Pesquisar no Blog

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Mais de 2 mil pedidos de vistos para profissionais Stem foram solicitados em um ano nos EUA

De acordo com o Bureau of Labor Statistics (BLS) dos EUA, a projeção é que o emprego em ocupações de STEM cresça 8% de 2019 a 2029, em comparação com 3,7% para ocupações não-STEM

 

Levantamento exclusivo realizado pela empresa de mobilidade global aponta que em um ano, foram realizadas uma média de 2 mil solicitações de vistos de profissionais Stem (sigla referente às áreas da ciência, tecnologia, engenharia e matemática) para os EUA. A pesquisa também apresenta as seis empresas que mais contratam brasileiros da área de Stem nos EUA: Google, NVIDIA, Apple, Microsoft, Oracle, Tata Consulting. 

As profissões da área de Stem nos EUA estão em franco crescimento e forte demanda no país. De acordo com o Bureau of Labor Statistics (BLS) dos EUA, a projeção é que o emprego em ocupações de STEM cresça 8% de 2019 a 2029, em comparação com 3,7% para ocupações não-STEM. 

De acordo com o CEO da HAYMAN-WOODWARD, Leonardo Freitas, os campos específicos de Stem, como desenvolvimento de software, ciência de dados e engenharia biomédica, deverão ter taxas de crescimento superiores à média. “Uma parte significativa dos empregos em STEM permanece vaga devido a uma lacuna de habilidades, com empregadores relatando dificuldade em encontrar candidatos qualificados”, afirma. 

Freitas ainda destaca que os empregos em Stem estão com salários bem atrativos, o que tem impulsionado a ida de profissionais estrangeiros para os EUA. “Os empregos em STEM tendem a oferecer salários mais altos do que os empregos não-STEM, com salários medianos anuais significativamente superiores à mediana para todas as ocupações. A contribuição dos profissionais de STEM para a inovação e o crescimento econômico é substancial, com alta demanda em centros tecnológicos como Silicon Valley, Seattle e Boston”, completa.

 

Quais são os tipos de vistos para profissionais Stem? 

Brasileiros interessados em morar e trabalhar nos EUA e que são profissionais Stem podem aplicar para pelo menos cinco tipos de vistos. Os vistos são em sua maioria, renováveis, e é possível aplicar para cidadania após cinco anos, no caso de um green card. 

Com relação a fila de espera, Leonardo Freitas ressalta que “os profissionais de Stem são os ‘queridinhos da imigração americana e portanto, nesse caso é prioridade máxima do governo americano”. 

Atualmente, os brasileiros podem aplicar para cinco tipos de vistos para profissionais Stem. Confira quais são:

 

1 - Visto H-1B:

- São destinados para as ocupações especializadas que exigem um diploma de ensino superior ou equivalente.

- Há um limite anual de 65.000 vistos, mais 20.000 adicionais para indivíduos com grau de mestre ou superior dos EUA.

- Altamente competitivo, com demanda que frequentemente excede a oferta, levando a um sistema de loteria.


 

2. Visto O-1:

- Voltado para indivíduos com habilidade extraordinária ou realização em seu campo, incluindo STEM.

- Requer evidências de aclamação nacional ou internacional sustentada.


 

3 - Visto L-1:

- Para transferências intra-empresariais que trabalham em posições gerenciais ou possuem conhecimento especializado.

- Permite que empresas multinacionais possam transferir funcionários de escritórios estrangeiros para escritórios nos EUA.


 

4. Visto F-1 com OPT:

- Para estudantes nos EUA que cursam programas acadêmicos, incluindo STEM.

- O OPT permite que trabalhem em sua área de estudo por até 12 meses, com uma extensão adicional de 24 meses para graduados em STEM.


 

5. *Green Cards EB-2 e EB-3 Baseados em Emprego:*

- EB-2 para profissionais com graus avançados ou habilidades excepcionais.

- EB-3 para trabalhadores qualificados, profissionais e outros trabalhadores.

- Processo de certificação de trabalho (PERM) frequentemente necessário para demonstrar que não há trabalhadores qualificados nos EUA para a posição.

 

HAYMAN-WOODWARD


Desafios e soluções para CISOs com a falta de talentos em segurança cibernética


Um dos maiores problemas que os CISOs (Chief Information Security Officer ou Diretor de Segurança da Informação, em tradução livre) enfrentam é a escassez de profissionais qualificados em cibersegurança. A falta de talentos especializados, combinada com o elevado custo de implementação e treinamento de plataformas de segurança, tem gerado preocupações profundas entre os líderes de segurança. 

De acordo com um levantamento da Fortinet, o Brasil necessita de aproximadamente 750 mil especialistas em cibersegurança, enquanto a lacuna global atinge a marca alarmante de 4 milhões de vagas abertas. Este cenário evidencia a importância crítica da cibersegurança para o futuro das empresas. Em 2023, 87% das empresas experimentaram algum tipo de violação de sistemas. A falta de recursos humanos para lidar com esses problemas foi a causa disso. Mais de 50% das empresas afetadas por esses ataques cibernéticos tiveram perdas superiores a US$ 1 milhão como resultado de ações maliciosas. 

Entre as principais dificuldades enfrentadas pelos CISOs estão a falta de habilidades no campo da cibersegurança, baixos recursos para a contratação e a gestão eficaz de ferramentas de segurança. Ao contrário das tradicionais equipes de TI, que podem se especializar em sistemas específicos, as funções cibernéticas exigem um entendimento abrangente de redes, endpoints, aplicativos e uma série de outras competências, tornando-as difíceis de preencher. 

Além disso, a evolução tecnológica, que vai desde a Internet e os dispositivos móveis até a ascensão recente da inteligência artificial (IA), trouxe novos desafios de segurança. Desta forma, esses profissionais enfrentam exigências extensas e cada vez mais complexas, que incluem conhecimento profundo e habilidades técnicas e interpessoais. Com o aumento das regulamentações de segurança de dados, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), os profissionais de cibersegurança precisam ter um entendimento profundo dessas leis e de como aplicá-las efetivamente nas organizações. 

Essa escassez é ainda mais agravada pelos desafios associados às ferramentas de segurança como Detecção e Resposta de Endpoint (EDR/XDR), que enfrenta limitações na correlação de telemetria de rede e nuvem e altos custos de implementação. E o Gerenciamento de Informações e Eventos de Segurança (SIEM) e Orquestração, Automação e Resposta de Segurança (SOAR) que exige habilidades especializadas para implantação e treinamentos caros. 

