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quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Dezembro Laranja: uso diário do protetor solar é a melhor forma de prevenção de câncer de pele

Dermatologista recomenda atenção à pele e ao aparecimento de manchas e pintas irregulares

 

O câncer de pele é o tipo de câncer que mais afeta os brasileiros, no entanto, de acordo com a Dra. Marli Izabel Peteano Manini, dermatologista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), há como prevenir e a melhor forma é o uso diário de protetor solar com fator a partir de 30, que protege de 95% da radiação do sol.

 

Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de pele não-melanoma ocupa o primeiro lugar entre os tipos de câncer, representando 34% de todos os diagnósticos dessa patologia no Brasil. Anualmente, são registrados cerca de 230 mil novos casos. Destes, 221 mil são carcinomas basocelulares e espinocelulares, os menos letais, e 8,9 mil são de melanoma, o mais agressivo.

 

“As pessoas loiras, de olhos claros, pele bem clara e aquelas que sofreram muitas queimaduras provocadas pelos raios solares ao longo da vida são as mais suscetíveis ao câncer de pele. Embora menos frequente, a doença atinge também as pessoas de pele negra, portanto todos devem usar protetor solar”, explica a dermatologista.

 

Além do protetor solar, é importante que as pessoas observem a própria pele e identifiquem alterações. “É fundamental verificar se há manchas e pintas assimétricas na pele e com contorno irregular, pintas muito escuras ou com várias cores, aquelas maiores que meio centímetro; que provocam coceira e sangramento; e as que tenham surgido e crescido rapidamente ou já existiam, mas mudaram de característica”, diz a Manini.

 

No caso do melanoma, a forma mais agressiva deste câncer, se for diagnosticado precocemente, as chances de cura são superiores a 90%. “Portanto, fique atento aos sinais de alerta e procure o médico o quanto antes, para um diagnóstico preciso”, recomenda.


 

Tipos de câncer


O câncer de pele é provocado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele e que se dispõem formando camadas. São três os tipos mais comuns dessa doença, divididos de acordo com as camadas afetadas da pele.

 

“O carcinoma basocelular é o mais prevalente e surge nas células basais, localizadas na camada mais profunda da epiderme, que forma a parte superior da pele. Ele tem baixa letalidade e é curável, se for diagnosticado precocemente. O segundo tipo é o carcinoma espinocelular, que também tem cura e se manifesta nas células escamosas, que formam a maior parte das camadas superiores da pele”, explica a dermatologista.

 

“Já o melanoma é o menos comum, porém mais grave e acarreta maior índice de mortalidade. Ele ocorre nos melanócitos, as células produtoras de melanina. Se não for detectado no início, pode provocar metástase, espalhando-se para outros órgãos, como gânglios linfáticos, pulmão, fígado, cérebro e ossos”, afirma a dra. Marli.

 

Nas obras

Para os trabalhadores da construção civil que se expõem ao sol por longos períodos e nos horários mais críticos, entre 10 e 16 horas, as recomendações da especialista são: reaplicar o protetor solar a cada duas horas e dar preferência a roupas que cubram os braços. 

O fornecimento de protetor solar é obrigatório, de acordo com as Convenções Coletivas de Trabalho firmadas na construção civil, no Estado de São Paulo, e o desafio é motivar os trabalhadores ao seu correto uso.

 



Serviço Social da Construção Civil do Estado de São Paulo - Seconci-SP

 

Grupo da USP mapeia variantes genéticas associadas ao câncer de pâncreas em pacientes brasileiros

Os cientistas buscaram alterações em 113 genes
de câncer, por meio do sequenciamento de DNA genômico
(
imagem: Wikipedia)

Iniciativa pioneira visa promover o diagnóstico precoce e aprimorar o tratamento desse tipo de tumor que, a despeito da baixa incidência, está entre os que mais matam no país

 

O câncer de pâncreas entrou recentemente no rol das estatísticas divulgadas periodicamente pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca). Embora não esteja entre os tipos de câncer que ocorrem com mais frequência no Brasil, a alta letalidade faz dele uma das principais causas de morte pela doença no país e o diagnóstico tardio é um dos fatores que concorrem para essa situação.

“O que chama a atenção é a ausência de dados sobre a doença, não apenas no Brasil, mas na América Latina toda. Não há estudos sobre câncer de pâncreas com a população brasileira porque sua incidência é baixa em nosso país, se comparada a outros tumores, como de mama ou de pulmão. Entretanto, é o tipo com maior índice de fatalidade e mata muito rapidamente”, lamenta Lívia Munhoz Rodrigues, doutora em oncologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP).

Junto com uma equipe que reúne integrantes do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), do Departamento de Medicina Legal, Bioética, Medicina do Trabalho e Medicina Física e Reabilitação da FM-USP e do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor), Rodrigues realizou um estudo pioneiro com 192 portadores de adenocarcinoma pancreático – o tipo mais comum de tumor no pâncreas – atendidos no Icesp pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os cientistas buscaram alterações em 113 genes de câncer (os chamados oncogenes, que podem causar a doença quando sofrem mutações ou são ativados de forma anormal) por meio do sequenciamento de DNA genômico. São variações (ou PGVs, sigla em inglês para variantes germinativas patogênicas) que as pessoas podem herdar dos seus ascendentes.

Descobriram que 6,25% da amostragem (12 pacientes) era portadora de PGVs em genes já reconhecidos como sendo de predisposição ao câncer de pâncreas, enquanto 13% (25 pacientes) eram portadores de PGVs em genes com associação limitada ou não previamente associados à doença.

