossos pensamentos tem um impacto muito grande em nossa vida, por isso devemos fortalecer a confiança em nós mesmos e desenvolver atitudes positivas.


Sobrecarregar o cérebro não é salutar


A motivação é inerente às nossas habilidades cognitivas, por isso é normal focarmos em um determinado assunto quando nos sentimos  avaliados ou sob pressão.

Portanto, ao ocupar o cérebro com pensamentos negativos e preocupações desnecessárias sobre os quais ainda não somos capazes de resolver, automaticamente os pensamentos positivos e alegrias se afastam de nós.

Sobrecarregar o cérebro com informações irrelevantes e ansiedades desnecessárias é um sofrimento desnecessário e só prolongará o caminho até a real felicidade.


Mas como cultivar bons pensamentos?


A prática constante de meditação e atividades físicas como ioga pode auxiliar na diminuição de atividades cerebrais, além de servir como uma forma de focarmos em nós mesmos.

Não se esqueça de ter uma boa noite de sono, invista em alguns minutos de paz e silêncio antes de ir para a cama.

Outra dica importante é realizar pausas durante o dia, afaste-se de tudo e todos ao se redor por alguns minutinhos e dedique-se à atividades de cunho pessoal, pois são essas pequenas atitudes e praticas diárias que irão tornar o seu dia mais produtivo.



Gad Adler - Nascido em Jaffa, Israel, filósofo, terapeuta motivacional e palestrante.Formado em Filosofia e História das Religiões pela Universidade de Tel Aviv, escreveu o livro “Você não pode tudo!Mas pode e merece ser feliz.“; é criador do método Melhor Maneira de aperfeiçoamento emocional, espiritual e da consciência para uma vida melhor, além de  administrar o site:www.melhormaneira.com.br com conteúdo motivacional e que leva o mesmo nome da técnica.

Insta: @melhor.maneira
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www.melhormaneira.com.br

Viver e não ter a vergonha de ser...triste

Psicóloga da Unicamp alerta que busca incessante pela felicidade pode levar à depressão


Crescemos ouvindo histórias que terminam com finais “felizes para sempre”. Como se, depois de superadas todas as adversidades, o caminho adiante fosse apenas um: a tristeza dando lugar à felicidade.  Assim como o príncipe ou a princesa encantada, essa mensagem se apegou ao imaginário social e se transformou em obsessão: nosso objetivo de vida é ser feliz, a qualquer custo. O problema é que buscamos isso nas motivações erradas, segundo a psicóloga Ana Gabriela Andriani, mestre e doutora pela Unicamp: na comparação com o outro, em dinheiro, posses e sucesso.

Mas o que é ser feliz, afinal? A nossa felicidade é a mesma que para outras pessoas? E se não é no dinheiro ou no sucesso, onde a encontramos? “A primeira coisa que precisamos entender é que a felicidade possui uma dimensão objetiva e outra subjetiva. A primeira se refere às condições da pessoa, ou seja, questões econômicas, de saúde e até do nível de criminalidade e violência do local onde vive. Em resumo, a qualidade de vida que ela tem”, afirma a especialista.

Tudo isso influencia na sensação de bem-estar e, portanto, de felicidade. “Uma pessoa que está em condições financeiras muito difíceis ou que está doente obviamente não se sente feliz. Quando ela passa a ganhar mais, ter melhor acesso à saúde e educação, sente um maior bem-estar e, consequentemente, fica mais feliz. Isso mostra que questões materiais e de estrutura social e econômica são, sim, importantes para a sensação de felicidade”, diz Ana Gabriela.

