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quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Lei Geral de Proteção de Dados: como fica a situação das empresas que mantêm banco de dados de clientes?


“Apesar do prazo aparentemente extenso para as empresas se adaptarem, as regras criadas pela LGPD exigirão investimentos e treinamentos, portanto, é importante não deixar para a última hora”, aconselha a advogada Nari Lee Cerdeira, do escritório Novoa Prado Consultoria Jurídica


No dia 15 deste mês, foi publicada a Lei no. 13.709 de 2018, mais conhecida como Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que passou a regulamentar o uso, proteção e transferência de dados pessoais, seja por meios digitais ou não. Inspirada em regulações europeias sobre esse mesmo assunto, a lei deve mudar a forma como são tratados os dados pessoais de consumidores pelas empresas – e o seu descumprimento resultará em sérias sanções aos infratores. 

“A LGPD prevê que o tratamento de dados pessoais – nome, CPF, e-mail, telefone ou quaisquer outros dados que tornem a pessoa identificável - somente poderá ser realizado mediante o consentimento do titular em casos de cumprimento de obrigação legal ou quando necessário para a execução de contrato do qual seja parte o titular, além de outras hipóteses restritas previstas na lei”, esclarece a advogada do escritório Novoa Prado Consultoria Jurídica, Nari Lee Cerdeira. “Entende-se por tratamento toda operação realizada com dados pessoais, como as que se referem à coleta, produção, recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transmissão, distribuição, processamento, arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação ou controle da informação, modificação, comunicação, transferência, difusão ou extração”.

De acordo com a advogada, o consentimento do titular dos dados poderá ser fornecido às empresas por escrito ou por outro meio que demonstre a manifestação de sua vontade, cabendo ao controlador da informação o ônus de provar que recebeu tal consentimento. “No caso de dados de crianças, devem ser tratados mediante consentimento específico e em destaque, dado por pelo menos um dos pais ou responsável legal”, completa.

A empresa que descumprir a LGPD receberá desde uma advertência até a aplicação de multas de até 2% (dois por cento) do faturamento da pessoa jurídica de direito privado, grupo ou conglomerado no Brasil no seu último exercício, excluídos os tributos, limitada, no total, a R$ 50 milhões por infração.

A previsão de entrada em vigor da Lei é de dezoito meses após a sua publicação, ocorrida, como já mencionado, em 15 de agosto de 2018. “Apesar do prazo aparentemente extenso para as empresas se adaptarem, as regras criadas pela LGPD exigirão investimentos e treinamentos, portanto, é importante não deixar para a última hora”, aconselha Nari.



Estagiários receberam em média R$ 948,35 de bolsa-auxílio no primeiro semestre


Cursos de Engenharia de Produção, Ciências Econômicas e Ciência da Computação lideram ranking divulgado pelo CIEE


O valor médio da bolsa-auxílio paga aos estagiários de janeiro a julho de 2018 foi de R$ 948,35 em todo o País. Segundo levantamento realizado pela superintendência Nacional de Operações do Centro de Integração Empresa-Escola – CIEE, os universitários de Engenharia de Produção recebem, em média, R$ 1.288,98,  valor mais alto em comparação com outros 19 cursos.

“Entre as carreiras que se destacam, estão cursos voltados para tecnologia da informação e formações mais tradicionais, como Engenharia e Administração. De uma forma geral, as empresas estão investindo na renovação dos quadros e oferecer uma bolsa-auxílio mais alta funciona como forma de atrair novos talentos”, explicou Marcelo Gallo, superintendente de Operações do CIEE.


Valor varia de acordo com a região

Ainda de acordo com a pesquisa, as quantias variam conforme a região em que a vaga está disponível. Os valores mais elevados de bolsa-auxílio são pagOs na região da Grande São Paulo, onde um estudante de Ciências Econômicas chega a receber R$ 1.829,52 mensais. Por outro lado, a região Norte concentra os menores valores. Para quem cursa Serviço Social em Manaus, o benefício pago pelas empresas costuma girar em torno dos R$ 608.

