Pulso, coluna vertebral e fêmur são os locais com
maiores manifestações clínicas da doença
Nas
últimas décadas, a expectativa de vida da população brasileira aumentou de
69,83 anos em 2000 para 74,5 em 2016, conforme dados do IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística). Esse salto se deve à qualidade de vida
e ações de prevenção e tratamento de doenças. Entretanto, com o envelhecimento
populacional, surge também um crescimento na prevalência de doenças
degenerativas, dentre elas a osteoporose.
Segundo
a Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso), 10
milhões de brasileiros sofrem com a osteoporose, doença silenciosa que se
caracteriza pela diminuição progressiva da densidade óssea, que provoca o
aumento do risco de fraturas. Pulsos, coluna vertebral e fêmur costumam ser as
partes do corpo mais afetadas pela doença.
Visando
promover a saúde e o bem-estar do paciente, a Unidade Campo Belo do Hospital
Alemão Oswaldo Cruz possui um Núcleo Especializado no Tratamento da Osteoporose
(NETO), serviço multidisciplinar formado por médicos, nutricionistas, fisiatras
e fisioterapeutas.
Mulheres
são as maiores vítimas, mas não são as únicas!
A
deficiência de estrogênio, hormônio feminino, provoca a fragilidade óssea das
mulheres no período pós-menopausa. A incidência de osteoporose em mulheres é o
dobro do que em homens. Estima-se que 30% das mulheres com mais de 65 anos
sofram com a doença.
“As
fraturas de quadril são preocupantes; 80% dos que fraturam os quadris tornam-se
incapazes de executar pelo menos uma atividade diária, 40% perdem a capacidade
de andar sozinho, 30% tornam-se incapazes permanentes e 20% dos pacientes
morrem em menos de um ano”, aponta o Dr. Fábio Freire, coordenador do Núcleo
Especializado no Tratamento da Osteoporose da Unidade Campo Belo do Hospital
Alemão Oswaldo Cruz.
Além
da queda de estrogênio, o especialista explica que fatores socioculturais,
dieta inadequada, sedentarismo e histórico familiar são alguns riscos
decorrentes da osteoporose primaria.
Doenças
que podem afetar os ossos, como diversos tipos de câncer e seu tratamento,
doenças inflamatórias em geral (lúpus, artrite reumatoide, etc), deficiência de
cálcio e vitamina D, assim como tabagismo, consumo exagerado de álcool e
tratamentos à base de medicamentos corticoides, são agentes importantes na
predisposição da osteoporose secundária.
Diagnóstico
e prevenção
A
densitometria óssea ainda é o melhor método para descobrir se o paciente tem
osteoporose. O exame, que mede a quantidade de cálcio nos ossos, pesquisa e
indica o nível de gravidade da doença. No entanto, a adoção de um estilo de
vida saudável ajuda a prevenir o desenvolvimento desta patologia.
Alimentação
balanceada, rica no consumo de verduras e legumes, principalmente as de cor
verde escuro, frutas, com farta ingestão de cálcio e de vitamina D, associada ao baixo consumo de açúcar, além da exposição ao
sol são algumas das formas de tentar evitar ou retardar quadros de osteoporose.
Hospital
Alemão Oswaldo Cruz – www.hospitalalemao.org.br
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