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quarta-feira, 24 de junho de 2020

Reformar ou mudar a casa sem grandes intervenções de obras? Arquitetos afirmam que é possível!


Renato Andrade e Erika Mello, do Andrade & Mello Arquitetura, explicam que nem sempre se faz necessária a realização de uma grande reforma e um alto investimento para modificar e trazer novos ares para a casa


Engana-se quem pensa que mudanças em casa implicam em obras intermináveis e altos custos. Em tempo de orçamentos mais enxutos, a criatividade e ousadia são as melhores saídas para renovar a decoração do lar ou promover alguma alteração necessária gastando pouco “ou o menos possível”, conforme destaca Renato Andrade, sócio de Erika Mello no escritório Andrade & Mello Arquitetura. A dupla de arquitetos explica que pequenas ações, ajustes e seleção de peças podem ser mais que suficientes para promover aquele ‘up’ na composição do espaço de maneira simples e acessível.

Renato e Erika seguem essa premissa inclusive para os projetos mais amplos de obras e reformas que realizam, haja vista acreditam que um décor com personalidade não demanda, necessariamente, de altos investimentos. “Nosso segredo, e também aliado, se chama criatividade”, enaltece Erika.

A partir de seus projetos, os profissionais levantaram algumas sugestões e soluções que, com paciência e bom gosto, podem ser aplicadas para vestir os ambientes com novos ares. Confira:


1. Paredes para serem notadas

Logo na entrada do imóvel, o efeito geométrico e aplicação de cores propiciam uma atmosfera bem humorada ao apartamento 
Foto: Luis Gomes

Como fazer para que a entrada do apartamento também seja notada e apreciada – tanto pelo morador, como pelos visitantes? Trabalhando a criatividade já destacada por Renato e Erika como o norte de tudo, os arquitetos elegeram as chapas de drywall – as conhecidas chapas de gesso –, para o mosaico irregular e moderno que aplicado no ‘L’ das paredes existentes desde a entrada até o lavabo. Com a liberdade geométrica, as peças se encaixam e foram coladas. No contraste com a predominância do branco, o água completa a execução do trabalho e agrega um toque jovial. “Este tipo de solução é capaz de personalizar o ambiente por inteiro. Quanto às cores, pode apresentar a unidade de apenas um tom, ou um mix de acordo com os gostos ou de acordo com o restante da decoração” conta Erika.


2. Prateleiras prontas para compor e adornar

Acima da bacia sanitária, prateleiras para objetos de decoração 
Foto: Emerson Rodrigues

As prateleiras nem sempre precisam ser feitas a partir de um desenho e sob medida. As tradicionais lojas de home centers, em geral, dispõe de inúmeras opções com diferentes estilos e que cabem em diversas propostas de ambientes e decoração. Além de acomodarem aquilo que é necessário, agregam beleza ao receberem objetos decorativos.

No ambiente projetado pelo escritório, o banheiro com pequenas dimensões ganhou três pequenas prateleiras fixadas acima da bacia sanitária. Posicionadas em uma altura que não promoverá desconforto para os moradores, as peças soltas colaboram para a estética do banheiro, como também podem contribuir para a organização. “Prateleiras são muito bem-vindas e muito fáceis para encontrar e instalar”, salienta Renato.


3. Plantas em casa

Espécies de plantas dentro do ambiente promovem vida nova ao décor 
Foto: Emerson Rodrigues

É crescente a busca pela humanização dos espaços e, felizmente, cada vez mais as pessoas percebem que a presença do verde em casa é um caminho muito positivo para produzir essa sensação. Mesmo em apartamentos menores, a escolha pelas espécies ideais permite a convivência natural entre morador e plantas. “A convivência com plantas tem o poder de promover felicidade e uma vida mais saudável”, enfatiza Erika.

Assim, se não há espaço para vasos posicionados no chão ou em cima de móveis, cachepôs suspensos fixados diretamente no forro ou na laje resolvem a equação. O próximo passo é escolher tipos que se adaptam a ambientes internos, mas sem se esquecer que sempre é necessária uma mínima incidência de luz natural para o seu desenvolvimento.

