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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Quando as crianças devem aprender um novo idioma?



Yulia Green – Professora no Preply.com e autora de blog sobre aprender inglês


Vivemos em um mundo em que os filhos de celebridades aprendem dois ou três idiomas antes mesmo de entrarem nas escolas e, assim como mães “comuns”, comentam sobre as conquistas dos seus pequenos poliglotas nos playgrounds e em suas redes sociais. Isso acaba levantando uma questão: quando as crianças estão prontas para aprender um novo idioma?

Os pais podem colocar os filhos em aulas de idiomas desde a primeira infância das crianças. Nós tendemos a ficar com pena dos pequenos quando eles são obrigados a aprender algum outro idioma tão cedo, no entanto por exemplo, quando uma criança nasce emu ma família onde os pais são de nacionalidades diferentes, nada os impede de aprender uma segunda língua. Na verdade, as duas situações são similares, pois, em ambos os casos, a criança aprende dois idiomas ao mesmo tempo e o esforço é o mesmo para ela.

Nós, os adultos, achamos que um novo idioma é uma questão complicada e que pode vir a sobrecarregar as crianças. Na realidade, não importa qual idioma o seu filho aprenda, seja inglês, chinês ou russo. O importante é o modo como você passa novas informações para ela.

O momento ideal em que uma criança está pronta para estudar alguma coisa é a partir dos cinco anos. No entanto, existem métodos que auxiliam no aprendizado tanto de crianças bem pequenas também, basta ter em conta a idade do seu filho, antes de planejar as aulas.

Escolher o idioma certo é igualmente importante. No Brasil, e no mundo, o inglês é fundamental para a futura carreira da criança. Em relação a um terceiro idioma, a escolha é dos pais mas eles não devem se apressar em supor que os adultos estão privando os pequenos de sua infância: o mais importante é escolher o método de ensino e o ritmo adequado.

É importante ter em mente que as crianças tendem a ser muito dispersas, dessa forma, é preciso algo realmente interessante para fazê-las ficarem quietas por 15 minutos. Por isso impor um volume grande de informações pode se tornar estressante, então o melhor é incluir em seu programa jogos para celulares, desenhos e vídeos educacionais e leituras de livros infantis, tudo isso no idioma de aprendizagem, seguidos de uma conversa.

O melhor modelo de aprendizado é o de aulas individuais realizadas de forma presencial ou através do Skype. Cursos em grupo dificultam a concentração de crianças pequenas e, além disso, se a criança adoecer e faltar a uma aula, dificilmente ele conseguirá acompanhar o grupo.

Com um professor online os pais pode combinar aulas mais curtas, especialmente se a criança for pequena e você achar que aulas longas são difíceis para ela.

Não há nada impossível ou amedrontador no aprendizado de um novo idioma, desde que os pais escutem seus filhos e entendam suas necessidades. É importante experimentar novas técnicas, ajustar o programa de aprendizado ou o cronograma conforme necessário e as coisas irão se encaixar.




Preply





#DiaMundialdoCancer



Comunicação entre médico e paciente ajuda a amenizar os incômodos do tratamento oncológico

A informação é fundamental para tratar o câncer e minimizar os efeitos colaterais da quimioterapia


Na semana em que se comemora o Dia Mundial do Câncer, celebrado em 4 de fevereiro, especialistas alertam sobre a importância da evolução na Terapia de Suporte para minimizar o impacto do efeitos colaterais de tratamentos para combater a doença. Em geral os pacientes se queixam dos sintomas provocados pela quimioterapia convencional, que costuma causar vômitos, náuseas, diarreia e fraqueza, entre outros incômodos.

Uma complicação recorrente no tratamento de quimioterapia é a neutropenia febril, causada pela queda de neutrófilos no sangue, aumentando o risco de infecções. Neste momento é importante o paciente estabelecer uma comunicação direta com o seu médico para que possa ser avaliada a inclusão de medicação específica. “O tratamento oncológico exige uma série de medidas e, muitas vezes, a principal preocupação do especialista é tratar o tumor. Porém, para minimizar os impactos indesejados durante esse processo, é fundamental o auxílio de uma equipe multidisciplinar com a finalidade de promover qualidade de vida aos pacientes e familiares” explica Dr. Ricardo Caponero, Oncologista e Coordenador do Centro Avançado em Terapia de Suporte e Medicina Integrativa.

Os principais fatores de risco da neutropenia são desnutrição, tratamentos prolongados, doenças crônicas pré-existentes. O diagnóstico é fácil e, ao primeiro sinal de febre, o médico deverá ser informado para que possa pedir os exames necessários: sangue, urina, radiografia de tórax, entre outros. “Logo após a realização dos exames, o médico terá condições de identificar a infecção e tratar com a medicação indicada o quanto antes”, relata o Oncologista.

