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segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Como doar medicamentos para o Asilo Padre Cacique


Alguns cuidados são importantes antes de fazer a doação de remédios


A necessidade de repor os estoques de medicamentos é uma constante no Asilo Padre Cacique e, por isso, a instituição centenária que acolhe vovós e vovôs, solicita doação de medicamentos em sua lista mensal de necessidades. Os remédios armazenados em casa acabam, muitas vezes, sendo desperdiçados. A doação é um dos caminhos possíveis para evitar esse tipo de situação, porém, é importante lembrar alguns cuidados. O principal deles é a data de validade dos remédios. Outro aspecto a ser observado é o método de armazenamento que influencia na qualidade e preservação do medicamento.

As doações que chegam ao Asilo Padre Cacique passam por uma triagem que avalia quais medicamentos poderão ser aproveitados. A dica para quem tem interesse em doar é lembrar sempre de armazenar o medicamento em sua embalagem original e em local seco e fresco para manter suas propriedades terapêuticas. Se o medicamento está vencido ou em mau estado de conservação, não doe e sim descarte corretamente em um posto de coleta.

A lista de prioridades entre os medicamentos usados no Asilo Padre Cacique inclui AAS infantil, Alenia 12/400 mcg, Anastrazol 1mg, Anlodipino 10mg, Bromoprida 10mg, Captopril 25mg, Dipirona gotas, Doxazosina 2mg, Enalapril 10mg, Glifage XR 500mg, Motilium 10mg, Metamucil Sachê, Metformina 500mg e 850mg, Omeprazol 20mg, Pantoprazol 20mg e 40mg, Paracetamol 500mg e 750mg, Pradaxa 150mg, Prolopa Bd 100/25mg, Retemic 5mg, Safe gel eSinvastatina 20mg.


Outras informações sobre doações podem ser obtidas no asilopadrecacique.org.br/ajuda




Marcelo Matusiak


Lei dos 60 dias

Existe um prazo máximo para início do tratamento de câncer pelo SUS?

Sim. O paciente com câncer tem direito de se submeter ao primeiro tratamento no SUS, no prazo de até 60 dias contados a partir do dia em que for assinado o diagnóstico em laudo patológico ou em prazo menor, conforme a necessidade terapêutica do caso registrada em prontuário único.

Quando que se considera iniciado o primeiro tratamento?

Considerar-se-á efetivamente iniciado o primeiro tratamento, com a realização de terapia cirúrgica ou com o início de radioterapia ou de quimioterapia, conforme a necessidade terapêutica do caso.


Esse prazo se aplica a todos os tipos de câncer?

O prazo não se aplica ao câncer não melanócito de pele dos tipos basocelular e espinocelular, ao câncer de tireoide sem fatores clínicos pré-operatórios prognósticos de alto risco; e aos casos sem indicação de tratamento cirúrgico, quimioterápico ou radioterápico. Neste último caso, os pacientes terão acesso a cuidados paliativos, incluindo-se entre estes o controle da dor crônica.


Que providências o paciente com câncer deverá tomar caso o prazo de 60 dias para início do tratamento não seja cumprido? A quem e como reclamar/denunciar?

O paciente que não tiver o início do seu tratamento oncológico deverá procurar a Secretaria de Saúde do seu município, pois os fluxos e regulação aos serviços são organizados localmente. O descumprimento da lei sujeitará os gestores direta e indiretamente responsáveis às penalidades administrativas.


Já reclamei na Secretaria de Saúde do meu município, mas ninguém resolve o meu problema? O que fazer neste caso?

Neste caso, uma alternativa é recorrer à justiça. Para isso, o paciente deve procurar alguns dos legitimados para promoverem a ação, podendo ser: a Defensoria Pública, o Ministério Público, a OAB (assistência judiciária gratuita) e as Faculdades de Direito conveniadas com a OAB e/ou com órgãos do Poder Judiciário (Justiça Estadual/Federal), ou o Sistema dos Juizados Especiais. Há também a possibilidade de contratar um advogado particular.


É possível ajuizar ação judicial para cumprimento da lei dos 60 dias por meio do Sistema dos Juizados Especiais?

