Advogado da Drummond Advisors, consultoria com
visão ampla e completa dos desafios envolvidos em transações internacionais,
ensina como não errar na hora da aplicação de um visto.
Os
Estados Unidos contam hoje com 187 tipos diferentes de vistos, que variam de
acordo com o perfil de viagem que o indivíduo fará e das atividades que serão
desempenhadas nos EUA. Segundo dados divulgados pela Embaixada dos Estados
Unidos no Brasil, em 2023 foram emitidos 1.158 milhão de vistos para
brasileiros, o que coloca o país como o terceiro no ranking de emissões. A
pesquisa ainda mostra que os vistos B-1, para negócios; e B-2, para lazer e
turismo, representam 94,4% de todos os vistos americanos emitidos no ano
passado para os brasileiros.
Pedro
Drummond, advogado habilitado na Florida e em Nova York, especialista em
imigração de profissionais para os EUA e sócio responsável pela área de
jurídica da Drummond Advisors, explica que, mesmo com a representatividade das
categorias B-1 e B-2, os viajantes precisam estar atentos às atividades que vão
executar no país norte-americano e qual visto solicitar. “Um visto tem
limitação de tempo e de atividades; ou seja, é válido por determinado período e
apenas para algumas atividades específicas permitidas, de acordo com a
categoria. Esta também tem a variação de entradas permitidas no país, além do
tempo de renovação”, complementa o executivo.
O
período que um estrangeiro pode permanecer em solo estadunidense após a sua
chegada não é o mesmo da duração do visto. Enquanto a duração do visto é
concedida pelo consulado, o tempo de permanência é concedido pelo oficial da
Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA no ponto de entrada. Por exemplo, os
vistos B-1 e B-2 podem ter 10 anos de validade, enquanto o tempo de permanência
sob estes vistos é de, no máximo, 180 dias. Em regra, o tempo de permanência
renova-se a cada reentrada nos Estados Unidos.
Os
processos para obtenção dos vistos, entrada e permanência no país são
diferentes para cada perfil de aplicação. “Os vistos mais simples, como o B1,
para negócios, são pedidos e processados por um Consulado. Mas para quem vai
para os Estados Unidos trabalhar, os tramites são mais complexos e para estes
casos, o pedido se dá junto ao USCIS (U.S. Citizenship and Immigration Service)
e a recomendação é ter o suporte de um advogado especializado”, conta Pedro.
Para
quem pretende ir aos Estados Unidos trabalhar, as opções de vistos são amplas e
variam de acordo com a atividade e o tempo de permanência no país. A
Autorização de Trabalho (Empolyment Authorization Document – EAD) que concede
ao estrangeiro o direito de trabalhar em solo americano está disponível para
alguns vistos, como no L-1, para familiar de uma pessoa que está indo trabalhar
nos EUA com o L-2, e indisponível em alguns, como no B-2, para turistas, mas
pode ser aplicado excepcionalmente em outros, como o F-1, mais comum para
estudantes, quando este opta por fazer o Treinamento Prático Opcional - OPT, ao
final de sua formação acadêmica.
“Levar
um profissional brasileiro para os Estados Unidos requer alguns passos e
análises dentro da empresa que está fazendo a internacionalização, e ter
advogados com amplo conhecimento migratório, atuando tanto no país de origem
quanto no destino é muito importante para evitar problemas e gastos indevidos.
Isso é recomendado para profissionais liberais, que acabam buscando ajuda na
internet, seja em sites com modelos de formulários, e indicação de passo
a passo, ou fóruns com dicas, que podem dar a falsa ideia de
simplificação do processo. É aí que temos um grande perigo, por isso, contar
com um suporte especializado faz a diferença na hora de aplicar para um visto,
evitando, assim, perder tempo e dinheiro”, finaliza Pedro Drummond.
Confira
a lista de opções de vistos para quem quer trabalhar nos Estados Unidos:
Drummond Advisors
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