4. Peças antigas para novas funções

Espaço com peça de memória afetiva dos moradores 
Foto: Luis Gomes

Outra indicação é repensar e determinar novos usos para móveis antigos, muitas vezes até esquecido pelo estilo atual de decorar. Nesse projeto, uma integração entre quarto e varanda, a cristaleira deixou de lado sua atividade original de receber cristais para acomodar livros. “Como arquitetos, nosso trabalho é ver a beleza atemporal que permanece mesmo com o passar das décadas. Esse olhar amplia o ciclo de peças que seguem marcando época, colabora para economizar, enaltece e valoriza a decoração. Vale muito a pena”, lembra Renato.


5. Renovação de estrutura elétrica sem quebra-quebra

A passagem de conduítes aparentes resolve a questão de ambientes sem quebra-quebra e produzem uma estética moderna 
 Foto: Divulgação


Vamos imaginar que você deseja fazer o home office em um cômodo da casa, mas bem naquela parede não há estrutura elétrica: como fazer para eliminar as tão famosas extensões que deixam o fio aparente e não quebrar paredes para refazer a fiação?

Inspirados na decoração industrial, que evidencia os conduítes aparentes instalados nas paredes, o cantinho de trabalho do dormitório contou com a elétrica aparente para a televisão e a utilização do notebook. Sem a necessidade de quebrar paredes para promover a infraestrutura, o ambiente ainda passou a contar com o charme do estilo industrial.





Andrade & Mello Arquitetura e Interiores
@ondeafamiliaacontece


Carpetes e estofados necessitam de desinfecção


Os espaços corporativos e ambientes comerciais estão sendo organizados para a volta ao "novo normal", e para que isso seja feito de forma segura são necessários novos protocolos e metodologias de limpeza e sanitização.


Métodos e processos de desinfecção têm sido amplamente discutidos e divulgados, porém, o que poucos sabem é que os têxteis – carpetes, cadeiras e estofados – demandam um processo totalmente distinto que ao mesmo tempo garanta a eficácia do resultado e também a integridade dos revestimentos.

A milliCare desenvolveu um sistema exclusivo de desinfecção de superfícies revestidas de têxteis que atende a todas essas demandas.

A pesquisa e desenvolvimento do novo processo foi uma iniciativa da milliCare Brasil, master franquia, no país, de uma das líderes mundiais em higienização de têxteis. O projeto envolveu um time de químicos e técnicos em carpetes que, em quarenta e cinco dias, analisou produtos e processos, testou e comprovou com laudos de laboratório a eficiência do novo sistema.

O novo sistema de desinfecção de carpetes da milliCare está alinhado com a cultura da empresa: higienizar têxteis com metodologia sustentável que preserva a saúde das pessoas, contribuindo para a qualidade do ar interno de ambientes corporativos e comerciais. Mais ainda, o sistema oferece valor agregado de proteção dos ativos, prolongando a vida útil de carpetes e estofados.

A desinfecção envolve produtos que podem ser agressivos às fibras danificando-as e metodologias que exijam longo período de inatividade dos ambientes tratados. Equacionar a eliminação de vírus e bactérias sem risco para a saúde das pessoas, protegendo o carpete com um sistema de aplicação rápido e prático foi o desafio dos técnicos da milliCare Brasil.

Como funciona – Após diversos ensaios, foi selecionado um desinfetante para uso hospitalar – certificado pela ANVISA – que reúne características antioxidantes, não corrosivas, inodoras e anti-inflamáveis. O processo consiste na micro aplicação do desinfetante diretamente no carpete com equipamento específico, seguido de escovação para que o produto atinja profundamente as fibras e do tempo necessário - especificado pelo fabricante - para sua ação. Após dez minutos, da finalização do processo, o ambiente está desinfetado, seco e pronto para ser utilizado.

O processo difere da desinfecção de superfícies duras que exige apenas a limpeza e aplicação do desinfetante pelo tempo necessário. Em têxteis, superfícies porosas, é necessária outra metodologia e equipamento próprio que garanta que o desinfetante seja absorvido pelas fibras.

