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quinta-feira, 23 de julho de 2020

Caminhoneiros terão consultas e exames gratuitos na Castello Branco


Ação será realizada nesta segunda-feira (27/07) pela CCR ViaOeste através do programa Estrada para a Saúde e Instituto CCR


Os caminhoneiros que utilizam o Sistema Castello-Raposo poderão participar de ações programadas para segunda-feira (27/07) em comemoração à Semana do Motorista. A iniciativa é desenvolvida pela CCR ViaOeste e Instituto CCR por meio do programa Estrada para a Saúde e acontecerá no km 57 da rodovia Castello Branco, em São Roque. 

Durante todo o dia, os motoristas de transporte de carga terão sua temperatura, pressão, peso, altura, nível de glicose no sangue e circunferência abdominal avaliados por profissionais. Os resultados ajudarão os participantes a acompanhar como está a sua saúde. No local, o caminhoneiro e seus familiares ainda poderão realizar consultas online com um médico para esclarecer dúvidas, especialmente quanto às melhores práticas para evitar a Covid-19. Esse serviço será realizado através da Cia. da Consulta. 

Toda a estrutura, incluindo ambiente para a consulta online, estará posicionada em uma estrutura que será montada junto à base do Programa Estrada para a Saúde, que conta ainda com área de descanso para os caminhoneiros. A equipe de profissionais especializados seguirá todas as orientações de proteção e higiene. Os participantes da ação também irão receber um kit com itens de higiene e alimentação, além de máscara de tecido adquiridas pela CCR ViaOeste de ONGs que promovem a inclusão social. 

Regulamentada em caráter excepcional para o período da pandemia, a telemedicina proporcina aos caminhoneiros um atendimento especializado e de qualidade em relação à Covid-19, de uma forma que se ajusta à rotina deles. Por estarem constantemente em viagem, esses profissionais dificilmente conseguem agendar consultas médicas presenciais, e, ao mesmo tempo, têm muitas dúvidas sobre a doença e seus sintomas. 

São 50 mil consultas colocadas à disposição dos caminhoneiros pelo Grupo CCR e oferecidas por meio do Estrada para a Saúde. O atendimento é realizado por 30 médicos que fazem parte do corpo clínico da rede de clínicas da Cia. da Consulta. Os atendimentos médicos poderão ser agendados por meio da central telefônica (4000-1001) ou pelo site www.ciadaconsulta.com.br/ccr

Os horários disponíveis de consulta serão de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, e, aos sábados, das 8h às 14h. Para o agendamento, o caminhoneiro deve informar seus dados pessoais e o número do Renavam do veículo. Antes do horário marcado, ele receberá um link no seu celular, que poderá acessar de onde estiver para a realização da consulta. 

Os médicos farão um levantamento da saúde dos pacientes, com questionamentos sobre doenças crônicas, histórico familiar e hábitos para entender como esses profissionais cuidam da saúde. Caso seja identificado alguma característica do novo coronavírus ou alguma queixa recorrente, serão oferecidas orientações médicas para garantir a segurança deles. Caso necessário, os médicos poderão recomendar que o paciente procure um pronto-socorro.



Serviço:
Exames e atendimento médico gratuito aos caminhoneiros
Data: 27/07
Local: km 57 da rodovia Castello Branco (sentido Capital)
Horário: das 10 às 16 horas



Novos caminhos para a indústria têxtil


O cenário atual nos convida a fazer uma retrospectiva. Busco na memória os anos de 1983 e 1992. Na primeira data, ano em que nasci, uma devastadora enchente atingiu o Vale do Itajaí, causando destruição de cidades e empresas, tirando a vida de muitas pessoas, arruinando sonhos e abalando profundamente a moral dos moradores da região.

Alguns anos depois, em 1992, a FCEM I Febratex Group já realizava a sua terceira feira em Blumenau, na antiga Proeb, hoje Vila Germânica, quando uma nova enchente inundou a cidade de Blumenau. Conforme as águas invadiam o local, os estandes do pavilhão C, hoje setor 3, começavam a boiar, sendo que a marca da água chegou a mais de um metro de altura nas paredes do local. Era o terceiro dia de feira quando isso aconteceu. Imediatamente, o evento foi suspenso e a prioridade passou a ser trabalhar pela recuperação de tudo e de todos.

Ambos os desastres naturais trouxeram consequências negativas para toda a região, tanto no nível social como econômico. No entanto, temos um aspecto comum positivo e relevante nesses casos que merece o nosso reconhecimento. Após a enchente de 1983, mesmo abalados, os moradores conseguiram unir-se num propósito de reerguer a cidade e idealizaram a Oktoberfest até hoje realizada e conhecida mundialmente.

No mesmo sentido, as feiras da FCEM I Febratex Group continuaram a ser realizadas, tornando-se a principal referência quando se trata de evento para a indústria têxtil no Brasil e a 3° maior do mundo.