Porém, a psicóloga afirma que esse aumento de bem-estar não é sempre proporcional ao êxito financeiro, por exemplo. Para embasar isso, ela cita o livro “Felicidade”, do economista e filósofo Eduardo Giannetti. Nele, há pesquisas das últimas décadas que mostram que, a partir de um determinado nível econômico, o ganho financeiro de uma pessoa não mais interfere em sua sensação de felicidade. Como exemplo são citados casos de pessoas que moram em países muito pobres. Quando essas dificuldades são superadas e elas passam a ter boas condições de saúde e um nível melhor de vida, isso interfere diretamente na sua sensação de bem-estar e de felicidade. Mas, a partir de um determinado nível de ganho – que, as pesquisas sugerem, está em torno de mais de 10 mil dólares por ano – essa felicidade não é mais influenciada pelo dinheiro.

 

Felicidade fugaz

Esses dados indicam a existência dessa dimensão subjetiva para a felicidade, que nós não conseguimos definir exatamente qual é. “Vivemos em uma busca incessante pela felicidade hoje em dia. Parece que temos obrigação de sermos felizes, mas a gente não sabe dizer exatamente o que nos faz feliz. É muito comum associarmos a sensação de felicidade a desejos e conquistas materiais. Acreditamos que, se ganharmos mais ou se compramos uma casa maior, seremos mais felizes. Mas isso é fugaz: essa sensação boa, de quando consumimos algo, é efêmera, não se sustenta ao longo do tempo”, analisa a psicóloga.

Por esse motivo, pessoas consumistas precisam sempre comprar algo novo: é uma tentativa de manter a sensação de bem-estar, já que ela passa muito rápido. Ao relacionar felicidade a falta de sofrimento e tristeza ou ter muitos bens materiais, geramos mais depressão e ansiedade do que boas sensações.

 

Viver e não ter a vergonha de ser...triste

Achamos que não podemos estar tristes: temos que ser, o tempo todo, felizes, motivados, com alta performance e não podemos passar por momentos de desmotivação, tristeza, frustração ou reflexão. Segundo Ana Gabriela, esse é um dos motivos pelos quais mais se observa um aumento no consumo de antidepressivos e ansiolíticos. “A frustração tem a ver com o descompasso que existe entre o que a gente sonha e o que é possível fazer na realidade. Pensamos que o mundo sempre se encaixará perfeitamente ao que queremos. E isso não é verdade: essa falta de vazios e de frustrações não é possível”, diz.

Como exemplo do prejuízo que essa ideia pode trazer às nossas vidas e aos dos que nos rodeiam, a psicóloga cita os pais superprotetores, que tentam fazer com que os filhos não entrem em contato com as frustrações. “Isso é um prejuízo para a criança, porque a vida, no geral, terá muitas faltas, sensações de incompletude, e, se ela não conseguir viver com isso, persistir e lutar pelo que quer, poderá cair numa situação de frustração paralisante e mais depressiva, já que não terá aprendido a lidar com esse sentimento.”

 

O outro e as redes sociais

Outro erro é desejar ser feliz da mesma maneira que os outros. E as redes sociais têm grande peso nesse equívoco: consumimos relatos de ostentação como meta de felicidade, imaginando que, se tivermos o emprego daquela pessoa, as roupas ou as posses iguais às dela, seremos mais felizes. “Isso também é muito prejudicial, porque há sempre uma comparação com o outro – e as redes estimulam muito essa comparação – mas o que é postado no Instagram ou no Facebook é o retrato de momentos de felicidade, de conquistas ou de prazer, não a rotina. Então, a tendência é achar sempre que está aquém e que é menos que o outro. Mas isso vai sempre acontecer: a gente nunca vai ser igual ao outro, sempre existirá alguém que tenha mais ou que é algo a mais do que a gente. Ficar nessa busca por ser igual a alguém é muito prejudicial”, afirma a especialista.

 

Felicidade nos pequenos momentos

Tudo isso indica que não seremos nunca felizes? Não, claro que não. Mas é preciso desmistificar o que é a felicidade e que ela é permanente, quando na verdade é um estado, em geral, momentâneo. É comum pensarmos que, ao fazer uma viagem ou iniciarmos um novo trabalho, encontraremos a felicidade. É a ideia equivocada do “felizes para sempre”, o lugar mágico onde não existem mais problemas.