Para suprir esta demanda, muitas empresas estão flexibilizando seus critérios de contratação e incentivando a formação contínua. Embora 71% dos líderes ainda exijam que os candidatos tenham uma graduação de quatro anos, mais de 90% dos indivíduos preferem contratar profissionais com certificação em cibersegurança. Isso mostra o valor cada vez maior das certificações como uma validação de habilidades e conhecimentos atualizados no campo. As empresas estão se esforçando para diversificar suas contratações, com 83% dos negócios definindo metas de diversidade para os próximos anos. 

Enquanto as organizações não entenderem a real necessidade de se ter a quantidade certa de profissionais especializados, o número de profissionais atuantes na área e os investimentos em qualificação estarão sempre em baixa. 

Essa falta de profissionais capacitados resulta em sobrecarga para as equipes existentes, que frequentemente enfrentam condições de trabalho equivalentes a dois empregos para acompanhar as ameaças emergentes. Pesquisas indicam que muitos profissionais da área estão migrando para outras especialidades, refletindo a insatisfação com as condições de trabalho. 

A solução para essa crise exige uma abordagem multifacetada, incluindo a flexibilização dos critérios de contratação, o incentivo à formação contínua e a criação de ambientes de trabalho que promovam o desenvolvimento profissional. Somente assim será possível mitigar a escassez de talentos e garantir uma defesa cibernética robusta para o futuro das organizações. 

A cibersegurança é um campo em constante evolução, com novas ameaças e tecnologias surgindo regularmente. Portanto, é fundamental incentivar a formação contínua. Isso pode ser feito por meio de programas de treinamento interno, subsídios para cursos externos, e parcerias com instituições educacionais para fornecer acesso a treinamentos especializados. Investir no desenvolvimento contínuo dos funcionários ajuda a manter suas habilidades atualizadas e a prepará-los para os desafios futuros. 

Além disso, a construção de uma base sólida de conhecimento para esses profissionais é facilitada por ambientes que promovem o aprendizado contínuo. Cultivar um ambiente de trabalho que valorize e promova o crescimento profissional é essencial para atrair e reter talentos. Isso pode incluir a oferta de mentorias, oportunidades de crescimento na carreira, e um suporte ativo para a obtenção de certificações e qualificações adicionais.

 

Paulo Baldin - CISO & CTO da Flipside, responsável pelo Mind The Sec



Benefícios previdenciários para brasileiros que trabalham no exterior

Mesmo fora do país, é possível contribuir para o sistema previdenciário brasileiro para garantir o direito à aposentadoria e pensão

 

Brasileiros que residem no exterior podem continuar a contribuir para o sistema previdenciário brasileiro e garantir seus direitos a benefícios, como aposentadoria e pensão, mesmo morando fora do país. Em 2022, havia aproximadamente 4,59 milhões de brasileiros vivendo fora do Brasil, com as maiores comunidades localizadas nos Estados Unidos (1,9 milhão), Portugal (360 mil), Paraguai (254 mil), Reino Unido (220 mil) e Japão (207 mil). Esses brasileiros podem se beneficiar dos acordos internacionais de previdência social que permitem a soma dos períodos de contribuição para a concessão de benefícios. 

A boa notícia para quem trabalhou fora do Brasil é que esse tempo pode, sim, ser computado para aposentadoria. “Brasileiros que exerceram atividades profissionais no exterior podem utilizar esse período para a contagem de tempo para aposentadoria pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), desde que o país em questão tenha um acordo internacional de previdência social com o Brasil”, explica João Pedro Calefi, especialista da Assessoria Previdenciária do Brasil (APB). Ele ressalta que a utilização deste período ocorrerá mediante a averbação do tempo de contribuição ou tempo de serviço prestado no exterior, a fim de requerer um benefício previdenciário. 

Os acordos internacionais de previdência social garantem a totalização dos períodos de contribuição, permitindo que trabalhadores que contribuíram em diferentes países possam somar esses períodos para a concessão de benefícios. “O intuito desses acordos é assegurar o reconhecimento dos períodos de contribuição ou de seguro efetivados nos países que integram o acordo, garantindo os direitos de previdência social previstos”, afirma Calefi.

 

Documentação necessária 

Segundo o especialista, para solicitar benefícios do INSS enquanto reside no exterior, é preciso acessar o portal Meu INSS e reunir a seguinte documentação: passaporte ou carteira de identidade, comprovante de residência no exterior (como uma conta de serviço público ou contrato de aluguel), número de identificação do trabalhador (NIT), histórico de contribuições (disponível no Meu INSS) e, se aplicável, formulários específicos e documentos adicionais como certidões e laudos médicos. 

“Obter a documentação adequada e garantir que todos os requisitos sejam atendidos é essencial para a concessão dos benefícios”, explica João Pedro Calefi. Ele conclui que, com a ajuda de profissionais qualificados e especializados, é possível assegurar que os direitos previdenciários sejam mantidos e respeitados, independentemente de onde o trabalhador esteja. 

Para mais informações sobre benefícios previdenciários no exterior, acesse o site da Assessoria Previdenciária do Brasil (APB) em www.apbprev.com.br ou siga o perfil oficial no Instagram: @apb.prev.


Cartórios de Notas registram mais de 40% dos atos de forma online no Brasil

Plataforma eletrônica e-Notariado permitiu que divórcios, inventários, procurações, testamentos e demais escrituras públicas fossem feitas remotamente em todo o país 

 

A prática de atos notariais em formato online caiu definitivamente no gosto da população brasileira e já representa mais de 40% do total de atos realizados nos Cartórios de Notas do país. Até agosto deste ano foram realizados mais de 1.7 milhão de atos pela plataforma eletrônica e-Notariado (www.e-notariado.org.br), que possibilita que escrituras de compra e venda, doação, inventários, divórcios, testamentos, procurações, reconhecimentos de firmas, entre outros serviços possam ser feitos de forma remota. 

Desde o lançamento da plataforma nacional unificada de atos eletrônicos, em maio de 2020, o Colégio Notarial do Brasil – Conselho Federal (CNB/CF) contabilizou mais de 4.5 milhões de atos remotos foram feitos pelos 8.344 Tabelionatos de Notas do país. Em 2020, ano de seu lançamento, os atos digitais representaram 1% do total de procedimentos realizados, em 2021 passaram para 4%, em 2022 para 11%, em 2023 para 27%, até chegar ao atual cenário, onde representam 42% dos serviços notariais. 

“Esta tem sido cada vez mais a dinâmica da sociedade moderna, que procura resolver suas demandas de forma online, dinâmica e automatizada”, explica Giselle Oliveira de Barros, presidente do CNB/CF. “A criação da plataforma e-Notariado permitiu que o cidadão encontre no mundo digital a mesma segurança jurídica e eficácia probatória que ele tem quando vai a um Cartório de Notas físico, e tem a certeza de que aquela manifestação de vontade em relação a um bem ou a uma expressão de vontade vai ser cumprida integralmente perante terceiros”, completa. 