“Não fizemos uma pré-seleção da amostragem por histórico familiar da doença, e esse é um dos diferenciais do nosso estudo. Além disso, foram incluídos pacientes nascidos em quase todas as regiões do país, exceto a Norte. Foram 123 pacientes nascidos no Sudeste; 55 no Nordeste; sete no Sul, quatro no Centro-Oeste e três estrangeiros.” A amostragem incluiu pacientes atendidos de 2018 a 2022.

O trabalho foi publicado recentemente na revista Scientific Reports e teve o apoio da FAPESP por meio de dois projetos (18/04847-1 e 18/04712-9).


Novidades

“O mais interessante do nosso trabalho ter sido feito no Brasil foi avaliar uma população nunca antes estudada e encontrar alterações em genes ainda pouco associados ao câncer de pâncreas. Talvez estejam relacionados à doença, mas não podemos dizer com certeza, ainda. São necessários mais estudos”, adianta Maria Aparecida Azevedo Koike Folgueira, professora do Departamento de Radiologia e Oncologia da FM-USP.

Ela revela que, entre esses genes pouco associados à doença, há dois muito interessantes, que fazem a proteção do telômero, a extremidade dos cromossomos. “São dois genes que podem estar associados ao melanoma, não achamos nada ainda relativo ao câncer de pâncreas. Temos de ir mais a fundo.”

De acordo com a pesquisadora, o trabalho recentemente publicado é bastante importante. “Estamos numa era de sequenciamento e de descobrir causas do câncer. Uma delas é hereditária. São alterações que a gente herda e que aumentam a predisposição ao câncer. Temos vários estudos na população europeia, americana, asiática e só agora fizemos um trabalho com uma população grande e miscigenada como a nossa.”

Estudos com populações americanas e europeias mostram algumas diferenças étnicas, incluindo maior prevalência de PGVs nos genes BRCA1 e BRCA2 em pacientes judeus Ashkenazi. No Brasil, não há dados sobre PGVs associados ao câncer de pâncreas, mas há exemplos PGVs associados ao câncer de mama. Por isso, dizem as cientistas, é tão importante conhecer nossa população.

“Como pelo menos 20% dos estudos feitos sobre câncer de pâncreas nas populações caucasianas envolvem pacientes pré-selecionados por história familiar, aumenta ainda mais a probabilidade de os cientistas encontrarem variações nesses genes com maior penetrância. Nós não selecionamos por histórico familiar e também por isso temos menos pacientes com variantes patogênicas nos genes BRCA 1 e BRCA2. Além disso, temos cinco pacientes nos quais observamos variantes em uma determinada família de genes – a família FANC. Isso não é muito comum, é algo relevante que temos a mostrar, mas ainda temos muito a compreender sobre seu papel no câncer de pâncreas”, comenta Rodrigues.

Segundo as cientistas, os genes dessa família produzem proteínas que fazem o reparo do DNA. “A maioria dos genes nos quais encontramos alterações codifica proteínas de reparo do DNA, uma função muito importante”, explica Folgueira.


Diagnóstico precoce

O grupo foi além e fez também o sequenciamento do exoma tumoral (exame que avalia o perfil genético de um tumor) de seis pacientes para procurar alterações que pudessem refletir a função daqueles genes. “Fizemos tanto o sequenciamento das células do sangue, para ver as alterações que foram herdadas, quanto os testes no tumor para investigar as alterações que já estão acontecendo e que são responsáveis pelo fato de ele ser maligno. Pelas alterações do tumor, não foi possível confirmar que as alterações detectadas no sangue eram responsáveis pela doença. Focamos mais na funcionalidade”, diz a professora.

A cientista se mostra preocupada com a letalidade desse tipo de tumor. “A maioria dos pacientes morre. Por isso, temos de detectar o tumor precocemente. E a descoberta dessas alterações pode auxiliar o tratamento. Já há medicamentos efetivos para alterações nos genes BRCA1 e BRCA2, por exemplo”, completa.

Segundo ela, de acordo com diretrizes americanas (NCCN), só o fato de uma pessoa ter câncer de pâncreas já é suficiente para encaminhá-la para um aconselhamento genético e um teste genético. No Brasil, somente a saúde complementar oferece esses testes, não disponíveis no SUS. “Os exames incluem ressonância magnética ou ultrassonografia transendoscópica [uma endoscopia com um ultrassom na ponta do endoscópio]. É algo mais caro que uma mamografia, por exemplo. Assim, em nossa opinião, faltam estudos de custo-efetividade. Ou seja: saber se o custo do teste para detecção precoce de câncer de pâncreas, que é elevado, é compensatório, no sentido de ser efetivo para o diagnóstico e tratamento da doença em pessoas de alto risco. Esse é um dos nossos próximos passos”, revela Folgueira.

Rodrigues alerta para o fato de que, dos 192 pacientes estudados, apenas 37 apresentaram variantes patogênicas em alguns dos 113 genes investigados. “E os outros? Bem, eles não apresentaram variantes nos genes que nós investigamos, mas metade deles era tabagista e 60% tinha sobrepeso ou obesidade. Então, é preciso valorizar a busca por um estilo de vida mais saudável, é preciso que as pessoas entendam que devem abandonar o tabaco e maneirar o consumo de álcool. Esses fatores podem impactar as estatísticas do câncer de pâncreas.”