Os Juizados Especiais da Fazenda Pública são competentes para julgar ações contra os Estados e os Municípios até o limite de 60 salários mínimos; o mesmo ocorrendo com os Juizados Especiais Federais em relação à União Federal. Entre as matérias que podem ser apreciadas por esses juizados destacam-se aquelas relacionadas ao cumprimento da lei que garante ao paciente com câncer o início do tratamento no prazo máximo de 60 dias a partir do diagnóstico. O acesso aos Juizados é gratuito, e, quando o valor da causa for igual ou inferior a 20 salários mínimos, não é necessária a contratação de advogado. Clique aqui  e confira a relação dos Juizados Especiais da Fazenda Pública e Juizados Especiais Federais instalados no Brasil. 


Que documentos devo providenciar para acionar a Justiça?
  • RG
  • CPF
  • Comprovante de residência
  • Cartão do SUS
  • Laudo do exame patológico
  • Relatório Médico contendo a identificação da doença, com a especificação da CID (Classificação Internacional de Doenças); descrição detalhada do tratamento recomendado, inclusive a posologia exata e o tempo de uso do medicamento; o nível de urgência da necessidade, destacando o prazo máximo de espera para o início do tratamento e as consequências do desatendimento; e, se for o caso, justificativa da ineficácia das drogas que são normalmente fornecidas na rede pública, de modo a justificar a adoção de tratamento diferenciado. 

Observação: Para mais esclarecimentos ligue para o nosso Programa de Apoio ao Paciente (PAP) - 0800 773 1666.


Legislação
Lei 12.732/12 - Dispõe sobre o primeiro tratamento de paciente com neoplasia maligna comprovada e estabelece prazo para seu início.

Portaria nº 874, de 16 de maio de 2013 – Institui a Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer na Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Portaria nº 875, de 16 de maio de 2013
– Estabelece as regras e os critérios para apresentação e aprovação de projetos no âmbito do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) e do Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (PRONAS/PCD).






Equipe Oncoguia
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/lei-dos-60-dias/4287/15/?utm_medium=email&utm_campaign=Quanto%20tempo%20levou%20entre%20seu%20diagnstico%20e%20o%20incio%20do%20tratamento&utm_content=Quanto%20tempo%20levou%20entre%20seu%20diagnstico%20e%20o%20incio%20do%20tratamento+CID_1b809bfacbb8ff2f1610167a72acd32d&utm_source=iMaillist%20Email%20marketing


Arritmia cardíaca pode surgir na infância


Dia 12 de novembro, comemora-se o Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e Morte Súbita. Na maioria dos casos, a doença tem tratamento  e o paciente pode levar uma vida normal


Ao contrário do que se imagina, algumas doenças do coração podem apresentar sinais ainda na infância. É o caso da arritmia cardíaca, que pode surgir logo após o nascimento. O diagnóstico nem sempre é fácil. O recém-nascido, por exemplo, tem um batimento cardíaco normalmente acelerado, com cerca de 120 a 140 batidas por minuto. Os casos de arritmias em bebês podem ocorrer por causas congênitas ou por estar associado a uma cirurgia cardíaca feita para corrigir estes problemas. Existem cardiopediatras que são especialistas em arritmia, uma subespecialidade que está surgindo. "A investigação é muito importante”, diz o especialista do Núcleo de Cardiologia do  Hospital Samaritano de São Paulo, Bruno Bueno. Não à toa, no próximo dia 12 de novembro se comemora o Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e Morte Súbita. A data foi criada para chamar a atenção das pessoas sobre o problema.

 Segundo Bueno, as arritmias cardíacas se caracterizam por qualquer descompasso no ritmo do coração, como um batimento errado, por exemplo. É preciso estar atento para não confundir os sintomas com o de uma taquicardia. Ele lembra que o sintoma mais frequente da arritmia é a palpitação, uma sensação de batida rápida do coração. Se bater mais de 120 vezes por minuto, pode ser sinal de uma taquicardia. Mas se a pessoa acabou de realizar um exercício físico, esse batimento provavelmente é normal e esperado. Em geral, o paciente se queixa de uma batida muito acelerada, como se o coração estivesse batendo no pescoço. 

Mas tem também aquele que sente um descompasso, como se estivesse faltando uma batida. Outros sintomas são falta de ar, cansaço físico anormal, tontura e desmaio. Os casos que chamam a atenção e requerem cuidado redobrado são os de pacientes que apresentam desmaio durante uma atividade física aeróbica, como uma partida de futebol, e aqueles que têm desmaios muito rápidos, sem aviso, causando até mesmo traumas no rosto e fraturas na queda. “Estes casos podem estar relacionados a arritmias mais graves, inclusive com risco de morte súbita”, alerta o médico do Núcleo de Cardiologia do hospital.  


