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terça-feira, 20 de março de 2018
TEREMOS PAZ EM 2018?
As contradições fazem parte da condição humana. É unânime o desejo de paz quando questionamos as pessoas, mas, parece que somos regidos por forças antagônicas. Desejamos a paz, mas, estamos sempre seguindo na direção do conflito.
Temos vivenciado cada vez mais, um sentimento de intenso individualismo. Nunca na história da humanidade vivenciamos uma interconexão global tão intensa e nunca na história da humanidade nos sentimos tão isolados de nós mesmos e do outro, com corações cada vez mais cheios de certezas e cada vez mais endurecidos.
Mas, onde começa a Paz?
Paz é conexão. Paz é pertencimento. Paz é singularidade. Paz é autonomia. Paz é movimento. Paz é responsabilidade. Paz é solidariedade. Paz é diversão. Paz é comunhão. Paz é nutrição. Paz é acolhimento. Paz é integração. Paz é reconhecimento. Paz é vínculo!
É inerente ao ser humano criar vínculos. Os vínculos enriquecem a experiência humana e sedimentam a percepção de pertencimento. Pertencer é uma condição natural do ser humano e é ela que nos impulsiona a um estado de Paz. Para que isso aconteça é preciso que fiquemos atentos com as invenções que nos distanciam da nossa natureza essencial.
Para termos PAZ em 2018 é necessário assumirmos a responsabilidade pela construção da Paz no nível individual, no nível social e no nível ambiental. Há dois caminhos para se aprender a viver bem consigo, com o outro, com a comunidade e com a natureza: o do saber e do ser.
O caminho do saber é por nós no Ocidente bem conhecido, produto exclusivo da razão analítica, da lógica, da previsibilidade e comprovadamente necessário para o desenvolvimento da humanidade. Para ser, precisamos nos esvaziar do passado e do futuro, é preciso viver o presente, é preciso viver a realidade como ela se apresenta integrando inteligências e práticas que potencializem as escolhas do coração e da intuição.
É pelo caminho do ser que interagimos com o mundo, quanto mais estivermos de bem conosco, mais potencializadas ficam a nossa percepção e interpretação dos fatos, mais conectados com a nossa individualidade e com a individualidade do outro, e consequentemente mais distantes de emoções e reações destrutivas permanecemos.
Se cada um de nós fizermos a nossa parte, juntos construiremos uma sociedade mais pacífica, mais igualitária e mais solidária!
Nelma da Silva Sá - Vice-Presidente da UNIPAZ São Paulo, uma Universidade aberta de ensino com 14 unidades no Brasil e 5 no exterior e que adota como metodologia em todas as suas atividades, a abordagem transdisciplinar holística que propõe uma visão não fragmentada da realidade e o diálogo das diversas ciências, filosofias, artes e tradições sapienciais.
Necessidade x vício: seu celular é uma extensão do seu corpo?
Dependência do smartphone pode ser
considerada até mesmo uma doença se você não souber impor limites a si mesmo
Não há dúvida que hoje o smartphone é o acessório mais importante
que carregamos em nossas vidas. Sem ele ficamos sem comunicação com nossos
familiares, amigos e não conseguimos ter acesso nem mesmo às notícias e às
redes sociais. Para muitos, viver sem um celular é algo praticamente
impossível.
Esse alto grau de dependência, por si só, não pode ser considerado
uma doença. Há que se diferenciar exatamente o que é necessidade e utilidade do
que é dependência. Somente a partir do momento que alguma coisa – ou a falta
dessa coisa – começa a fazer mal em nossas vidas é que podemos estar diante de
um quadro grave e que requer tratamento psicológico.
Nomofobia: a dependência do telefone celular
Considerado um dos males modernos, a nomofobia é o termo utilizado
para descrever aquelas pessoas que não conseguem ficar longe dos seus
smartphones. O termo vem da expressão em inglês “no mobile phone fobia”, que em
tradução direta significa algo como “medo de não ter um telefone celular”.