Agora, pensando no que passamos hoje sobre o Covid-19, um vírus que leva vidas e que também traz sofrimento às famílias e desespero aos trabalhadores, isolados e tendo os seus direitos civis tolhidos em favor da preservação da vida, é necessário lembrarmos desses dois casos e refletirmos sobre os caminhos a seguir. Deixando então de lado as questões políticas brasileiras, trazemos essas experiências vividas para comprovar que a única maneira que as pessoas encontraram para reerguerem-se foi a união, a comunhão do esforço comum, a busca pela harmonia de pensamentos e atitudes, com o único objetivo de mudar o cenário de todos para melhor. Mesmo diante de tantos destroços, lama e prejuízos individuais, a postura foi agir pelo coletivo.

Buscar esses exemplos na história nos faz entender que ainda temos solo fértil para produzirmos e que devemos reagir unidos, pois assim seremos mais fortes. Nesses mais de 30 anos, o mundo e nós evoluímos, pois a cada adversidade política ou econômica que o Brasil passou, nos tornamos mais resilientes e conseguimos entender que crises fazem parte da vida e dos negócios e que podemos, com certeza, passar unidos e fortes por elas.

Nós, da Febratex, já assumimos inúmeros desafios por esse Brasil afora, desbravando e investindo em todos os polos têxteis do país. Sempre enxergamos potencial nas pessoas e nas regiões que vivem da indústria têxtil, mesmo sabendo que levaria tempo para desenvolvê-los profissionalmente e tecnologicamente e que pudessem vir a serem valorizados aqui e no exterior. Empresários de todo o território brasileiro sabem quanta resiliência e comprometimento são exigidos diariamente na arte de empreender. Todos se veem nessa rotina e isso chamamos de empatia.

Devemos admitir, e com muita gratidão, que a FCEM I Febratex Group cresceu com a indústria têxtil brasileira. Também temos imenso orgulho de sentir que o nosso esforço promoveu toda a cadeia têxtil de Caruaru, Fortaleza, Goiânia, São Paulo e, especialmente, da cidade de Blumenau e do Estado de Santa Catarina, dando visibilidade internacional à indústria têxtil do Brasil. Mas, acreditamos que a nossa indústria pode ir muito mais longe ainda.

A indústria de eventos mudou muito. Consideramos que o valor de uma feira vai muito além do metro quadrado. Nos tornamos agentes geradores de conexões entre pessoas e empresas e isso só foi possível graças à credibilidade construída ao longo de mais de três décadas de trabalho. O mundo abre as portas para a FCEM I Febratex pois conhece a nossa história e acredita no nosso futuro.

Por fim, queremos deixar uma mensagem que faz muito sentido para quem enxerga o Brasil de fora: sejamos diferentes do que vemos na política, vamos parar de brigar entre nós por ideologias, só estamos a perder agindo assim. Enquanto os brasileiros estiverem focados em problematizar a crise e entrar em disputas por interesses individuais e oportunistas, estaremos divididos, a nossa economia estará em segundo plano e a recuperação mais longe de acontecer. E essa postura nos remete aos exemplos já vividos frente às crises e bem-sucedidos.

Da nossa parte, podem confiar que toda a nossa energia e foco estarão nas novas oportunidades e novos caminhos que sempre surgirão para a indústria têxtil brasileira no Brasil e no mundo.






Giordana Madeira - Diretora executiva do Febratex Group, de Portugal



Desvalorização do real e recuperação rápida do mercado americano revelam a importância da diversificação geográfica, aponta Capita Research


Relatórios da casa de análises indicam que a alocação média do investidor brasileiro é 99% no mercado doméstico, enquanto PIB do Brasil corresponde a apenas 2,5% do PIB mundial


Mesmo com as altas recentes que alçaram o Ibovespa aos 102 mil pontos, o principal índice da bolsa brasileira ainda está longe do patamar anterior à crise provocada pelo coronavírus. Já o S&P 500, principal índice do mercado americano, retomou ao nível pré-crise há mais de um mês. Apesar disso, os investidores brasileiros ainda alocam 99% da sua carteira no mercado doméstico, desperdiçando oportunidades, como constam nos dois relatórios mais recentes da Capital Research, a primeira casa de análises 100% gratuita do Brasil.

Para Felipe Silveira, especialista em ações da casa, diversos estudos revelam que não somente os investidores brasileiros como os de todo o mundo tendem a ter um peso excessivo em ativos locais em suas carteiras, sem atentar para as vantagens da diversificação geográfica. É o chamado “home bias”, ou viés doméstico. “As pessoas tendem a se sentir mais confortáveis com ações de empresas que estejam mais presentes no seu dia a dia. O que faz sentido, considerando que você deve conhecer aquilo em que está investindo”, relata.

No entanto, Silveira acredita que as razões que justificam encarar a diversificação internacional como um benefício também são bastante intuitivas, apesar de serem constantemente ignoradas: “dificilmente todas as melhores oportunidades de investimentos estarão necessariamente entre as poucas centenas de empresas listadas na bolsa brasileira, por isso é importante diversificar”, comenta.