Paulo Vinicius Jubilut, CEO da milliCare Brasil, adverte, porém, que o processo só pode ser aplicado sobre o carpete pré-higienizado, “Você pode limpar sem desinfetar, mas não pode desinfetar sem limpar”, lembra ele. “O processo de desinfecção segue uma cadeia de protocolos que começa na higienização. Não havia um protocolo específico para desinfecção de têxteis, ou seja, para superfícies porosas. Conhecíamos alguns indicadores, claro, mas quisemos ter a segurança de que nosso processo cumpriria todos requisitos: da desinfecção até a proteção do carpete. Portanto, voltamos ao laboratório, pesquisamos, testamos e criamos um sistema que atende a todas essas demandas.”

A milliCare disponibiliza, também, laudo microbiológico das condições do carpete pré e pós desinfecção que garante o resultado do processo.

É preciso lembrar que o processo de desinfecção garante a eliminação dos germes e bactérias presentes nos têxteis, naquele momento, mas não garante que não poderão ser infectados no futuro”, alerta Jubilut. “Por isso, é fundamental que haja um programa de higienização que reduza o risco de propagação. É recomendável, também, que a desinfecção seja repetida regularmente, principalmente durante o período da pandemia.”



O Coaching na vida pessoal durante a epidemia

Saiba como coaching pode te ajudar durante este momento de incertezas causadas pelo Coronavírus

O Coaching e a PNL (Programação neurolinguística), são grandes ferramentas, com técnicas de autovalorização, que podem auxiliar nas dúvidas pessoais neste momento em que vivemos.

“O Coach, consciente de sua responsabilidade social, por conta do conhecimento humano que carrega, atua no particular de cada um, para que a pessoa, possa entender melhor seus projetos e redescobrir seus talentos, se superando e libertando-se das dificuldades” apresenta Penha Pereira, Economista e Master Coach.

Neste momento de coronavírus, o qual está recheado de inseguranças, e que o isolamento nos fez perceber que só a realidade virtual não nos é suficiente, a saúde mental de cada um pode vir a se complicar, porém observar este novo contexto com sabedoria, pode auxiliar nas decisões a serem tomadas.

Algumas pessoas têm dificuldades em se abrir e falar sobre as características próprias, mas junto a um profissional de Coach é possível aprender:

A necessidade de se respeitar, tanto físico como emocionalmente, e ter o prazer de se cuidar, através de atos simples, como, dormir bem, comer saudavelmente, tomar um bom banho, se relacionar com a família e amigos, cuidar tanto de dentro como de fora.

A buscarmos um equilíbrio entre nossas atividades e nossa vida pessoal, cujo balanceamento é capaz de nos trazer serenidade e mais confiança.

Bem como, aprender a ter gratidão diariamente, tanto pelos atos de sucesso como pelos atos falhos, melhorando sempre com o autoconhecimento obtido.

“O Coaching é um aliado neste momento de enfrentamento de um desafio, como o que se apresenta, com toda certeza o trabalho focado e persistente de um Coach, irá abrandar os riscos de uma eventual crise, seja pessoal ou em âmbito geral” afirma a Master Coach Penha.





Penha Pereira - Economista, Master Coach e gestora de carreira


4 cuidados para evitar a disseminação do coronavírus na construção civil



Confira dicas essenciais para garantir a segurança dos trabalhadores nos canteiros de obras


Muitas áreas da economia estão sofrendo os impactos diretos do período de quarentena por conta da pandemia de Covid-19. Algumas, porém, são extremamente necessárias e não podem parar. Mas, para que continuem em atividade, exigem atenção e cuidados redobrados.

Um dos segmentos essenciais que não interromperam as operações em razão da pandemia é o da construção civil. “A higienização das mãos e a redução do contato social são duas práticas que se tornaram fundamentais no combate à Covid-19”, afirma Altino Cristofoletti Junior, CEO da Casa do Construtor, maior rede brasileira de franquias de locação de máquinas e equipamentos de pequeno porte para a construção civil. “Na prática, são necessárias algumas precauções específicas para evitar a transmissão do vírus no canteiro de obras.”

 Confira a seguir os principais cuidados a serem tomados visando garantir a segurança e a saúde de todos os profissionais e evitar a disseminação do coronavírus na construção civil.

  • Oferecer os itens de limpeza
A limpeza das mãos é uma prática essencial para evitar a propagação do coronavírus. Por isso, deve-se assegurar que a obra tenha todos os itens necessários de limpeza, como sabonetes líquidos e toalhas de papel nos banheiros. Além de disponibilizar esses materiais, deve-se incentivar os trabalhadores a realizarem a higienização das mãos com frequência.