O artigo Prevalence of germline variants in Brazilian pancreatic carcinoma patients pode ser acessado em: https://www.nature.com/articles/s41598-024-71884-4.

 


Karina Ninni
Agência FAPESP https://agencia.fapesp.br/grupo-da-usp-mapeia-variantes-geneticas-associadas-ao-cancer-de-pancreas-em-pacientes-brasileiros/53519


Ainda dá tempo de arrumar emprego em 2024 na área de aviação. Empresa do setor tem vagas em 9 cidades pelo país

Líder Aviação tem processo seletivo aberto para postos de trabalho em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Guarulhos, Sorocaba e Balneário Camboriú

 

A Líder Aviação, maior empresa de aviação executiva da América Latina, está com oportunidades para profissionais em suas bases aéreas e operações localizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Guarulhos, Sorocaba, Fortaleza e Balneário Camboriú. 

As vagas, com exceção à oportunidade de estágio, têm como benefícios assistência médica e odontológica, previdência privada, participação nos lucros da empresa, vale-refeição, vale-transporte e vale-alimentação. Algumas contam ainda com seguro de vida. 

Os interessados devem enviar seus currículos, junto com o nome da vaga, para o e-mail curriculos@lideraviacao.com.br. Os requisitos exigidos para cada oportunidade e demais informações podem ser conferidos no site https://trabalheconosco.vagas.com.br/lider/oportunidades ou pelo contato acima. 

Fundada há 66 anos, a Líder Aviação conta com mais de 1,3 mil colaboradores, está presente em 21 bases operacionais nos principais aeroportos brasileiros e dispõe de uma frota de mais de 50 aeronaves, entre aviões e helicópteros. A empresa atua em cinco unidades de negócio: fretamento e gerenciamento de aeronaves, serviços aeroportuários, vendas e aquisições de aeronaves, serviços de manutenção e operações de helicópteros para a indústria de óleo e gás. A Líder também oferece ao mercado os serviços complementares de corretagem de seguro aeronáutico, treinamentos em simulador de voo e reparos em pás de helicópteros. 

Confira abaixo mais detalhes sobre as vagas oferecidas.

 

São Paulo, Guarulhos e Sorocaba

No estado de São Paulo, a Líder tem 32 oportunidades, sendo nove para trabalhar na base da empresa no Aeroporto de Congonhas, 22 para a base no Aeroporto de Sorocaba e uma no Aeroporto Internacional de Guarulhos. 

Em Congonhas, a seleção é para Analista de Engenharia, Analista de Vendas de Aeronaves, Analista de Treinamento, Assistente de Projetos, Assistente de Coordenação Temporária, Gerente de Gerenciamento de Aeronaves e Gerente de Vendas de Manutenção de Aeronaves. 

Já na base da Líder no Aeroporto de Sorocaba, as vagas são de Executivo de Contas, Executivo de Vendas de Projetos de Manutenção, Inspetor de Manutenção de Aeronaves, Técnico Eletromecânico de Aeronaves e Técnico Mecânico de Aeronaves. E em Guarulhos, a vaga é de Estágio em Atendimento Aeroportuário.

 

Rio de Janeiro

Na capital fluminense, são 15 vagas abertas, com uma oportunidade para a base da Líder Aviação no Aeroporto Santos Dumont, oito no Galeão (Aeroporto Internacional Tom Jobim) e seis no Aeroporto de Jacarepaguá. 

No Santos Dumont, a seleção é para Recepcionista. No Galeão, as vagas são de Atendente de Pista, Auxiliar de Limpeza de Aeronaves (sendo duas exclusivas para candidatos PCD) e Auxiliar de Pista. Já no Aeroporto de Jacarepaguá, a empresa tem vagas de Gerente Comercial, Auxiliar de Apoio Operacional e Auxiliar de Almoxarife.

 

Belo Horizonte

Na capital mineira, onde fica a sede da Líder Aviação, são 15 oportunidades. A seleção na cidade é para Analista de Compras Internacional Júnior, Analista de Gestão Empresarial, Analista de Planejamento de Materiais, Estágio, Auxiliar de Limpeza de Aeronaves (sendo duas exclusivas para candidatos PCD), Auxiliar de Pista e Coordenador de Seguros.

 

Brasília

Com operação no Aeroporto de Brasília, a Líder tem duas oportunidades de carreira. A seleção é para a posição de Técnico de Manutenção Mecânica de Helicópteros.

 

Manaus

Na capital do Amazonas, há duas vagas para trabalhar na base da Líder no Aeroporto Internacional de Manaus. As oportunidades são de Auxiliar de Pista e de Atendente de Pista.

 

Fortaleza

Na capital do Ceará, há duas vagas para trabalhar na base da Líder no Aeroporto Internacional Pinto Martins. As oportunidades são de Auxiliar de Almoxarife e Coordenador de Atendimento de Base.

 

Balneário Camboriú

Na cidade localizada no litoral norte de Santa Catarina, há uma vaga de Técnico de Manutenção Mecânica de Helicópteros.

 

Líder Aviação
www.lideraviacao.com.br



Na Síria, Médicos Sem Fronteiras oferece assistência humanitária a milhares de deslocados

Organização distribuiu mais de 10.000 garrafas de água, 200 tendas, fórmulas para alimentação infantil, fraldas, cobertores e colchões para atender necessidades imediatas


Em resposta aos significativos acontecimentos na Síria, incluindo o deslocamento de pessoas em massa causado pelas hostilidades em andamento no norte do país, Médicos Sem Fronteiras (MSF) está fornecendo assistência crítica a dezenas de milhares de pessoas deslocadas. De acordo com as autoridades locais, mais de 80.000 pessoas foram deslocadas para as áreas de Tabqa, Raqqa e Hassakeh.

