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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

VARIZES PIORAM COM ALTAS TEMPERATURAS NO VERÃO


Médica vascular explica como elas surgem e como amenizar os sintomas nessa época


Nos dias em que a temperatura está lá nas alturas, como agora, durante o verão, as nossas veias se dilatam por conta do calor e é por isso que quem tem varizes costuma sentir mais dor, cansaço, cãibras nas pernas e inchaço. Segundo estimativas da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), há um aumento de 20 a 30% no número de queixas por esse tipo de problema nas pernas.

As varizes são veias dilatadas e/ou tortuosas, e que perdem sua capacidade de desempenhar de forma eficaz sua função de retornar o sangue para o coração. Esta condição, além de causar inchaço, dores e cãibras nas pernas, pode gerar inflamações, coágulos e até feridas nas pernas. Não podemos esquecer também do incômodo estético, claro.

“A genética é o maior fator de risco para as varizes, mas excesso de peso, gestação e o uso de anticoncepcionais também podem contribuir para o surgimento delas. Se você se assustou com a questão da gravidez e dos medicamentos contraceptivos, deve saber que as mulheres têm sim mais riscos de desenvolver varizes que os homens. O estrogênio, um hormônio feminino, favorece o relaxamento das veias, agravando o quadro e dificultando o retorno do sangue ao coração”, explica a Dra. Fátima El Hajj, cirurgiã vascular.


Hábitos para amenizar os sintomas das varizes no verão

- Evite a exposição solar entre as dez da manhã e as cinco da tarde.

- Ingerir de 2 a 3 litros de água por dia

- Sempre que for ficar ao sol, em qualquer horário, não se esqueça de passar protetor solar, sobretudo nas pernas.

- Nessa época, é indicado evitar o contato com qualquer fonte de calor, como a cera quente para depilação.

- Caminhe! Caminhar é ótimo para a circulação.

- Em viagens de carro, faça paradas para alongar as pernas, caminhar e se hidratar. Em aviões, caminhe pelo corredor.

- Evite roupas e sapatos apertados.

- E o mais importante, converse com um médico vascular para uma avaliação individualizada







FATIMA EL HAJJ – CIRURGIÃ VASCULAR - CREMESP 145914 / RQE 73016 Cirurgia Geral / RQE 73017 Cirurgia Vascular,  Graduação em Medicina pela Pontificia Universidade Católica de São Paulo - PUCSP (2010) - Residência Medica certificada pelo MEC em Cirurgia Geral pelo Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo -HSPM (2012) - Residência Medica certificada pelo MEC em Cirurgia Vascular pelo Hospital do Servidor do Estado de São Paulo - IAMSPE (2016) - Medica Cirurgia geral do Pronto Socorro do Hospital Municipal Cidade Tiradentes - Santa Marcelina (desde 2011) - Medica assistente do Pronto Socorro e membro do corpo clínico do Hospital São Luiz do Anália Franco - Rede D'or (desde 2012) - Medica do corpo clinico e chefe de equipe cirurgica com atuação no Hospital Aviccena (desde 2016) - Cirurgia Vascular em Clinica AnaliaMed Saúde e Bem Estar (desde 2017) - Diretora executiva e técnica do Centro Diagnostico AnaliaMed (2018)

Como evitar as lesões que mais atingem as mulheres atletas


Para fechar a semana da mulher seis dicas vão fazê-las livres das dores. Essa é para a mulher que ama praticar esportes: cuide-se para manter-se no salto e, claro, na sua modalidade. Faça atividades, mas não exagere e nem tente alcançar de uma só vez os seus objetivos. Proteja-se! Abaixo estão as seis lesões mais comuns das mulheres atletas: 

Lesão do ligamento cruzado do joelho

É um dos quatro ligamentos que deixam o seu joelho estável. E as mulheres são oito vezes mais propensas que os homens a rompê-lo. Qualquer atividade que exige movimento brusco lado-a-lado, como jogar tênis ou dança, pode levar a uma ruptura. Diminuir o risco através do reforço da musculatura dos isquiotibiais (lateral da coxa), alongamento e fazendo exercícios de agilidade e mudança de direção ajudam a melhorar o reflexo, além da força e equilíbrio no joelho.

Mulheres têm estaticamente mais traumas cranianos e dores de cabeça durante esportes de contato devido aos seus pescoços menores e os músculos mais fracos dessa região. Além disso, o risco da gravidade da concussão pode aumentar com a idade. A mulher também demora mais para se recuperar após o impacto. Se você sentindo dor de cabeça, tontura ou náusea depois de batida ou queda, procure um médico do esporte, e proteja-se com capacete nas modalidades que pedem, como o ciclismo.

