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segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Dor de cabeça e dor de ouvido podem ser sinais de DTM

Sintomas geralmente levam pacientes a recorrer ao otorrinolaringologista ou ao dentista, mas a avaliação cabe a um cirurgião buco maxilo facial ou a um especialista em DTM

 

A queixa, quase sempre, chega primeiro ao dentista ou ao otorrinolaringologista. Afinal, os sintomas mais comuns envolvem justamente dores e desconfortos na região da boca e do ouvido. O que nos faz crer, em princípio, se tratar de algo relacionado a essas duas especialidades. 

Por isso, aliás, que é um muito corriqueiro partir desses profissionais de saúde a indicação para o tratamento da chamada DTM (Disfunção Temporomandibular). E não, propriamente, de um cirurgião buco maxilo facial ou de especialista em DTM, a quem de fato cabe tal avaliação e, sobretudo, a definição dos recursos terapêuticos necessários para a solução do problema. 

Isso ocorre porque a dor ocasionada pela DTM pode manifestar em locais diferentes da sua origem – conforme explica a Dra. Juliana Mussi, cirurgiã buco maxilo facial do Hospital Paulista. 

"Normalmente, as pessoas identificam a alteração, mas têm dúvidas em relação ao profissional que devem procurar. Por isso, é muito comum os encaminhamentos virem de dentistas, otorrinos e, até mesmo, de profissionais de outras especialidades, como neurologistas.” 

Para não “batermos na porta errada”, como é tão comum, a cirurgiã recomenda observar certos aspectos que são muito típicos da DTM e podem ajudar a confirmar (ou mesmo descartar) qualquer suspeita nesse sentido. 

"Além das dores e desconfortos na região da boca e do ouvido, a Disfunção Temporomandibular se notabiliza por ruídos nas articulações, cansaço nos músculos da mastigação, estalos ao abrir a boca, dificuldade de abertura da boca, além de movimentos irregulares ao abrir e fechar a boca. Por isso, é sempre importante observar se há alguma dessas características associadas. Um cirurgião buco maxilo facial ou um especialista em DTM e dor orofacial poderá auxiliar nesse sentido, a partir de uma avaliação clínica e solicitação de exames.”

 

Diagnóstico e tratamentos 

A especialista explica que, na avaliação clínica, a depender do caso, é verificada a articulação e a musculatura através de exames de imagens, como, por exemplo, a ressonância magnética. Os tratamentos, por sua vez, são divididos em dois grupos: clínico e cirúrgico. 

"O primeiro é o indicado para a grande maioria dos pacientes. Ele pode envolver ações como fisioterapia, agulhamento seco, acupuntura, uso da placa de mordida e laserterapia, além de uma equipe multidisciplinar para avaliação dos aspectos psicológicos, por exemplo. Dependendo do caso, podem também ser prescritos medicamentos para dores agudas e crônicas.” 

Quanto aos procedimentos cirúrgicos, a cirurgiã destaca que, dependendo do quadro clínico, é possível aplicar soluções menos invasivas. 

"É o caso das infiltrações de substâncias dentro da articulação, lavagem (artrocentese) e da artroscopia. São procedimentos minimamente invasivos e com pequenas incisões, que permitem investigar o interior de uma articulação com uma microcâmera, fazer o diagnóstico e realizar o procedimento necessário para melhorar a condição articular.” 

Já nos mais graves, ainda de acordo com a especialista, a opção é pelas chamadas “cirurgias abertas”, que são mais invasivas e ocorrem quando há necessidade de acessar a articulação.

 

Mulheres mais propensas 

Com relação ao perfil dos pacientes, a Dra. Juliana explica que, em tese, as mulheres são mais suscetíveis a desenvolver a DTM. "As mulheres, curiosamente, são as que mais recorrem ao tratamento especializado. Isso pode ser explicado por estudos que apontam o estrogênio (hormônio sexual feminino) como um possível fator de alteração do metabolismo ósseo e da cartilagem da articulação temporomandibular, bem como do mecanismo regulador da dor.” 

Quanto à faixa-etária que esse tipo de problema pode ser mais recorrente, a especialista explica que a DTM pode aparecer em qualquer idade, embora seja mais comum em mulheres adultas de meia idade. 

 

Hospital Paulista de Otorrinolaringologia

 

100% raiz, Agosto Dourado

Médicas e médicos de família empenhados em incentivar a amamentação, assim como em ampliar licença-maternidade para 6 meses

 

Existe uma certa crítica à colorização do calendário em saúde. Os poréns são mais pelo que não se mostra em interesses comerciais. Pois se há campanha 100% raiz, com ações que não engendram uso de medicamentos e/ou exames, uma é o Agosto Dourado.