O especialista enfatiza a importância do paciente sempre manter uma conversar com o seu médico e informar sobre o quadro de saúde. “Na quimioterapia, cada paciente recebe uma combinação de medicamentos e existem várias possíveis. Os efeitos que os tratamentos irão causar variam para cada indivíduo. Este é um dos motivos pelos quais os efeitos colaterais são diferentes. Por isso, a principal dica é o paciente explicar o que está sentindo para o seu médico”, conclui Dr. Ricardo Caponero.

O especialista sugere ainda que o paciente faça um diário e anote qualquer situação inesperada e alerta: “dores, alterações no hábito intestinal, mudanças na libido e febre são algumas das possíveis reações ao tratamento oncológico. São comuns, mas não podem ser consideradas normais. A qualidade de vida precisa ser preservada”.

Veja outras dicas para aliviar os efeitos da quimioterapia:
·         Evitar exposição ao sol
·         Redobrar a higiene pessoal
·         Organizar a rotina das refeições
·         Aumentar a quantidade de líquidos
·         Cuidar dos aspectos emocionais


Sobre o Dia Mundial do Câncer
O #DiaMundialdoCancer é celebrado todos os anos no dia 4 de fevereiro e tem o objetivo de conscientizar a população mundial sobre os cuidados de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento, fundamentais para o controle da segunda doença que mais mata no mundo e no Brasil. A data foi criada pela União Internacional de Controle do Câncer (UICC) em 2005. A Teva Farmacêutica, líder global em produção de medicamentos genéricos, é uma das participantes da campanha, desenvolvendo atividades em diversos países do mundo, incluindo o Brasil.






Qual a melhor saída para depressão: eletrochoque ou medicamento?




Embora ainda seja alvo de muito preconceito, a ECT (eletrochoque) é a única técnica de neuromodulação que se provou ser mais eficaz que o tratamento medicamentoso e apesar do grande desconhecimento, ainda é a técnica mais indicada para pacientes com depressão que não melhorou após algumas tentativas de tratamento com remédios.  


O psiquiatra e pesquisador do Grupo de Estudos de Doenças Afetivas (GRUDA) do Hospital das Clínicas da USP, Dr. Diego Tavares, conta que a estimulação magnética transcraneal (TMS) é uma técnica que faz parte dos equipamentos médicos para neuromodulação que está aprovado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) para tratamento da depressão. “A TMS é um dispositivo que gera um campo magnético que quando aproximado do cérebro do paciente é capaz de gerar mudanças controladas nos neurônios de regiões específicas do cérebro, ativando-os ou inibindo-os, de acordo com o objetivo terapêutico”, explica o médico. 
A TMS é uma técnica de estimulação cerebral não-invasiva. “Geralmente é aplicada na superfície da cabeça a esquerda e quase não possui efeitos colaterais quando aplicada de maneira protocolar”, fala o psiquiatra.
Quando a técnica foi desenvolvida ela foi amplamente divulgada como revolucionária e como altamente vantajosa visto que entre as principais vantagens do tratamento estaria a elevada segurança (pois se trata de um procedimento não-invasivo, sem necessidade de anestesia e hospitalização); poderia ser utilizada por gestantes sem riscos para o feto; teria poucos efeitos colaterais (no máximo um desconforto no couro cabeludo) e seria um tratamento diferente do medicamentoso e com mesma eficácia. “Entretanto, a prática e os estudos científicos mostram que a TMS não é superior ao tratamento medicamentoso, a maioria dos estudos mostrou que a técnica possui um tamanho de efeito muito discreto quando comparada aos antidepressivos e estabilizadores de humor”, diz o médico acrescentando que “tudo isso é importante porque a TMS se trata de um procedimento bastante caro, com sessões custando em torno de R$500 sendo que os protocolos das principais clínicas compreendem  entre 10 e 20 sessões”, explica. 

Cerca de 30% dos pacientes com depressão não alcançarão a melhora da depressão e o retorno à vida habitual após 3 trocas de medicamentos antidepressivos e muitos deles buscam na TMS uma resposta para a melhora  ou remissão dos seus sintomas depressivos, mas vale lembrar que cada paciente tem uma resposta a cada tipo de tratamento e não dá para julgar a fórmula mais eficaz para a população de modo geral para tratar a depressão.




FONTE: Dr. Diego Taraves - Graduado em medicina pela Faculdade de Medicina de Botucatu - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (FMB-UNESP) em 2010 e residência médica em Psiquiatria pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IPQ-HC-FMUSP) em 2013. Psiquiatra Pesquisador do Programa de Transtornos Afetivos (GRUDA) e do Serviço Interdisciplinar de Neuromodulação e Estimulação Magnética Transcraniana (SIN-EMT) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IPQ-HC-FMUSP) e coordenador do Ambulatório do Programa de Transtornos Afetivos do ABC (PRTOAB).




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