Para da uma visão mais exata do impacto da ausência da aplicação em mercados internacionais, Rafael Amaral, o especialista em fundos de investimento da Capital Research, traz um dado complementar. “Enquanto o PIB do Brasil representa aproximadamente 2,5% do PIB Mundial, a alocação média do investidor brasileiro no mercado doméstico é de 99%. É uma exposição muito desigual”, explica. O relatório assinada pelo especialista também destaca: “este não é um fenômeno exclusivo dos investidores brasileiros, mas aqui ele é muito mais contundente do que em outros países.”


Na prática, qual é o impacto do home bias no rendimento?

Para exemplificar o impacto do viés doméstico nos rendimentos de longo prazo dos investidores brasileiros, os especialistas da Capital Research compararam os rendimentos de duas carteiras hipotéticas de investimentos: uma 100% composta pelo Ibovespa enquanto a outra está dividida igualmente entre IBOV e IVVB11, o ETF que replica o S&P 500, composição recomendada pela casa de análises em sua Carteira Capital.

“Quem investiu R$ 100 mil na carteira 100% IBOV em 1995, primeiro ano completo do Plano Real, teria R$ 1,88 milhão hoje, enquanto quem investiu os mesmos R$ 100 mil em uma carteira 50% IBOV e 50% S&P 500 teria R$ 3,11 milhões”, relata Felipe Silveira. Além do rendimento 65% maior, a carteira mais diversificada também apresenta uma volatidade 35% menor do que a composta apenas por Ibovespa, o que colabora para evitar perdas desnecessárias pelo caminho.

No relatório publicado pela Capital Research, Felipe Silveira reconhece que o câmbio e o risco político do país estrangeiro no qual se deseja diversificar são fatores de atenção ao investidor. Mesmo assim, essa diversificação se mantém como uma boa opção dado que “para nós brasileiros, investir no exterior é muito mais uma proteção contra o risco cambial e contra o nosso próprio risco político do que o contrário. A desvalorização recente do real é prova disso e, na verdade, faz da exposição a uma moeda mais forte um dos fatores mais favoráveis à diversificação geográfica”, conclui.

Acesse o site da Capital Research para ver estes e os demais relatórios da casa.


Busca do consumidor por crédito cresce pelo segundo mês consecutivo e registra alta de 13,4% em junho, revela Serasa Experian


Norte se destaca na análise mensal por regiões


Segundo o Indicador da Serasa Experian, a procura dos brasileiros por crédito cresceu 13,4% em junho, se comparada a maio deste ano. Essa foi a segunda alta mensal consecutiva depois de o indicador ter registrado três meses de queda (fevereiro, março e abril).

A recuperação foi verificada em todas as faixas de renda analisadas e também em todas as regiões, com destaque para o Norte (19,1%), seguido do Sudeste (14,3%), Nordeste (13,7%), Sul (11,3%) e Centro-Oeste (8,5%).


“Os dados de junho reforçam o que já visualizamos em maio: os consumidores estão voltando a buscar crédito, o que pode indicar uma tendência de recuperação da economia”, diz o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi. “O índice ainda está vinculado à renegociação de dívidas pessoais. Contudo, identificamos em junho alguns sinais de busca de crédito para retomada de consumo”, completa.

Os brasileiros com renda entre R$ 500 e R$ 1.000 foram os que mais solicitaram crédito (14,1%) em junho. Em seguida estão aqueles que ganham até R$ 500 (13,6%) e de R$ 1.000 a R$ 2.000 (13,1%).


Comparação anual 

A análise anual – junho 2020 x junho 2019 – mostrou queda de 2,7% na procura do consumidor por crédito. “Apesar do declínio, vale ressaltar que o dado vem seguindo uma curva ascendente. A variação anual de maio era um recuo de 20,7%”, diz Rabi. “Fica evidente que as pessoas seguem buscando crédito, seja para renegociar dívidas, seja para consumo direto. De qualquer maneira é um sinal positivo para a economia”, finaliza.


A série histórica deste indicador está disponível em:
https://www.serasaexperian.com.br/amplie-seus-conhecimentos/indicadores-economicos





Serasa Experian



PIX: Banco Central antecipa para outubro


Entenda o Pix, nova modalidade de pagamento em adição às já existentes: DOC, TED, boletos e cheques. Especialista explica


O Banco Central anunciou nesta segunda-feira (22/07) a antecipação da implementação do Pix (pagamento instantâneo). Antes prevista para novembro, agora a inovação chegará no dia 05 de outubro para os consumidores. Quem desejar receber um Pix de forma simples e prática deverá, a partir de outubro, acessar o aplicativo da instituição financeira em que possui conta e fazer o registro de uma chave de endereçamento, vinculando o seu número de telefone celular, e-mail ou CPF/CNPJ àquela conta específica. É o que explica José Luiz Rodrigues, especialista em regulação e sócio da JL Rodrigues, Carlos Átila & Consultores Associados.