Lançada inicialmente com módulos voltados os atos de escrituras públicas – compra e venda, doação, permuta, inventário, partilha, divórcio, separação, entre outros -, a plataforma e-Notariado ganhou novos módulos ao longo dos anos e hoje possibilita a prática de atos como reconhecimentos de firmas, autenticação de documentos, autorização eletrônica de viagem de menores (AEV), apostilamento de documentos e, mais recentemente, a autorização eletrônica de doação de órgãos (AEDO).

 

Atos Digitais 

Para realizar os serviços dos Cartórios de Notas de forma online, o usuário deverá emitir um certificado digital notarizado – que pode ser feito gratuitamente e online pela plataforma www.e-notariado.org.br -, procedimento no qual o tabelião fará a identificação do cidadão e o vinculará àquele certificado para assinar seus documentos online, e que terá validade de três anos. A partir daí ele pode solicitar qualquer ato online, agendando uma videoconferência com o tabelião de notas e assinando eletronicamente seus documentos, inclusive por meio de seu aparelho celular. 

No caso dos reconhecimentos de firmas, o cidadão deverá acessar a plataforma www.enotassina.com.br, enviar o documento que necessita ter a assinatura reconhecida, indicar quais são as pessoas que precisam assina-lo, realizar a assinatura de forma eletrônica e remeter o documento ao destinatário final, em um serviço que levará poucos minutos e terá o mesmo preço que o ato físico, feito no balcão dos Cartórios e que é tabelado por lei estadual em cada um dos Estados do país. 

 

Colégio Notarial do Brasil – Conselho Federal (CNB/CF)


Usar dinheiro ‘esquecido’ para pagar despesas públicas abre precedente perigoso, afirma FecomercioSP

Segundo a Entidade, ainda que recursos não estejam sendo movimentados pelos legítimos donos, usurpá-los para arcar com ‘buracos’ no orçamento é preocupante


 
A sanção do Executivo ao projeto que permite o direcionamento de cerca de R$ 8,5 bilhões “esquecidos” em instituições financeiras ao Tesouro Nacional, definida nesta segunda-feira (16), é extremamente preocupante ao País, na visão da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). A nova regra (Lei 14.973/2024) vem para compensar perdas de arrecadação causadas pela manutenção parcial da desoneração da folha de pagamento até 2027.
 
O ponto mais grave é tratar esse dinheiro como efetivamente “esquecido”. Ainda que não movimentem esses recursos, os seus legítimos proprietários não podem ser desconsiderados dessa forma — o que só poderia ser entendido como desrespeito à propriedade privada garantida amplamente na legislação. O texto da lei estipula que os donos do dinheiro têm até 30 dias após a sua publicação, nesta segunda (16) para retirá-lo. A quantia que permanecer se torna automaticamente domínio da União.
 
Mais do que isso, a medida passa a mensagem negativa de que, em um governo com sérias dificuldades fiscais, é possível se apropriar de valores privados para reparar uma má gestão do orçamento público. Isso abre um precedente que, no futuro, pode gerar desconfianças sérias no País. Na verdade, segue na contramão da demanda da sociedade civil e do setor produtivo por uma postura mais responsável e sustentável com as contas nacionais.
 
Para a FecomercioSP, se apropriar do dinheiro de empresas e cidadãos para pagar despesas do governo é mais um episódio que reforça a necessidade de se fazer uma ampla Reforma Administrativa do Estado brasileiro, eliminando uma série de gastos ineficazes, dinamizando a máquina pública por dentro e abrindo espaço para novos investimentos.
 
A Entidade vem sustentando há tempos a necessidade de se avançar, com urgência, em direção a essa reforma, principalmente depois da aprovação da nova legislação tributária — que, longe de simplificar o complexo arcabouço de tributos nacional, tende a gerar aumento de impostos para alguns setores e prejudicar as empresas do Simples Nacional, que dão a tônica da economia brasileira.
 
Ao não realizar essa modernização vital para o País, o governo fica sujeito a regras danosas como essa, em que precisa se valer de dinheiro privado para cobrir rombos do seu próprio orçamento. Para a FecomercioSP, uma Reforma Administrativa deve entrar na pauta política imediatamente, revendo toda a estrutura das carreiras públicas, adotando padrões eficientes de avaliação de desempenho, apontando critérios para progressão de funções e revendo cargos obsoletos que, hoje, apenas tornam os gastos com a máquina mais altos.
 
Para além da função de otimizar serviços públicos – utilizados, principalmente, pelas classes mais baixas –, uma reforma desse tipo ainda teria efeito imediato sobre certas áreas das contas nacionais e, a longo prazo, teria impactos fiscais relevantes para o País, impedindo que medidas como essa voltem a ser tomadas.
 


FecomercioSP
Facebook
Instagram
LinkedIn


Como ter um business lucrativo no mercado digital?

Essa é uma pergunta frequente e cíclica de muitos empreendedores, que estão certos em refletir sobre o tema, seu posicionamento lucrativo no mercado digital. Como mentora de negócios, tenho apoiado pessoas que têm uma bagagem incrível de experiência de vida e de carreira, os quais entendem que podem impulsionar a vida de outras pessoas e encurtar os caminhos para que elas alcancem seus objetivos.

As pessoas não querem mais ter uma profissão linear apenas, como era o modelo de décadas passadas. Hoje, a carreira pode ter direções múltiplas, tanto como profissionais bem-sucedidos no mundo corporativo, quanto como palestrantes especialistas em um tema do seu domínio e expertise. E esse movimento é denominado Slash career

Segundo o conceito criado pela autora Marci Alboher no seu livro “One Person/Multiple Careers: The Original Guide to the Slash Careers”, as pessoas com carreiras múltiplas são aquelas que obtêm vários fluxos de renda simultaneamente em diferentes formatos.

Dessa forma, é animador olhar para a própria bagagem de vida e conhecimento e, a partir desse histórico, criar um negócio onde você consegue facilitar a vida das pessoas, por meio de um dos maiores ativos em que a sociedade investe: ganhar tempo e eficiência em seus negócios.


Prospectar o cliente ideal

Com essa proposta alinhada no conceito slash carrer, o projeto de imersão criado pela Realize Business traz a experiência de três mentoras: Márcia Belmiro, Juliana Albanez e Luciana Girard. Com suas experiências diversas de vida profissional e da área de imigração (Alemanha, Inglaterra e Suíça), Juliana e Luciana reuniram seus conhecimentos de Vendas e Negociação, para apoiar empreendedores na Europa e Brasil em processo intenso sobre todos os passos desses dois segmentos do business.

Saber prospectar seu cliente ideal, fazê-lo ver o retorno do seu investimento de forma clara e ter um processo que aumente o fechamento de vendas é exatamente o ponto-chave para se ter um business lucrativo no mercado digital.