Ele visa unicamente a promoção e incentivo da amamentação, reforçando a extrema importância para a saúde materno-infantil. A denominação de "dourado" simboliza o padrão ouro da amamentação, considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a forma ideal e exclusiva para alimentar bebês, principalmente nos primeiros seis meses de vida

Os médicos e médicas de família e comunidade assinam embaixo. Daí ser importante aproveitar o Agosto Dourado para esquentar o debate da extensão da licença maternidade para seis meses.

"É o nosso principal déficit e a maior contradição que enfrentamos atualmente. Precisamos lutar para que a licença seja ampliada, permitindo que as mães possam amamentar seus filhos de forma exclusiva até essa idade", defende a MFC Júlia Morelli.

Ela relembra o quanto o Brasil e a população brasileira foram responsáveis por colocar a amamentação materna no centro das discussões mundiais de saúde. Isso a partir de estudos do epidemiologista César Victora, professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), sobre nutrição materno-infantil, iniciados nos anos 80, que comprovaram que o aleitamento exclusivo, sem água ou chás, reduz em 14 vezes o risco de morte infantil por diarreia e em 3,6 vezes por doenças respiratórias.

Em 1991, o resultado de suas pesquisas deu origem a uma política de governo no Brasil. O aleitamento exclusivo passou a ser recomendado por organismos internacionais de saúde e voltados para a infância, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), e começou a ser adotado por outros países, especialmente em regiões mais pobres da África e Ásia.

Combate às desigualdades

Neste 2024, campanha do Ministério da Saúde foca a redução das desigualdades no apoio à amamentação e na proteção dos direitos das lactantes, especialmente em contextos de vulnerabilidade. Está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que vislumbra garantir a sobrevivência e o bem-estar das crianças. Um dos principais focos é o apoio às lactantes em situações de emergência, como desastres naturais, que dificultam o acesso ao apoio necessário para a amamentação.

Os principais objetivos do Agosto Dourado incluem:

●    Promover o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade, conforme recomendado pela OMS.

●    Informar e educar a população sobre os benefícios da amamentação para a saúde do bebê e da mãe.

●    Apoiar as mães que enfrentam dificuldades para amamentar, oferecendo informações verdadeiras e suporte.

●    Estimular a implementação de políticas públicas que favoreçam a amamentação, como a ampliação da licença-maternidade para seis meses.

Júlia reitera que o Brasil tem grande expertise em políticas públicas que incentivam a amamentação. Frisa contudo que isso precisa se traduzir em realidade em todos os serviços de saúde.

“O trabalho é intensificado em agosto, mas deve ser contínuo, para que essas metas se tornem ações efetivas junto às comunidades que atendemos", completa a médica.

Um caminho a percorrer

O Brasil enfrenta outros desafios em relação à amamentação. Na década de 1990, cerca de 30% das crianças eram amamentadas exclusivamente até o quarto mês. A PNS 2019 indica que aproximadamente 44% das crianças menores de 6 meses estavam recebendo aleitamento materno. De acordo com os dados da pesquisa, a taxa de aleitamento materno exclusivo até os 4 meses foi cerca de 54% naquele período.

A meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que, até 2030, esse índice atinja 70%.

 

O papel da Medicina de Família nessa luta

A Medicina de Família e Comunidade tem uma atuação importante no sentido dessa orientação e cuidado. Diferentemente de outras especialidades, o médico de família acompanha a mulher durante todo o ciclo, desde a gestação, passando pelo parto e continuando o cuidado durante o puerpério e a puericultura. "Isso faz com que tenhamos uma ferramenta muito importante, que é a abordagem da amamentação dentro desse contexto de longitudinalidade, onde o foco não está em cuidar só do problema, da intercorrência, mas sim em poder trabalhar isso ao longo do tempo com aquelas pessoas", pontua Júlia.

A especialista ressalta ainda que o médico de família não apenas cuida da mulher ou da criança isoladamente: "Temos um olhar sobre os dois, o que será bom e saudável para ambos", complementa. Assim, a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, através de profissionais como Júlia Morelli, segue empenhada em promover a saúde por meio do incentivo ao aleitamento materno, sempre em busca das melhores práticas para o bem-estar de mães, bebês e toda a família.


A Importância da Vacinação para Viajantes: Proteção contra Doenças Imunopreveníveis

Com a proximidade dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2024 em Paris, a movimentação de grandes contingentes de pessoas de diversas partes do mundo torna-se um fator de risco para a disseminação de doenças infecciosas. Além disso, a circulação de doenças como sarampo, rubéola e coqueluche, bem como influenza e COVID-19 em regiões da Europa e dos Estados Unidos, levou o Ministério da Saúde do Brasil a emitir uma Nota Técnica destacando a necessidade urgente da vacinação para viajantes. A Dra. Marcela Rodrigues, diretora da Salus Imunizações, enfatiza que "a vacinação é uma medida essencial para prevenir a disseminação de doenças e proteger tanto os viajantes quanto a população local."