Em Tabqa, o estádio de futebol e as escolas são usados para receber e abrigar os civis deslocados. A situação nesses locais é terrível. As temperaturas caem abaixo de zero e as pessoas estão sem cobertores ou aquecimento adequado. As instalações não são projetadas para abrigar a população. Latrinas, água potável e alimentos são insuficientes, uma vez que as autoridades não tiveram tempo ou recursos suficientes para se preparar adequadamente. Os serviços médicos existentes em algumas áreas ficaram rapidamente sobrecarregados pelo fluxo de pessoas.

MSF recebeu relatos de pessoas deslocadas enfrentando múltiplas violações durante a jornada de Tal Rifaat (Shahba), no norte de Aleppo até o nordeste da Síria. “Shahba parecia um pesadelo, não sabíamos o que estava acontecendo. Na jornada, nos deparamos com muitas pessoas armadas. Elas nos ameaçaram. No meio da viagem, depois da meia-noite, havia um comboio de 400 carros ou mais. Pessoas com tochas usando uniformes militares nos pararam e gritaram para que entregássemos os telefones. Estavam usando uniformes militares, mas não sabemos quem eles eram", disse um homem deslocado.

"A situação enfrentada pelas pessoas que foram deslocadas é avassaladora", diz Allen Murphy, coordenador das atividades de MSF no nordeste da Síria. "As pessoas precisam urgentemente de acesso a serviços essenciais, incluindo assistência médica, água potável e abrigo, pois a temperatura está caindo consideravelmente. Na situação atual, também há o risco de ondas adicionais de pessoas deslocadas."

Na semana passada, as equipes de MSF distribuíram mais de 10.000 garrafas de água, 200 tendas grandes, pacotes de fórmulas para alimentação infantil, fraldas, cobertores e colchões para aqueles que estão em necessidade imediata em Tabqa. Esses suprimentos essenciais são vitais para garantir a saúde, o conforto e a dignidade daqueles que foram forçados a fugir de suas casas.

Além de fornecer esses itens, a organização também realizou atividades para melhorar o acesso à água potável, incluindo transporte de água para centros coletivos, fornecimento de abrigos de emergência e cuidados de saúde urgentes.

“Estamos comprometidos em continuar respondendo às novas necessidades que surgem”, diz Martine Flokstra, gerente de operações de MSF para a Síria. “No entanto, a escala das necessidades está superando a capacidade e os recursos disponíveis dos socorristas. Pessoas vulneráveis – muitas das quais sofreram múltiplos deslocamentos – necessitam um aumento urgente e dramático na assistência humanitária para apoiá-las.”

A situação de segurança, que nossas equipes estão vendo no nordeste da Síria, é caracterizada por violência localizada contínua e hostilidades ativas, com ameaças potenciais de países vizinhos, o que apresenta um risco imediato para a segurança dos civis.

"Os desafios enfrentados pelas pessoas não são solucionados da noite para o dia, e o contexto é de instabilidade e deslocamento contínuos. Então, mesmo que muitos estejam atualmente escolhendo retornar à Síria, ainda é fundamental que esta seja uma escolha voluntária", acrescenta Flokstra.

MSF faz um apelo pela proteção dos civis e para que todas as partes em conflito tomem todas as medidas necessárias para evitar mais sofrimento e deslocamento dos sírios. Além disso, pedimos acesso seguro das organizações humanitárias à população afetada para permitir a prestação eficaz de serviços que salvam vidas.

No nordeste da Síria, MSF apoia clínicas de saúde básica que oferecem cuidados para pessoas com doenças não-transmissíveis (DNT), incluindo também programas de saúde mental e apoio psicológico; unidades de internação e ambulatoriais para tratamento de desnutrição; e um pronto-socorro. MSF também administra uma estação de purificação de água para fornecer água potável segura para a população do acampamento de Al-Hol.

Além disso, as equipes da organização respondem frequentemente a surtos de sarampo e cólera, mantendo a capacidade de gerenciar outras emergências.

Atualmente, MSF não trabalha nas áreas que eram controladas até recentemente pelo antigo governo sírio.


BOLETIM DAS RODOVIAS

Início de tarde com congestionamento na Anchieta e na Bandeirantes


A ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo informa as condições de tráfego nas principais rodovias que dão acesso ao litoral paulista e ao interior do Estado de São Paulo no início da tarde desta quarta-feira (11).

 

Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI)

Operação 5x5 - Na Rodovia Anchieta (SP-150) há congestionamento no sentido capital do km 13 ao km 10. No sentido litoral, o tráfego é normal. Na Rodovia dos Imigrantes (SP-160), o tráfego é normal nos dois sentidos. 

 

Sistema Anhanguera-Bandeirantes

A Rodovia Anhanguera (SP-330), sentido capital, apresenta lentidão do km 13 ao km 11+360. No sentido interior, o tráfego é normal. Na Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), sentido capital, há congestionamento do km 18 ao km 13+360, no sentido interior o tráfego é normal.

 

Sistema Castello Branco-Raposo Tavares

Tráfego normal nos dois sentidos da Raposo Tavares (SP-270). Na Castello Branco (SP-280), sentido capital, há lentidão do km 15+500 ao km 13+700. No sentido interior, o tráfego é normal.

