Pesquisar no Blog

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Dores crônicas têm impacto direto na saúde e qualidade de vida


Ocorrência da dor, principalmente as que envolvem locomoção como pés e joelhos, é fator limitante para a vida que, além do físico, tem reflexos no emocional e social


Muitas pessoas sofrem de dores crônicas, um incômodo constante que, sem que a pessoa perceba, deixa de ser apenas um problema localizado e acaba refletindo na saúde e na qualidade de vida de forma global. Isso acontece pois, principalmente quando o desconforto envolve a locomoção – como dores nos pés, tornozelos e joelhos –, a rotina diária começa a sofrer limitações e, consequentemente, também os cuidados com a saúde.

Uma pessoa com dores acaba deixando de lado atividades do dia-a-dia que geram outros problemas e até mesmo doenças em um círculo vicioso:

Atividades Física – Em busca de um alívio para a dor, aos poucos as rotinas que envolvem qualquer tipo de atividade física acabam sendo evitadas, até os mais simples como uma caminhada, sair para comprar alimentos e até mesmo ir ao médico buscar ajuda.

Alimentação – A alimentação acaba sendo prejudicada. Além de evitar sair às compras mais vezes, o que não permite o consumo de alimentos frescos, também se torna um desafio ficar em pé para cozinhar.

Emocional – Tudo isso impede que a pessoa interaja socialmente com amigos e familiares e, até mesmo, que tenha uma boa performance em seu trabalho.


Muitas dores têm origem em problemas nos pés

Muitas das dores mais reclamadas pelas pessoas estão relacionadas aos pés, tornozelos e joelhos, que podem parecer um grande problema, no entanto já podem ser solucionadas de forma simples com ajuda da tecnologia.

Por exemplo, uma das principais causas de dores nas pernas tem origem no chamado “pé chato”. Apesar de muitas pessoas não serem diagnosticadas com o problema na juventude, é algo que pode surgir com o avanço da idade, principalmente em casos de sobrepeso e vida sedentária que fazem os músculos dos pés cederem e os arcos caírem. De acordo com uma pesquisa da empresa especializada Pés Sem Dor, na terceira idade 25,4% da população brasileira apresenta a falta da curvatura nos pés.

Com a queda dos arcos, o esqueleto se deforma e as pernas passam a apresentar o formato em “X” que, além dos pés, leva a dor para os tornozelos e os joelhos.

“Para pessoas que sofrem com os pés chatos, apenas o fato de ficar em pé pode ser algo doloroso. Pacientes descrevem a sensação de estarem pisando em bolas de golfe”, conta Mateus Martinez, Diretor de Fisioterapia da Pés Sem Dor.


Solução para as dores e mudança no estilo de vida são simples

No passado, para solucionar problemas como estes eram necessários calçados ortopédicos caros, extremamente desconfortáveis e que o alívio demorava para ser alcançado ou, muitas vezes, não resolviam o problema.

Atualmente, a tecnologia já permite uma solução muito mais simples e imediata com a confecção de palmilhas totalmente personalizadas e precisas para a necessidade de cada indivíduo e a diferença existente entre cada um dos pés.

Um exemplo disso é a tecnologia exclusiva desenvolvida pela Pés Sem Dor, uma empresa brasileira que utiliza escaneamento digital, inteligência artificial e impressão 3D na confecção de palmilhas. “O apoio correto e preciso da sola dos pés oferece um conforto instantâneo e a pessoa consegue voltar desfrutar de uma melhor qualidade de vidas”, explica Martinez.


Novo estilo de vida proporciona maior longevidade

A simples decisão de se adotar palmilhas ortopédicas e acabar com as dores crônicas causadas nos pés tem efeito direto em novos hábitos de estilo de vida e, consequentemente, maior longevidade.

Um exemplo claro disso é o próprio Sr. Thomas Case, empresário conhecido por ser o fundador e responsável pelo sucesso da plataforma de empregos online Catho e que, hoje, é proprietário da Pés Sem Dor.