“Gosto de uma frase do Guimarães Rosa em que ele diz ‘Felicidade se acha em horinhas de descuido’. Acho que ele dá dicas importantes para a gente quando fala sobre isso, porque está dizendo que nós vivemos momentos de felicidade e que, além de serem momentos, ou seja, não ser uma sensação permanente, muitas vezes descobrimos que estamos felizes ou temos a sensação de bem-estar quando menos esperamos ou quando não está planejado”, afirma Ana Gabriela.

Devemos, então, aceitar a felicidade como um momento e não um estado constante – e aproveitar isso. Estar de acordo com seus valores também pode proporcionar bem-estar. E chegar a um entendimento de nós mesmo também é um jeito de ser feliz. “No trabalho de psicoterapia, quando entendemos quem somos e o sentido do que estamos fazendo, dá muita sensação de bem-estar. A dimensão subjetiva da felicidade tem a ver com o modo como você sente a sua vida, como você se relaciona com ela e seus afetos, e como faz suas escolhas. A felicidade é algo que acontece dentro da gente”, finaliza. 

Quando a ansiedade deixa de ser 'normal'?

Entenda a diferença e os sintomas do Transtorno de Ansiedade, Síndrome do Pânico e Depressão


O Brasil é o país mais ansioso do mundo de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). São 18,6 milhões de pessoas, o que equivale a 9,3% da população nacional. Com o isolamento social, o medo e as incertezas econômicas geradas pela pandemia do novo coronavírus, o quadro tem se agravado ainda mais. Pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) aponta crescimento importante na busca por suporte médico, tanto de pacientes novos, quanto daqueles que já haviam recebido alta.

Os diagnósticos mais comuns são Transtorno de Ansiedade, Síndrome do Pânico e Depressão. As causas são variadas, mas foram agravadas, em sua maioria, devido à mudança de hábitos ocorrida nos últimos anos. “A correria do dia a dia, excesso de tecnologia e informações e também a falta de conexão consigo mesmo, têm levado as pessoas a um empobrecimento do autocuidado, gerando privação do sono, autocobrança, ansiedade, estresse, alterações de humor, assim como dificuldade na regulação emocional”, aponta a psicóloga credenciada da Paraná Clínicas, Ana Paula Zanardi.

Cada paciente precisa ser avaliado individualmente, para identificação do problema, construção do tratamento e identificação dos gatilhos que desencadeiam as crises. Segundo a psiquiatra credenciada da Paraná Clínicas, Dra. Priscila Hage Bonicontro, “casos leves podem ser conduzidos apenas com psicoterapia. Já os casos moderados a graves, requerem uso de medicamentos específicos e podem ser aliados a psicoterapia” para o alívio do sofrimento emocional.

Além do tratamento convencional, é importante aprender a administrar o estresse e compartilhar as dificuldades do dia a dia, incluindo na rotina atividades que gerem prazer. “Cuidar do organismo proporciona saúde mental. Por essa e outras razões, devemos manter hábitos saudáveis e praticar atividades físicas regularmente, inclusive porque estudos demonstram que a liberação de hormônios e outras substâncias são importantes para a manutenção do humor”, reforça a psiquiatra.

 

Você sabe a diferença?

A ansiedade é um sentimento normal e benéfico para o ser humano. É uma resposta do organismo para um momento de perigo ou alguma situação diferente e pode ser traduzida como um “friozinho na barriga”. “O problema é quando esse sentimento se torna mais intenso e constante, trazendo sofrimento e prejuízo social para o indivíduo, deixa de ser ‘normal’ e passa ser considerado doença e deve ser tratado de forma correta”, explica a psiquiatra, Dra. Priscila.


Transtorno de Ansiedade: mal-estar e estresse causados por medos, preocupações excessivas ou antecipações de problemas que ainda não aconteceram e talvez nem aconteçam, estão entre os primeiros indícios de que a ansiedade ultrapassa os níveis saudáveis. Durante as crises, podem surgir sintomas físicos como pupilas dilatadas, batimentos cardíacos e respiração aceleradas, aumento da pressão arterial e também dos níveis de glicose no sangue. 