No entanto, existe uma linha tênue para compreender quando o
celular deixa de ser um acessório importante em nossas vidas para praticamente
virar uma extensão do nosso corpo. Com o início do uso do celular cada vez mais
cedo por parte das crianças, é natural que elas cresçam e alimentem ainda mais
essa dependência.
Compreendendo o uso do celular em nosso organismo
Além de saciar as necessidades naturais para as quais ele foi
criado, o uso contínuo de smartphones pode despertar uma série de gatilhos e
sintomas nas pessoas, estimulando a dependência. Em nível neurobiológico
falamos de um sistema de recompensa cerebral, que estimula comportamentos de
manutenção da vida.
Assim, temos necessidade de comida, de sexo, de proteção, entre
outras coisas, e recebemos sinais do corpo nos informando que “precisamos”
daquilo. No caso da dependência de smartphones, a sensação é exatamente a
mesma. Nosso corpo “precisa” usar o aparelho e ver as novidades para que se
sinta saciado.
Em um primeiro momento você pode julgar que tudo isso é um
exagero, mas em médio e longo prazo passa a ser possível perceber sintomas
relacionados a falta ou excesso de uso de um smartphone. Eles incluem fadigas,
problemas oculares, dores musculares, tendinites, cefaléias e distúrbios do
sono, por exemplo.
5 sintomas que mostram que você pode estar viciado em celular
Obviamente, qualquer diagnóstico depende sempre do auxílio de um
médico ou de um psicólogo, mas em linhas gerais podemos dizer os “viciados” em
celulares apresentam sintomas muito parecidos com os daqueles que têm algum tipo
de dependência química. Abaixo listamos três deles:
Fissura – pode ser percebida quando você passa a usar o celular como um
meio para se sentir melhor quando não está bem. Por exemplo, se você fica
triste, imediatamente pensa em pegar o celular para ver as redes sociais até
que a sensação passe – ou diminua.
Abstinência – ocorre quando você fica preocupado por não
estar com o smartphone no seu bolso. Nesses casos, você fica ansioso,
imaginando que estão tentando entrar em contato com você, por meio de ligações
ou mensagens, mas você está impedido de responder. Outra situação comum é
dificuldade em desligar o aparelho em situações onde isso se faz necessário,
como no avião.
Consequências negativas – é quando o uso do celular
começa a prejudicar a sua vida pessoal. Você se atrasa porque ficou no celular;
gasta valores acima do que pode pagar com a conta telefônica; reduz a sua
produtividade no trabalho ou nos estudos para ficar mandando mensagens; entre
outras situações.
Perda de controle – a partir do momento que você
passa a ficar mais tempo no celular, deixa de observar tudo aquilo que acontece
à sua volta. Seus amigos e familiares já não conseguem mais manter uma conversa
com você e muitas vezes você deixa até mesmo de dormir apenas para passar o
tempo de olho na telinha.
Tolerância – quando os cenários descritos acima estão
ocorrendo, você se perde com relação à quantidade de tempo que passa olhando
para o celular. Seu tempo de uso aumenta progressivamente e você se torna cada
vez mais infeliz por conta disso. Contudo, não consegue reduzir o tempo gasto
de forma alguma sem que haja sacrifício.
Não saber a hora de parar pode ser perigoso
Além de tudo que já mencionamos aqui com relação aos malefícios
que o uso excessivo do celular pode causar à sua saúde, há também que se levar
em consideração outros perigos que você corre quando não consegue se conter
para usar o aparelho. Sabemos que os smartphones estão hoje entre os itens mais
visados pelos bandidos.
Usar um celular em público, em muitas circunstâncias, pode ser uma
espécie de chamariz para que pessoas mal-intencionadas tentem roubar você.
Mesmo que você tenha um seguro
para celular, algo que vai fazer com que você economize bastante caso seja roubado,
ainda assim há a dor de cabeça que situações como essas trazem.
