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quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Estado da Ciência: Periodontite Crônica e Saúde Sistêmica

Diabetes, doenças cardiovasculares, respiratórias, osteoporose, partos prematuros, artrite reumatóide entre outros, podem estar relacionados às patologias periodontais

 

As doenças periodontais inflamatórias revelaram uma associação significativa com uma série de condições sistêmicas, incluindo diabetes, doenças cardiovasculares, respiratórias, osteoporose, partos prematuros e artrite reumatóide, entre outras. Esta descoberta foi obtida através de uma minuciosa revisão das evidências científicas disponíveis no banco de dados PubMed. Contribuindo para esclarecer esse assunto, contamos com a experiência e conhecimento da especialista Maria Fernanda Kolbe, mestre em periodontia e associada à Clínica Sorr em São Paulo, além de atuar como SDA da lick/5311ac8b-f6e1-4ecd-383e-08db0df155e2/https%253a%252f%252fwww.ems-dental.com%252fen/f014ff9a-7451-4e41-919a-7fc8ef21955e/redacaojr@outlook.com/True" >EMS (Electro Medical System). 

Podemos associar características da periodontite crônica, como perda de dentes, à múltiplas condições sistêmicas. Estudos relatam numerosas associações epidemiológicas ligando a periodontite crônica a condições como diabetes, osteoporose, artrite reumatóide, certos tipos de câncer, disfunção erétil, demência, bebês prematuros e doenças cardiovasculares, respiratórias ou renais. Não há consenso entre os especialistas sobre a natureza dessas associações, contudo, sinais de periodontite crônica, como perda de dentes, mostram relações consistentes com estas condições. Portanto, o tratamento eficaz das infecções periodontais, como a profilaxia, é importante para atingir os objetivos de saúde bucal, bem como para reduzir os riscos sistêmicos de inflamação local crônica e bacteriana. 

Maria Fernanda Kolbe enfatiza a importância de reconhecer a interconexão entre a saúde bucal e a saúde sistêmica: “A boca não é apenas um 'acessório' do corpo; está integrada a todo o nosso sistema. Muitos pacientes não estão cientes dessa relação, e é fundamental que eles compreendam a importância do acompanhamento odontológico regular”.

 

Parto Prematuro 

Um estudo realizado pelo Duke University Medical Center revelou que cuidados periodontais inadequados podem aumentar o risco de partos prematuros. A exposição a patógenos orais durante a gravidez pode levar a internações na UTIN (Unidade de Terapia Intensiva Neonatal) e prolongar o tempo de internação dos bebês. A Academia Americana de Periodontologia recomenda a intervenção odontológica imediata em mulheres grávidas, independentemente do estágio da gravidez, para evitar complicações para a saúde fetal. 

Maria Fernanda Kolbe sublinha a importância do acompanhamento odontológico pré-natal, especialmente para mulheres que planejam engravidar: “A correlação entre a periodontite crônica e o parto prematuro, enfatiza a necessidade de cuidados odontológicos durante a gravidez”.
 

Diabetes 

Indivíduos com diabetes enfrentam desafios adicionais em relação à saúde bucal, incluindo problemas de higiene oral e agravamento da doença periodontal. A relação mútua entre diabetes e doença periodontal é bem estabelecida, com pacientes diabéticos tendo maior dificuldade em controlar os níveis de açúcar no sangue quando apresentam doença periodontal ativa. O controle do diabetes também pode ser prejudicado por uma doença periodontal não tratada.

 

Doenças Cardiovasculares 

Há evidências substanciais sugerindo que pacientes com periodontite têm um risco aumentado de doenças cardiovasculares. Isso destaca a importância de cuidados odontológicos regulares para pacientes cardíacos e a necessidade de uma abordagem interdisciplinar quando doenças periodontais persistentes não respondem ao tratamento padrão. 

“A periodontite é uma doença inflamatória de origem infecciosa, causada por um conjunto de bactérias que desencadeiam a inflamação. Em termos sistêmicos, ainda não está totalmente esclarecido se são as próprias bactérias ou as substâncias inflamatórias resultantes dessa infecção que aumentam o risco de problemas cardíacos. Portanto, é crucial que pacientes com problemas cardíacos mantenham visitas regulares ao dentista. Da mesma forma, quando o dentista identifica doenças periodontais persistentes em pacientes que seguem cuidados ideais, mas não respondem ao tratamento como esperado, é aconselhável encaminhar o paciente para outras especialidades médicas, a fim de investigar possíveis condições sistêmicas que possam estar influenciando a doença periodontal”, explica Kolbe. “Essa abordagem integrada é fundamental para a saúde bucal e sistêmica”.
 

Doenças Ósseas 

A periodontite, uma inflamação das gengivas, é a principal causa de perda óssea na saúde bucal, afetando pessoas de todas as idades. Sua relação com a osteoporose, uma condição de perda de densidade óssea, é complexa e requer mais pesquisas para compreensão completa. “Há duas formas principais de periodontite: uma mais agressiva que afeta pacientes jovens e progride rapidamente, e outra mais comum que se desenvolve de maneira mais lenta em indivíduos com mais de 35 anos. Essa relação sugere que quanto mais avançada a periodontite, maior pode ser seu impacto sistêmico, destacando a importância da prevenção e tratamento adequados para reduzir riscos associados a problemas ósseos e sistêmicos”, explica a especialista. 