Síndrome do Pânico: ocorre quando as crises de ansiedade começam a ganhar intensidade e frequência. “É o medo de ter uma crise e não conseguir ser socorrido em lugares muito abertos ou com muitas pessoas, por exemplo. Os sintomas podem variar desde tonturas e vertigens, aumento da respiração e palpitações, sensações de nervosismo e pânico incontroláveis, até sensação de iminência de morte”, contextualiza Dra. Priscila.


Depressão: é caracterizada pela perda ou diminuição do interesse e prazer pela vida, gerando angústia, tristeza, choro fácil, desesperança, prostração, isolamento social, pensamentos pessimistas, alterações do sono e apetite, entre outros sintomas. “A depressão não promove apenas a sensação de ‘infelicidade crônica’, mas pode provocar alterações fisiológicas, como prejuízo no sistema imunológico e o aumento de processos inflamatórios”, completa a psiquiatra.

 



Paraná Clínicas

www.paranaclinicas.com.br


3 mudanças no puerpério que diminuem a libido da mulher


Puerpério é o período após o nascimento do bebê. Nesta fase, um dos hormônios predominante no organismo materno é a prolactina (PRL), cuja função é de iniciar e manter a lactação. Ela tem um papel fundamental na diferenciação das células da glândula mamária, controlando o processo bioquímico envolvido na produção do leite. Fora do período de amamentação, a concentração de PRL no organismo feminino é muito baixa.

“Entretanto, em grande quantidade, a PRL inibe o eixo hormonal responsável pela ovulação (para que não ocorra nova gestação nesse período) e, consequentemente, inibe a produção dos hormônios femininos estrogênio e progesterona, resultando em alterações físicas e psicológicas na mulher”, afirma a Dra. Karina Tafner, ginecologista e obstetra, especialista em Endocrinologia Ginecológica e Reprodução Humana pela Santa Casa, e em Reprodução Assistida pela FEBRASGO.

 

 

Falta de lubrificação e libido

O estrogênio é o principal responsável pela manutenção do trofismo (função do organismo vinculada à nutrição, ao desenvolvimento e à conservação de um tecido) e da lubrificação vaginal. “No puerpério, devido à falta de estrogênio, a mulher pode sentir a vagina mais seca, ocasionando maior dificuldade em ter relações sexuais devido ao incômodo e a dor que surgem durante a penetração. A PRL aumentada também pode causar diminuição da libido em algumas mulheres”, explica a ginecologista. 

 

Desconforto no períneo

Segundo Karina Tafner, quando o bebê nasce de parto normal, o trauma perineal ou a cicatrização da episiotomia (incisão efetuada na região do períneo - área muscular entre a vagina e o ânus - para ampliar o canal de parto) também podem resultar na dificuldade da penetração por dor ou mesmo por receio em lesar o local em processo de cicatrização.

Uma pesquisa britânica publicada em 2018 apontou que cerca de 47% das mulheres e 43% dos homens acham que seus relacionamentos íntimos pioraram. De acordo com o estudo, o desejo sexual diminui em 61% das mulheres e em 30% dos homens depois de colocar filhos no mundo. A frequência de relações sexuais dos casais diminui em 47%. 

 

Depressão pós-parto

O quadro mais leve e transitório de depressão, conhecido como “maternity blues”, chega a acometer 60% das mulheres no pós-parto. Os sintomas, como tristeza, choro fácil, labilidade das emoções e desânimo; são sentidos nos primeiros dias, logo após o parto.

Já a depressão pós-parto, que ocorre nas primeiras 4 a 6 semanas após o nascimento do bebê, é mais grave, e pode surgir antes mesmo do parto, no final da gestação. Os sintomas são similares aos da depressão comum, como tristeza, apatia, ideias de culpa, insônia e até desinteresse pelo bebê. Obviamente que o contexto sexual também é afetado.