O real é mais importante que o virtual
Independente da circunstância, é importante observar que o mundo
real é mais importante do que tudo aquilo que se passa no mundo virtual. Quando
você deixa de prestar atenção naquilo que está à sua volta – seus amigos, seus
familiares, os dias de sol ou o seu trabalho – e se concentra apenas no que vê
pela telinha do celular, é sinal que alguma coisa está errada.
Se você se sente dessa maneira – ou se as pessoas insistentemente
dizem para você que algo está passando dos limites – a melhor maneira de
resolver o problema é procurando ajuda especializada. Médicos e psicólogos
estão hoje bastante familiarizados com problemas como esse – ele é mais comum
do que você imagina – e podem ajudar bastante na sua recuperação.
Saiba mais sobre a Leishmaniose canina, uma doença que pode afetar cães e humanos.
A
Leishmaniose avança pelo interior do Estado de São Paulo e chega cada vez mais
próximo à capital, a doença se espalha rapidamente e seu controle depende da
atuação dos gestores públicos e da população.
“O cão é
sempre a alegria da casa. E como qualquer integrante da família, quando ele
fica doente, várias preocupações tomam conta dos donos” afirma o veterinário
Cauê Toscano do Vet Quality Centro Veterinário 24h. Uma doença que merece
atenção especial é a leishmaniose canina, patologia transmitida por um mosquito
infectado, que pode afetar tanto os humanos quanto os cães.
A
leishmaniose
A doença é
mais comum nos locais onde falta saneamento básico. Esses locais apresentam
fatores que facilitam o aparecimento de insetos portadores do protozoário
causador da doença (no caso do transmissor da leishmaniose, o mosquito palha ou
birigui).
Ao caírem na
circulação sanguínea do cachorro, os parasitas se reproduzem dentro das
células. Essa reprodução pode comprometer vários órgãos.
Quando
ocorre em cachorros, a doença é chamada de leishmaniose visceral canina, e o
tratamento ainda não permite a cura total, mas pode diminuir os sinais
clínicos. Sendo assim, o veterinário trabalha na tentativa de controlar a
epidemiologia.
Os
sintomas
O primeiro
sintoma que o cão com leishmaniose apresenta é a perda de pelos em locais
específicos, como ao redor dos olhos, do nariz, da boca e nas orelhas.
Conforme a
doença avança, o animal pode apresentar sintomas como perda de peso, falta de
apetite, vômitos, conjuntivites, hemorragias nasais, aparecimento de dermatites
e, em fases mais avançadas, pode-se perceber deficiências renais crônicas e
acelerado crescimento das unhas.
A doença
pode estar presente no cachorro por diversos meses sem que haja a manifestação
de qualquer sintoma. Ao perceber alguma mudança no comportamento do animal, é
imprescindível levá-lo ao veterinário. O quanto antes o cão for diagnosticado,
mais chances ele tem de sobreviver.
Para tratar
da leishmaniose canina, é necessário que o dono do cachorro se comprometa a
cumprir as orientações do veterinário. É preciso evitar o contato com pessoas e
com outros cães, realizar exames com frequência e ser religiosamente correto
com a administração dos medicamentos receitados. Já que não existe uma cura, é
preciso fazer um esforço para tentar controlar o avanço da doença.
A
prevenção
No Brasil
existem poucos métodos para prevenir a leishmaniose visceral canina. Existem
coleiras que afastam os insetos dos cães, prevenindo as picadas. Alguns hábitos
também podem ser adotados para evitar a contaminação do cachorro, como evitar
sair para passear com ele no fim da tarde (se você mora em uma zona sem
saneamento básico), não acumular lixo em casa para evitar a proliferação do
inseto transmissor, e realizar exames periódicos.
Porém, o
melhor método de prevenção da doença é a aplicação da vacina. Por isso, ao
comprar ou adotar um cãozinho, é importante levá-lo ao veterinário e colocar as
vacinas em dia de acordo com orientação médica. A vacinação previne problemas
no cachorro e nas pessoas que convivem com ele.
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