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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Aumenta a preocupação dos pais com os casos de piolho



Crianças em idade escolar e com cabelo longo são as mais expostas


O ambiente escolar é um dos locais mais comuns para ocorrer a transmissão de piolhos entre as crianças. Com a volta às salas de aulas, os pais se preocupam para que os pequenos não sejam acometidos pelo pequeno inseto, que causa muita coceira e pontos vermelhos na nuca. A proliferação do piolho se dá pelo contato pessoal e mais raramente pelo compartilhamento de chapéus ou escovas de cabelo contaminadas.

O médico dermatologista Luciano Morgado diz que o aparecimento dos piolhos pode ser percebido através das lêndeas (pontos brancos) aderidas nas hastes dos fios de cabelo. “Em alguns casos pode ocorrer infecção secundária na pele, resultando na formação de crostas amareladas, podendo haver febre”, orienta o especialista.

Para o tratamento do piolho são utilizadas algumas substâncias para minimizar a proliferação do inseto, todas elas devem ser acompanhadas por um dermatologista para que se obtenha o melhor resultado. A higienização do couro cabeludo se faz necessária, assim como o uso de soluções escabicidas, como a permetrina a 5%, benzoato de benzila a 25%, monossulfiram a 25% (diluído em 3 litros de água) e deltametrina.

“Tais soluções são aplicadas em um dia, repetindo-se a aplicação após uma semana. Em casos mais resistentes pode ser utilizado o medicamento Ivermectina por via oral. É importante também retirar as lêndeas (ovos do inseto), uma vez que o escabicida não as mata”, explica Luciano. Diluir o vinagre na mesma quantidade de água e passar pente fino nos cabelos auxilia na extração. Estas substâncias ajudam na remoção mecânica mas não matam o piolho ou a lêndea. 

A roupa de cama deve ser trocada diariamente, lavada e depois passada a ferro. Os pentes usados devem ser  lavados e desinfetados com álcool.

Transmissão do piolho
– Piolho não pula.
– Piolho não voa.
– Piolho não é sinal de falta de higiene.
– Piolho não consegue infectar seu animal de estimação.




Dr. Luciano Ferreira Morgado – Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD); membro titular da SBD; membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica – SBCD; membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia; membro da InternationalAssociationofAesthetic Medicine; pós-graduado em Cirurgia Dermatológica, Laser e Dermatologia Estética pela FM-ABC São Paulo; graduado em Medicina pela UnB e mestre em Terapia Fotodinâmica com Nanotecnologia pela Universidade de Brasília.

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Volta às aulas: hora de levar a criança ao oftalmologista






Na época da volta às aulas é importante que a criança faça o exame de acuidade visual para detectar possíveis problemas que reduzem o aproveitamento escolar. Além de detectar disfunções como miopias e astigmatismos, que dificultam o aprendizado e as atividades físicas da criança, o exame ocular completo pode identificar problemas como o estrabismo, lesões de retina por toxoplasmose, entre outros. Muitos deles podem ser corrigidos ou estabilizados quando detectados cedo.

De acordo com dados recentes do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, cerca de 10% das crianças com menos de quatro anos necessitam de óculos.
O número chega a 20% entre crianças até 10 anos e 30% para o grupo de adolescentes.

Segundo o oftalmologista Hilton Medeiros, da Clínica de Olhos Dr. João Eugenio, normalmente a criança não sabe informar aos pais e professores que apresenta um problema de visão. “Muitas vezes a criança já é estigmatizada como desinteressada, mas, na verdade sofre com problemas de visão que são a causa do mau rendimento escolar. Por isso, recomendo aos pais que levem seus filhos ao oftalmologista antes de iniciar a alfabetização”, afirma o especialista.

O médico explica que quando a criança chega o rosto muito próximo ao caderno ou livro é porque ela pode ter hipermetropia. Já a dificuldade em ver o que está escrito na lousa pode ser miopia. Quando a criança tem problemas para distinguir ou combinar cores é porque ela pode ser daltônica.  Outros indícios de problemas oculares nas crianças são: mau rendimento escolar; confusão de letras; lacrimejamento excessivo; dor de cabeça; franzimento da testa; coceira nos olhos e vermelhidão ocular.