 

Rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto

Há congestionamento no sentido capital do km 21 ao km 18, no sentido interior o tráfego é normal.

 

Rodovia dos Tamoios

Tráfego normal, sem congestionamento.


ABREE lista dicas para promover educação ambiental em casa

Entidade acredita que o exemplo começa no dia a dia com a família, transformando pequenas ações em aprendizados para crianças e jovens


O final do ano traz um lembrete importante para fabricantes e importadores. Isso porque em 2025, o Brasil deve lidar com uma meta significativa em termos de logística reversa: a coleta de 17% dos resíduos eletroeletrônicos e eletrodomésticos de uso doméstico colocados no mercado. A medida visa a conformidade com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, estabelecida em 2020. No entanto, para alcançar esse objetivo, é essencial o esforço coletivo e práticas sustentáveis também dentro de casa e no dia a dia das famílias. Atitudes como o descarte correto desses equipamentos, que começa com a ação do consumidor, e o ensino de hábitos conscientes às crianças podem fazer a diferença. 

“Em nossa vivência como entidade gestora, observamos o quanto o exemplo dos pais no que diz respeito à educação ambiental pode fazer a diferença. Assim como vemos com ações no trânsito ou em outras áreas, as crianças e jovens podem ser o motor para fomentarmos a conscientização, e isso também se aplica ao meio ambiente. Ou seja, tudo começa em casa”, afirma Helen Brito, gerente de relações institucionais da Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (ABREE).  

A executiva destaca que o exemplo pode ir desde a separação do lixo comum até o descarte correto de eletroeletrônicos e eletrodomésticos, sendo que uma vez que a criança ou jovem aprende o caminho adequado, a tendência é que ele permaneça ao longo da vida, passando o conhecimento a diante. 

Dessa forma, a ABREE lista algumas dicas para tornar isso possível em casa: 

  • Converse sobre o assunto: o incentivo à economia circular começa em uma conversa. Por isso, as famílias podem falar sobre a importância do descarte ambientalmente correto. Envolver as crianças nesse processo também ensina a valorizar recursos. 
  • Organize uma rotina de reciclagem em família: o final do ano pode ser um ótimo momento para rever eletroeletrônicos e eletrodomésticos sem uso para descarte. Dessa forma, o período também pode ser uma oportunidade de estabelecer uma rotina nesse sentido junto com as crianças. Que tal promover esse tipo de troca em família pelo menos uma vez no ano? 
  • Leia e veja conteúdos sobre o meio ambiente: incentivar a leitura de matérias ou assistir vídeos que abordem a sustentabilidade, a economia circular e o consumo consciente pode tornar o tema acessível e interessante para jovens e crianças. 

“Embora 67% dos brasileiros afirmem achar que a responsabilidade pela educação ambiental das crianças é, principalmente, das escolas, assim como mostrou o Descarbonize Soluções neste ano, o exemplo sempre virá de dentro de casa. Por isso a ABREE acredita que é possível fazer mais nesse sentido em 2025, criando conscientização que passará de geração em geração para um futuro mais verde”, finaliza Helen. 


ABREE pra educação


ABREE – Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos
http://abree.org.br/


Marketing de incentivo: principais insights dessa estratégia que beneficia empresas e colaboradores

Pesquisa mostra crescimento sólido do segmento de incentivos até 2026; viagens são uma das categorias que mais se destacam

 

O marketing de incentivo é uma estratégia utilizada por empresas para motivar colaboradores e parceiros, promovendo engajamento, aumento de desempenho e reforço de laços organizacionais. Essa prática engloba recompensas, como viagens e experiências exclusivas, para reconhecer e premiar conquistas, alinhando os interesses corporativos aos desejos individuais. De acordo com o Incentive Travel Index 2024, produzido pela Incentive Research Foundation e Oxford Economics, a indústria de incentivos mostra um crescimento sólido, projetado até 2026. Programas desse tipo estão investindo em elementos como hospedagem (27% do orçamento), passagens aéreas (22%) e alimentação (18%).

Segundo o especialista em marketing e estratégia de negócios, Frederico Burlamaqui, o marketing de incentivo não é apenas uma ferramenta de motivação, mas um elemento estratégico que transforma equipes. “Essa forma de reconhecimento tem se destacado como uma iniciativa efetiva de fortalecer a cultura organizacional, aumentando o senso de pertencimento por parte dos colaboradores e resultando em um ambiente de trabalho mais produtivo e colaborativo. Além disso, colaboradores engajados e motivados tendem a apresentar maior desempenho, contribuindo diretamente para o alcance de metas estratégicas", explica.


Benefícios do marketing de incentivo

Frederico explica que o marketing de incentivo abrange diversas estratégias para motivar colaboradores e parceiros, como prêmios financeiros, reconhecimento público, experiências personalizadas, treinamentos, gamificação e programas de fidelidade. “Essas iniciativas podem incluir desde recompensas monetárias até benefícios não financeiros, como dias de folga extras, produtos exclusivos e acesso a cursos. Quando bem planejadas, essas ações não apenas engajam equipes, mas também fortalecem a cultura organizacional e impulsionam a produtividade, tornando-se ferramentas indispensáveis para o sucesso empresarial”.