Pontos essenciais para se posicionar no mercado digital:

* Avalie o mercado e, sempre que possível, seja pioneiro: por se tratar de um nicho de baixa barreira de entrada, o digital premia quem é pioneiro e age rápido. Use seu conhecimento e experiência com autoridade e referência.

* Ouça as necessidades do cliente e ofereça soluções palpáveis: esteja pronto para ser um bom ouvinte e seus potenciais clientes vão te dar todo o caminho das pedras.


Pioneirismo

Foi exatamente assim que surgiu a Imersão Realize Business. Um projeto pioneiro para empreendedores que já tinham um negócio bem organizado financeiramente, um produto bem definido, mas ainda com um processo de vendas que não funcionava na sua melhor versão.

As ferramentas passadas na imersão são simples, práticas e muito eficientes. Esse é o comentário das dezenas de participantes das imersões já ocorridas em Munique (Alemanha), Genebra e Zurique (Suíça) e também em treinamentos em empresas no Brasil!

A mensagem é clara: uma empresa “perfeita” que não vende... não sobrevive! Se você precisa estruturar seu departamento de vendas e quer criar um setor que aumente seus resultados em pelo menos 30%, está convidado a conhecer a Realize Business e incrementar seu negócio.


Márcia Belmiro - mentora de mais de 120 Empreendedores e líderes na Europa e Brasil, contadora, palestrante e coach. Com mais de 20 anos de experiência em finanças de grandes empresas, tem uma esteira de produtos digitais e presenciais para apoiar você Empreendedor a crescer e escalar seu business.

Realize Business


Cresce o empreendedorismo na terceira idade

Redes de franquias são ótimas opções para aposentados e quem deseja uma segunda renda

 

O empreendedorismo na terceira idade tem se destacado como uma tendência crescente no Brasil, revelando a vitalidade e o dinamismo dos empresários com mais de 60 anos. Nos últimos 10 anos, o número de empreendedores seniores tem aumentado de forma significativa, refletindo uma mudança nas perspectivas sobre a capacidade de empreender em uma fase mais avançada da vida.

De acordo com dados do Sebrae, atualmente, dos 29,8 milhões de proprietários de negócios no Brasil, cerca de 4 milhões são liderados por pessoas com mais de 60 anos. Esse aumento no número de empreendedores seniores é confirmado pela pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2023, realizada em parceria com a Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas (Anegepe). A pesquisa revela que 90% dos empreendedores seniores têm empresas estabelecidas há mais de três anos, demonstrando uma estabilidade e experiência notáveis.

Entre 2012 e 2023, o número de empreendedores com mais de 60 anos e um rendimento médio mensal de R$3.347,00 cresceu 42%. Esses empresários estão predominantemente envolvidos no setor de serviços (36,4%), seguido pelo comércio (21,9%), agropecuária (16,6%), e indústria e construção. Além de sua experiência e produtividade, eles tendem a trabalhar menos horas por semana e alcançar um rendimento mais elevado, ultrapassando a fase inicial dos três anos de atividade.

Para quem está nessa fase da vida e procura um negócio já consolidado, o mercado de franquias oferece opções muito interessantes. Um exemplo é a rede Marketing Bag, uma franquia que se destaca por seu custo acessível e operação em home-office.

Focada em publicidade em sacos de pão ecológicos, a marca permite que os investidores atinjam o público-alvo de forma simples e eficaz. Com um investimento inicial de R$6.990,00 e um payback estimado de 1 a 4 meses, os franqueados podem alcançar um faturamento mensal de até R$14 mil. André Jácomo, CEO da Marketing Bag, destaca a satisfação em ver um número crescente de empreendedores de todas as idades, incluindo aqueles que desafiam o etarismo para conquistar a independência financeira.

"O que estamos testemunhando é uma verdadeira explosão de novos empreendedores buscando oportunidades de investimento. Nossos negócios são promissores e ficamos felizes em ajudar pessoas a realizar seus sonhos de serem donos de seus próprios negócios", afirma Jácomo.

Outra ótima opção é a Publicarga, franquia especializada em publicidade indoor por meio de totens carregadores de celular. Possui investimento inicial de R$ 15.990,00 e payback de até 6 meses e proporciona uma solução moderna e conveniente para atrair e engajar consumidores em ambientes internos.

O crescente número de empreendedores 60+ não apenas evidencia uma mudança positiva nas atitudes em relação à idade e ao trabalho, mas também destaca a importância de oportunidades acessíveis para todos os perfis de investidores.Parte superior do formulário

Parte inferior do formulário

 

Marketing Bag


Separação de fato extingui os direitos sucessórios na união estável

Ex-companheira não tem direito à herança após dissolução da união estável antes do falecimento 

 

Em uma decisão que reforça a jurisprudência sobre direitos sucessórios em uniões estáveis, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) concluiu que uma ex-companheira não têm direito à herança se a união estável foi dissolvida antes do falecimento.

O julgamento, conduzido pela Terceira Turma do STJ, esclarece que a continuidade da união no momento do óbito é determinante para o reconhecimento dos direitos sucessórios do companheiro sobrevivente.

Segundo a advogada Aline Avelar, especialista em Direito das Famílias e Sucessões do escritório Lara Martins Advogados e Presidente da Comissão de Jurisprudência do IBDFAM-GO, a decisão destaca uma diferença importante entre a posição do cônjuge e do companheiro em uma união estável. “No caso do cônjuge, mesmo que o casal esteja separado de fato, os direitos sucessórios são mantidos até a separação judicial ou o divórcio. Já na união estável, a simples separação de fato é suficiente para extinguir os direitos sucessórios, e a ex-companheira perde o direito à herança”.

A decisão enfatiza que, para o companheiro em uma união estável ser reconhecido como herdeiro, a união deve estar ativa no momento do falecimento de um dos companheiros.  Avelar esclarece que a união estável, ao contrário do casamento, pode ser dissolvida sem nenhuma formalidade, sem a necessidade de intervenção judicial. “Se a união já estava dissolvida antes do óbito, mesmo que informalmente, o ex-companheiro não tem direito sucessório, já que a união estável é extinta com a separação de fato, diferentemente do casamento, que exige formalização judicial para a extinção dos direitos sucessórios”, complementa.

No âmbito do casamento, o cônjuge mantém o status de herdeiro até que haja um divórcio ou separação judicial. Portanto, mesmo em casos de separação de fato, o cônjuge sobrevivente continua a ter direito à herança até que o vínculo matrimonial seja formalmente dissolvido. “Isso cria uma diferença significativa entre o casamento e a união estável, onde o momento da dissolução da relação é crucial para definir os direitos sucessórios”, esclarece a especialista.