AGRAVANTES - Uma série de fatores influencia para o aparecimento da arritmia, tais como problemas de diabetes, pressão alta, infarto, colesterol, entre outras doenças. As de origem genéticas são raras. É mais comum surgir na adolescência ou no adulto jovem. A fibrilação atrial é um tipo de arritmia que aparece com o avanço da idade. Sua incidência é maior nos homens. A hipertensão, a obesidade, o tabagismo, o diabetes, o estresse e a prática excessiva de esportes sem orientação contribuem para o surgimento da doença. O diagnóstico pode ser feito por meio de exames de rotina, como o teste ergométrico, o eletrocardiograma e o holter de 24 horas. 

Nos atletas que apresentam arritmia, é necessária uma supervisão da atividade física para não causar uma modificação no coração, o chamado coração do atleta. “Para estes casos, diminui-se a intensidade das atividades físicas, porque o seu exagero – na tentativa de ficar saudável - pode levar a uma doença que não existia”.


CURA - A boa notícia é que a arritmia pode ter cura. O tratamento é a ablação por um cateter, um procedimento invasivo não cirúrgico e indolor. O paciente é sedado e o médico introduz um cateter pela veia da perna até chegar ao coração. No local, são aplicadas ondas de calor, por meio da radiofrequência, eliminando-se o foco da arritmia. 


CÂNCER DE PROSTATA: PRECONCEITO E DESCONHECIMENTO AFASTAM HOMENS DO TRATAMENTO.


Desábito de ir a consultas regularmente assim como hostilidade ao exame preventivo prejudica no diagnóstico da doença.


Ninguém está preparado para enfrentar uma doença grave, como o câncer. A descoberta é vista, na maioria das vezes como um beco sem saída para quem recebe o diagnóstico, e preocupante para amigos e familiares. No Brasil, o câncer de próstata é o segundo tumor que mais acomete os homens. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), estimam-se mais de 68 mil novos casos para cada ano do biênio de 2018-2019.

E apesar de todos os avanços da medicina em produzir medicamentos e tratamentos que auxiliem no combate à doença, a insegurança e o medo ainda são sentimentos presentes. “É natural que haja apreensão, em um primeiro momento, que acaba por criar uma série de conflitos internos e sentimentos negativos, como a tristeza e apatia. Isso acontece, pois nosso corpo não sabe lidar com o inesperado, com o que foge de um planejamento e quando somos diagnosticados com doenças consideradas graves, por exemplo, o câncer, o primeiro pensamento que se passa nas nossas cabeças é a morte” – explica Emerson Viana, psicólogo cognitivo comportamental e Diretor clínico da Viva Psicologia.

Além do medo da morte, questões como o fato do homem não ir regularmente ao médico e o machismo afetam diretamente no diagnóstico e tratamento da doença já que muitos homens por preconceito e desconhecimento sentem receio de fazer os exames preventivos mesmo que essa seja a melhor arma no combate à doença que, na fase inicial, não apresenta sintomas. Dessa maneira quanto mais a pessoa souber da doença, mais preparada ela estará para seguir com o tratamento. Sentindo menos as consequências dos efeitos colaterais que acabam impactando drasticamente na autoestima do homem como a incontinência urinaria e impotência sexual. “Todos estes pontos são tratados durante as sessões de terapia. Nosso objetivo é tornar esse momento o menos traumático para todos os envolvidos”.

Neste momento, o apoio da família e dos amigos também é peça chave para o enfrentamento da doença. “A pessoa precisa se sentir segura e acreditar que o diagnóstico não é uma sentença de morte e caso isso venha a acontecer, é preciso estar conformada e consciente. É preciso entender tudo sobre a doença para eliminar de seu corpo sensações de medo, preparando-se para o que irá enfrentar.” – conclui.

Vale ressaltar que o acompanhamento médico é indispensável nesse período, procure seguir a risca todas as recomendações médicas, para o melhor resultado no tratamento e logo a cura.



Emerson Viana - (CRP 06/148754) - psicólogo formado pela Universidade Metodista de São Paulo. Neste período, estagiou em importantes centros de atendimento psíquico ampliando o seu conhecimento e adquirindo experiência no desenvolvimento pessoal de adolescentes e terceira idade. Atualmente, além de fundador e diretor clínico da Clínica Viva Psicologia também atua no atendimento de temas relevantes, como crises entre casais homo e heterossexuais, convivência e sucesso com trabalhos em grupo, problemas na adolescência como transformação hormonal e da própria mente, escolha vocacional e organização empresarial. Saiba mais em: www.clinicavivapsicologia.com.br


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