 

Cenário Epidemiológico Global 


Sarampo

O sarampo é uma doença viral altamente contagiosa que se espalha pelo ar através de gotículas respiratórias quando uma pessoa infectada tosse ou espirra. Esta doença é potencialmente grave e pode levar a complicações como pneumonia, encefalite e até mesmo a morte. "Apesar dos esforços para erradicar o sarampo, ele continua a ser uma ameaça devido à baixa cobertura vacinal em algumas regiões," afirma a Dra. Marcela. Recentemente, os Estados Unidos relataram 151 casos em 22 jurisdições, enquanto a Europa registrou 1.293 casos em 17 países, com a Romênia, Polônia, Bélgica e França sendo os mais afetados. 

Dra. Marcela Rodrigues: "O sarampo é extremamente infeccioso e pode se espalhar rapidamente em populações não vacinadas. É crucial que as pessoas mantenham suas vacinas atualizadas para evitar a reintrodução do vírus no Brasil." 


Coqueluche

Conhecida também como tosse comprida, a coqueluche é uma infecção bacteriana que afeta as vias respiratórias, causando tosse severa que pode durar semanas. "A coqueluche é particularmente perigosa para bebês, que podem sofrer complicações graves ou até fatais," explica a Dra. Marcela. Em 2024, a União Europeia reportou 32.037 casos, com o Reino Unido registrando 4.793 casos e 8 óbitos. No Brasil, 159 casos foram confirmados entre janeiro e maio de 2024, espalhados por 10 estados.

Dra. Marcela Rodrigues: "A vacinação contra a coqueluche é essencial, especialmente para proteger os mais vulneráveis, como bebês e gestantes. As vacinas ajudam a controlar a disseminação da doença e a proteger toda a comunidade."

 

Influenza

A influenza é uma infecção viral comum que afeta o sistema respiratório e é responsável por epidemias sazonais. "A gripe pode ser particularmente perigosa para grupos vulneráveis, como idosos e pessoas com condições de saúde preexistentes," alerta a Dra. Marcela. Em 2023, o Brasil relatou 247.068 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) hospitalizados, dos quais 12% foram causados pela influenza. A vacinação anual é a melhor defesa contra a gripe.

Dra. Marcela Rodrigues: "A vacinação contra a influenza deve ser uma prioridade anual para todos. Ela reduz a carga de doenças respiratórias e previne complicações que podem levar a internações."

 

COVID-19

Embora os casos globais de COVID-19 estejam em declínio, a vigilância contínua e a vacinação são cruciais para evitar ressurgimentos, especialmente com a emergência de novas variantes. "A atualização da vacinação contra a COVID-19 é fundamental, especialmente para proteger grupos prioritários," reforça a Dra. Marcela. Em 2024, o Brasil notificou 617.396 casos e 3.864 óbitos até junho.

Dra. Marcela Rodrigues: "Apesar da diminuição dos casos, a COVID-19 ainda é uma ameaça. A vacinação continua sendo uma ferramenta essencial para evitar casos graves e mortes."

 

Poliomielite

A poliomielite, erradicada no Brasil desde 1990, ainda representa um risco em países como o Paquistão e o Afeganistão. "A vigilância e a vacinação são essenciais para manter o Brasil livre da pólio," adverte a Dra. Marcela. Apesar da ausência de casos locais, a vacinação completa é imprescindível para evitar a reintrodução do vírus.

Dra. Marcela Rodrigues: "A poliomielite é uma doença devastadora que podemos evitar através da vacinação. É vital que todas as crianças completem seu esquema vacinal para proteger contra a reintrodução da doença." 


Recomendações de Vacinação para Viajantes

Para minimizar o risco de contrair e disseminar doenças, o Ministério da Saúde recomenda que os viajantes atualizem suas vacinas pelo menos 15 dias antes da viagem. Isso garante que o sistema imunológico tenha tempo para desenvolver uma resposta protetora. 


Meningite  

A meningite é uma infecção grave que afeta as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, e pode ser causada por bactérias, vírus ou outros agentes patogênicos. A forma bacteriana, especialmente a causada pela Neisseria meningitidis, é a mais perigosa devido ao seu rápido progresso e potencial de causar surtos em grandes aglomerações, como as previstas para os Jogos Olímpicos de 2024. "A vacinação contra a meningite é essencial para os viajantes, pois protege contra complicações graves e ajuda a evitar a disseminação da doença ao retornar ao Brasil," destaca a Dra. Marcela Rodrigues, diretora da Salus Imunizações. A imunização adequada antes da viagem é uma medida preventiva crucial para garantir a segurança dos viajantes e da população em geral.