“Essas dificuldades podem causar medo e ansiedade na mulher na hora de ter relações sexuais. Vale lembrar que esta é uma fase normal, mas, ainda assim, buscar apoio médico ajuda a encontrar soluções, evitando problemas na vida íntima do casal. O ideal é procurar seu ginecologista para receber orientações sobre o quadro e como proceder diante dessa situação. No caso da depressão pós-parto, o tratamento pode incluir medicação antidepressiva, sempre com orientação médica, principalmente se a mãe estiver amamentando o bebê”, aconselha Karina Tafner.


ENEM: dicas de estudo para reta final de preparação

Coordenadora pedagógica alerta: não adianta querer estudar todo o conteúdo do ano agora; vale a pena investir o tempo nas revisões e fazer simulados

 

Organizar o tempo de estudos faltando poucos dias para as provas do o ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio - é fundamental para treinar a concentração, um dos quesitos primordiais para este tipo de prova. As provas estão se aproximando e não adianta tentar estudar todo o conteúdo do ano agora. De acordo com Eugênia Silva, formada em Editoração pela Universidade de São Paulo, e coordenadora do setor de material didático do Kumon, é preciso foco para conseguir saber no que se concentrar. “Ainda dá tempo de aprender conteúdos novos, mas, nesse momento, o melhor é se dedicar ao estudo de disciplinas que não sejam muito desafiadoras para o aluno” .  

Segundo a coordenadora pedagógica, vale a pena revisar conteúdos que já foram aprendidos, mas que não estão frescos na memória. “Uma boa maneira de descobrir o que precisa ser relembrado ou estudado com mais afinco é resolvendo provas dos anos anteriores e fazendo simulados”, diz.


Os simulados são importantes para que o estudante se familiarize com o tipo de prova, com o tempo para realização etc. A dica é fazer as provas de edições anteriores no mesmo horário da prova – assim o candidato treina o conteúdo e a dinâmica com horários estabelecidos para o dia do teste. Isso também será importante para cronometrar o tempo para realização do exame. Segundo Eugênia, é importante determinar hábitos, horários e sequências de atividades para potencializar a capacidade de concentração.


Serão 45 questões sobre cada área de conhecimento: Ciências Humanas e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias, além da redação. 

Para a prova de redação, a dica é ficar atento aos assuntos da atualidade: tudo relacionado à pandemia, como isolamento social, vacinação, impacto na sociedade, entre outros. “Ficar por dentro dos principais acontecimentos do ano é primordial para ter embasamento para aplicar na redação. A leitura de revistas e jornais é de suma importância”, completa Eugênia.

Por último, e não menos importante, manter uma rotina de estudos. Estabelecer um hábito deixa a atividade mais natural e menos cansativa. Também é interessante intercalar os estudos com atividades de descanso, e os conteúdos nos quais o aluno tem mais dificuldade com os que tem mais facilidade, para que não se canse e consiga melhorar seu rendimento.

 

 Fique atento:

Prova/versão impressa (presencial): dias 17 e 24 de janeiro de 2021

Prova/versão digital: dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro de 2021

Mais informações: https://www.gov.br/inep/pt-br


Meu Filho Não Dorme, o Que Devo Fazer? Os Distúrbios do Sono


Você sabia que crianças e bebês sofrem com distúrbios do sono? E que esse problema, se não for tratado adequadamente, poderá comprometer o desenvolvimento do seu bebê?

 

Não importa a cor, classe social e a época. Se vc é, foi ou será mãe, já viveu, está vivendo ou viverá este imenso “pesadelo”: A insônia do seu bebê.

Há uma estimativa que aponta que 30% das crianças com até 12 anos de idade sofre com distúrbios do sono. Não importa qual seja a sua rotina diária, ela está ligada ao comportamento noturno. E a estatística do problema aumenta, quando se trata de bebês. Em torno de 40% tem algum distúrbio do sono; E nos casos mais graves, este problema afetará diretamente o seu desenvolvimento.

