Especialista
indica principais caminhos para driblar os fatores presentes no nosso dia a
dia, que prejudicam o bom funcionamento do sistema respiratório
Segundo a Organização Mundial
da Saúde (OMS), as infecções do trato respiratório são a terceira maior causa
morte em adultos no mundo e os principais vilões da saúde nasal fazem parte do
dia a dia de quem vive nas grandes metrópoles: poluição,
tabaco, baixa umidade do ar, ar-condicionado, vírus, bactérias e ácaros. De
acordo com o Dr. Edgard Lion, médico da unidade de Produtos de
prescrição da Hypermarcas, a mucosa que reveste
o aparelho respiratório é muito sensível às mudanças de temperatura, umidade,
poluentes e agentes biológicos externos e para reduzir os danos causados por
esses problemas dos grandes centros urbanos, o especialista selecionou
sugestões para driblar o problema.
Poluição
Ainda de
acordo com a OMS, o Brasil possui 40 cidades com poluentes no ar em níveis maiores
que os recomendados. Para minimizar os efeitos da fumaça
química em ambientes industriais ou proveniente de automóveis, é recomendado
fazer uma higiene diária com soluções nasais salinas para lavar o epitélio do
nariz, removendo impurezas, detritos, crostas e agentes biológicos que ali se
instalam. Esse hábito contribui para o bom funcionamento do aparelho nasal e na
prevenção de doenças.
Baixa
umidade do ar
Umidificar
o ar com aparelhos específicos ou o auxilio de bacias de água e plantas
espalhadas pela casa, além de toalha molhada na cabeceira da cama ao dormir,
melhoram a qualidade do ar que você respira em casa e ajudam a minimizar os
problemas respiratórios, prevenindo a rinossinusite aguda ou crônica.
Ar-condicionado
A
exposição em excesso à baixas temperaturas pode favorecer o aparecimento de
amigdalites, sinusites, olhos secos e sangramento nasal, podendo evoluir para
doenças mais complicadas como a pneumonia. Fique atento!
Agentes
biológicos
Agentes Biológicos são
microrganismos, como vírus, bactérias, fungos e
ácaros que causam infecções, alergias ou intoxicações. Para evitar o
contágio com possíveis doenças infectocontagiosas desencadeadas por esses
agentes, evite contato com poeira e objetos
contaminados por pessoas que estejam doentes. Higienizar as mãos com frequência
é a uma das melhores formas de prevenção.
Tabaco
O tabaco
está presente no cigarro, charuto e narguilé e é responsável por 85% das mortes
causadas por bronquite e enfisema pulmonar, de acordo com dados do INCA --
Instituto Nacional do Câncer. Para evitar esses tipos de problema respiratório,
o especialista alerta: não faça uso dessas substâncias. O tabaco aumenta em 5
vezes a chance da ocorrência dessas doenças em relação às pessoas que não fazem
uso do tabaco.
“As
pessoas tendem a não dar tanta atenção às doenças respiratórias, por acharem
que tem fácil tratamento e baixas consequências. O que elas não sabem é que
problemas respiratórios podem também favorecer o aparecimento de doenças
secundárias. Uma simples irritação no epitélio nasal pode levar a um processo
inflamatório local (e também a uma reação alérgica em pacientes predispostos)
que pode se complicar com uma infecção, inicialmente viral e posteriormente
tornar-se bacteriana. Instalando-se uma infecção bacteriana, o tratamento fica
mais complexo. Nunca subestime o potencial de uma doença. A prevenção será
sempre o melhor caminho”, explica o médico.
SE
PERSISTIREM OS SINTOMAS O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
SAC:
0800 979 9900 | www.rinosoro.com.br
Referências:
World allergy
organization, 2017; http://www.worldallergy.org/professional/allergic_diseases_center/rhinitis/rhinitissynopsis.php
Cavinatto JN, Sih
T; Manual IAPO – Inteamerican Association of pediatric Otorhinolaryngology