“Para que o Pix funcione, as instituições participantes deverão oferecer aos seus clientes, usuários finais, uma Conta Transacional, que é uma conta cuja finalidade é o pagamento e o recebimento de pagamentos instantâneos. Esta conta pode ser de depósito à vista, poupança ou de pagamento pré-paga. Tais operações de pagamentos instantâneos contarão com infraestrutura de liquidação centralizada, o Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI)”, explica o especialista. Na prática, o Pix é um sistema instantâneo de pagamentos que unirá bancos e entidades financeiras para facilitar o envio de dinheiro, que acontecerá em tempo real, sete dias por semana. 

A participação no Pix é obrigatória para instituições financeiras e instituições de pagamentos autorizadas a funcionar pelo Bacen com mais de 500.000 contas de clientes ativas. “O Pix será uma nova modalidade de pagamento em adição às já existentes: DOC, TED, boletos e cheques. Com sua implementação, teremos um ambiente de negócios mais inclusivo, que tende a aumentar a competição entre instituições participantes e a oferta de serviços aos consumidores. O objetivo do Bacen é trazer tecnologia, agilidade, inclusão e competição para o mercado, sempre com segurança e conveniência”, finaliza Rodrigues. 


Sobre a JL Rodrigues, Carlos Átila & Consultores Associados

Há vinte e dois anos no mercado, a JL Rodrigues, Carlos Atila & Consultores Associados (https://jlrodrigues.com.br/) é uma consultoria especializada em regulação, organização, supervisão e acesso ao Sistema Financeiro e ao Mercado de Capitais, com foco no atendimento a empresas e instituições financeiras brasileiras e estrangeiras, que atuam ou pretendem atuar nesses ambientes.

Também atende instituições que atuam em atividades relacionadas como, por exemplo, instituições de pagamentos, fintechs de crédito, consórcios e outros modelos de negócios ligados ao Sistema de Pagamentos Brasileiro, como as de Infraestruturas de Mercado.

A consultoria representa seus clientes perante os órgãos reguladores pertinentes, para propor soluções eficazes no âmbito administrativo, institucional, regulamentar e contábil, que preservem seus legítimos interesses econômicos, financeiros e comerciais.





José Luiz Rodrigues - sócio titular da empresa, é também membro do Conselho da ABFintechs (Associação Brasileira de Fintechs) o que faz com que a Consultoria esteja inserida nesse ecossistema de forma ativa.


Qual o futuro da educação à distância no Brasil?



O futuro da educação à distância no Brasil está relacionado à alguns fatores socioeconômicos em que impactam ao acesso da população brasileira às plataformas digitais e tecnológicas.


De acordo com o último Censo 2018, cerca de 1.900.000 pessoas optaram pela educação à distância, enquanto 4.500.000 optaram pela presencial. Todos os balanços indicam que o Brasil terá um exponencial crescimento na educação à distancia enquanto a educação presencial tende a diminuir.

As respostas ao otimismo quanto a educação à distância está relacionada há como o Brasil conseguirá adequar sua infraestrutura tecnológica para dar suporte aos milhões de estudantes espalhados por um país de proporções continentais.

A Saphir Educ, empresa com mais de 26 anos de experiência no ramo educacional apresenta por meio desta análise, algumas questões importantes no cenário de investimento educacional de ensino superior no país e como a crise econômica causada pela pandemia de COVID-19 afetará o setor.


Como a crise educacional afetará as universidades

Para universidades privadas não haverá a entrada de recursos, devido aos alunos não terem verbas para pagar o curso e com isto, poderá ter um aumento no número de desistências. Nas universidades públicas devido aos gastos com a dívida pública não haverá retorno de financiamento Redução na carga horário e salário dos professores e adotar uma metodologia de contratação de trabalho que seja flexível e acessível.

Analistas abordam que o país deverá ter um preparo para esta nova realidade, desta forma arcar com possíveis perdas que poderão ter, a revolução digital poderá alterar o curso de pesquisas de muitos docentes e pesquisadores que utilizam seu trabalho e tem como fonte um financiamento para serem feitos estes estudos pelo governo do país.

Segundo o diretor da Saphir Educ, Dr. Caitano Neto a falta de estrutura do setor educacional no âmbito público e privado, prejudicou o acesso de jovens e adultos ao ensino, durante a pandemia do novo coronavírus e com isso, a perspectiva é a de que seja necessário uma adaptação tecno-comunicacional em escala nacional, pois no Brasil a taxa de desigualdade educacional é muito alta e produz um cenário em que cada região do país exige uma estratégia de desenvolvimento específica.

“É preciso aprender e ensinar a distância porque os professores da rede pública principalmente, eles tem uma dificuldade muito grande porque não foram treinados para isso, não fora, preparados, não houve um planejamento para que eles fossem desenvolver suas tarefas, suas didáticas e hoje eles estão sofrendo muito, a gente vê toda hora as pessoas falando.”

Ainda segundo Caitano Neto, a Saphir Educ, empresa com mais de duas décadas no ramo de educação superior está se preparando para uma jornada a partir de agosto que é o meio do ano letivo para preparar para trazer conhecimento, trazer tecnologia, trazer informações mais apropriadas a todas as classes.

