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segunda-feira, 17 de abril de 2017

Fuja dos vilões da saúde nasal



Especialista indica principais caminhos para driblar os fatores presentes no nosso dia a dia, que prejudicam o bom funcionamento do sistema respiratório


Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as infecções do trato respiratório são a terceira maior causa morte em adultos no mundo e os principais vilões da saúde nasal fazem parte do dia a dia de quem vive nas grandes metrópoles: poluição, tabaco, baixa umidade do ar, ar-condicionado, vírus, bactérias e ácaros. De acordo com o Dr. Edgard Lion, médico da unidade de Produtos de prescrição da Hypermarcas, a mucosa que reveste o aparelho respiratório é muito sensível às mudanças de temperatura, umidade, poluentes e agentes biológicos externos e para reduzir os danos causados por esses problemas dos grandes centros urbanos, o especialista selecionou sugestões para driblar o problema. 


Poluição
Ainda de acordo com a OMS, o Brasil possui 40 cidades com poluentes no ar em níveis maiores que os recomendados. Para minimizar os efeitos da fumaça química em ambientes industriais ou proveniente de automóveis, é recomendado fazer uma higiene diária com soluções nasais salinas para lavar o epitélio do nariz, removendo impurezas, detritos, crostas e agentes biológicos que ali se instalam. Esse hábito contribui para o bom funcionamento do aparelho nasal e na prevenção de doenças.


Baixa umidade do ar
Umidificar o ar com aparelhos específicos ou o auxilio de bacias de água e plantas espalhadas pela casa, além de toalha molhada na cabeceira da cama ao dormir, melhoram a qualidade do ar que você respira em casa e ajudam a minimizar os problemas respiratórios, prevenindo a rinossinusite aguda ou crônica. 


Ar-condicionado
A exposição em excesso à baixas temperaturas pode favorecer o aparecimento de amigdalites, sinusites, olhos secos e sangramento nasal, podendo evoluir para doenças mais complicadas como a pneumonia. Fique atento!


Agentes biológicos
Agentes Biológicos são microrganismos, como vírus, bactérias, fungos e ácaros que causam infecções, alergias ou intoxicações. Para evitar o contágio com possíveis doenças infectocontagiosas desencadeadas por esses agentes, evite contato com poeira e objetos contaminados por pessoas que estejam doentes. Higienizar as mãos com frequência é a uma das melhores formas de prevenção. 


Tabaco
O tabaco está presente no cigarro, charuto e narguilé e é responsável por 85% das mortes causadas por bronquite e enfisema pulmonar, de acordo com dados do INCA -- Instituto Nacional do Câncer. Para evitar esses tipos de problema respiratório, o especialista alerta: não faça uso dessas substâncias. O tabaco aumenta em 5 vezes a chance da ocorrência dessas doenças em relação às pessoas que não fazem uso do tabaco.

“As pessoas tendem a não dar tanta atenção às doenças respiratórias, por acharem que tem fácil tratamento e baixas consequências. O que elas não sabem é que problemas respiratórios podem também favorecer o aparecimento de doenças secundárias. Uma simples irritação no epitélio nasal pode levar a um processo inflamatório local (e também a uma reação alérgica em pacientes predispostos) que pode se complicar com uma infecção, inicialmente viral e posteriormente tornar-se bacteriana. Instalando-se uma infecção bacteriana, o tratamento fica mais complexo. Nunca subestime o potencial de uma doença. A prevenção será sempre o melhor caminho”, explica o médico.





 SE PERSISTIREM OS SINTOMAS O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.

SAC: 0800 979 9900 | www.rinosoro.com.br



Referências:
Cavinatto JN, Sih T; Manual IAPO – Inteamerican Association of pediatric Otorhinolaryngology




4 hábitos posturais que prejudicam a coluna



Problemas na coluna tais como lombalgia, hérnia e escoliose geralmente são resultados de posturas erradas em atividades cotidianas e também de alguns hábitos adotados ao longo da vida. A fisioterapeuta e especialista em traumatologia e ortopedia, Patrícia Prieto, explica que outro grande problema que contribui para o surgimento de problemas cervicais é o vício postural. “Com o passar dos anos as pessoas acabam criando hábitos que acarretam em um desequilíbrio postural e consequentemente lesões em todo o tronco. Por exemplo, cruzar a perna sempre para o mesmo lado ao sentar, carregar a bolsa no mesmo ombro, entre outros”.

De acordo com a fisioterapeuta, é preciso desenvolver consciência corporal a partir de atividades físicas diárias. “É possível ir corrigindo a postura a partir de um simples alongamento em casa mesmo, além de praticar exercícios, principalmente os de baixo impacto, como hidroginástica, pilates e yoga. Mas se as dores forem intensas e frequentes elas precisam ser investigadas por um especialista”, explica.

Conheça os principais hábitos posturais que prejudicam a coluna:


1 - Mochila ou bolsa muito pesada
Segundo a especialista, o peso é uma das piores coisas para a coluna e por isso, deve-se tomar muito cuidado ao usar mochilas ou bolsas.