 

Recomendações por Doença

 

1. Sarampo e Rubéola:

- Tríplice Viral: Inclui proteção contra sarampo, caxumba e rubéola.

- Tetraviral Inclui varicela além das doenças cobertas pela tríplice viral.

- Crianças: Bebês de 6 a 11 meses devem receber a dose zero antes de viajar.

 

2. Coqueluche:

- Vacina DTPa: Recomendado para crianças, gestantes e profissionais de saúde.

- "A proteção deve ser estendida a todos os membros da família para proteger os mais jovens," enfatiza a Dra. Marcela.

 

3. Influenza:

- Vacina Anual Essencial para evitar complicações graves e hospitalizações.

 

4. COVID-19:

- Reforços Regulares: Importante para manter a imunidade, especialmente em face de novas variantes.

 

5. Poliomielite:

- Esquema Vacinal Completo: Fundamental para crianças e recomendado para viajantes para áreas de risco.

 

6. Meningite:

- Vacina Meningocócica Conjugada ACWY: Protege contra os sorogrupos A, C, W e Y da Neisseria meningitidis, recomendada para adolescentes, adultos jovens e viajantes para regiões endêmicas.

- Vacina Meningocócica B: Indicada para viajantes que se dirigem a áreas onde o sorogrupo B é prevalente.

- "A vacinação contra a meningite é crucial para garantir a proteção contra essa doença grave, especialmente em ambientes com grandes aglomerações," orienta a Dra. Marcela.

 

Considerações Finais

A vacinação não apenas protege o indivíduo, mas também a comunidade como um todo, prevenindo surtos e limitando a propagação de doenças. "Manter a vacinação em dia é um compromisso com a saúde pública," destaca a Dra. Marcela. Com eventos internacionais atraindo visitantes de todo o mundo, como os Jogos Olímpicos, a atualização vacinal torna-se ainda mais crucial para garantir um ambiente seguro e saudável. 

O Ministério da Saúde reforça a importância de buscar serviços de saúde imediatamente ao apresentar sintomas de doenças preveníveis por vacinas, especialmente ao retornar de viagens internacionais. "A vigilância e a notificação precoce são vitais para controlar a disseminação de doenças," conclui a Dra. Marcela. A saúde pública depende da colaboração de todos, e a vacinação é uma das ferramentas mais poderosas à nossa disposição, finaliza Dra Marcela Rodrigues.

 

Salus Imunizações


CFM pede a médicos que ajudem a monitorar mpox

 


De sangramentos a gravidez indesejada: os riscos de tomar remédios diferentes sem orientação

Combinação de medicamentos incompatíveis pode resultar em reações adversas e perda de efeito 

 

Se você costuma tomar medicamentos diferentes ao mesmo tempo, tenha cuidado. Algumas interações medicamentosas podem trazer efeitos indesejados e, em alguns casos, até mesmo ocasionar riscos à saúde, especialmente quando diferentes fármacos são tomados em conjunto sem o devido cuidado.

As combinações incompatíveis de medicamentos podem trazer vários efeitos, tais como o aumento ou a diminuição do efeito de um dos remédios – um fármaco pode potencializar ou enfraquecer o efeito de outro, levando a resultados imprevisíveis e até mesmo perigosos – ou reações adversas inesperadas, com a combinação podendo desencadear efeitos colaterais graves que não ocorreriam se os medicamentos fossem tomados isoladamente.

Outro efeito potencial – ainda mais grave – é o aumento do risco de toxicidade, com a metabolização de alguns remédios podendo ser prejudicada pela presença de outros, elevando os níveis no sangue e aumentando o risco de intoxicação.

“A utilização de medicamentos, especialmente aqueles que requerem receita médica, deve ser feita sempre sob indicação de um médico e, quando for o caso, acompanhamento do farmacêutico”, alerta Dafne Cristina Lopes Estevão, farmacêutica da rede de drogarias Farmais. “Algumas combinações de remédios podem anular o efeito de alguma das fórmulas ou mesmo trazer efeitos colaterais graves para o paciente.”

Por isso, é essencial ficar atento para evitar as interações medicamentosas e garantir o uso seguro e eficaz dos medicamentos.