Segundo a Dra. Gladys Arnez, neurologista infantil e da adolescência, responsável pela clínica Neurocenterkids em São Paulo, -A falta ou a interrupção do sono contínuo, esse despertar de madrugada, o sono agitado, acaba tendo impacto negativo na vida da criança; no seu desenvolvimento cognitivo, no seu desenvolvimento psicológico, na regulação do humor, na atenção, na imunidade e no comportamento da criança. Tudo isso é consequência da falta de qualidade do sono”.

As Causas:

As principais causas dos Distúrbios de Sono de bebês e da criança são:       

  • Insônia
  • Síndrome das pernas Inquietas
  • Distúrbios do ritmo circadiano sono e vigília

Sobre a Insônia,Dra. Gladys Arnez explica que esta, nada mais é do que a dificuldade de iniciar o sono ou de mantê-lo com qualidade. E para ser caracterizada como tal, precisa acontecer mais de três vezes por semana.”

Diagnóstico e Tratamento

Pesquisas realizadas na década de 90, publicadas Comissão Nacional de Pesquisas em Distúrbios do Sono, nos Estados Unidos, já apontavam que esses distúrbios raramente eram diagnosticados nas consultas pediátricas.

Embora muitos pais não saibam, esse problema é sim é uma questão médica. E tanto os pais como o médico, tem como responsabilidade identificar os sintomas para um diagnóstico preciso.

Dra. Glady Arnez faz um alerta:“É preciso tomar muito cuidado com o diagnóstico em crianças, pois o desafio acaba sendo sempre maior. O diagnóstico se torna bem mais difícil. É preciso uma análise completa com os pais e cuidadores. Deve-se fazer um diário do sono e colher o maior número de informações possíveis.”

Com relação ao tratamento, a Dra. Gladys explica que existem duas linhas: a comportamental e a medicamentosa:

  • Higiene do Sono, que é o preparo do bebê/criança para dormir; manter uma rotina para o banho, massagens, dar a última mamadeira. Mas o importante é que tudo seja feito sempre no mesmo horário. É necessário ter uma rotina.
  • Técnicas Comportamentais; essas técnicas devem ser feitas em conjunto com a família, os pais ou os cuidadores e pode exigir o auxílio de um profissional

 

Já o Tratamento Medicamentoso é a intervenção com medicamentos, que deve ser feita quando necessária, sempre acompanhado de um neurologista infantil, até que o problema seja sanado. E os medicamentos devem ser feitos em conjunto com a higiene do sono e as técnicas comportamentais.

 

O bebê, dormindo sempre no mesmo horário, o cérebro, que está em constante neuroplasticidade, aprendendo tudo, absorvendo tudo como uma massinha, ele vai se acostumar a dormir todos os dias no mesmo horário. Nesse ponto a criança, se estiver fazendo uso de medicamento, não precisará mais usá-lo”- Completa a Dra. Gladys Arnez.

 



Dra. Gladys Arnez - médica Pediatra e Neurologista Infantil e da Adolescência, especialista em Transtornos Escolares e Comportamentais, mestranda em Neurociências com ênfase no Tratamento do autismo e está à frente da Clínica Neurocenterkids, em Santo André/SP.

www.clinicaneurocenterkids.com.br

Instagram: @clinica_neurocenterkids

@dra.gladys_neuropediatria

Tel/ whats app: (11)99536-1988


25 de Novembro - Dia Nacional do Doador de Sangue

Os estoques nos bancos de sangue baixaram por conta da pandemia e podem comprometer o tratamento de pacientes que apresentam grande demanda transfusional por conta da alta complexidade dos casos, como os atendidos no Hospital do GRAACC

 

Com o intuito de agradecer e sensibilizar a população sobre a importância da doação de sangue, é comemorado no dia 25 de novembro o Dia Nacional do Doador de Sangue. No Brasil, menos de 2% da população é doadora de sangue (o ideal seria ao menos 3%).

