Pesquisar no Blog

sexta-feira, 29 de abril de 2016

SP tem Dia D de vacinação contra a gripe neste sábado



Campanha visa atingir 9,5 milhões de paulistas, incluindo idosos, crianças a partir dos seis meses e menores de cinco anos,  gestantes e puérperas; imunização de doentes crônicos e demais profissionais da área da saúde começa no dia 9 de maio

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo pretende vacinar 9,5 milhões de paulistas contra o vírus Influenza, causador da H1N1 e outras gripes. O número corresponde à meta de 80% das 11,9 milhões de pessoas que formam o público-alvo da campanha. Neste ano, o Dia D da campanha de vacinação contra a gripe, nos postos de vacinação, será realizado neste sábado, dia 30 de abril. No Dia D, os postos também estarão abertos até às 17h.

As doses estarão disponíveis a partir deste sábado na rede pública do Estado para bebês com seis meses ou mais e crianças menores de cinco anos de idade. Também serão imunizados idosos a partir dos 60 anos, gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filhos nos últimos 45 dias), indígenas, e profissionais de saúde que trabalham nos hospitais e unidades de pronto atendimento, públicos e privados, e nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) em todo o Estado.

A partir do dia 9 de maio, a vacinação se estende para pessoas diagnosticadas com doenças crônicas e demais profissionais de saúde. A campanha termina no dia 20 de maio, para todo o público-alvo em todo o Estado, e a população contará com mais de 4 mil postos de vacinação, que irão funcionar de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

“A vacinação contra o Influenza é fundamental para evitar complicações decorrentes da gripe e doenças graves, como pneumonia”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria. “A vacina não tem capacidade alguma de provocar gripe em quem tomar a dose, já que é composta apenas de partículas do vírus que são incapazes de causar qualquer infecção”, destaca.
Além de imunizar a população contra a gripe A H1N1, tipo que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009, as doses irão proteger a população contra os vírus do inverno de 2016, A/Hong Kong (H3N2) e B/Brisbane. A vacina foi produzida pelo Instituto Butantan, órgão ligado à pasta, através de um processo de transferência de tecnologia.
Neste ano, até 19 de abril, foram notificados 1.092 casos e 128 óbitos por SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) no Estado de São Paulo atribuíveis ao vírus Influenza. Desse total, 883 casos e 119  óbitos foram relacionados ao vírus A (H1N1). Em 2015, foram 342 casos de SRAG notificados em todo o Estado, sendo 190 relacionados ao tipo A (H3N2). Do total de 65 óbitos registrados em 2015, 28 tiveram também relação com o A (H3N2). 

Vacinação Antecipada
         O Estado de São Paulo intensificou as medidas de proteção à população desde o dia 23 de março, quando deu início a vacinação extra em 67 municípios da região de São José do Rio Preto, utilizando doses remanescentes de 2015. A partir do dia 4 de abril, a antecipação na região passou a ocorrer já com as doses de 2016.

 O reforço da imunização é decorrente da prevalência do número de casos nessa área, em comparação ao total do território paulista. Ainda assim, todos os moradores dessas cidades que tomaram as doses de 2015 também deverão ser vacinados durante a campanha nacional de 2016, pois as doses têm composições distintas.

Em 4 de abril, profissionais de saúde de hospitais públicos e privados da capital e região metropolitana da grande São Paulo começaram a ser vacinados.

No dia 11 de abril, a vacinação antecipada foi ampliada para as crianças maiores de seis meses e menores de cinco anos, gestantes e aos idosos da capital e grande São Paulo.

No total, junto com os profissionais de saúde, cerca de 3,2 milhões de paulistanos da Grande SP já foram vacinados, o que corresponde à 33,6% da meta da população que deve ser vacinada em todo o Estado, que é de 9,5 milhões.