 

Exemplos de combinações perigosas:

  • Anticoagulantes e anti-inflamatórios não esteróides (AINEs): a combinação pode aumentar o risco de sangramentos.
  • Antibióticos e anticoncepcionais orais: alguns antibióticos podem reduzir a efetividade dos anticoncepcionais, aumentando o risco de gravidez indesejada.
  • Meropenem e ácido valpróico: Em uma interação grave, pode diminuir a concentração plasmática do ácido valpróico e causar a perda do efeito anticonvulsivante.
  • Clopidogrel e omeprazol: também gerando um efeito grave, pode diminuir a concentração sérica do clopidogrel e, consequentemente, reduzir o seu efeito antiplaquetário.
  • Carbamazepina e sinvastatina: pode diminuir a concentração plasmática da sinvastatina e, consequentemente, seu efeito.
  • Prednisona e insulina: agentes associados à hiperglicemia (prednisona) podem diminuir o efeito terapêutico dos agentes antidiabéticos.
  • Omeprazol e vitamina B12: pode diminuir a absorção da vitamina B12 (cianocobalamina).

 

Dicas essenciais para evitar interações medicamentosas:

  • Informe ao seu médico e farmacêutico todos os medicamentos que você está tomando, incluindo prescritos, de venda livre, suplementos alimentares e fitoterápicos.
  • Leia atentamente a bula dos medicamentos antes de tomá-los, prestando atenção às contraindicações e interações medicamentosas.
  • Em caso de dúvidas sobre a segurança de tomar vários medicamentos juntos, consulte seu médico ou farmacêutico.

Publicação do The Lancet reforça que tratamento eficaz e contínuo da obesidade tem de aliar intervenções terapêuticas a mudanças no estilo de vida

 Revisão sobre opções de tratamento da doença tem como coautor o Dr. Ricardo Cohen, médico cirurgião do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital.

 

Não é possível garantir sucesso no tratamento da obesidade sem que haja a combinação entre intervenções terapêuticas e mudanças no estilo de vida do paciente, essa é a conclusão da revisão das opções de tratamento da doença que publicada nesta sexta-feira, 16 de agosto, na The Lancet, uma das revistas científicas de maior relevância mundial. 

O artigo, que tem como coautor o Dr. Ricardo Cohen, médico cirurgião do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e atual presidente mundial eleito da Federação Internacional de Cirurgia da Obesidade e Distúrbios Metabólicos (IFSO), reafirma que apenas intervenções no estilo de vida não são suficientes para atingir e manter as metas de tratamento da doença sem intervenções terapêuticas adicionais. 

A publicação mostra a eficácia e segurança das modernas opções de medicação disponíveis e afirma que a cirurgia bariátrica e metabólica é o tratamento mais eficaz para a remissão da doença obesidade e das complicações a ela associadas. As evidencias científicas robustas sobre a segurança e os efeitos de longo prazo da cirurgia levaram a International Federation for the Surgery of Obesity e a Metabolic Disorders and the American Society for Metabolic and Bariatric Surgery a revisarem e atualizarem as indicações de 1991 para a indicação do procedimento operatório. 

De acordo com as revisões, as intervenções no estilo de vida que visam melhorar os padrões alimentares dos pacientes, a adoção da prática regular de atividade física, redução dos níveis de estresse e boa qualidade do sono são a base do tratamento para obesidade e componentes importantes de qualquer abordagem de tratamento voltada para melhorar os resultados de saúde a longo prazo. No entanto, intervenções terapêuticas são necessárias para haja sucesso efetivo e a longo prazo no tratamento da doença que segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) deve comprometer a qualidade da saúde de cerca de 2,5 bilhões de pessoas em todo o mundo até 2035.

 

Prevenção 

Dados da Federação Mundial de Obesidade (World Obesity Federation) estimam que em 2035, 41% da população brasileira será obesa e que o que o crescimento anual da doença será de 2,8% no país. Os pesquisadores envolvidos na revisão do The Lancet alertam que apesar de os tratamentos medicamentosos e cirúrgicos oferecerem benefício consideráveis às pessoas com obesidade é crucial aumentar os esforços na prevenção para frear o avanço da epidemia mundial de obesidade. 

“Essa nova revisão ressalta que as estratégias de prevenção da obesidade são diferentes das de tratamento. Estas últimas incluem a farmacoterapia moderna associada a cirurgia em alguns casos para o melhor desfecho para os pacientes”, afirma o Dr. Ricardo Cohen, coautor da publicação e médico cirurgião do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

 

Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Link


Novo estudo indica que ansiedade após os 50 anos pode ser sinal de Parkinson

Conforme evolui o Parkinson pode afetar de diversas formas o humor do paciente, afirma o médico psiquiatra Dr. Flávio H. Nascimento

 

Um novo estudo publicado no British Journal of General Practice e realizado por um grupo de pesquisadores da University College em Londres, na Inglaterra, indicou que pessoas diagnosticadas com ansiedade após os 50 anos têm o dobro do risco de desenvolver Parkinson no futuro. 