Veja o ranking de acordo com a carreira:

1)   Engenharia de Produção – R$ 1.288,98
2)   Ciências Econômicas – R$ 1.193,28
3)   Ciência da Computação – R$ 1.045,00
4)   Engenharia Civil – R$ 1.040,60
5)   Administração – R$ 1.040,38
6)   Sistemas de Informação – R$ 1.002,98
7)   Farmácia – R$ 995,06
8)   Ciências Contábeis – R$ 980,76
9)   Arquitetura e Urbanismo – R$ 959,20
10) Direito – R$ 941,82
11) Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas – R$ 906,84
12) Jornalismo – R$ 906,18
13) Educação Física – R$ 883,96
14) Publicidade e Propaganda – R$ 874,50
15) Psicologia – 871,86
16) Serviço Social – R$ 848,32
17) Letras – R$ 824,56
18) Enfermagem – R$ 804,98
19) Pedagogia – R$ 780,11
20) Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos – R$ 777,70





CIEE


Saiba construir um storytelling para encantar recrutadores


 Narrar trajetória de maneira atrativa pode ser determinante para conquistar a tão sonhada colocação profissional


Em qualquer processo seletivo, seja para vagas de estágio, trainee ou efetivo, a entrevista de emprego é uma etapa obrigatória. Saber produzir um bom storytelling, ou seja, saber “vender o seu peixe” de maneira curta e objetiva, mas atraente e interessante ao mesmo tempo, é um dos principais desafios para quem está à procura de colocação ou recolocação profissional no mercado de trabalho atualmente. Um bom enredo pode ser determinante para a conquista do time de recrutadores e, consequentemente, da tão sonhada vaga.

O conceito de storytelling está relacionado a criar uma narrativa que tenha a capacidade de desenvolver uma história relevante com princípio, meio e fim.  Adaptando para a realidade de seleção, é, basicamente, envelopar suas conquistas profissionais em uma boa narração de trajetória.

Construir um storytelling não é começar com “era uma vez”, ou “vou falar a minha história”. Deve ser incluído no discurso de maneira natural e trazer alguns pontos essenciais, entre eles aqueles momentos que mais te deixaram satisfeitos em sua carreira, sua maneira de solucionar problemas, sua motivação e resposta a desafios.

“Essas são algumas das principais dicas que nossos jovens recebem quando participam da preparação para o pitch de talentos das nossas Conferências Na Prática, por exemplo. Aqueles que mais se destacam durante o processo seletivo do evento, têm a oportunidade de se apresentar para os recrutadores de grandes empresas, como Itaú, Raízen, Globo, Ambev, entre outras. Assim, o storytelling se torna um elemento essencial para essas situações”, afirma Leonardo Gomes, Gerente de Seleção da Fundação Estudar.

Outra dica que os jovens recebem, é ter cuidado para não exagerar nos detalhes, se aprofundando em assuntos e situações que não interessam ao entrevistador. É preciso ser objetivo, não esquecendo de contar de maneira cronológica e clara.

“O storytelling pode ser um fator tão determinante que durante nossa Conferência Na Prática Jurídica, por exemplo, a jovem Paula Arruda mandou tão bem no pitch que a Ambev criou uma vaga exclusivamente para que ela pudesse entrar no time”, conta o Gerente de Seleção da Fundação Estudar.

Em resumo, é importante mostrar que você sabe se vender sem ser cansativo. Treinar no espelho e repetir diversas vezes para que o discurso se torne natural, são exercícios simples e práticos que podem fazer uma grande diferença no desempenho durante a entrevista. Vale ressaltar que o discurso deve ser adaptado ao objetivo dentro daquela empresa, incluindo a sua trajetória e as necessidades do empregador.

“Lembre-se que temos momentos de altos e baixos em todos os aspectos de nossas vidas. Aponte também obstáculos que você encontrou em seu caminho e como fez para vencê-los, mostrando assim como você consegue superar desafios”, finaliza Leonardo.




Fundação Estudar


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