Fatores que contribuem para uma recessão:

A Economia poderá entrar em colapso, de acordo com alguns fatores que determinarão este processo:

Falta de recursos

PIB em recessão

Escassez da mão de obra


As características do ensino à distancia

A educação à distância e que normalmente não é recomendado para crianças e para adolescentes é aquele processo, em que o ensino acontece a partir de um conteúdo organizado, para que aquele educando receba aquilo a distância e possa eventualmente interagir com o conteúdo numa situação que não é igual de sala de aula.

Sob outro ponto de vista haverá o fácil acesso as plataformas digitais em todas as universidades no país, e de certa forma haviam universidades que tinham este modelo de aula, porém não a utilizavam, e, com esta pandemia haverá o desenvolvimento do setor educacional digital, conectando o aluno com as mídias sociais, e terá que repensar nos modelos estruturais adotados pelas universidades e se irá gerar um impacto positivo para as próximas gerações.

A autoridade educacional da União Europeia vem utilizando o termo Aprendizagem Emergencial em Casa para configurar uma situação que não é exatamente EAD. Professores que não estavam preparados e não tinham o planejamento para aulas à distância têm atuado de maneira emergencial para assegurar que crianças e jovens que estão em casa, mantenham os aprendizados já adquiridos e eventualmente avancem um pouco mais nos seus aprendizados.

No caso da rede pública, o que tem sido feito é uma mitigação dos danos que aconteceriam em termos do aumento da desigualdade educacional se nada fosse feito. O brasil tem um sistema educacional profundamente desigual.

Dentro do ambiente virtual a Saphir Educ disponibiliza plataformas digitais de ensino à distância para alunos que residem em regiões de difícil acesso, uma facilidade para que todos possam ter acesso fácil e simplificado ao ensino, e fazendo uma análise como os grandes grupos educacionais irão se posicionar perante este cenário, especialistas abordam pontos cruciais para se entender os déficits a educação sofrerá.







Dr. Caitano Neto - Nascido em Barra do Corda, um município do estado do Maranhão, Dr. Caitano Neto cresceu em meio à pobreza, alfabetizou-se em escola rural e por vivenciar uma realidade precária e sem acesso à direitos básicos, sempre teve contato com organizações beneficentes. Na início da decada de 1980, Caitano viajou para São Paulo para desbravar a selva de pedra com o objetivo de se desenvolver e mudar o seu status de vida. Hoje ele é o CEO da Saphir Educ, uma holding mista com mais de 10 empresas no grupo. Atualmente a Saphir Educ por meio do Planejamento de Aceleração, busca investidores e parceiros para contribuir com a educação de qualidade no Brasil.



Empresas precisam adaptar seu operacional e se preparar para o futuro pós covid-19



Toda crise que vivenciamos nos obrigam a fazer uma pausa e pensar nas atitudes que devem ser tomadas desde já e também a construir um planejamento futuro. O cenário pós covid-19 ainda é incerto, as variáveis envolvidas são tantas que não conseguimos ainda delinear como será o futuro, mas as mudanças virão e muito rápido.

Enquanto tentamos adivinhar como será o depois, devemos tomar algumas providências para maximizar as chances de sobrevivência. Para isso é preciso considerar alguns pontos como as Receitas, a necessidade de garantir capacidade Operacional e cadeias de suprimentos adequadas ao momento e a recuperação. As empresas precisam garantir disponibilidade de mão de obra e adaptar processos para estarem preparadas para um aumento de demanda.

Para algumas companhias, a pandemia causada pelo coronavírus terá um impacto comercial a longo prazo, o que significa que elas precisam começar a reposicionar suas marcas e fornecer mudanças operacionais agora mesmo. Sem uma adaptação operacional e organizacional as empresas poderão sofrer um atraso na recuperação que está por vir. 

A área operacional está ligada diretamente no resultado da empresa, é preciso aprimorar incessantemente a técnica e a disciplina. Isso significa que precisamos enxergar e ouvir as pessoas, analisar a forma como trabalham e o que acontece em cada local, unidade, departamento ou fluxo. A partir daí pode ser identificado oportunidades de aumentar a eficiência e melhorar os processos e essas mudanças farão toda diferença.

Um desempenho operacional adequado é capaz de tornar uma empresa melhor como um todo, desde o aumento da satisfação dos clientes e das vendas, da produtividade e, consequentemente, dos lucros. Para isso é preciso planejar, organizar, direcionar e controlar o operacional, garantindo o aumento dos resultados. 

Neste período que vivemos, agir para que haja uma melhora das Operações rapidamente, é fundamental, para tanto, existem empresas que prestam consultoria que auxiliam e agilizam esse desenvolvimento. Elas  são essenciais para garantir a  melhoria dos processos operacionais com mais velocidade e maiores resultados financeiros, além de capacitação das pessoas, ajudando assim companhias a se prepararem para o mundo pós pandemia.





José Soares -  Presidente e fundador da TBRG, empresa de consultoria Operacional.


Por que estamos trabalhando mais (e sem necessidade) no home office?