Ainda de acordo com o estudo, o risco de desenvolver a doença neurodegenerativa é ainda mais alto se a ansiedade vier acompanhada de constipação intestinal, redução do apetite e tendência à pressão arterial baixa, principalmente em homens.

 

A ansiedade pode ser um sintoma de Parkinson


Para o estudo, os pesquisadores analisaram os registros médicos de mais de 900 mil pessoas no Reino Unido entre 2008 e 2018 e encontraram cerca de 109 mil casos de ansiedade.  


Quando comparados com um grupo de quase 1 milhão de pessoas sem ansiedade, os que tinham ansiedade tinham o dobro de risco de desenvolver Parkinson. Esse vínculo permaneceu mesmo após considerar fatores como idade e estilo de vida. 

 

Os autores destacam que, apesar da ansiedade não ser estudada tanto quanto a depressão, por exemplo, como sinal precoce de Parkinson, também pode ser um indício importante para identificar a doença mais cedo e melhorar o tratamento.

 

A ansiedade ainda precisa ser mais estudada
como sintoma precoce de Parkinson
FreePik

Como a ansiedade atinge pessoas com mais de 50 anos?

De acordo com dados da Associação Americana de Pesquisa geri[[atrica (AAGP), os transtornos de ansiedade atingem em média 10 a 20% da população idosa, algumas vezes, sem diagnóstico. 

Segundo o médico psiquiatra Dr. Flávio H. Nascimento, a ansiedade em pessoas com mais idade se manifesta de forma muito similar aos jovens, com sintomas parecidos, mas, em geral, são causadas por situações específicas, como luto, descoberta de doenças, traumas e mudanças no estilo de vida.

 

A ansiedade em pessoas mais velhas se manifesta de maneira semelhante que em jovens, mas geralmente é desencadeada por grandes mudanças na vida ou por alterações no ciclo do sono, que são mais comuns nessa fase da vida”.

 

Essas mudanças costumam causar preocupação e estresse, gerando sintomas típicos da ansiedade como tensão muscular, preocupação excessiva, mente inquieta e palpitações no coração”, explica o Dr. Flávio H. Nascimento. 

 

Outros sintomas que ajudam na identificação precoce de Parkinson:


- Tremores, principalmente nas mãos e braços;


- Rigidez muscular e dificuldade de movimento;


- Lentidão nos movimentos (bradicinesia);


- Desequilíbrio e problemas de coordenação;


- Alterações na postura e marcha;


- Dificuldade para falar claramente (disartria);


- Mudanças na escrita, como letras menores e difíceis de ler (micrografia).

 

Dr. Flávio H. Nascimento - formado em medicina pela UFCG, com residência médica em psiquiatria pela UFPI e mais de 10 anos de experiência na área de psiquiatria. Diagnosticado com superdotação, tem 131 pontos de QI o que equivale a 98 de percentil e é membro do CPAH - Centro de Pesquisa e Análises Heráclito como pesquisador auxiliar.


Cerca de 20% das pessoas diagnosticadas com câncer de pulmão nunca fumaram

Tabagismo passivo, poluição e exposição a agentes tóxicos também são fatores de risco para a doença, alerta a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC)

 

No Brasil, o câncer de pulmão é o terceiro mais comum em homens, e o quarto em mulheres, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Apesar do tabagismo ser o principal fator de risco para essa doença, outros fatores como poluição, tabagismo passivo e exposição a radiação natural (radônio) e agentes químicos, como arsênico e asbestos, também precisam ser lembrados neste Agosto Branco – mês de conscientização sobre o câncer de pulmão. 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 95% da população mundial respira ar poluído e a exposição crônica à poluição aumenta, consideravelmente, as chances de uma pessoa desenvolver câncer de pulmão. Isso acontece porque diversos agentes cancerígenos estão presentes na poluição do ar, tais como emissões de motores a diesel e gasolina, poeira de sílica e benzeno, processos industriais, combustão de carvão e emissão de materiais de construção e imobiliários. 

Oncologista clínico e membro do Comitê de Tumores Torácicos da SBOC, Dr. William Nassib William explica que a poluição atmosférica é, na verdade, definida pela presença de material particulado no ar. Quando este material é inalado, ele tem o potencial de causar danos no DNA das células, e, eventualmente, um processo inflamatório no pulmão, o que pode levar ao desenvolvimento de câncer mesmo em pessoas que nunca fumaram tabaco. 

Além do câncer, a poluição pode acarretar desconfortos como mal-estar, dores de cabeça, irritação nos olhos, garganta, coriza e tosse.