A decisão também pode ter impactos significativos para uniões estáveis que não são formalizadas por escritura pública ou contrato. A advogada explica que a necessidade de comprovar a existência da união estável até o momento do falecimento pode gerar complexidade em disputas patrimoniais. “A falta de formalização torna a prova da união mais difícil, especialmente se houver contestação por parte dos herdeiros legítimos. Testemunhos, documentos e outras evidências passam a ser essenciais para garantir os direitos sucessórios”, observa.

Em decorrência desse entendimento, companheiros podem ser incentivados a formalizarem suas relações para garantir maior segurança jurídica. “A formalização por meio de uma escritura pública ou outro instrumento legal facilita a comprovação da união estável e evita litígios futuros”, pontua Aline. A falta de um documento oficial que ateste a união pode prejudicar o companheiro sobrevivente, que futuramente terá dificuldades para comprovar a continuidade da convivência afetiva até o óbito.

O STJ reforçou que a simples separação de fato é suficiente para extinguir os direitos sucessórios. “Após a dissolução da união estável, o ex-companheiro não pode mais reivindicar herança, diferentemente de casos de casamento, onde é necessária uma separação judicial ou divórcio para o cônjuge perder esse direito. “Essa decisão cria um precedente importante para julgamentos futuros, especialmente em casos onde ex-companheiros reivindicam herança após a dissolução da união estável”, conclui Avelar.

Existem algumas situações em que a ex-companheira pode ter direitos patrimoniais, ainda que não seja considerada herdeira. “Se o falecido deixou um testamento em favor da ex-companheira, por exemplo, ela poderá ser beneficiada, respeitando, os direitos dos herdeiros necessários, como filhos e ascendentes”.  Outra possibilidade seria a dependência financeira contínua da ex-companheira, mesmo após a dissolução da união estável. “Nesses casos, ela pode requerer uma pensão alimentícia pós-morte, que não é propriamente uma herança, mas sim um direito patrimonial”, complementa. A advogada também observa que, em algumas situações, a ex-companheira pode ter direito à meação dos bens adquiridos durante a união estável, especialmente se a separação de fato ou formal não foi acompanhada pela partilha dos bens comuns. 

 

Fonte: Aline Avelar: advogada do escritório Lara Martins Advogados, responsável pelo núcleo de Direito de Família e Sucessões. Especialista em Direito das Famílias e Sucessões, Planejamento Familiar, Patrimonial e Sucessório. Presidente da Comissão de Jurisprudência do IBDFAM-GO.


Tecnologia verde: como alinhar eficiência com uma gestão ecológica


Desde a assinatura do Protocolo de Kyoto, temas ligados à consciência ambiental estão ganhando destaque em todo o mundo. Cabe às empresas administrar o desafio entre manter sua produção, mas de maneira que considere os recursos limitados que a natureza oferece. Para tanto, o uso de tecnologias verdes representa uma excelente maneira de alinhar eficiência com uma gestão ecológica.

Cientistas ambientais destacam desde o final do século XX que a tecnologia representa um dos principais meios para frear o impacto ambiental da atividade humana. O método de produção intensivo em carbono pode ser substituído por novas estratégias que trazem economia e alinhamento com essa causa.

Mas como manter uma empresa lucrativa e alinhada com as novas pautas ambientais? Como a tecnologia pode ser uma importante aliada? Por que investir em sustentabilidade é importante?

As questões de sustentabilidade ganham espaço no meio empresarial por conta do desenvolvimento dos princípios ESG. Segundo essa metodologia, a sustentabilidade é um dos pilares constituintes de empresas sólidas, confiáveis e transparentes.

Isso significa que as medidas de proteção ambiental deixaram de fazer parte do debate científico e ganharam mais visibilidade no meio corporativo. A ideia por trás dessa abordagem é que as empresas sejam capazes de produzir com responsabilidade no que se refere aos seus resíduos, emissões, uso de papel, necessidade energética e demais fatores.

As organizações que conseguirem implementar esse tipo de melhoria têm acesso a mais investimentos, uma reputação positiva no mercado e até mesmo a incentivos fiscais oferecidos para determinados setores.


Tecnologia verde

Não existe um marco que estabelece como surgiu a tecnologia verde, mas sim um conjunto de ações que deu início a uma tendência empresarial alinhada ao cuidado ambiental. Isso significa que a tecnologia verde representa o uso de inovações, especialmente desenvolvidas no setor de TI, para colocar a sustentabilidade no centro de cada negócio.

Apesar de ser amplamente utilizada, existem três vertentes mais evidentes de sua aplicação: eficiência energética, redução de resíduos e preservação ambiental. Atualmente, esse tipo de inovação permite o resfriamento eficiente em data centers, o gerenciamento de energia para redução de consumo de vários dispositivos de rede e o descarte ou reciclagem de equipamentos obsoletos.



Impacto do ESG para as empresas

O desenvolvimento de tecnologias verdes está diretamente associado ao uso de indicadores ESG. Empresas que adotam práticas de sustentabilidade, governança e responsabilidade social tendem a conquistar mais espaço no mercado.
Dado que para o empreendedor as vendas são um ponto central para o sucesso da marca, os cuidados em termos de responsabilidade ambiental são ainda mais importantes. Dados do Índice Setorial de Sustentabilidade da Kantar sugerem que mais da metade dos brasileiros já deixou de comprar produtos de marcas que não adotam nenhuma estratégia ativa de sustentabilidade.

Além dos aspectos ligados ao público, outras áreas da empresa podem ser impactadas. A atração de novos investidores normalmente está pautada na imagem que sua marca tem no mercado e quais valores defendem. Boas práticas também são determinantes na hora de reter talentos na empresa e encontrar bons parceiros comerciais.



Sustentabilidade

Quanto se trata de aplicações de tecnologia verde, exemplos não faltam. Uma das principais referências de sucesso é o uso de energia solar. Além de trazer economia para o seu negócio, esse é um recurso renovável e ecologicamente correto. Veja, a seguir, outras formas pelas quais a tecnologia colabora para a sustentabilidade em sua organização.

  • Redução de emissões

Apenas 22% das empresas mundiais contam com metas para reduzir suas emissões, segundo um estudo do CDP Latin America. Essa pesquisa ainda indica que o aumento da preocupação dos consumidores com o meio ambiente. Portanto, adotar medidas que levam à redução dos poluentes é uma ótima forma de se diferenciar.

Explorar as inovações provenientes da transformação digital pode ser uma excelente maneira de minimizar a difusão de gases do efeito estufa e garantir uma postura sustentável. 

 Há diversas alternativas que podem ser implementadas para isso, tais como a adesão de energia limpa, uso de veículos elétricos e a gestão de dados em tempo real por meio de softwares.