Higienização das mãos: ato simples que evita doenças




Infectologista alerta que o hábito de higienizar as mãos auxilia a controlar infecções e pode atenuar – e muito – os riscos de transmitir vírus, bactérias e fungos

Celebrado em 5 de maio, o Dia Mundial de Higienização das Mãosvisa promovera conscientização dos profissionais de saúde sobre a importância da higienizar constantemente as mãos. No entanto, fora do ambiente hospitalar, incorporar este hábito pode auxiliar muito no combate de diferentes doenças, como resfriados, diarreia, conjuntivites, viroses e até o vírus H1N1.

A explicação é da médica Glaucia Varkulja, infectologista do Hospital Santa Catarina (SP). 

“Higienizar as mãos com água e sabonete, ou, ainda, álcool em gel, embora pareça algo simples, é a forma mais eficaz de evitar a transmissão de doenças, afinal, muitas bactérias, fungos e vírus são transmitidos pelas mãos e entram no organismo por mucosas, e vias aéreas”, diz.

As mãos, segundo a profissional, são consideradas como principal veículo de transmissão para diferentes doenças. “Como passeiam por diversos locais de contaminação, como roupas, teclados de computador, copos, xícaras, celulares, corrimão de escadas, catracas, revistas e jornais, podem ser a ponte até importantes locais do corpo, como nariz e boca e ouvido.

Doutora Glaucia elenca sete dicas importantes para higienizar as mãos que, por vezes, acabam sendo negligenciadas pelas pessoas:
  • Ao chegar ao local de trabalho - considerando que utilizou transporte, certamente tocou diversas superfícies;
  • Antes de consumir ou preparar alimentos;
  • Após o contato com animais;
  • Após espirrar ou tossir;
  • Redobrar a atenção com a higiene das mãos quando tiver contato com pessoas doentes;
  • Antes e após utilizar o banheiro;
  • Sempre que as mãos estiverem visivelmente sujas.

Pesquisa internacional revela falta de conhecimento sobre a Meningite e suas consequências




 Acaba de ser divulgada uma pesquisa internacional, conduzida pela GSK, que revela a falta de conhecimento que pais e mães têm sobre a doença meningocócica e suas potenciais consequências. Quase sete em cada dez responsáveis disseram que não sabem o suficiente sobre os diferentes sorogrupos da meningite e sequelas que a doença pode causar. Em média, mais da metade dos responsáveis não sabiam ou não tinham certeza de que existem diferentes tipos de bactérias que causam a meningite.

A pesquisa com 5.000 responsáveis no Brasil, Canadá, Alemanha, Itália e Portugal também mostra que, de uma lista de 14 doenças com prevenção através da vacinação, a doença meningocócica é considerada pelos responsáveis como a de maior risco à saúde dos filhos.1 A meningite foi considerada a doença mais grave por 57% dos entrevistados, seguida pela Hepatite B (34%), doença pneumocócica (27%), poliomielite (25%), tétano (20%) e coqueluche (17%).1


Uma doença súbita, potencialmente fatal, a doença meningocócica mata em média uma pessoa a cada oito minutos no mundo.2 Tipicamente, ela se manifesta como meningite bacteriana – uma infecção da membrana que envolve o cérebro e a medula espinhal; ou sépsis – uma infecção da corrente sanguínea. A doença tem rápida evolução e pode levar à morte entre 24 e 48 horas desde os sintomas iniciais;3 até uma em cada 10 pessoas infectadas pode morrer.4

É impossível prever quem poderá contrair a doença meningocócica. Dentre as formas de prevenção estão: lavar as mãos frequentemente, evitar compartilhar alimentos, bebidas, pratos, copos e talheres, e a vacinação. Cinco dos seis principais sorogrupos da meningite podem ser prevenidos através da vacinação5, no entanto, mais da metade dos responsáveis não sabem quais vacinas contra a doença estão disponíveis nos programas de vacinação de seu país. Mais de um terço dos responsáveis disseram que contam com terceiros – profissionais de saúde ou o governo – para se assegurar de que os filhos estão em dia com a vacinação.1