No caso das mochilas, elas devem estar sempre apoiadas nos dois ombros e com as alças bem ajustadas às costas. De outra forma o peso fica desequilibrado empurrando um dos ombros mais para baixo e deixando o quadril torto. O peso máximo de uma mochila deve ser equivalente a 10% do peso da pessoa que irá carregá-la.

Já com as bolsas, o ideal é dar preferência aos modelos com alça transversal para equilibrar o peso nas duas partes do corpo, mas se for utilizá-la em apenas um ombro evite às que sejam muito grandes.


2 - Cruzar as pernas
Hábito comum entre homens e mulheres e que prejudica a postura pois cria um desnível do quadril e faz com que a coluna lombar fique inclinada. O ideal é sentar-se com as pernas entreabertas com os dois pés apoiados no chão e a coluna ereta.

3 - Salto alto
Prieto explica que o uso constante de salto pode trazer malefícios não apenas para a coluna, mas também lesões nos pés e tornozelos. Isso acontece porque o salto altera o centro de gravidade do corpo para frente e para compensar é necessário empinar os glúteos, provocando um aumento da lordose, entorse do tornozelo, tendinite, entre outros problemas.

De acordo a fisioterapeuta o salto ideal para se usar no dia a dia deve ser o de formato quadrado e ter, no máximo, três centímetros permitindo que o peso do corpo fique distribuído igualmente, o que evita o aumento da pressão no antepé.


4 - Usando o computador
Outro hábito que impacta milhões de brasileiros diariamente é a postura incorreta ao utilizar o computador. Ao fazer o uso, o ideal é que os antebraços estejam apoiados na mesa de trabalho e é importante evitar torções de corpo inteiro. Neste caso o ideal é usar cadeiras que girem com facilidade e assim manter a coluna ereta.

Outra dica é ajustar a tela do computador para que ao olhar o queixo permaneça paralelo ao chão. “Evite baixar a cabeça para ler ou escrever. A cabeça pesa em média 5 Kg e ao baixá-la para ler a coluna terá que suportar um peso que pode chegar a 13 Kg”, conclui.




“20% dos pacientes com fraturas causadas por osteoporose morrem em menos de um ano”, explica o coordenador do Núcleo Especializado de Tratamento de Osteoporose da Unidade Campo Belo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz



Pulso, coluna vertebral e fêmur são os locais com maiores manifestações clínicas da doença


Nas últimas décadas, a expectativa de vida da população brasileira aumentou de 69,83 anos em 2000 para 74,5 em 2016, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esse salto se deve à qualidade de vida e ações de prevenção e tratamento de doenças. Entretanto, com o envelhecimento populacional, surge também um crescimento na prevalência de doenças degenerativas, dentre elas a osteoporose.

Segundo a Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso), 10 milhões de brasileiros sofrem com a osteoporose, doença silenciosa que se caracteriza pela diminuição progressiva da densidade óssea, que provoca o aumento do risco de fraturas. Pulsos, coluna vertebral e fêmur costumam ser as partes do corpo mais afetadas pela doença.

Visando promover a saúde e o bem-estar do paciente, a Unidade Campo Belo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz possui um Núcleo Especializado no Tratamento da Osteoporose (NETO), serviço multidisciplinar formado por médicos, nutricionistas, fisiatras e fisioterapeutas. 


Mulheres são as maiores vítimas, mas não são as únicas!
A deficiência de estrogênio, hormônio feminino, provoca a fragilidade óssea das mulheres no período pós-menopausa. A incidência de osteoporose em mulheres é o dobro do que em homens. Estima-se que 30% das mulheres com mais de 65 anos sofram com a doença.  

“As fraturas de quadril são preocupantes; 80% dos que fraturam os quadris tornam-se incapazes de executar pelo menos uma atividade diária, 40% perdem a capacidade de andar sozinho, 30% tornam-se incapazes permanentes e 20% dos pacientes morrem em menos de um ano”, aponta o Dr. Fábio Freire, coordenador do Núcleo Especializado no Tratamento da Osteoporose da Unidade Campo Belo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Além da queda de estrogênio, o especialista explica que fatores socioculturais, dieta inadequada, sedentarismo e histórico familiar são alguns riscos decorrentes da osteoporose primaria.

Doenças que podem afetar os ossos, como diversos tipos de câncer e seu tratamento, doenças inflamatórias em geral (lúpus, artrite reumatoide, etc), deficiência de cálcio e vitamina D, assim como tabagismo, consumo exagerado de álcool e tratamentos à base de medicamentos corticoides, são agentes importantes na predisposição da osteoporose secundária.


Diagnóstico e prevenção
A densitometria óssea ainda é o melhor método para descobrir se o paciente tem osteoporose. O exame, que mede a quantidade de cálcio nos ossos, pesquisa e indica o nível de gravidade da doença. No entanto, a adoção de um estilo de vida saudável ajuda a prevenir o desenvolvimento desta patologia.

 Alimentação balanceada, rica no consumo de verduras e legumes, principalmente as de cor verde escuro, frutas, com farta ingestão de cálcio e de vitamina D, associada ao baixo consumo de açúcar, além da exposição ao sol são algumas das formas de tentar evitar ou retardar quadros de osteoporose.






Hospital Alemão Oswaldo Cruz – www.hospitalalemao.org.br





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