  • Uso eficiente de recursos limitados

Quando não for possível fazer as substituições das matérias da empresa, encontrar maneiras de utilizar os recursos eficientemente pode ser uma saída. Nesse sentido, os avanços também contribuem para possibilitar a produção de mais com menos insumos.

Ou seja, por meio da tecnologia é possível economizar energia, melhorar a alocação da matéria-prima e da mão de obra e garantir uso adequado dos recursos, tudo isso ao utilizar ferramentas e processos atualizados.


  • Otimização de processos

Além de elementos físicos, a tecnologia também avançou a passos largos quando se trata de recursos digitais, permitindo fazer monitoramentos em tempo real e controlar a produção de forma mais eficiente.

O uso de plataformas e aplicativos especializados permitiram a otimização de processos empresariais, especialmente em termos da gestão de dados e armazenamento de informações.

Há plataformas no mercado capazes de aliar inovação e meio ambiente em favor da empresa que, a partir de uma boa gestão de dados, com um Data Management eficiente, permite o tratamento completo dos dados da organização desde a coleta até o armazenamento de informações valiosas.

Com uma arquitetura digital, essa plataforma não vinculada permite uma redução considerável no espaço de armazenamento requerido. Isso significa que a demanda por equipamentos é drasticamente menor, permitindo que sua organização tenha acesso a uma ferramenta de alto desempenho, mas com pouca demanda por recursos físicos. Tais medidas diminuem as emissões de carbono, bem como o consumo de energia.

 Ao utilizar tecnologias verdes, a empresa conquista diversas melhorias em termos de eficiência. Isso pode ser observado por meio do armazenamento de dados no menor espaço disponível, ganho de agilidade nas consultas das informações pelos colaboradores, além de ganhos em termos de transparência e experiência do usuário.

 

Filipe Cotait - Chief Operating Officer (COO) na Scala, uma empresa do Grupo Stefanini.



A dança das cadeiras

 Diante da Sociedade do Espetáculo, e do mundo da Pós Verdade em que vivemos, bem que eu pensei, depois do choque inicial com a cadeirada que o jornalista e candidato José Luiz Datena deu no também candidato Pablo Marçal, bem que eu me perguntei se Datena, ao contrário dos outros candidatos, (com exceção de Pablo Marçal e Tabata Amaral) tinha finalmente aprendido a fazer marketing digital nesses tempos de Lacração: ele criou o meme da noite, da semana, da eleição. Sua imagem dando a cadeirada no opositor, que pronunciou todo tipo de insulto e de ilação visando desequilibrar o adversário, correu as redes, bombou em menções, só não explodiu nos trending topics do X (prefiro Twitter) porque o mesmo está proibido no Brasil. Ele conseguiu uma atenção esmagadora nas redes, além de ter oferecido o mesmo destaque ao agredido: esse sim, querendo levar uma cacetada para ganhar as visualizações que tem perdido para a propaganda gratuita de Rádio e TV, mídias paleontológicas que Datena domina muito bem.

Não tenho a pretensão de ser psiquiatra do Datena, nem fazer apreciações diagnósticas com relação a seu estado clínico atual. Vou apontar algumas observações sobre seu comportamento que são de domínio público e pretendo fazê-lo com muito mais respeito que os palpiteiros e haters de plantão. Em entrevista para um Portal importante do Youtube, Datena começou a falar da riqueza da experiência andando nas ruas, em contato com o povão sempre sofrido e sempre ludibriado pelos salvadores da vez. Ele, que não tem uma vida social muito ativa, foi tocado por essa vivência, durante a campanha. A jornalista, delicadamente, observou que ele estava falando em tom de balanço e despedida. Ele respondeu, em lágrimas, que estava fazendo de tudo, mas não conseguia fazer as pessoas votarem nele. Abandonou a entrevista chorando copiosamente, sem conseguir completar a mesma. Em outro debate, diante de mais uma sarabanda de insultos da parte do influencer Pablo Marçal, já tinha esboçado a vontade de agredi-lo, parando no último momento. Dessa vez, Pablo Marçal debochou e falou que não tinha sido homem de completar sua intenção. Se o conceito de hombridade é esse, então lá veio a cadeirada.

O fato é que Datena está aparentemente com dificuldade de Regulação Emocional, com essas explosões estranhas para um comunicador tão experiente e curtido em todo tipo de embate. Conta para sua carga de estresse, que está muito alta, a evidente dúvida que sempre teve ao ensaiar, e recuar, sobre sua entrada na política. Talvez o medo de se expor a esse tipo de ataque que se faz hoje na selva digital. De olho nos seus votos, Pablo Marçal o chamou de milionário que nada faz pelo povo, mencionou que foi acusado de assédio e calou sua acusadora com dinheiro e finalmente achincalhou sua hombridade. Acting Out, em Psiquiatria, é quando se passa ao ato, sem a intervenção do nosso Cérebro Racional. Datena passou ao ato. Não o fez de forma deliberada. Não foi um meme deliberado. Eu acho.

Uma pesquisadora, Molly Crockett, fez uma bela exposição no canal Big Think, no Youtube, sobre porque nosso Cérebro adora a Indignação, o Ultraje, e a sensação de punição das “pessoas más”. Áreas do Cérebro ligadas ao prazer e à recompensa são ativadas quando alguém é punido por seus malfeitos. Por isso, filmes de vingança tem tanto público. Garanto que essas áreas do Cérebro do público ficaram acendendo de prazer ao rever a cena, de um falando “Você não foi nem homem para me bater...” e pumba! Agora foi.

A agressão física e a Passagem ao Ato caracterizam um sinal de disfunção e é um sinal doença quando realizada. A agressão caracteriza um crime, e vai ser tratada como tal. Mas a política de canalização do ódio, de moagem de biografias e de lacração baseada em notícias e ilações falsas são também criminosas e são mais difíceis de caracterizar e punir.

No debate dos candidatos à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump afirmou que animais de estimação de uma pequena cidade americana tinham sido devorados por imigrantes. A técnica é conhecida: pintar graficamente uma imagem repulsiva, atribuir a culpa a uma minoria (Hitler fez isso com os judeus) e, diante da indignação geral, aparecer como salvador. Kamala Harris, a vice presidente americana e candidata contra Trump, foi gargalhando e apontando para ele, assim dizendo: vocês acreditam nesse cara? Trump foi prontamente desmentido pela equipe jornalística do programa, e levou uma surra memorável no debate.

O terrorismo da política da Lacração, do Insulto e da maledicência digital pode ser enfrentado dessa forma, e está sendo enfrentado: com bom jornalismo e com o deboche diante do ridículo. Se você cair na cilada de se indignar e tentar mostrar o absurdo que está sendo dito, perdeu. Se der uma cadeirada, a Democracia perdeu. E perdemos junto.