Seu novo negócio surgiu exatamente quando Case sofria de dores e com pés totalmente chatos que limitavam muito sua locomação. Seu tornozelo esquerdo desabado causava estalos de dor, um desconforto sentido também em seus joelhos. Em busca de uma solução, encontrou alívio imediato ao adotar as palmilhas ortopédicas. Atualmente, com 82 anos, comanda e trabalha todos os dias na Pés Sem Dor e faz uma hora e meia de exercícios diariamente.





Pés Sem Dor


Violência doméstica reduz a probabilidade de as mães amamentarem


Mães expostas a qualquer forma de violência física, sexual ou emocional são menos propensas a iniciar a amamentação precoce e amamentar exclusivamente nos primeiros 6 meses


Mães que sofrem violência doméstica são substancialmente menos propensas a seguir as práticas recomendadas de amamentação em países de baixa a média renda, mostra um novo estudo.

Na primeira análise abrangente da associação entre violência doméstica e aleitamento materno, em 51 países de baixa e média renda, pesquisadores liderados pela Universidade de Warwick revelaram que mães expostas à violência doméstica têm 12% menos probabilidade de iniciar a amamentação em uma hora após o nascimento, também têm 13% menos chances de amamentar seus bebês exclusivamente nos primeiros seis meses.

“As conclusões, publicadas no PLOS Medicine (1° de outubro), destacam o impacto que a violência doméstica pode ter na saúde infantil, no desenvolvimento e na prevenção de problemas de saúde a longo prazo”, informa o pediatra homeopata, Moises Chencinski.


Violência x aleitamento

Para este estudo, os pesquisadores usaram dados de Pesquisas Demográficas e de Saúde realizadas em 51 países de baixa e média renda, desde 2000. Essas são pesquisas domésticas de representação nacional padronizadas em diferentes países e que cobrem uma variedade de tópicos, incluindo saúde materna e infantil e saúde reprodutiva. São as únicas pesquisas que coletam dados sobre violência doméstica e amamentação que também abrangem um número significativo de países de baixa e média renda. Por serem padronizados, os pesquisadores são capazes de gerar estimativas gerais entre os países.

“Os autores descobriram que mães que sofrem violência doméstica têm 12% menos probabilidade de iniciar a amamentação dentro de uma hora, após o nascimento, e isso foi observado em todos os tipos de violência - física, sexual e emocional. Mães que sofrem violência doméstica também têm 13% menos chances de amamentar seus bebês exclusivamente nos primeiros seis meses”, observa Moises Chencinski.

A violência doméstica (ou violência por parceiro íntimo) pode envolver abuso físico ou sexual, estupro ou abuso emocional e é um importante problema de saúde em todo o mundo. Um terço das mulheres em todo o mundo é vítima de violência doméstica e há um risco maior de exposição durante e após a gravidez. A violência doméstica está associada a vários resultados prejudiciais à saúde em mulheres, incluindo trauma, infecções sexualmente transmissíveis (incluindo HIV), depressão, distúrbios osteomusculares e há evidências emergentes em crianças de impactos nutricionais, como crescimento deficiente.


Benefícios da amamentação

Os profissionais de saúde recomendam a amamentação há muito tempo, pois os benefícios para a saúde do bebê e da mãe já foram comprovados. “O início da amamentação, dentro de uma hora, após o nascimento, está associado à melhora da sobrevivência dos bebês, em países de baixa e média renda, enquanto a amamentação exclusiva melhora a sobrevivência das crianças e diminui infecções gastrointestinais e respiratórias. Como benefício da amamentação, as mães podem observar uma redução, a longo prazo, no risco de câncer de mama e uma melhora no efeito contraceptivo após a gravidez”, afirma o médico, criador do Movimento #EuApoioLeiteMaterno.

A Organização Mundial da Saúde recomenda o início precoce da amamentação (dentro de uma hora após o nascimento) e a amamentação exclusiva (nenhum outro alimento ou bebida, nem mesmo água, exceto o leite materno) por seis meses. Mas muitos bebês podem nunca receber leite materno. Segundo a UNICEF, em 2015, globalmente, a prevalência do início precoce da amamentação era de 45% e a de amamentação exclusiva era de 43%. A Série Lancet sobre Amamentação estimou que mais de 830.000 mortes de crianças, em todo o mundo, e que perdas cognitivas no total de US $ 302 bilhões, por ano, são atribuíveis à falta de amamentação de acordo com as recomendações.