  • Disponibilizar álcool gel nos ambientes de trabalho
O álcool gel também é um parceiro fundamental para combater o vírus, pois ajuda a higienizar as mãos quando não é possível usar água e sabão. Por isso, é importante que todos os ambientes de trabalho tenham esse item com fácil acesso. Afinal, de nada adianta orientar os profissionais na obra e não oferecer as condições necessárias para a higienização.

  • Aumentar o rigor com a limpeza de áreas comuns
É fundamental aumentar o rigor com a limpeza de áreas comuns e equipamentos, além de intensificar a higienização de maçanetas, pias e outras superfícies com as quais os profissionais tenham contato frequente – o coronavírus sobrevive até 24 horas em algumas superfícies.

  • Promover e incentivar o uso de máscaras
O uso de máscaras é medida essencial para evitar a disseminação do vírus. Máscaras caseiras, feitas de tecido, precisam ter pelo menos duas camadas de pano (ou seja, dupla face). Os materiais para confecção podem ser tecidos de algodão, tricoline e TNT, e as máscaras devem cobrir totalmente o nariz e a boca. Além disso, as máscaras devem ser trocadas quando estiverem úmidas e lavadas pelo próprio indivíduo, com sabão ou água sanitária, permanecendo de molho por cerca de 20 minutos. 

No caso de uso de máscaras descartáveis, elas também devem ser descartadas quando úmidas. E, para todos os casos, é fundamental a orientação de que as máscaras são de uso individual e, por isso, jamais devem ser divididas ou compartilhadas.

A crise do coronavírus já impactou e seguirá impactando muitas empresas e a economia ao redor do mundo. Mas, assim como outras pandemias, esse período negativo vai passar. Enquanto isso não acontece, é importante que cada um faça a sua parte e tome os devidos cuidados para evitar a disseminação da doença.




Casa do Construtor



A intercooperação como força econômica no Brasil pós-pandemia



O Paraná possui o cooperativismo mais organizado e desenvolvido do país, sendo exemplo para várias outras regiões. São 13 ramos ou setores que incluem cooperativas de crédito, saúde, trabalho, habitação, educação, mineração, consumo, produção, infraestrutura, turismo e lazer, transporte e setores especiais, organizadas sob o guarda-chuva da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar).

Além desses, o estado também conta com um sistema de intercooperação pioneiro, encabeçado pela Unium, marca institucional das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, todas do Paraná. Esse modelo, que já demonstrava bons resultados, teve sua força evidenciada durante a crise da Covid-19. Atualmente, a Unium figura entre as maiores produtoras de leite do Brasil, na 3ª posição. O levantamento divulgado pela Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Leite Brasil), referente a 2019, aponta que a instituição produziu 1,25 bilhão de litros de leite, com 9,5% de crescimento na produção se comparada a 2018, quando foram acumulados 1,14 bilhão recolhidos junto aos seus produtores. Atualmente, são produzidos em torno de 2,2 milhões de litros/mês com uma média aproximada de 1.700 litros/produtor/dia. 

Com os resultados recentes em diversos setores, mostra-se que foi uma decisão acertada e que tende a crescer no mercado. Especialmente no cenário de pós-pandemia, no qual devem ser reforçados conceitos como colaboração, crescimento sustentável e economia compartilhada. Dentro desse formato, não se trata de uma fusão ou nova cooperativa, mas sim uma marca guarda-chuva, que tem abaixo de si as marcas de produtos das três cooperativas, que deixam de utilizar suas marcas de fabricante. Mas não foi somente uma questão da gestão das marcas de dezenas de produtos, que vão desde feijão, leite, até cerveja e carnes e alimentos processados, mas inclui também um complexo modelo de gestão de negócios, produção e logística.

O modelo se baseia na liderança de cada uma das três integrantes em negócios específicos, em que a cooperativa líder já possui estrutura ou expertise mais desenvolvida, porém, mantendo suas identidades organizacionais e jurídicas. Esse formato busca otimizar as plantas industriais das cooperativas e evitar investimentos duplicados ou concorrência desnecessária entre elas. Embora a operação seja de responsabilidade daquela cooperativa que assume a liderança, as decisões são tomadas em comum acordo com as três cooperativas, por meio de comitês gestores. As participações são proporcionais em cada unidade compartilhada.

