As terapias avançadas têm se destacado como uma das áreas mais promissoras da medicina. Em 2024, o Ministério da Saúde destinou R$205,2 milhões para o desenvolvimento de pesquisas sobre essa técnica, que vem ganhando força com avanços significativos em estudos e tratamentos, oferecendo novas possibilidades para pacientes com doenças crônicas e degenerativas. Esse cenário traz esperanças, mas também desafios em termos de regulamentação, ética e acesso.
“As terapias avançadas estão em expansão no Brasil ex”,
afirma Irana Coletti, Field Application Scientist da Corning, uma das líderes
mundiais em inovação da ciência de materiais que desenvolve produtos para as
áreas de comunicações ópticas, eletrônicos móveis de consumo, tecnologias para
displays, automóveis e ciências da vida.
O uso
de células-tronco para tratar condições como lesões na medula espinhal, doenças
autoimunes e cardíacas está avançando rapidamente, e já é conhecido o andamento
de diversos ensaios clínicos em estágios iniciais e avançados atualmente.
Isso
mostra que a personalização dos tratamentos está se tornando um
diferencial, principalmente porque as terapias avançadas oferecem um alto
potencial para a medicina regenerativa, com a criação de terapias específicas,
aumentando as chances de sucesso no tratamento.
Já no
tratamento de câncer, como as terapias com células CAR-T, o seu destaque está
sendo significativo Diante deste cenário, no Brasil, começam a surgir centros
de pesquisa e unidades especializadas em tratamentos imunoterápicos, que
utilizam as células do próprio paciente para combater células tumorais de forma
mais eficiente e menos agressiva.
“A
regulamentação das terapias avançadas é um ponto importante. No país, a Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) tem trabalhado fortemente para
estabelecer normas que assegurem a segurança e eficácia desses tratamentos e o
acesso à população”, completa Irana.
Por
fim, vale ressaltar que apesar dos avanços, a terapia avançada no Brasil ainda
enfrenta desafios relacionados à alta demanda por tratamentos e aos custos
elevados, o que limita o acesso de grande parte da população. A busca por
soluções que tornam esses tratamentos mais acessíveis é uma tendência
importante para o futuro.
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