“Os sintomas iniciais da meningite são inespecíficos. Isso torna ainda mais crítico que pais e mães conheçam os sinais e sintomas da doença”, afirma Dr. Felipe Lorenzato, da GSK. “O resultado desta pesquisa confirma a necessidade de informar melhor pais e mães sobre os diferentes tipos da doença e formas de prevenção para protegerem os filhos. ”

Principais resultados da pesquisa por país
Os resultados foram similares entre os grupos de responsáveis nos cinco países, mas algumas estatísticas se destacaram:
·         De uma lista de 14 vacinas com prevenção através da vacinação, a doença meningocócica foi considerada a de mais alto risco para as crianças por 72% dos responsáveis em Portugal e 68% dos responsáveis na Itália
·         56% dos responsáveis no Canadá disseram que não sabiam que há diferentes sorogrupos da doença meningocócica
·         Aproximadamente um terço dos responsáveis no Canadá e na Alemanha disseram não ter certeza sobre as formas mais comuns de contágio
·         No Brasil, 60% dos responsáveis afirmaram que obtém informação sobre vacinação através de campanhas de conscientização ou via imprensa, enquanto que 68% dos responsáveis em Portugal disseram que profissionais de saúde são a principal fonte de informação

Pais e Mães querem saber mais
Apesar de sua falta de conhecimento, os responsáveis afirmaram que gostariam de ter mais informações dos profissionais de saúde sobre como proteger os filhos da doença meningocócica. A maioria dos entrevistados disse que deveriam ser informados sobre as vacinas que não fazem parte da rotina de imunização de programas nacionais e estariam dispostos a falar sobre isso com os profissionais de saúde. Nove em cada dez responsáveis disseram que estes profissionais devem informá-los sobre todas as vacinas de prevenção a doenças.
“Mesmo sendo uma doença rara, as consequências da meningite são representativas para o paciente, sua família e o sistema de saúde como um todo”, afirma Thomas Breuer, chefe medico de vacinas da GSK. “A melhor defesa contra uma doença agressiva que oferece pouco tempo para intervenção é a vacinação. ”

Pesquisa marca o lançamento da campanha “Vença a Meningite”
Os dados da pesquisa marcam o lançamento da nova campanha de conscientização da GSK, “Vença a Meningite”, que visa ajudar pais e mães a conhecer mais sobre todos os tipos de doença meningocócica e as medidas que podem ser tomadas para protegerem os filhos das sequelas potencialmente devastadoras.
A campanha está associada aos jogos paralímpicos 2016. A atletas paralímpicos que sobreviveram à meningite se uniram à mundialmente renomada fotógrafa e defensora global pela infância, Anne Geddes, que dedicou sua carreira a causas relacionadas à saúde infantil, incluindo a vacinação. Através de sua narrativa visual única, Geddes vai fotografar diversos atletas paraolímpicos com bebês, uma representação positiva do esforço de proteger as crianças da meningite. Vença a Meningite também conta com o apoio da Confederação Global de Organizações de Meningite (CoMo).  

Sobre a Pesquisa
A pesquisa Vença a Meningite foi conduzida pelo instituto Ipsos MORI, encomendada pela GSK. Ela foi realizada entre fevereiro e março de 2016, via questionário online endereçado a pais e mães, com amostra de 5.000 entrevistados, de cinco países em três continentes: Brasil, Canadá, Alemanha, Itália e Portugal1.
Foram entrevistados 1.000 responsáveis de cada país. O critério para seleção dos entrevistados era terem ao menos um filho com idade de até quatro anos e participarem das decisões sobre a saúde dos filhos, por exemplo, que vacinas infantis já tinham sido, ou seriam aplicadas. Pais e mães foram incluídos na pesquisa na razão 2:1 e um mínimo de 150 responsáveis em cada país tinham que ter filhos com idade abaixo dos seis meses.

 
GSK - www.gsk.com.br.

Posts mais acessados