 

Sintomas 

Entre os sintomas percebidos nos casos de câncer de pulmão, o médico reforça que não há diferença entre pacientes com histórico de tabagismo ou sem histórico de tabagismo e, por isso, a atenção aos sinais é muito importante. “Infelizmente, a grande maioria dos casos de câncer de pulmão são diagnosticados tardiamente quando a pessoa apresenta sintoma”, comenta. “No caso de pessoas não fumantes, o diagnóstico pode levar ainda mais tempo porque o fator de risco principal, que é o tabaco, não está presente. Por não achar que corre risco, este paciente acaba procurando o médico tardiamente”, diz. 

Os principais sintomas do câncer de pulmão são tosse persistente, falta de ar, dor torácica, sangramento, emagrecimento involuntário e fadiga.

 

Rastreamento e diagnóstico 

Atualmente, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia e o Colégio Brasileiro de Radiologia recomendam o rastreamento do câncer de pulmão por meio de tomografia de baixa dose de tórax apenas para pacientes que têm um histórico de tabagismo importante - um maço por dia por 20 anos. A seleção de pacientes também leva em conta a idade mínima de 50 anos. 

“O ideal seria nós detectarmos o câncer de pulmão antes mesmo dos sintomas se desenvolverem. Isso pode ser feito através das técnicas de rastreamento naqueles pacientes de alto risco que são as pessoas que têm uma carga tabágica importante”, explica. 

Uma vez detectado o câncer de pulmão por um exame de imagem – raio x ou tomografia, o diagnóstico precisa ser confirmado através de uma biópsia.

 

Tratamento 

Os tratamentos mais avançados para câncer de pulmão incluem cirurgia, radioterapia e tratamentos medicamentosos. A cirurgia evoluiu com o uso de equipamentos de cirurgia robótica, apesar de ainda haver dúvidas sobre suas vantagens. Na radioterapia, técnicas modernas permitem um tratamento mais localizado, minimizando os efeitos colaterais ao poupar o tecido pulmonar saudável. Isso é crucial, pois a exposição do pulmão normal à radioterapia pode causar efeitos adversos. 

Além da quimioterapia tradicional, os tratamentos medicamentosos incluem imunoterapia e terapia alvo. A imunoterapia fortalece o sistema imunológico para que ele combata o tumor, enquanto as terapias alvo bloqueiam moléculas específicas com alta atividade no câncer, geralmente administradas via oral. “Essas terapias têm mostrado resultados promissores com baixa toxicidade e controle prolongado da doença ao identificar e bloquear alterações moleculares específicas que impulsionam o crescimento do câncer”, afirma.


Campanha de conscientização sobre a AME - 5q, doença que atinge 1 a cada 10 mil nascidos vivos no Brasil, traz tenda de serviços a São Paulo

Realizada pela Novartis em parceria com o Instituto Jô Clemente (IJC), a ação faz parte da programação de agosto, marcado pela sensibilização para quem enfrenta a AME-5q 

 

A farmacêutica Novartis em parceria com o Instituto Jô Clemente (IJC) está promovendo uma ação de conscientização sobre a Atrofia Muscular Espinhal 5q (AME-5q) em São Paulo. A ação acontecerá dentro do Parque Ibirapuera das 9h às 13h no dia 18 de agosto (domingo), e entre os portões 9 e 10, como parte do Mês de Conscientização da doença. 

Durante a atividade, a farmacêutica vai disponibilizar especialistas para amparar e tirar as dúvidas de quem procurar o serviço. Não somente profissionais da saúde, como pacientes estarão presentes no espaço do evento no domingo, realizando ações em prol da AME 5q para disseminar ainda mais informação sobre a doença. 

A AME-5q é uma doença degenerativa genética, que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores, responsáveis pelos gestos voluntários vitais simples do corpo, como engolir e se mover, e involuntários, como respirar[1]. Por isso, o mês de conscientização da Ame-5q tem o intuito de educar, dar apoio às famílias e sensibilizar a população que desconhece a doença. 

De acordo com a Dra. Vanessa Romanelli, supervisora do Laboratório de Biologia Molecular e pesquisadora do Centro de Pesquisa e Inovação, do Instituto Jô Clemente (IJC) ações como essa incentivam a população a aprender e dissemina a informação para diferentes públicos. “Entender que um diagnóstico precoce pode mudar completamente a vida de uma criança, é imprescindível e pode ser realizado por meio da Triagem Neonatal”, ressalta a doutora. 

Informar a população sobre uma doença que atinge 1 a cada 10 mil nascidos vivos no Brasil1 é de suma importância, considerando que sem o tratamento adequado a expectativa de vida gira em torno de até dois anos de idade, nas formas mais graves da doença[2]. Por isso, a campanha busca alertar pais e responsáveis para ficarem atentos a cada marco motor* do recém-nascido e ao longo dos primeiros dois anos5. Cada etapa da vida inicial dos bebês pode ajudar os pais e responsáveis a identificarem algo que possa estar diferente. 