Já estamos adaptados ao home office? É certo que tivemos que aprender a pilotar o avião em pleno voo, por isso os números de uma recente pesquisa do LinkedIn, com duas mil pessoas sobre trabalho em casa durante a pandemia no Brasil, mostram o seguinte cenário:


-  68% dizem trabalhar até uma hora a mais por dia
- 21% trabalham até quatro horas a mais por dia
 - 24% se sentem pressionados em responder mais rápido e estar online o tempo todo
 - 27% enviam e-mails fora do expediente e 
- 18% dizem estar preocupados em mostrar que estão ocupados com medo de perderem seus empregos

Estes números mostram que ainda há muita incerteza com o home office ou que os colaboradores ainda não se organizaram o suficiente? Karina Pelanda, Coordenadora de Recrutamento e Seleção da RH NOSSA, afirma que o home office veio de uma forma inesperada, mesmo que sempre esteja em pauta no mundo corporativo a possibilidade de fazer um trabalho híbrido:

“Acontece que nunca houve um planejamento de fato. Quando estourou a pandemia tudo veio de uma vez, sem tempo para se adaptar. Agora que se passaram quatro meses com muita gente trabalhando desta forma,  já há a percepção de que este é o modelo que veio pra ficar. Talvez já com aquele revezamento que especialistas imaginavam, com times presenciais, outros em home office que podem ir ao escritório em algum momento específico. O planejamento e o entendimento da nova estrutura está acontecendo somente agora”.


E de onde vem o estresse

O que mais chama a atenção é o de pessoas que trabalham a mais, 68% até uma hora a mais e 21% até quatro horas extras por dia. Para Karina, isso acontece pois, algumas pessoas podem ter a sensação de que não renderam tanto quanto deveriam, passando do horário que deveriam estar trabalhando. A análise da especialista é direta: Pura falta de planejamento e organização.

O resultado é gente trabalhando horas a mais, com grupos de trabalho no WhastApp  estressando tanto a ponto de gerar a Síndrome de Burnout, que é relativa ao esgotamento físico e mental. Tem gente que realmente pensa que precisa estar online o tempo todo, gerando  esse estresse:

“Vamos pensar da seguinte forma: Quando se está em algum projeto ou trabalho em home office, a pessoa já está dedicando um certo tempo para esta atividade, correto? Então o que falta é planejamento, deixar para depois coisas que são secundárias e se organizar para render como se estivesse no escritório físico. Daí fica fácil acabar as atividades sem precisar trabalhar por mais duas, três ou quatro horas por dia,” 

Saber usar as ferramentas que temos

Como ninguém estava esperando e quase nenhuma empresa estava estruturada para o home office, as ferramentas que eram utilizadas para o trabalho remoto no início da pandemia foram sendo modificadas e aprimoradas. Um bom exemplo é o já citado WhatsApp,que por ser bem popular foi logo apropriada:

“É universal. Vamos lembrar que um aplicativo do gabarito do Skype, Zoom ou qualquer outro da família não é acessível para todas as pessoas, pois ocupa muito espaço em alguns aparelhos ou é um pouco complicado de entender seu funcionamento enquanto o WhatsApp já está ali! Ele foi amplamente utilizado para reuniões de trabalho, com clientes ou mesmo para entrevistas de emprego”.

E, é por ninguém ainda saber usar essas ferramentas adequadamente que surgem dados com o da pesquisa do LinkedIn. A pouca estrutura inicial do home office, sem ferramentas adequadas, fez com que muitos colaboradores se perdessem um pouco na questão tempo de trabalho em casa - e daí vem aqueles que disseram trabalhar do um pouco mais.


Palavra de ordem: Organização!

Sem organização, estas pessoas sempre estarão passando dos seus horários para conseguir dar conta de seus afazeres - além de outros detalhes que geram grandes impactos:

“Não vamos esquecer da instabilidade na conexão doméstica e fatores de distração que englobam cachorro, almoço na cozinha, familiares interrompendo e carro passando pela rua. Para ter um home office minimamente viável, tem que estruturar um ambiente da casa para home office, planejar as atividades para evitar ter cinco ou seis atividades ao mesmo tempo. É muito estressante ter que trabalhar com o cônjuge perguntando, a cada meia hora, que horas vai levar o cachorro para passear” completa Karina.
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Aproveitamento do Covid-19 por certos políticos é crime, diz advogado


Medidas adotadas para facilitar repasse de verbas públicas estão sendo utilizadas por gestores corruptos


“Parte da classe política brasileira está aproveitando a pandemia de Covid-19 para cometer crimes contra a população”. Quem está indignado é o advogado Anselmo Costa. De acordo com o jurista, grande parte do orçamento público está sendo desviado.

“Quem está se aproveitando da Covid-19 para cometer crimes é parte da classe política brasileira. Como exemplos, temos os governadores dos Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, dentre outros, além de prefeitos, que estão criando decretos para comprar equipamentos hospitalares e de proteção individual, além de testes, com superfaturamento e estão enchendo seus cofres”, alerta Anselmo Costa.