Entre as formas de incentivo, as viagens são uma categoria que impulsiona a retenção de talentos, sendo uma vantagem competitiva fundamental, afirma Cintia Michele da Silva, diretora da Invento Incentivo, agência especializada no segmento. "O grande diferencial das viagens de incentivo é a criação de memórias que conectam as pessoas à marca. Isso vai além de uma premiação financeira sendo uma experiência transformadora que fideliza e inspira. Nesse contexto, as empresas podem optar por diversas formas de incentivo como a oferta de roteiros personalizados para as empresas, convenções, visitas às fábricas, passeios, etc", comenta Cintia. 

Além de uma ferramenta estratégica de marketing que promove o engajamento e a retenção de talentos, as viagens de incentivo trazem resultados visíveis em performance e satisfação. “Realizamos um roteiro para a Krona, onde mais de 20 colaboradores foram premiados com uma viagem exclusiva para Cancun, como premiação por aumentar em 40% em vendas da meta estipulada”, exemplifica. 

 

Principais insights do segmento marketing de incentivo:

De acordo com o Incentive Travel Index 2024 a indústria de incentivos segue em expansão, com destaque para:


1 - Gastos e orçamento

Os principais gastos com viagens de incentivo para 2025 incluem hospedagem (27% do orçamento), passagens aéreas (22%), e alimentos e bebidas (18%). A maioria dos programas tem um custo médio de US$ 4.900 por pessoa, com maior média na América do Norte (US$ 5.400) e menor na Ásia-Pacífico (US$ 3.900).


2 - Expectativas de crescimento

45% dos compradores esperam que o número de atividades de incentivo aumente até 2026, e 55% planejam aumentar os gastos para alinhar com a inflação ou melhorar os programas.


3 - Mudanças nas preferências de destino

Há uma tendência crescente para escolher destinos novos e resorts all-inclusive. Destinos próximos também estão se tornando mais atraentes, enquanto locais distantes e urbanos estão sendo menos preferidos.


4 - Importância da cultura e engajamento

A “soft power” (benefícios como cultura organizacional e engajamento) está se tornando cada vez mais valorizada, com os mercados da Europa e APAC liderando essa mudança, enquanto os EUA mantêm o foco também nos benefícios financeiros.


5 - Sustentabilidade e desafios climáticos

O foco em sustentabilidade e mudança climática são desafios emergentes para o setor, especialmente em viagens de longa distância que podem não ser justificáveis no contexto das mudanças climáticas.


6 - Inteligência Artificial

Cerca de 63% dos profissionais de viagens de incentivo acreditam que a IA será eficaz no setor, com aplicações em planejamento, previsão e orçamentos. No entanto, a personalização de alto nível é uma barreira para o uso mais amplo da IA.


7 - Papel estratégico

A retenção de talentos e a vantagem competitiva na contratação são impulsionadores estratégicos do uso de viagens de incentivo. A liderança das empresas considera as viagens de incentivo essenciais, especialmente no fortalecimento da cultura e como diferencial competitivo.


Como a cidadania dos descendentes pode salvar a cultura italiana

Larbigno Esvaziamento

A busca por emprego industrial no norte do país e os desafios para preservar a herança cultural italiana


A Itália, conhecida como o berço de uma das culturas mais ricas e diversas do mundo, vive um fenômeno que desafia sua identidade histórica. Nas últimas décadas, o deslocamento interno em direção ao norte, motivado por melhores condições econômicas e oportunidades no setor industrial, tem esvaziado o sul do país, uma região que carrega em suas ruas e costumes a essência da italianidade. Esse movimento, embora compreensível do ponto de vista econômico, desperta reflexões sobre o enfraquecimento cultural e a perda de tradições que há séculos são transmitidas de geração em geração.

Isabella Siqueira, advogada especialista em consultoria jurídica migratória na Vicenza Cidadania, aponta que esse fenômeno vai além de uma simples busca por melhores empregos. “O que vemos é um impacto profundo nas raízes culturais do sul da Itália. À medida que os jovens migram para o norte, tradições que dependem deles, como festas regionais, dialetos e até mesmo formas únicas de culinária, correm o risco de desaparecer,” explica.

Dados do Instituto Nacional de Estatística da Itália (ISTAT) mostram que em 2024, cerca de 70% dos deslocamentos internos foram direcionados para regiões do norte, como Lombardia e Piemonte. Enquanto isso, áreas do sul, como Calábria e Sicília, registraram quedas acentuadas na população jovem, o que ameaça a continuidade de práticas culturais. Festividades como a Tarantella em Puglia ou a festa de San Giuseppe na Sicília encontram dificuldades em atrair e engajar novos participantes.

Esse deslocamento também reverbera na diáspora italiana, especialmente entre os brasileiros que buscam o reconhecimento da cidadania italiana. Isabella comenta: “Muitos descendentes não querem apenas um passaporte europeu, mas desejam se reconectar com suas raízes. A cultura italiana, especialmente a do sul, é o elo que mantém vivas essas conexões emocionais e históricas.”

É nesse ponto que entra a atuação da Vicenza Cidadania. Além da consultoria migratória que é parte dos serviços que oferece a empresa, facilitando assim o reconhecimento da cidadania italiana, a empresa desempenha um papel crucial na preservação e valorização da cultura italiana. Por meio de um trabalho cuidadoso e dedicado, a Vicenza ajuda brasileiros a não só resgatar os documentos e facilitar a burocracia que é parte dos requisitos legais do processo, mas a entender o valor de suas origens. “Nosso objetivo vai além do processo jurídico. Queremos que nossos clientes se reconectem com a Itália não apenas como um destino, mas como parte de quem eles são,” afirma Isabella.