Marco Antonio Spinelli - médico, com mestrado em psiquiatria pela Universidade São Paulo, psicoterapeuta de orientação junguiano e autor do livro “Stress o coelho de Alice tem sempre muita pressa”


Especialista aponta 7 vantagens para empresas apostarem em canais próprios de comunicação

A dependência das redes sociais e seus algoritmos imprevisíveis pode resultar em instabilidade e incerteza quanto à entrega de conteúdo aos consumidores  

 

As redes sociais dominam a comunicação empresarial, tornando-se vital para as empresas desenvolverem canais de comunicação próprios, como newsletters. Depender somente das redes sociais, com seus algoritmos imprevisíveis,  pode resultar em instabilidade e incerteza o que compromete a entrega de conteúdo aos consumidores.

Segundo Fabio Jr. Soma, especialista em inovação e criador do Método M.A.G.O., que auxilia empreendedores e criadores de conteúdo a obterem sucesso com suas newsletters, explica que ao apostar em canais próprios, as empresas garantem que suas mensagens cheguem diretamente aos seus públicos, sem a intermediação de terceiros. 

Um exemplo prático, e econômico, são as newsletters. Esse tipo de conteúdo permite um relacionamento mais próximo e personalizado com os clientes. “Dessa forma,  as empresas podem construir uma base de assinantes engajados, interessados em receber atualizações e ofertas. Esse canal fortalece a lealdade do cliente e aumenta as chances de conversão em vendas”, aponta o especialista.

Diferentemente das redes sociais, onde o alcance é muitas vezes limitado pelo algoritmo, um canal próprio permite que a empresa decida o que, quando e como comunicar, sem restrições ou filtros externos. “Além disso, as newsletters oferecem às empresas maior controle sobre o conteúdo publicado”, destaca Soma.

A independência das redes sociais também significa que as empresas não estão à mercê de mudanças súbitas nas políticas de plataformas, que podem afetar negativamente a visibilidade do conteúdo. “As empresas podem monitorar as taxas de abertura, cliques e conversões, ajustando suas estratégias de comunicação para melhor atender às necessidades e interesses de sua audiência. Esse nível de informação é inestimável para o crescimento e aprimoramento contínuo das práticas de marketing”, pontua.


O especialista aponta sete vantagens ao apostar em newsletter.

Controle total sobre o conteúdo: Ao utilizar seus próprios canais, as empresas têm total autonomia para definir o que será comunicado, como e quando. Isso permite uma estratégia mais alinhada com os objetivos de negócio, sem depender das regras de plataformas externas;

Fortalecimento da marca: Ao desenvolver uma presença sólida em seus próprios canais, como newsletters, blogs ou plataformas proprietárias, a empresa cria um vínculo mais direto com seu público. Essa conexão fortalece a percepção de marca e gera maior lealdade entre os consumidores.

Redução de custos a longo prazo: Investir em canais próprios pode parecer mais caro inicialmente, mas com o tempo, a dependência de mídia paga e terceiros diminui. Isso gera economia e um retorno sobre investimento mais sustentável.

Dados exclusivos: Com canais próprios, a empresa tem acesso a dados mais completos sobre seu público, como hábitos de leitura e engajamento. Isso permite ajustes mais precisos nas estratégias de comunicação e marketing, melhorando a performance.

Independência de algoritmos e mudanças de plataformas: Depender de plataformas de terceiros significa ficar vulnerável a mudanças de algoritmos e regras. Canais próprios garantem que a empresa mantenha seu alcance e comunicação direta, independentemente dessas variáveis.

Construção de uma base fiel de audiência: Ao focar em canais próprios, a empresa constrói uma comunidade que opta por receber seu conteúdo, aumentando a qualidade da interação e a relevância do público-alvo.

Possibilidade de monetização: Canais proprietários, como newsletters, podem ser transformados em fontes de renda por meio de assinaturas, publicidade ou até mesmo como parte de uma estratégia de vendas. Isso abre novas oportunidades de receita sem intermediários. 



Fábio Jr. Soma - conhecido como o Mago das Newsletters, é estrategista de inovação e estudioso dos hábitos de consumo online. É o mentor por trás do Método M.A.G.O., que transforma newsletters em verdadeiras máquinas de geração de renda, hoje, lidera uma das maiores comunidades de criadores de newsletters da América Latina, ensinando estratégias poderosas que capacitam empreendedores, criadores de conteúdo e profissionais de marketing a alcançar a independência financeira e criativa.
Fábio também é CEO da holding Soma8 e da edtech Soma Peruzzo, uma startup com foco em habilitar profissionais a terem sucesso na união do mundo digital e o mundo offline.
Para mais informações, acesse: https://www.instagram.com/fabiojr
soma

 

Partilha de bens pode ser feita extrajudicialmente e gastos podem ser reduzidos em até 80% com a nova regra; entenda

 

Regra passou a valer no fim do último mês; para redução acontecer, é preciso que haja consentimento entre as partes 

 

A recente Resolução n. 571, que passou a valer no fim do último mês, trouxe mudanças significativas para o processo de partilha de bens em heranças e divórcios. A principal novidade é a possibilidade de realizar o procedimento extrajudicialmente, mesmo quando houver menores ou incapazes envolvidos. Antes, era necessário que a partilha fosse homologada pelo Judiciário, mas agora, com o consenso entre as partes, o processo poderá ser finalizado diretamente em cartório.

A medida promete tornar o processo rápido e, ao mesmo tempo, menos oneroso ao bolso dos familiares, podendo chegar a uma economia de até 80%, dependendo da localidade. Embora a redução pareça surpreendente, Mérces da Silva Nunes, sócia do Silva & Nunes Advogados e especialista em Estratégias Sucessórias, explica que, de fato, procede a afirmação de que as despesas de uma partilha extrajudicial podem representar redução muito expressiva em relação à partilha judicial, tendo em vista o tamanho do patrimônio a ser partilhado.

“Isso ocorre porque, no Judiciário Paulista, as custas relativas à partilha de bens são estabelecidas de acordo com a Tabela de Taxas Judiciárias fixadas em quantidade de UFESP (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo) sendo o valor máximo de 3000 UFESPs (valor da UFESP para 2024 = R$35,35) para um patrimônio igual ou superior ao valor de R$5.000.000,00”, explica a advogada, reforçando que o Judiciário só é vantajoso para patrimônio igual ou inferior a 500 mil. “Qualquer valor acima disso, o valor das custas do cartório será mais baixo do que o processo no judiciário”, complementa.

a advogada do Godke Advogados e especialista em Direito Civil, Marina Vidigal ressalta que, conforme determina a Lei n° 10.169/2000, cabe aos Estados e ao Distrito Federal fixar o valor correspondente às taxas de negociação relativas aos atos e registros realizados no Cartório.

