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quinta-feira, 25 de junho de 2015

Cinco mitos sobre a diabetes




O diabetes é uma doença crônica que atinge 13 milhões de brasileiros, de acordo com o Ministério da Saúde. Ela ocorre quando a insulina não é suficiente ou não consegue agir de maneira adequada para metabolizar o açúcar presente nos alimentos e transformá-lo em energia, resultando no excesso de glicose na corrente sanguínea.
No dia que antecede o Dia Nacional do Diabetes (sexta-feira, 26), o Dr. Alex Leite, coordenador da equipe de Endocrinologia das unidades Itaim e Morumbi do Hospital São Luiz, esclareceu cinco mitos sobre a doença.

1 – Diabético pode consumir mel e caldo de cana sem problemas
Mito:
O consumo destes alimentos não é aconselhável. Eles são ricos em açúcar e podem atrapalhar o controle da glicemia.

2 - A aplicação de insulina causa dependência química
Mito: A insulina não provoca dependência. Quando o paciente precisa deste hormônio com frequência é porque ele realmente é deficiente na produção da insulina.

3 – Não comer doce evita o diabetes
Mito: Além dos doces, outros alimentos também podem se transformar em açúcar no sangue e contribuir para o aparecimento da doença. Entre eles estão os alimentos ricos em amido como pães, bolos, raízes e massas.

5 – A fruta é um alimento liberado para o diabético
Mito: O consumo de frutas tem de ser controlado porque elas contêm um açúcar chamado frutose que pode contribuir para o descontrole glicêmico no organismo. A recomendação é que o diabético coma até quatro frutas ao dia, de tipos diferentes e em horários diversos.

4 - Canela controla o diabetes
Mito: Muitos alimentos, como a canela, podem trazer benefício no controle glicêmico. Porém, não substituem a necessidade de dieta, uso do medicamento e acompanhamento médico periódico.

5 - O diabético está proibido de ingerir bebida alcoólica
Mito: Ele pode consumir bebidas alcoólicas com moderação e se o médico autorizar. Recomenda-se evitar bebidas adocicadas como vinho doce, caipirinhas que levam açúcar, bem como a cerveja, que contém carboidrato.

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26 de junho: Dia Nacional do Diabetes





Data serve para conscientização sobre a doença que atinge 14 milhões de pessoas no Brasil

O dia 26 de junho é considerado o Dia Nacional do Diabetes. Infelizmente, é fácil conhecer alguém que sofre ou tem na família um parente com diabetes. Somente no Brasil, estima-se que 7,6% da população urbana entre 20 e 69 anos é acometida pela doença. Isso corresponde a cerca de 14 milhões de pessoas que vivem com o mal no país, o quarto no ranking mundial do diabetes. Mas o que é exatamente o diabetes?

“Normalmente, os alimentos sofrem digestão no intestino e se transformam em glicose, que é absorvida para o sangue. A glicose no sangue é usada pelo organismo como energia pela ação da insulina. O diabetes acontece quando o pâncreas não é capaz de produzir o hormônio insulina em quantidade suficiente para suprir as necessidades do organismo ou quando este hormônio não é capaz de agir de maneira adequada”, explica Denise Costa, endocrinologista do Hospital Barra D’Or.

Existem basicamente três tipos de diabetes: os tipos 1 e 2 e o gestacional.  No diabetes de tipo 1, a produção de insulina do pâncreas é insuficiente, pois suas células sofrem o que chamamos de destruição autoimune. Por isso, os portadores deste tipo de diabetes necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais. O diabetes tipo 1 é mais comum em crianças, adolescentes ou adultos jovens, embora possa ocorrer em qualquer idade.

O diabetes tipo 2  é o mais comum, correspondendo a 90% dos casos de diabetes. Ocorre geralmente em pessoas obesas com mais de 40 anos de idade, embora, atualmente, apresente-se também em jovens, em virtude de maus hábitos alimentares, sedentarismo e stress da vida urbana. Neste tipo de diabetes encontra-se a presença de insulina, porém sua ação é dificultada pela obesidade.

Aproximadamente metade dos portadores de diabetes tipo 2 desconhecem sua condição, uma vez que a doença é pouco sintomática. Em contrapartida, o diagnóstico precoce do diabetes é importante, pois o tratamento evita sua complicações. Entre os sintomas mais comuns estão o excesso de sede e urina, aumento do apetite, perda de peso, cansaço, vista embaçada e infecções frequentes, especialmente as de pele.