Na pesquisa ou busca documental, parte essencial do processo, a Vicenza também promove o contato com tradições locais. Alguns clientes da consultoria procuram fazer seu processo sem sair do Brasil, enquanto outros preferem aproveitar a oportunidade única de experimentar de perto o que essas regiões têm a oferecer. Assim fazendo realidade seus sonhos de vida na Itália: desde a hospitalidade calorosa às festas tradicionais que ainda resistem ao tempo.

Para enfrentar o desafio do deslocamento interno, Isabella reforça a importância de fortalecer os laços culturais com o sul do país. “O papel da diáspora italiana, especialmente no Brasil, é fundamental. Descendentes podem ajudar a revitalizar essas regiões, investindo em sua cultura e se tornando embaixadores das tradições que seus ancestrais deixaram para trás.”

A Vicenza Cidadania segue como um exemplo de como a conexão entre o passado e o presente pode ser mantida viva. Ao ajudar brasileiros a resgatarem suas raízes, a empresa não só contribui para preservar a cultura italiana, mas também promove o fortalecimento de uma identidade compartilhada que ultrapassa fronteiras.

 

Vicenza
Isabella Siqueira - Especialista en Cidadania Italiana
@vicenzacidadania
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IA é o novo vetor de transformação no segmento de seguros


A transformação digital tem sido um dos principais motores de inovação e eficiência no setor de seguros, e a inteligência artificial (IA) surge como uma ferramenta crucial para acelerar os processos de atendimento, desde a contratação de novas apólices até a análise de documentos relacionados a sinistros. Compreender como a IA pode otimizar essas operações é essencial para manter a competitividade e atender às crescentes expectativas dos clientes. 

No contexto brasileiro, a adoção de IA nas seguradoras está em franca expansão. De acordo com um estudo da McKinsey & Company, as seguradoras que implementaram soluções baseadas em IA relataram uma redução de até 30% nos custos operacionais e um aumento de 20% na eficiência do processamento de sinistros. Esses números são particularmente relevantes considerando a complexidade do sistema regulatório brasileiro e as altas expectativas dos consumidores por atendimento rápido e eficiente. 

Para começar, a triagem de documentos é uma área onde a IA tem mostrado um impacto significativo. Tradicionalmente, a triagem manual de documentos era um processo demorado e sujeito a erros humanos. No entanto, com a IA, as seguradoras podem automatizar a classificação e a análise de grandes volumes de documentos com velocidade e precisão. 

Por exemplo, algoritmos de processamento de linguagem natural (PLN) podem ser utilizados para extrair informações relevantes de apólices de seguros, relatórios de sinistros e outros documentos administrativos. Essa tecnologia permite que os sistemas de IA "leiam" e compreendam o conteúdo dos documentos, categorizando-os e identificando dados críticos com uma eficiência que seria impossível de alcançar manualmente. 

Além disso, a IA pode ser integrada a sistemas de reconciliação automática, permitindo a verificação cruzada de informações entre diferentes documentos. Isso não só acelera o processo de triagem, mas também garante a consistência e a precisão dos dados, reduzindo o risco de fraudes e erros. Por exemplo, um sistema de IA pode comparar automaticamente os detalhes de uma reclamação de sinistro com as informações da apólice original, identificando discrepâncias e sinalizando possíveis problemas para uma análise mais aprofundada.

 

Tecnologia também acelera a entrada de novos clientes

A contratação de novas apólices de seguro é outro processo que pode ser significativamente acelerado com a IA. Utilizando tecnologias como a análise preditiva e o machine learning, as seguradoras podem avaliar riscos e determinar prêmios com maior precisão. Os modelos preditivos podem analisar dados históricos e identificar padrões que indicam o nível de risco de novos clientes, permitindo uma personalização mais precisa das apólices. 

Isso não só melhora a experiência do cliente, oferecendo produtos mais adaptados às suas necessidades, mas também ajuda as seguradoras a precificar seus produtos de forma mais competitiva e rentável.

Além disso, a IA pode automatizar a coleta de dados durante o processo de contratação. Por meio de chatbots e assistentes virtuais, os clientes podem fornecer informações necessárias para a emissão da apólice de maneira rápida e conveniente. 

Esses sistemas podem guiar os clientes através de perguntas e formulários, coletando dados em tempo real e preenchendo automaticamente os campos necessários. Essa abordagem não só acelera o processo de contratação, mas também reduz a incidência de erros de entrada de dados, garantindo que as informações coletadas sejam precisas e completas.

 

Processos de sinistros: velocidade para análise documental

A análise de sinistros é um processo complexo que envolve a revisão de documentos médicos, relatórios policiais, estimativas de reparo e outros dados relevantes. 

A IA pode automatizar grande parte desse trabalho, utilizando algoritmos de PLN e visão computacional para extrair informações importantes e avaliar a validade das reclamações. Por exemplo, um sistema de IA pode analisar imagens de danos a veículos para estimar os custos de reparo e comparar essas estimativas com os dados históricos de sinistros semelhantes. Isso não só acelera o processo de avaliação, mas também aumenta a precisão das decisões, ajudando a evitar pagamentos indevidos e fraudes. 

Além disso, a IA pode ser utilizada para monitorar padrões de sinistros e identificar comportamentos suspeitos. Utilizando técnicas de análise de dados em tempo real, os sistemas de IA podem detectar anomalias e padrões que poderiam indicar atividades fraudulentas. Por exemplo, a análise de redes sociais e outras fontes de dados externas pode revelar inconsistências nas informações fornecidas pelos clientes, permitindo que as seguradoras tomem medidas preventivas antes que os pagamentos sejam efetuados. 