“Conscientizar a população é a chave principal para buscar um diagnóstico precoce e fazer com que pais e mães conheçam a importância do Teste do Pezinho para o diagnóstico de doenças graves, como a AME-5q. Durante o domingo, dia 18, os profissionais vão buscar apresentar aos pais e responsáveis como identificar possíveis sinais diferentes nos bebês e quando é necessário acionar o pediatra para entender se a curva de crescimento e motora está adequada para a idade da criança”, contou Romanelli. 

O Teste do Pezinho deve ser realizado entre o 30 e 50 dia de vida e é um forte aliado para que os recém-nascidos recebam o diagnóstico precocemente, visto que o exame pode identificar logo nos primeiros dias de vida algumas doenças que podem não apresentar sintomas nesse período, mas podem levar anos para serem descobertas[3]. 

Por meio do exame realizado a partir da coleta de uma amostra de sangue do calcanhar do bebê, é possível identificar várias doenças ainda no período neonatal. Atualmente, o Teste do Pezinho no Sistema Único de Saúde conta com a identificação de 6 doenças, mas a lei de ampliação do exame prevê a inclusão, em etapas, do diagnóstico de cerca de 50 doenças[4]. O diagnóstico de Atrofia Muscular Espinhal 5q está previsto na última fase da ampliação, ainda sem prazo. Quanto mais cedo a identificação da AME-5q, menores serão os impactos na vida da criança com o direcionamento terapêutico adequado¹.

“Incentivamos a todos estarem presentes na Tenda, para entenderem melhor sobre o Teste do Pezinho e o quanto ele tem importância no diagnóstico de diversas doenças, que podem levar anos para serem diagnosticadas”, disse a doutora.

 

*Conhecendo os principais marcos motores por idade[5]

2 meses

- Consegue manter a cabeça elevada e começa a erguer o tronco quando está de bruços

- Faz movimentos mais suaves com os braços e as pernas

 

4 meses

- Mantém a cabeça erguida firmemente, sem apoio

- Empurra as pernas quando os pés estão encostados em uma superfície dura

- Consegue rolar de barriga para cima quando está de bruços

- Consegue segurar um brinquedo e chacoalhá-lo e balançar brinquedos pendurados

- Leva as mãos à boca

- Quando está de bruços, se apoia sobre os cotovelos

 

6 meses

- Rola em ambas as direções (de bruços para costas e vice-versa)

- Começa a sentar-se sem apoio

- Quando está de pé, apoia o peso sobre as pernas e pode saltar

- Balança para frente e para trás, às vezes engatinhando para trás antes de seguir para frente

 

9 meses

- Fica em pé, apoiado em algo

- Consegue se sentar

- Senta-se sem apoio

- Puxa para levantar-se

- Engatinha

 

12 meses

- Senta-se sem ajuda

- Segura para se levantar, caminha segurando nos móveis

- Pode dar alguns passos sem se apoiar

- Pode ficar de pé sozinho

 

18 meses

- Anda sozinho

- Pode conseguir subir degraus e correr

- Puxa brinquedos enquanto anda

- Ajuda a se despir

- Bebe em um copo

- Come com uma colher

 

2 anos

- Fica na ponta do pé

- Chuta uma bola

- Começa a correr

- Escala e desce de móveis sem ajuda

- Sobe e desce escadas se segurando

- Arremessa uma bola com as mãos

- Desenha ou copia linhas retas e círculos

 



Novartis
https://www.novartis.com.br/



Referências

[1] Atrofia Muscular Espinhal (AME) — Ministério da Saúde (www.gov.br). Acesso em agosto de 2024

[2] Verhaart IEC, Robertson A, Wilson IJ, et al. Prevalence, incidence and carrier frequency of 5q-linked spinal muscular atrophy - a literature review. Orphanet J Rare Dis. 2017;12(1):124

[3] Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil. Disponível em: https://sbni.org.br/wpcontent/uploads/2019/09/1568137484_livreto_alta.pdf. Acesso em 26 jul. 2024.

[4] Teste do Pezinho será ampliado e detectará até 50 novas doenças. Disponível em: https://www.gov.br/pt-br/noticias/saude-e-vigilancia-sanitaria/2021/05/teste-do-pezinho-sera-ampliado-e-detectara-ate-50-novas-doencas. Acesso em 08 jul. 2024.

[5] Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil (SBNi) - Livreto Aprenda os Sinais - Haja Cedo. Disponível em: https://d1xe7tfg0uwul9.cloudfront.net/sbni-portal/wp-content/uploads/2019/09/1568137484_livreto_alta.pdf. Acesso em Agosto de 2024.

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