Este é o maior estudo em países de baixa e média renda para examinar a exposição das mães às três formas de violência doméstica e sua relação com as práticas de amamentação. Qualquer forma de violência doméstica (violência física, sexual ou emocional) pode estar associada às más práticas de amamentação.

Mais pesquisas são necessárias para entender porque as mães que sofrem violência doméstica têm menos probabilidade de amamentar. Algumas sugestões são de que uma mãe que sofre violência doméstica pode provavelmente ficar deprimida e, portanto, pode não acessar serviços de saúde e suporte ou pode ter menor autoconfiança e autoestima.

“Com base no que já sabemos, a prioridade dos profissionais de saúde que trabalham com mulheres grávidas é identificar as pessoas que sofrem violência doméstica e oferecer apoio personalizado às práticas de amamentação. A violência doméstica contra as mulheres é um problema global e as conclusões deste estudo podem ser aplicadas não apenas em países de baixa e média renda, mas em todo o mundo. A amamentação é uma questão de direitos humanos para as mães e seus filhos, e ninguém deve interferir no direito da mãe de amamentar seu filho”, defende o pediatra homeopata Moises Chencinski.





Moises Chencinski
Instagram: @euapoioleitematerno
Facebook: @euapoioleitematerno


NOVEMBRO AZUL: POR QUE OS HOMENS SE CUIDAM MENOS QUE AS MULHERES?


                                                             
Enfim chegou novembro, mês selecionado para reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata. Ultimamente tenho notado que a simbologia do mês vem ultrapassando esse único significado e tornando-se cada vez mais um mês de conscientização para os diversos problemas de saúde físicos e mentais que podem afetar os homens.
Acho que já é de senso comum saber que eles, no Brasil, vivem menos. Segundo o portal do Ministério da Saúde, em média, homens vivem sete anos a menos do que as mulheres. Um dos fatores é a exposição a situações de risco, como violência e acidentes de trânsito e de trabalho, consumo de álcool e outras drogas com maior frequência e por último, mas não menos importante, a falta de atenção à saúde. Eles são mais propensos a terem doenças do coração, câncer, diabetes, colesterol e pressão arterial mais elevada. E mais do que um fator genético, a consequência disso tudo se dá por uma falta responsabilidade com seu bem-estar, pois muitas doenças podem ser evitadas se existe prevenção, consulta de rotina e diagnóstico precoce.

Consigo notar dentro do meu próprio consultório que homens não costumam buscar ajuda médica por fatores culturais, já que infelizmente está enraizado na nossa cultura que é da natureza masculina um certo descaso com a saúde. A essência da masculinidade atual é baseada em provar para que ser “macho” a todo mundo é necessário um fechamento emocional, não cuidar de si e sempre liderar as relações de poder. O que torna a vivência deles extremamente tóxica, pois a qualquer ponto fora da curva é indicação que ele não está prestando seu papel na sociedade. Um pensamento totalmente errado.

Nesse sentido, fazer acompanhamento médico e procurar formas de prevenção de doenças é essencial para homens e mulheres.  A Microfisioterapia, por exemplo, consegue detectar fragilidades causadas pelo estresse, excesso de sobrecargas, de cobranças, fatos comuns de se encontrar na figura masculina, agindo não só nos sintomas, mas de forma preventiva. Dentro da Fisioterapia Integrativa o foco principal seria o gerenciamento de estresse e educar a responsabilidade do autocuidado com a saúde, priorizar um momento para si é de suma importância para todo ser vivo.

É importante superar esses paradigmas, o nosso subconsciente pode tentar nos sabotar muitas vezes em respostas padrões que aprendemos ao longo da vida, mas é preciso sempre lembrar como é importante cuidar de si.  Quando entendemos que somos responsáveis por exatamente tudo que vivemos: o que atraímos; nossas reações perante as atitudes dos outros; nossos sentimentos e nossas atitudes, tudo fica mais fácil. E lembre-se ninguém causa nada a nós, a não ser nós mesmos através daquilo que permitimos.






Juliana Denardi - fisioterapeuta formada pela PUC-PR, especialista em Integratividade e Microfisioterapia pelo Instituto Salgado Filho. CREFITO 129393-F.


Posts mais acessados