A data foi instituída pelo Decreto de Lei 53.988/1964, assinado pelo então presidente Castello Branco. O dia escolhido foi o aniversário da Associação Brasileira de Doadores Voluntários de Sangue.

Deste o início da pandemia do novo coronavírus, os estoques de sangue seguem críticos devido queda significativa no número de doações. O Banco de Sangue parceiro do GRAACC (COLSAN) registrou uma queda de 40% no número de doadores neste período. Esse déficit prejudica pacientes que eventualmente, necessitem de transfusão.

No caso do Hospital do GRAACC, referência no tratamento e cura de crianças com câncer, os pacientes apresentam grande demanda transfusional, tanto por conta dos tratamentos de alta complexidade (quimioterapias agressivas, quadros de infecção ou nos procedimentos cirúrgicos), quanto pela própria doença de base (como as leucemias). Há também dois grupos ainda mais críticos que são os pacientes internados em UTI e aqueles submetidos ao transplante de medula óssea.

Por ser um hospital exclusivamente de oncologia pediátrica, a maioria dos pacientes não pode ter seus procedimentos adiados. "Continuamos atendendo normalmente todos os casos novos e pacientes que já estavam em tratamento, mesmo com demanda de transfusão elevada" explica a Dra. Paula Guedes, médica responsável pelo serviço de Hemoterapia do GRAACC.


Quem pode doar

- Pessoas em boas condições de saúde com idade entre 16 (autorização do responsável) e 69 anos (sendo que a primeira doação deve ter sido realizada até os 60 anos).

- Pesar no mínimo 50 kg.

- Estar devidamente alimentado (evitar alimentos gordurosos nas 4 horas que antecedem a doação).

- Apresentar documento original com foto, legível e emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Cartão de Identidade de Profissional Liberal, Carteira de Trabalho e Previdência Social).


Segurança em tempos de Covid-19

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde atualizaram os critérios de doação de sangue em todo o país, a fim de reforçar a prevenção contra o novo coronavírus.

Os locais destinados à doação de sangue são seguros e frequentados por pessoas saudáveis e estão investindo em cuidados redobrados para garantir a segurança dos doadores (como distância segura entre as cadeiras de coleta, disponibilização de álcool em gel, entre outras medidas).

Candidatos à doação que tiveram diagnóstico clínico ou laboratorial de infecção pelo SARS-CoV-2, serão considerados inaptos à doação por um período de 30 dias após completa recuperação.

Candidatos que tiveram contato, nos últimos 30 dias, com pessoas que apresentaram diagnóstico clínico ou laboratorial de SARS-CoV-2, deverão ser considerados inaptos por até 14 dias após o último contato com a pessoa.

Candidatos que permaneceram em isolamento devido sintomas possíveis de infecção por SARS-CoV-2, também serão considerados inaptos por um período de 14 dias se estiverem sem sintomas.

Candidatos que tenham se deslocado para outros países serão considerados inaptos por 14 dias após o retorno.


Para informações dos locais de coleta de sangue, acesse

https://graacc.org.br/doacaodesangue/ 

https://www.colsan.org.br/site/doador/locais-para-doacao-de-sangue.html

Para doar sangue ao Hospital do GRAACC, identifique a unidade de coleta da Colsan (Sociedade Beneficente de Coleta de Sangue) mais próxima da sua casa. A doação de sangue é um procedimento rápido e seguro.


Sobre o GRAACC

Instituição criada em 1991 para garantir a crianças e adolescentes com câncer todas as chances de cura. Com hospital próprio, tornou-se referência no tratamento do câncer infantojuvenil, principalmente em casos de maior complexidade. Possui uma parceria técnico-científica com a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) que possibilita, além de diagnosticar e tratar o câncer infantil, o desenvolvimento do ensino e pesquisa.

Em 2019, foram atendidos mais de quatro mil pacientes e realizadas mais de 35 mil consultas, 1400 procedimentos cirúrgicos e 22 mil sessões de quimioterapia. Mais Informações em www.graacc.org.br

 

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