“[A lei] não limita o valor que poderá ser cobrado para a realização e registro da partilha de bens extrajudicialmente, apenas menciona, de maneira genérica, que ‘deverá corresponder ao efetivo custo e à adequada e suficiente remuneração dos serviços prestados’, o que, por enquanto, causa uma certa insegurança quanto às vantagens financeiras na adoção do procedimento feito diretamente no Cartório, mas acredita-se que este poderá ser até 80% mais barato, a depender do estado”, avalia.

O consenso entre as partes é condição indispensável para que a partilha de bens possa ser feita pela via extrajudicial. “É importante dizer que, tanto na partilha extrajudicial como na judicial, a lei exige a presença de um advogado e, a partir da alteração levada a efeito pelo Plenário do Conselho Nacional de Justiça, os inventários, a partilha de bens e os divórcios consensuais poderão ser feitos em cartório (via extrajudicial) ainda que envolvam herdeiros com menores de 18 anos de idade ou incapazes”, acrescenta Mérces.

Para as especialistas, a resolução é positiva, por visar a redução do número de demandas junto ao Judiciário. “Em razão do atual volume absurdo de processos judiciais, questões simples e, muitas vezes, consensuais, acabam demandando mais tempo para serem resolvidas. Além disso, é sempre melhor facilitar, padronizar e tornar menos burocráticos os procedimentos necessários em caso de falecimento ou divórcio, como a partilha de bens, pois, nestes momentos específicos, os envolvidos têm diversas questões administrativas e emocionais para lidar”, defende Marina.

“Sempre que houver consenso entre as partes, o melhor caminho é a partilha extrajudicial, seja em razão da celeridade, seja pela efetiva redução de custos”, conclui Mérces. 



Fontes:

Mérces da Silva Nunes - sócia do escritório Silva Nunes Advogados. Especialista em Direito de Família e Sucessões. Especialista em Direito Societário pelo Insper e Estratégias Societárias, Sucessórias e Tributação pela Fundação Getúlio Vargas – GVLaw. Diretora do Instituto Brasileiro de Direito Constitucional – IBDC.


Marina Vidigal – Advogada do Godke Advogados, especialista em Direito Civil em Família e Sucessões. Bacharel em Direito pela Fundação Armando Alvares Penteado - FAAP e Pós-Graduada em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas - FGV.


Crianças expõe sentimento das experiências vividas na Guerra da Ucrânia criando desenhos

Alunos ucranianos utilizaram a plataforma brasileira De Criança Para Criança 

 

Os reflexos da Guerra na Ucrânia e as experiências de 20 alunos ucranianos, com idades entre 12 e 15 anos, foram transformados em uma animação sobre os conflitos no Leste Europeu. Com linguagem acessível, “The story of a brave country” – A história de um grande país, em português – foi produzida por estudantes de uma escola situada em Kyiv, capital ucraniana, por meio da metodologia educacional infantil De Criança Para Criança (DCPC), que contribui com a educação através de conteúdos audiovisuais.  

O cofundador e diretor criativo do DCPC, Vitor Azambuja, explica que a proposta surgiu em 2023, durante uma visita a Helsinque, capital finlandesa, e tanto os alunos quanto os professores se prepararam para produzir a animação. “Como eles já estavam passando pela guerra, nós delimitamos o tema, abordando o que as crianças estavam sentindo em meio ao conflito”, comenta, ressaltando também a presença do DCPC na Europa, incluindo a Espanha, a sede na Finlândia e expansão na Alemanha, Dinamarca e Ucrânia.

O projeto vai, ainda, ao encontro das iniciativas para a recuperação educacional no país. Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), 6,7 milhões de crianças e jovens ucranianos, com idades entre 3 e 18 anos, foram afetados pela guerra. Em um recorte, 66% das crianças em idade pré-escolar não frequentam mais as aulas.

Em vista disso, crianças do Ensino Fundamental usam a criatividade e ferramentas tecnológicas para criar histórias com roteiro, desenhos e narração em sala de aula com os conteúdos aprendidos. Os arquivos digitalizados são enviados à plataforma do DCPC para serem transformados em animação. Ao todo, já foram produzidas 2,8 mil animações infantis e mais de 75 mil estudantes atendidos. “Nossa metodologia inova no sentido de transformar as histórias criadas pelos alunos em desenhos animados narrados ou jogos (gamificação)”, conclui Gilberto  Barroso, também cofundador e CEO do DCPC.

Ilustrada pelos próprios alunos, a produção narra a história de duas crianças ucranianas que viviam em paz antes do início da guerra, ao mesmo tempo em que apresenta aspectos culturais, culinários e geográficos. O aumento dos conflitos em fevereiro de 2022 e o drama vivido durante os bombardeios também são destacados na animação, que enfatiza, ainda, a solidariedade entre os personagens. A produção pode ser assistida no link: https://www.youtube.com/watch?v=EAVyVMrhYjI 




Vitor Azambuja - Especialista em criação, diretor de arte e artista plástico. Formado em publicidade e piano clássico, trabalhou em diversas agências de propaganda, criando filmes e anúncios para grandes anunciantes. Um dos criadores do programa De Criança Para Criança, é sócio e diretor criativo da empresa. Foi premiado em festivais de propaganda no Brasil e no exterior. Realizou exposições de pinturas em São Paulo, Rio de Janeiro, Nova Iorque, Miami e Paris. Seu propósito é fazer com que as crianças do mundo inteiro aprendam desenvolvendo a sua criatividade.

Gilberto Barroso - Especialista em educação e gamificação, um dos responsáveis pelo projeto Criando Juntos, do De Criança Para Criança, que tem como um dos objetivos a autonomia das crianças em sala de aula quando falamos de aprender por meio de games, vídeos, histórias e o digital. É brasileiro nascido em São Paulo. Formado em Administração, trabalhou em diversos segmentos, mas se especializou no segmento de Pay Tv, atuando desde seu início no Brasil, distribuindo HBO até ser diretor da Sony Pictures. Lançou vários canais como AXN, Warner, Sony, Cinemax, HBO, E!, History Channel e E!. Em 2015 largou o segmento de Pay Tv para lançar o programa De Criança para Criança. Gilberto é o presidente da empresa e tem como propósito fazer com que crianças do mundo todo aprendam e compartilhem conhecimento de forma criativa e democrática.



De Criança para Criança
https://www.decriancaparacrianca.com.br/pt/
https://www.instagram.com/decriancaparacrianca/
https://www.youtube.com/user/decriancaparacrianca
https://www.facebook.com/DeCriancaParaCrianca/


Posts mais acessados