Os benefícios da IA no setor de seguros não se limitam apenas à eficiência operacional. A implementação de soluções baseadas em IA também pode melhorar significativamente a experiência do cliente. Atendimento rápido e eficiente é um fator crítico para a satisfação do cliente, e a IA permite que as seguradoras respondam às solicitações e processem sinistros em tempo recorde. 

Chatbots e assistentes virtuais podem fornecer suporte 24/7, respondendo a perguntas frequentes e guiando os clientes através de processos complexos sem a necessidade de intervenção humana. Isso não só melhora a conveniência para o cliente, mas também libera os funcionários das seguradoras para se concentrarem em tarefas mais complexas e de maior valor agregado. 

Na realidade, a adoção da IA representa uma oportunidade estratégica para transformar as operações e melhorar a competitividade. No entanto, é importante abordar essa transformação com uma visão clara e um planejamento cuidadoso, já que essa tecnologia requer investimentos em infraestrutura tecnológica, bem como a capacitação de funcionários para operar e manter esses sistemas. 

No mercado brasileiro, onde a demanda por eficiência e inovação é alta, a adoção da IA pode ser um diferencial competitivo crucial. Para os líderes empresariais, investir em tecnologias de IA não é apenas uma questão de acompanhar as tendências, mas sim uma estratégia essencial para garantir a sustentabilidade e o crescimento a longo prazo. 

 

Inon Neves - vice-presidente da Access


Férias de fim de ano: descubra os encantos e tradições do Alentejo


Durante a temporada de festas, os turistas podem explorar os mercados de Natal, conhecer a cultura local e aproveitar o clima tranquilo da maior e mais autêntica região de Portugal


O fim de ano está chegando e com ele o momento ideal para descansar e recuperar as energias para 2025. Essa também é a temporada perfeita para viajar e conhecer novas culturas. O Alentejo, maior e mais autêntica região de Portugal, é um excelente destino europeu para famílias que querem desacelerar e conhecer de perto as tradições natalinas do Velho Continente. 

Assim como em várias partes da Europa, o Alentejo possui diversos mercados de Natal, que são uma ótima forma de vivenciar a magia das festas. A cidade histórica de Évora, considerada o coração do Alentejo, conta com um mercado de Natal encantador, com artesanato local, comidas típicas e muita animação para crianças. 

Já na cidade de Beja, distante 1h de Évora, o mercado de Natal oferece produtos regionais, como queijos, vinhos e artesanato, além de atividades culturais e musicais. Os mercados de Natal do Alentejo contam com programação variada, incluindo concertos, workshops e outras atividades. 

Além disso, o Alentejo conta com tradições específicas para a temporada, como a encenação do Auto de Natal em Beja. As apresentações acontecem desde o Natal até o Dia de Reis (6 de janeiro). O presépio vivo retrata toda a história do nascimento de Cristo em versos. 

Outra tradição alentejana está ligada ao artesanato, com os bonecos de barro de Estremoz, que  dão vida a um dos presépios mais conhecidos do país, exposto na cidade. Os artistas criam as peças em um estilo próprio e alegre, com o uso de cores vibrantes e personagens variados. 

Já na cidade de Elvas, os cânticos natalinos são acompanhados pelo curioso som da ronca, tradicional instrumento musical semelhante à cuíca, elaborado com um pote de barro coberto com pele de cabra ou carneiro em um dos bocais e perfurado ao meio por uma vara de madeira.

Além das tradições natalinas, outra forma de curtir as férias de fim de ano no Alentejo é visitando os castelos da região. Existem cerca de 30 castelos, muitos dos quais bem preservados e abertos ao público. Esses castelos variam em tamanho e estilo arquitetônico, refletindo diferentes períodos históricos, desde a época romana até o período medieval. Entre os mais famosos estão o Castelo de Portel, Castelo de Monsaraz, Castelo de Beja, Castelo de Estremoz, Castelo de Marvão, Castelo de Elvas e Castelo de Arraiolos. 

Enoturismo

Durante uma viagem ao Alentejo não irão faltar motivos para brindar e celebrar a vida. O destino, inclusive, é famoso pelo enoturismo e conhecido pelos rótulos de altíssima qualidade. Vale incluir no roteiro uma visita às vinícolas da região, passeios pelas rotas dos vinhos e degustação da gastronomia local, sempre harmonizada com um bom vinho. Algumas vinícolas também oferecem hospedagem, permitindo que os turistas desfrutem da tranquilidade do campo e da beleza das vinhas, além de atividades ao ar livre, como caminhadas e passeios de bicicleta. 

 

Sobre o Alentejo 

Considerado o destino mais genuíno de Portugal, o Alentejo é a maior região do país. Privilegiando um lifestyle tranquilo em que a experiência de viver bem dá o tom, conta com belas praias intocadas e cidades repletas de atrações ímpares, como castelos e monumentos históricos. Detentor de quatro títulos da Unesco e diversos outros prêmios e reconhecimentos internacionais no setor do turismo, o Alentejo oferece opções para todos os tipos de viajantes, sejam famílias, casais em lua de mel ou aventureiros. A promoção turística do Alentejo, efetuada pela Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo, conta com o apoio dos fundos comunitários através do Alentejo 2030, do Portugal 2030 e da União Europeia. Para mais informações, visite www.turismodoalentejo.com.br.


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