Já o diabetes gestacional pode ocorrer em qualquer mulher durante a gravidez. No entanto, alguns fatores podem facilitar o desenvolvimento da doença, como a idade materna avançada, ganho de peso excessivo durante a gestação, sobrepeso ou obesidade, história prévia de partos de bebês grandes (mais de 4 kg), hipertensão arterial e gestação de gêmeos.

“Um simples exame de sangue pode acusar o diabetes. Caso haja elevação da glicose, exames adicionais são realizados para confirmar o diagnóstico. Por isso, é importante realizar consultas médicas e exames periodicamente, sob orientação do médico”, alerta Denise. Segundo a médica, recomenda-se que todos os adultos maiores de 45 anos tenham a glicose de jejum aferida assim como os abaixo desta faixa que apresentem algum fator de risco como: parente de primeiro grau com diabetes, obesidade, hipertensão, aumento do colesterol, ovários policísticos e sedentarismo.

“É possível evitar o diabetes através da prevenção contra os fatores de risco. Por isso, é importante manter hábitos de vida saudáveis, como praticar atividade física regularmente, aumentar o consumo de fibras na alimentação, reduzir o consumo de sal e gorduras, e controlar o peso”, conclui a endocrinologista.

Os preenchedores e seus riscos à saúde




 Dr José Neder Netto alerta sobre os cuidados com o hidrogel e outros preenchedores

Hidrogel 
 O hidrogel de poliamida (plástico), vendido no Brasil com o nome comercial de Aqualift, trata-se de uma substância composta por 98% de água e 2% de poliamida, uma molécula sintética, absorvível que fica no organismo por um período que vai de 1,5 a 2 anos, dependendo do local onde foi injetado e das características do paciente.
O previsto é que, depois desse tempo, o produto seja absorvido pelo próprio organismo e, caso o paciente queira queira aumentar o volume, é necessário fazer uma nova aplicação, o produto só é indicado em situações muito específicas e em pequenas quantidades afirma o Dr. José Neder Neto.

Seu custo é bem alto e não há estudos suficientes que garantam a segurança da técnica em longo prazo, por isso é necessário ter cautela na ingestão. 

PMMA 
Já o PMMA (polimetil-metacrilato) é um preenchedor definitivo à base de material acrílico (plástico), portanto não é indicado para grandes aplicações e trata-se de procedimento permanente. Este produto pode mudar de lugar, levando a deformações, além de provocar degeneração nas células do organismo.
O PMMA tem um custo bem menor  que o hidrogel, facilitando assim  o uso irregular por pessoas que não são médicas e nem têm habilitação para esse tipo de procedimento.
A lista de contraindicações é extensa e inclui pacientes com doenças inflamatórias ou infecciosas agudas e crônicas, doenças do tecido celular cutâneo e subcutâneo na área de aplicação ou problemas nos vasos sanguíneos no local da injeção, entre outras.
Cada vez mais os preenchedores são utilizados, mas deve-se tomar muito cuidado com o produto escolhido, pois pode haver possíveis complicações e até permanentes.
Outras técnicas como implante de silicone ou lipoescultura são mais indicadas para quem quer aumentar os glúteos, por serem consagradas e seguras se realizadas por profissionais bem preparados (Cirurgião Plástico- Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), deste modo, o risco de complicações é menor.

Ácido Hialurônico
Outro preenchedor que também tem sido comercializado é o Ácido Hialuronico, é indicado para pequenos volumes, reabsorvível e biocompatível.
Trata-se de uma substância produzida pelo organismo humano, que tem uma enorme capacidade de reter a água nas células cutâneas, garantindo hidratação, o que a mantém lisa, elástica e bem hidratada, além disso, ela estimula a proliferação de células e de colágeno, favorecendo o rejuvenescimento.
Com o tempo a produção de AH no organismo diminui, comprometendo a hidratação dos tecidos e a sustentação da pele, o que favorece o aparecimento de rugas e ressecamento.
Surge então o ácido hialurônico sintético que é idêntico ao produzido pelo nosso corpo e vem sendo amplamente utilizado nos consultórios médicos para tratamento de rugas, vincos, lábios, sulco naso-labial, perda de volume facial, entre outros.
Assim como os demais preenchedores é importante que para efetuar este procedimento o paciente procure sempre por profissionais sérios, competentes e bem preparados como um cirurgião plástico- Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) ou dermatologista, para que um preenchimento não lhe traga riscos a sua saúde.

Dr. José Neder Netto - Cirurgião Plástico e Membro Associado da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
CRM-SP 120985

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