Adoramos correr para ficar em forma, mas o excesso de impacto pode desgastar a cartilagem dos joelhos e tornozelos, resultando na dor latejante do joelho do corredor, além dos estalos. Quando as mulheres correm, seus quadris tendem a se voltar para dentro e os músculos das coxas transformar em um ângulo mas aberto. Acabam colocando mais pressão sobre os joelhos diferentemente dos homens, que têm quadris menos largos. A orientação é usar tênis com bom apoio e fortalecer as coxas e pernas com exercícios para estabilizar e melhorar a força muscular das articulações.

Saltar, dançar, andar ou correr são programas que as mulheres amam. Mas também muito rapidamente podem levar a uma fratura por estresse devido ao excesso de impacto. Estas pequenas fissuras no osso ocorrem normalmente na canela e pés. Resultam em dor e alteração de sensibilidade. As mulheres podem ser mais vulneráveis devido à sua menor densidade de massa muscular e óssea, que diminuem com a idade. Evite esta lesão, não fazendo mais que seu corpo suporta no exercício e parando quando sentir dor. Sapatos adequados e uma dieta rica em cálcio e vitamina D são fundamentais.

As mulheres são duas vezes mais propensas a entorses do tornozelo que os homens. São lesões que ocorrem quando você danifica um ligamento no tornozelo numa torção causando inchaço e dor local. A boa notícia é que exercícios de equilíbrio simples podem ajudar a proteger seus tornozelos. Existem rotinas de exercícios de propriocepção que melhoram a estabilidade do tornozelo em apenas um mês. Pergunte ao seu médico!

As mulheres sofrem dos joelhos e tornozelos. Desta vez o menisco ou cartilagem que funcionam como amortecimento entre o fêmur e a tíbia são estatisticamente mais propensos em degenerar mais cedo nas mulheres.

Esportes de contato são geralmente a culpa por um menisco lesionado, mas qualquer torção do joelho, mesmo a partir de apenas sair de uma cadeira, pode acontecer. Além disso, à medida que envelhecemos, perdemos fluido lubrificante no joelho, aumentando o risco para esta lesão. Aqui a dica é usar sua musculatura para proteger do impacto, fortalecendo-a e dando suporte para seus treinos!




Ana Paula Simões - Professora Instrutora da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e Mestre em Medicina, Ortopedia e Traumatologia e Especialista em Medicina e Cirurgia do Pé e Tornozelo pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. É Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia; da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé, da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte; e da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte

                                      

Quando o esporte vira dor- Ajustes errados na bicicleta podem provocar sérias lesões.


Cuidado! Sentir dores persistentes ao pedalar é um alerta de que algo está errado.
 
Por mais que se esteja acostumado a andar de bicicleta, mesmo sendo profissional do ciclismo, ajustes errados podem ocasionar sérios danos, alerta o Dr. Edson Santiago, fisioterapeuta especializado em dor pela Santa Casa de São Paulo. “O ajuste impróprio da bicicleta é preditivo de muitas lesões para o ciclista, portanto é extremamente necessário que a regule perfeitamente, para que o ciclista e a bicicleta fiquem compatíveis com a geometria, minimizando assim, o risco de se contundir, e ainda melhorar o desempenho”.

Quando o desconforto aparece logo no início do pedal, é um sinal de que é preciso procurar ajuda de um fisioterapeuta, e também de um profissional que faça uma análise completa, o bike fit, onde se consegue identificar todas as necessidades, prevenindo lesões e aumentando a longevidade do atleta no esporte. “Uma avaliação colaborativa com uma bicicleta certificada é bastante útil para fazer recomendações específicas sobre modificações no ajuste ou nos componentes”, explica.

Uma rotina de musculação unida a um tratamento fisioterapêutico com exercícios direcionados às lesões mais recorrentes no esporte, como dores na parte da frente do joelho, na lombar, quadril, pescoço, assoalho pélvico, tornozelos e mãos, é bastante importante para evitar danos maiores e até o abandono do esporte.










Dr. Edson Santiago - fisioterapeuta especialista em musculoesquelética e Pesquisador em Dor pela Santa Casa de São Paulo. Atua também no Instituto Trata e no Centro de Integração Postural - CIP, onde amplia sua especialidade de forma diferenciada e centrada no bem-estar dos pacientes. Ajuda pessoas com dores crônicas, no joelho e quadril, a desenvolverem suas atividades da melhor forma possível, tendo assim, qualidade de vida saudável e livre das suas limitações. Formado pela FMU- Faculdades Metropolitanas Unidas de São Paulo, cursado e especialista em neurociência, é um estudioso incansável sobre a dor crônica. É habilitado no modelo biopsicossocial, que visa estudar a causa ou o progresso de doenças utilizando-se de fatores biológicos, fatores psicológicos e sociais e já atuou no Hospital do SEPACO na área de ortopedia.
CREFITO: 3/199866-F

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