Os investimentos também passaram a ter um modelo próprio, nos quais a cooperativa entra com 60% e o cooperado com 40% com participação nos resultados garantida. Ou seja, o cooperado tem a oportunidade de agregar valor a sua produção de forma direta, por meio da unidade de negócios na qual ele investiu. Este processo, que se iniciou em 2010, resultou em um modelo que hoje envolve 5 mil famílias cooperadas; 3,4 milhões de litros de leite processados por dia; 115 mil toneladas de grãos moídos por dia; 3,2 mil suínos abatidos por dia e 1,8 mil toneladas de carne industrializada por mês.

Por fim, em meio à uma pandemia mundial, a sociedade identificou a importância da cooperação para o bem-estar da população e desenvolvimento em conjunto, valores que já faziam parte da rotina de instituições cooperativas há mais de um século e que, a partir de agora, devem manter-se na rotina de cada um de nós. 





Cracios Clinton Consul -, Gerente de Marketing da Unium


5 dicas para um bom engajamento nas aulas remotas


Já se passaram mais de 70 dias que as escolas estão fechadas e os professores, de suas casas, ministram aulas on-line. Diria até que, de certo modo, seja um tempo razoável para que ocorram certas adaptações. Sabemos que mudanças tendem a gerar resistência e que hábitos e comportamentos são únicos. Mas, mesmo assim, está faltando um estímulo aos alunos que estão do outro lado da telinha do computador. Eles ainda não se acostumaram a participar, de casa, das aulas.

Antes, as salas de aula estavam sempre cheias de estudantes, todos querendo falar ao mesmo tempo, responder às perguntas que fazíamos, participar ativamente da aula. Agora, imploramos por uma pergunta ou uma conversa pelo chat. O que pode ter acontecido? A timidez tomou conta dos acadêmicos ou a pandemia os deixou mais introspectivos?

Acredito que possa ser a abordagem. Sim, a abordagem que antes funcionava muito bem na sala de aula presencial não funcionará igualmente nos encontros virtuais. Não nos vemos mais, não somos mais cúmplices, não damos mais risadas. Talvez por isso, a aula remota seja mesmo tão distante.

Penso que, para isso, o professor terá um papel fundamental nessa mudança, pois além de precisar alterar seu planejamento inicial (aquele do início do ano), precisará enxergar que muita coisa mudou e será necessária uma adaptação. Mas, como fazer isso? Algumas sugestões:

- Primeiro, analise o perfil de acesso de cada estudante, se é pelo celular, pelo computador, ao vivo ou se assiste a aula gravada. Conhecer sua turma sempre será importante, não só no virtual - já era importante desde os momentos presenciais – pois, escutar os estudantes ajudará a desenvolver o seu caminho para as aulas on-line.

- Use e abuse da tecnologia digital. Estamos na era da Educação 4.0 e usar a tecnologia para estímulo da aprendizagem é uma de suas premissas. Estimular seu uso também por parte dos estudantes, para aprenderem a usar ferramentas diversas que apoiam os estudos e a aprendizagem, sem esquecer que os recursos que temos em casa poderão ajudar muito no desenvolvimento de atividades experimentais, utilizando do recurso digital para registro e compartilhamento.

- Engajamento é a nova metodologia. Os estudantes precisam se sentir motivados a participar efetivamente, do contrário, o professor ficará em um eterno monólogo na aula on-line. E existem diversas maneiras de ajudar nesse engajamento, será preciso remodelar sua aula.

Com essas primeiras mudanças, ficará mais fácil pensar em atividades de engajamento para as aulas remotas, pois além das tecnologias digitais a favor dos professores, estes podem implementar as metodologias ativas nos encontros virtuais. Sim, isso mesmo! As metodologias ativas não precisam ser aplicadas apenas em encontros presenciais, pois elas servem para despertar no aluno o senso de pensar, de pesquisar, a ter uma aprendizagem significativa e, acima de tudo, serem protagonistas de seu próprio aprendizado. Portanto, serão essenciais para o engajamento almejado.