Na consulta, serão realizados exames que avaliam a integridade anatômica e funcional das diversas partes do olho, dando ênfase ao diagnóstico de vícios de refração - miopia, hipermetropia e astigmatismo. A criança também deve ser submetida a exames de fundo de olho. O procedimento pode identificar doenças sérias como tumores e problemas vasculares.

Um dos problemas mais comuns encontrados em crianças é a hipermetropia:
um erro de focalização da imagem no olho, fazendo com que a imagem seja formada após a retina. Em função do cristalino da criança ser mais flexível, o erro de refração pode ser compensado com maior facilidade.

O estrabismo também pode ser detectado e tratado durante a infância.
“Quando um dos olhos fica estrábico, duas imagens diferentes são enviadas para o cérebro. Nas crianças com pouca idade, o cérebro aprende a ignorar a imagem do olho desviado, passando a receber somente a imagem do olho não desviado ou de melhor visão. Ou seja, o estrabismo provoca a perda da visão tridimensional na criança”, alerta Hilton Medeiros.
Quando tratado nos primeiros anos de vida, apresenta um bom resultado.
Caso contrário, a baixa visual poderá ser definitiva.

A miopia e o astigmatismo provêm de alterações na estrutura do olho, mas um exame nos anos iniciais pode detectar até casos mais delicados, resultantes de acidentes ou de malformação genética.

Outro exame de suma importância é o teste do reflexo vermelho ou do olhinho. Este, por sua vez, deve ser feito nas primeiras semanas de vida. O exame identifica a catarata infantil, responsável por 20% dos casos de cegueira de brasileiros até 15 anos, segundo a Organização Mundial de Saúde. Apesar de curável, a falta de informação e o diagnóstico tardio são os principais vilões dos pequenos.





O importante papel do professor na Educação Especial




Especialista fala sobre como o docente pode ajudar na evolução dos alunos em sala


É relevante pontuar que o papel do professor é importante na mesma intensidade, interesse e formação independente da modalidade de ensino em que esse profissional está inserido, pois todo aprendiz precisa ser considerado com suas habilidades e limitações e assim trabalhados, desenvolvidos com o objetivo de adquirirem o conhecimento de maneira adequada. Ao trabalhar com a Educação Especial o professor deve buscar para sua formação profissional os conteúdos pertinentes, os quais podem auxiliar no momento de planejar e desenvolver algumas atividades específicas com seus alunos atendendo a demanda de cada um.

Segundo explica a psicopedagoga, especialista em educação especial e em gestão escolar, Ana Regina Caminha Braga, o papel do professor é de suma importância, ele precisa orientar o aluno na sua atividade de forma controlada em direção ao seu objetivo final, permitindo que ele tome consciência da tarefa. “O papel do professor é ensinar e mediar situações de aprendizagem para que o aluno esteja preparado para utilizá-las nos diversos âmbitos da vida, e não tenha uma aprendizagem fragmentada, não conseguindo associar com a sua realidade”, explica.

Para Ana Regina, em sala de aula, o professor não precisa ficar preso às respostas exemplares, mas precisa estar atento aos processos cognitivos de cada aluno. Já que o erro desse aluno pode ser considerado como um aspecto relevante para a aprendizagem e não como um fracasso. O papel do professor é poder enxergar em cada aluno o potencial que ele tem e assim trabalhá-lo. Assim como as limitações devem ser reconhecidas e abordadas com conhecimentos adequados para que o aluno não desista desenvolva sua aprendizagem.

“Se o docente tiver essa consciência fica mais fácil acessar o aluno e a partir disso, construir com ele o raciocínio que aprender não é somente deter a informação pela informação, mas que é necessário à reflexão do que está sendo estudado, de modo que ele possa desenvolver sentidos e significados para cada conteúdo e os torne aprendizagem”, comenta. Para finalizar, a especialista alerta que o professor não pode esperar essa iniciativa apenas da escola em que trabalha, mas também é seu papel buscar melhorias, ferramentas, conhecimento e instrumentos por sua própria conta se identificam que por vezes as instituições demoram a oferecer cursos e formações para o quadro docente.




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