Ainda segundo o profissional de direito, “os governantes estão cometendo um crime contra a população brasileira e é por isso que estamos vendo tantas operações da Polícia Federal prendendo pessoas, muitas delas públicas, em vários locais do Brasil, justamente pelo fato de os responsáveis governamentais estarem aproveitando este momento para desviarem verba pública”.

Desde o início da pandemia de Covid-19 no Brasil, que já matou mais de 79 mil pessoas, foram publicadas normas e medidas governamentais que dispensam estados e municípios de licitações e facilitam atos como repasses financeiros, entre outras medidas. Toda essa flexibilização relacionada à administração pública está “ajudando” a aumentar o número de casos de corrupção em todo o Brasil.

Anselmo Costa vai mais além e sugere que é necessário também investigar quem está com coronavírus.

“É preciso descobrir que pessoas estão infectadas com o novo coronavírus e que estão se aproveitando do Covid-19 para se beneficiarem e prejudicarem outras pessoas. Inclusive, existem pessoas que testaram positivo para Covid-19 e que estão transmitindo a doença, de forma proposital, para outras pessoas”, finaliza Anselmo Costa.


quarta-feira, 22 de julho de 2020

Benefícios do Yoga para a saúde



Com a pandemia da COVID-19 e a quarentena que está completando mais de 120 dias, muitas pessoas passaram a procurar opções que as levaram a encontrar o seu equilíbrio interior.

Mais do que isso, a quarentena fez com que as pessoas passassem  a se preocupar com o ritmo de vida que estavam levando; afinal, perceberam que, da maneira como as coisas andavam, seria insustentável continuar vivendo assim. Uma das alternativas encontradas por muitos é o yoga. Essa técnica milenar indiana que  a palavra origina-se da língua sânscrita e é derivada da raiz yuj, que significa “controlar”, “jungir”, “unir”, “integrar”. 

Segundo Thiago Neglia, educador físico e um dos criadores do app Sem Desculpas, "o  yoga proporciona, muito além de condicionamento físico e de estética corporal, benefícios de natureza emocional e espiritual. É fato de que a sua prática melhora, significativamente, a disposição, o bem-estar, o humor e a concentração do praticante". comenta.

veja abaixo uma lista com os benefícios do Yoga e porque incluir a prática no seu cotidiano segundo Neglia:


1. Conquista e manutenção de uma boa saúde no geral

O yoga leva o praticante a um estado de harmonia, paz e serenidade. Com isso, ao praticar, a  saúde é impactada positivamente.


2. Melhora de doenças e problemas respiratórios

Uma das técnicas mais importantes do yoga é o pranayama, que envolve o controle da respiração. Assim, se aprende a respirar corretamente, melhorando, por consequência, doenças e problemas respiratórios.


3. Diminuição da ansiedade

A diminuição da ansiedade é um dos benefícios mais conhecidos do yoga. Como a prática envolve os pranayamas e as meditações, as pessoas saem do ritmo frenético do dia a dia, cheio de preocupações, e acessa o seu interior promovendo o autoconhecimento..


4. Melhora do sono

O que faz com as pessoas percam o sono? Os motivos são diversos, mas a maioria das pessoas citaria a ansiedade. Como a prática do yoga auxilia na diminuição desse sentimento, é inevitável que o sono melhore consideravelmente. 


5. Melhora da disposição e bem-estar

O yoga permite a  busca do próprio bem-estar. Isso porque, por meio da prática, consegue-se ter mais consciência da integração entre o  corpo, mente e espírito. Como consequência, a  disposição melhora, assim como a qualidade de vida.


7. Autoconhecimento e paz interior

Como já foi falado, a prática do yoga é autoconhecimento. É um estilo de vida que nos conduz a um estado de paz e quietude, colocando-nos em contato com nosso eu interior.


8. Melhora nos relacionamentos (consigo mesma e com os outros)

Quando as pessoas estão menos estressadas, ansiosas, com mais disposição e bem-estar, a tendência é que essa positividade impacte em tudo em sua vida. Isso significa que os relacionamentos  em geral– com os outros ou com nós mesmos – também será alvo dessa alegria intrínseca.


6. Flexibilidade

Por meio dos àsanas, o corpo adquire muito mais flexibilidade e agilidade de forma leve e saudável. 

"A prática de yoga é extremamente eficiente para ter uma melhora na qualidade de vida e pode ser realizada em qualquer ambiente inclusive dentro de casa. Nosso app, o Sem desculpas, oferece aulas em áudio da técnica trazendo uma forma inovadora e eficaz de se beneficiar desta prática milenar hindu", comenta Neglia.