Seguem, então, algumas dicas de estratégias para um bom engajamento para as aulas remotas:


1 - Inverter a sala de aula: baseando-se em um dos modelos de Ensino Híbrido, a sala de aula invertida, que, em resumo, significa que o que era realizado em sala de aula (conteúdo) será estudado em casa e, na sala de aula, será realizada a tarefa de casa. Ideal para aproveitar mais o momento do encontro virtual, passar com antecedência ao aluno um material de estudo (pode ser um vídeo, um infográfico, um texto); após esse estudo autônomo, o encontro virtual será mais proveitoso, pois ao invés de explicar o conteúdo, ele poderá ser utilizado para a ampliação do conteúdo ou para a própria realização de uma tarefa colaborativa.


2 - Faça perguntas desafiadoras no início da aula, assim prenderá a atenção dos estudantes e desenvolverá uma maneira para que prestem atenção na aula a fim de responder à pergunta. Poderá brincar, fazendo questões verdadeiras ou falsas, provocar a curiosidade para a busca de respostas, sempre utilizando o conteúdo a seu favor. Monte quiz online, faça um talkshow, um bate-papo ou uma entrevista.

3 - Mantenha uma comunicação contínua e organizada com a turma. Crie um canal de comunicação com os estudantes ou com os pais, por e-mail, WhatsApp, Telegram ou ambiente virtual de aprendizagem. Estabeleça limites de horários para comunicação e entrega de atividades. Faça desse canal o local principal e único de informações, tira-dúvidas e entrega e recebimento de atividades, materiais e roteiros de estudos. Assim, facilitará a organização e a comunicação do grupo.


4 - Utilize estratégias de investigação, curiosidade, colaboração, trabalho em grupo e muita criatividade. Você pode enviar pequenos vídeos com desafios, além de eles adorarem a ideia, poderão estimular a aprendizagem realizando pesquisas e investigando novas práticas. Aproveite e solicite o retorno das atividades por pequenas apresentações como seminário, podcast, storytelling, blog ou vídeos de entrevistas, simulação de telejornal.


5 - Lembre-se de olhar para a câmera, para manter um contato visual; mesmo que de longe, essa ação passará segurança para quem estiver assistindo. Ah! E não esqueça de limpar a sua câmera, pois a imagem a ser transmitida ficara mais nítida! Importante também, é combinar com todos para que mutem seus microfones ao entrarem na videoconferência, aguardem a orientação do professor para ligá-lo no momento adequado, utilizem o chat para comentar ou peçam a palavra, sejam respeitosos com professor e colegas.

Enfim, são algumas dicas e estratégias de engajamento que poderão auxiliá-lo nos seus encontros virtuais, para que sua aula seja um sucesso e consiga atingir seu objetivo: participação ativa dos estudantes no encontro virtual.





Mariane Kraviski - mestre em Educação e Novas Tecnologias e professora da Área de Educação, da Escola Superior de Educação, do Centro Universitário Internacional Uninter.


Empresas inovadoras e investimentos em pesquisa crescem em segmentos de TI


Estudo mostra ainda que os valores investidos por receita líquida é, entre empreendimentos do ramo, duas vezes e meia superior às das atividades econômicas de um modo geral


A participação de empresas inovadoras entre os negócios no ramo de serviços de tecnologia da informação cresceu 1,4% no Brasil, assim como os investimentos em pesquisas dessas atividades: 77,6%. Estes valores referem-se a uma média entre os índices constatados na mais recente edição do “Insights Report – Panorama do Setor de Tecnologia da Informação e Comunicação 2020”.
O estudo é produzido pela Assespro-Paraná (Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação) e pelo Departamento de Economia da Universidade Federal do Paraná (UFPR). A nova edição é baseada na última Pesquisa de Inovação (Pintec) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que abrange o período de 2015 a 2017, em comparação com outros dois triênios anteriores: 2012-2014 e 2009-2011.

Dentro do ramo “serviços de TI”, o estudo considerou cinco sub-setores: software sob encomenda, software customizável, software não customizável, tratamento de dados e hospedagem na internet e outros serviços em TI.

Na comparação entre o triênio mais recente (2015-2017) e o triênio imediatamente anterior (2011-2014), em quatro segmentos houve um aumento na participação de empresas inovadoras em relação ao total de empresas de todo o ramo:
  • Segmento software customizável: de 41% (2011-2014) para 55% (2015-2017)
  • Segmento software não customizável: de 44% (2011-2014) para 49% (2015-2017)
  • Tratamento de dados e hospedagem na internet: de 18% (2011-2014) para 32% (2015-2017)
  • Outros serviços: de 33% (2011-2014) para 34% (2015-2016)
  • Apenas o segmento software sob encomenda apresentou queda na participação de empresas inovadoras de um triênio para outro: 72% (2011-2014) para 45% (2015-2017)
Por outro lado, dos cinco segmentos, o de software sob encomenda foi o que registrou a maior taxa de crescimento nos investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D), no período 2011-2017. O incremento foi de 124% entre os investimentos somados em 2011 (da ordem de R$ 196 milhões) e os verificados em 2017 (mais de R$ 439,5 milhões).

Na sequência, e bem na cola, o segmento “tratamento de dados e hospedagem na internet” foi o responsável pelo maior acréscimo em investimentos em P&D: 121%, passando dos R$ 265,1 milhões anotados em 2011 para R$ 586,6 milhões finalizados em 2017.

Os outros três segmentos também acumularam incrementos significativos, entre 2011 e 2017: software não customizável, 61% (de R$ 407,1 milhões para R$ 655,4 milhões); software customizável, 51% (de R$ 285,7 milhões para R$ 432,5 milhões); e outros serviços em TI, 31% (de R$ 304,3 milhões para R$ 399,7 milhões).


INVESTIMENTOS X RECEITA

O diretor-presidente da Assespro-PR, Adriano Krzyuy, ressalta que os investimentos promovidos por empresas do ramo de serviços de TI nos mais variados segmentos ganham mais relevância ainda quando analisada a proporção dos montantes em relação à receita líquida das empresas do setor. Em comparação com as demais atividades econômicas, é um investimento duas vezes e meia superior, de acordo com o que apurou o Insights Reports.

“As empresas do ramo de serviços de TI investiram, em 2017, o equivalente a 2,2% de sua receita líquida. Já o conjunto de todas as empresas da economia investiu o equivalente a 0.9%, naquele mesmo ano”, compara o dirigente. A proporção do segmento “software não customizável” foi a maior, o dobro da média do ramo; 5,7%.

De acordo com o pesquisador Victor Manoel Pelaez Alvarez, da UFPR, as cifras só não foram maiores porque a crise econômica que impactou o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro a partir de 2015 fez com que a proporção investimento por receita líquida das empresas do ramo de setor de TI interrompesse a trajetória de ascensão. De 1,7% em 2011, havia subido para 2,4% em 2014, até sofrer ligeira redução para os 2,2% apurados no dado mais recente, de 2017.


CENÁRIO PROMISSOR

Mesmo assim, assinala o pesquisador, o cenário é promissor para o ramo de serviços de TI. “A alta importância atribuída pelas empresas inovadoras à aquisição de software, para viabilizar a inovação, revela-se como um indicador do potencial de expansão de mercado para as empresas do ramo de serviços de TI”, avalia.
A elevação do grau de importância dado, por sub-setores das indústrias extrativas e de eletricidade e gás, à aquisição de softwares para as inovações implementadas sinaliza essa impulso, conforme a constatação do Insights Reports. “Nas indústrias extrativas e nas de eletricidade e gás, a importância atribuída pelas empresas subiu, respectivamente, 18 e 8 pontos percentuais, entre 2011 e 2017”, sublinha Victor Alvarez, da UFPR.


MAIS INFORMAÇÕES
• O “Insights Reports” está disponível neste link: <https://www.assespropr.org.br/insights-report-2020/>. Para acessar, é necessário apenas um cadastro, gratuito.


Covid-19 - Mercado de casamentos deve ter retomada a partir de setembro, diz iCasei


Maior plataforma de site e lista virtual de presentes do Brasil já vê movimentação no negócio e aponta o mês como um dos favoritos dos casais que adiaram o evento


Veja dados do iCasei referentes aos números de casamentos marcados em 2020! 