Sem Desculpas 


É possível voltar à atividade física após tratamento da Hérnia de Disco, afirma ortopedista


Cirurgia de coluna não é mais sentença de vida sedentária. ALIF, técnica consagrada em todo o mundo, tem sido difundida no Brasil há 5 anos e possibilita recuperação precoce do paciente

“Se me falar que teria que operar de novo, eu faria agora, de tão bem que fiquei. Eu deveria ter operado antes”. É assim que a bancária Ericka Giudice Piovesani, de 33 anos, resume sua experiência na recuperação de duas hérnias de disco extrusas (L4 e L3), após a Cirurgia de ALIF, realizada em julho de 2018. Dois anos após o procedimento, a bancária mantém uma rotina de vida que há muito tempo desejava retomar. “Eu já não conseguia ser eu mesma: sempre gostei de esportes, ia para a academia, jogava futebol, mas minha dor me impedia de continuar e em determinados momentos eu não conseguia fazer nada”, afirma. A dor que a acompanhava Ericka e se prolongava desde 2012 - quando descobriu a primeira hérnia de disco -, afetou suas relações com a família, além de seu desempenho no trabalho. “Era só remédio. Me tornei uma pessoa agressiva, nervosa”, completa.
O procedimento que devolveu a qualidade de vida à Ericka não é novo, mas vem ganhando espaço no Brasil há 5 anos. “Apenas agora os médicos entenderam a melhora clínica possível com este procedimento”, aponta o ortopedista Juliano Fratezi, especialista em coluna, pós-graduado em Dor pelo IEP - Hospital Sírio Libanês, e membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e Sociedade Brasileira de Coluna (SBC). Fratezi trabalha com a cirurgia de ALIF há quase 15 anos. “É uma cirurgia segura, realizada com o apoio de profissionais habilitados, como o cirurgião vascular, que garantem resultados mais eficientes e menor risco de lesão”, afirma o especialista. 
ALIF é a sigla para Anterior Lumbar Interbordy Fusion. Neste procedimento, o cirurgião tem acesso à coluna do paciente pela parte da frente do corpo, com três incisões de cerca de 10cm abaixo do umbigo. As indicações para a cirurgia de hérnia de disco pela frente ou por trás levam em consideração diversos aspectos. “Quando a doença é mais discal e a parte posterior da coluna é boa, não temos doença dos elementos posteriores (facetas e ligamentos), então podemos optar pela cirurgia pela frente”, explica o ortopedista Juliano Fratezi. “O Cage (estrutura colocada para substituir o disco degenerado) tem uma área maior de contato com o osso do que o parafuso somente, então ele apoia melhor”, completa. 
O ALIF atua na reestruturação da coluna.“Com o ALIF, a gente consegue reconstruir a lordose lombar e melhora o balanço sagital, que são as curvas normais da coluna e as transferências de carga dela”, esclarece Fratezi. O especialista aponta, ainda, para outras vantagens da técnica, como maior facilidade de acesso ao local lesionado, uma vez que a camada muscular é menos espessa do que a das costas e a melhor recuperação muscular do paciente. 
Além disso, o ALIF é utilizado como cirurgia de revisão de outros procedimentos. Nos casos de pseudoartrose, por exemplo, onde há a artrodese com parafuso e não ocorre a consolidação óssea no tempo certo, o parafuso pode ficar solto. “É um uso bastante interessante do ALIF neste casos, pois ele apresenta alto poder de consolidação óssea, indicado para pacientes que já realizaram a artrodese mas continuam com dores ou instabilidade”, pontua o médico ortopedista. Este também foi o caso da Ericka, que realizou uma microdissectomia em 2015, porém o disco continuou em um processo de degeneração e médico e paciente optaram pela nova intervenção, desta vez com o ALIF. 
A cirurgia de ALIF não é recomendada, geralmente, em duas situações: quando é observada uma osteoporose marcante ou quando a doença é posterior - como em casos de facetas muito grandes, onde há a compressão por via posterior - e  em casos de estenose do canal congênita “Nestes casos, avaliamos quando é possível realizar o procedimento pela frente e por trás ou somente por trás”, revela o especialista em coluna e dor. 

ALIF, recuperação e volta ao esporte
Três meses após operada, Ericka voltou a praticar atividades físicas. Começou com a esteira, passou para o transport e exercícios aeróbicos. Cinco meses depois, a bancária voltou a fazer musculação. “Aí eu deslanchei: fortaleci meu abdômen, perdi 20 Kg e voltei a correr”, diz animada. “Fiz uma corrida de 5k dez meses depois da cirurgia, não tinha dado nem um ano ainda, fiz outra corrida de 10k. Voltei a correr!”, relembra Ericka.
“A fusão óssea ocorre entre seis a 12 meses após a cirurgia de ALIF”, explica o especialista em coluna e dor, Juliano Fratezi. Neste período, ele aconselha o paciente a voltar às suas atividades de forma gradual. As orientações iniciais envolvem não abaixar no chão, não pegar peso de mal jeito e de forma repetitiva, evitar empurrar móveis e dobrar as costas até que a consolidação óssea ocorra corretamente. “Depois da consolidação, o paciente pode fazer até esporte de alta performance”, afirma Fratezi, que ressalta: “Óbviamente, o quanto o paciente vai desempenhar depende muito caso a caso. A taxa de resultados positivos é grande e o paciente deve procurar, nestes casos, voltar a praticar atividades físicas. É  possível voltar”.

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