Volume de casamentos por mês no decorrer de 2020
 


dados coletados em jun/20 referentes a base de clientes iCasei
 

Aquisições de clientes no período quarentena e os meses escolhidos para essas celebrações
dados coletados em jun/20 referentes a base de clientes iCasei 


Variação de datas dos casamentos marcados por mês

"Observamos que a partir do final de maio houve um aumento, ainda que tímido nas movimentações de troca de data de casamento, comenta Luis Machado. "Os números negativos indicados não significam perda de clientes, mas o deslocamento do mês do casamento. Ou seja, a partir de março, os casais começaram as remarcações para o período de agosto em diante", diz.

  
dados coletados em 11/6 referentes a base de clientes iCasei


 
Mês a mês

- Março e abril - casais que remarcaram no curto prazo na expectativa de uma "quarentena"até mais curta do que tivemos

- Junho e julho - casais já se antecipando a mudar a data não tão próximo do evento

- Ago - variações de números por reflexo das remarcações do início da pandemia; casais que se casariam em março e abril e que remarcaram para agosto. Porém, devemos ter uma nova mudança de números visto que em certos locais onde as restrições de quarentena estão se mantendo os casais tendem a adiar novamente os eventos.

Setembro - poucas variações pois é, de fato, a aposta dos casais.

Outubro, novembro e dezembro - o maior crescimento de mudança. Antes, não tão movimentado, passou a ser destaque em virtude das remarcações, por preferência dos casais que querem se casar ainda em 2020 e não querem adiar para 2021. 


Juizado muda regras para aposentadoria especial do INSS



A aposentadoria especial do INSS deve sofrer alterações nos próximos meses. A Turma Nacional de Uniformização (TNU) dos Juizados Especiais Federais decidiu modificar regras de concessão para alguns profissionais.

Na mudança, trabalhadores expostos a agentes biológicos e à eletricidade podem requerer tempo especial para se aposentar. Isso significa considerar o benefício independente do tempo de exposição durante a atividade.
De acordo com as leis atuais, a legislação previdenciária exige comprovação efetiva e permanente da exposição a agentes para conceder o direito.
Antes dessa decisão favorável ao segurado, era exigido discutir a eficácia do EPI na Justiça do Trabalho, ou seja, em um processo contra o empregador.
O julgamento ainda trouxe outro ponto igualmente importante para os trabalhadores: em caso de dúvidas sobre a eficácia do EPI na redução de danos e riscos à saúde e à vida do empregado, a Justiça deve decidir a favor do trabalhador.
A decisão é válida para os seguintes profissionais regulamentados e afetados pelos pontos declarados na decisão da TNU. Eles são:

Agentes biológicos, a exemplo de vírus, bactérias e parasitas
·         Dentistas

·         Médicos

·         Enfermeiros

·         Profissionais de limpeza pública (hospitais, clínicas e da área alimentícia).

Agente eletricidade com tensão acima de 250 volts
·         Eletricistas

·         Auxiliares de elétrica

·         Técnicos em manutenção de máquinas

Estes profissionais devem contemplar um tempo mínimo para garantir o benefício. A decisão é válida após reforma da Previdência.

Aposentadoria especial do INSS após reforma da Previdência
·         Com risco à saúde considerado máximo, o tempo de contribuição é de 15 anos e com idade mínima de 55 anos;

·         Aqueles com risco médio, o tempo de contribuição soma 20 anos e idade 58;

·         Risco mínimo, contribuição deve chegar a 25 anos e idade mínima 60.

As regras de transição aplicadas para os trabalhadores são válidas para a garantia do benefício. É identificado, portanto, quando o tempo de idade e contribuição somados deem o valor correspondente a tabela:
·         66 pontos, para atividades que exijam 15 anos de efetiva exposição;

·         76 pontos, para atividades que exijam 20 anos de exposição;

·         86 pontos, para atividades que exijam 25 anos de efetiva exposição.

Segundo as mudanças, o benefício deixa de ser integral para aqueles que contemplam as condições a partir de 13 de novembro de 2019. Data que começou a vigorar a reforma.
O cálculo será feito como os demais benefícios, sendo 60% da média mais 2% a cada ano, além dos 20 anos de contribuição.

Rita Riff - advogada. Diretora da Brazilian Prev, consultoria especializada em previdência.

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