A osteoporose e a periodontite apresentam complexidades devido à cronicidade de ambas as condições. Estudos foram conduzidos para avaliar a perda dentária, a altura da crista alveolar e a perda clínica de inserção, mas a aplicação de dados é desafiada por tamanhos de amostra limitados, desenhos de estudo inadequados e compreensão limitada da relação entre as duas doenças. “Além disso, a perda óssea ao redor dos dentes pode ser causada pela periodontite agressiva, que afeta desde jovens com uma bactéria específica que acelera a progressão da doença periodontal. O tratamento precoce é fundamental para evitar a perda rápida de dentes”, enfatiza Kolbe.

 

Artrite 

Ensaios clínicos têm explorado os efeitos do tratamento periodontal nos sintomas da artrite, com resultados promissores, embora a compreensão completa dessa relação ainda seja limitada. A periodontite pode ser um fator desencadeante da artrite reumatóide, destacando a importância de manter a saúde gengival para reduzir o risco dessa condição. 

“Para garantir uma boa saúde bucal e, consequentemente, reduzir os riscos sistêmicos associados à inflamação crônica e bacteriana local, visitas regulares ao dentista são fundamentais. Além disso, avanços tecnológicos, como o protocolo Guided Biofilm Therapy (GBT), desenvolvido pela EMS, oferecem métodos modernos e indolores para melhorar a saúde bucal e detectar precocemente condições sistêmicas relacionadas à periodontite”, finaliza a periodontista Maria Fernanda. 

Para encontrar uma clínica que ofereça o protocolo GBT no Brasil, os pacientes podem acessar o "FIND A GBT PRACTICE" .

 

EMS



Aumento das internações no país destaca importância dos exames na prevenção de doenças cardíacas

 

Doenças cardiovasculares são principal causa
de morte no Brasil e no mundo

Créditos: 

 Em 15 anos, internações aumentaram em quase 160%, com crescimento de 10% nos casos entre jovens com até 30 anos 

 

Família completa no hospital para cuidar da saúde do coração: o pai, Renato, de 45 anos, a mãe, Renata, de 41, e os filhos Matheus, 21, João Victor, 16, e Isabelle, 15. Os cinco passaram uma tarde no hospital para uma bateria de exames. Isabelle, a filha mais nova, foi diagnosticada com arritmia cardíaca ainda criança. Ela também recebeu diagnóstico de hipotireoidismo, um problema na glândula tireoide, quando há queda na produção dos hormônios T3 e T4. 

Segundo o pai, Renato de Araujo, a condição de Isabelle inspira cuidados e faz com que todos fiquem mais atentos. “Muitas doenças podem ser silenciosas e a prevenção é sempre o melhor tratamento. Além disso, problemas cardíacos podem ser hereditários, então nada melhor do que cuidar.”

A prevenção é, de fato, o melhor caminho, especialmente em um cenário de aumento de problemas cardíacos no Brasil. Levantamento realizado pelo Instituto Nacional de Cardiologia (INC) mostra que o número de internações por infarto no país aumentou em quase 160% entre 2008 e 2022. Entre os homens, o aumento foi de 158%, passando de 5.282 internações em 2008 para 13.645, em 2022. Entre as mulheres, o acréscimo foi de 157%, com média de 1.930 em 2008 para 4.973 em 2022. 


Pacientes jovens

No período analisado, também aumentaram as internações de jovens com até 30 anos. Os casos de infartos nessa população tiveram acréscimo de 10% no período, ainda segundo análise do INC, com base em dados do Ministério da Saúde.

O cardiologista do Hospital São Marcelino Champagnat, José Augusto Fortes, acredita que dois fatores podem explicar o aumento de doenças cardíacas em jovens. “O estilo de vida, com má alimentação, falta de exercícios e uso de cigarro, é uma das hipóteses. Mas hoje em dia, as pessoas também têm mais acesso à saúde e, por isso, descobrem doenças de forma precoce. O importante é a mensagem de que o diagnóstico, de fato, previne o pior”, pontua.


Tarde de exames

Eram 13h30 quando a família chegou ao hospital. Todos fizeram a coleta de sangue para exames laboratoriais: colesterol, hemoglobina, hemograma, triglicerídeos, entre outros. Depois, foram chamados para os exames cardiológicos: teste ergométrico computadorizado, ecodopplercardiograma transtorácico e Doppler. Esses exames avaliam a frequência cardíaca, o tamanho do coração e das cavidades cardíacas, além da quantidade de fluxo sanguíneo em diferentes partes do corpo. Para encerrar, foi feita uma consulta clínica com o cardiologista para avaliação das condições físicas gerais. Às 16h30, todos já estavam liberados para ir embora. “A possibilidade de realizar todos os exames no mesmo dia é algo muito prático e eficaz. A correria do dia a dia muitas vezes dificulta nossa busca por cuidados de saúde”, avalia Renato, que é proprietário de uma empresa de serviços automotivos. 

A família Araujo participou do programa Viva Cardio, desenvolvido pelo Hospital São Marcelino Champagnat. A iniciativa possibilita que pacientes realizem todos os exames para a saúde do coração em uma única tarde. Após sete dias, os pacientes são chamados novamente ao hospital para uma nova avaliação com cardiologista. Na ocasião, o paciente recebe os resultados dos exames, bem como as instruções previstas pelo profissional em cada caso.


Hábitos saudáveis

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em todo o mundo. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 400 mil brasileiros morrem por ano devido a doenças do coração. De acordo com dados da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), aproximadamente 23% dos brasileiros nunca consultaram um cardiologista.

A principal forma de prevenir doenças cardiovasculares é manter um estilo de vida saudável. “Não há muito segredo. É preciso controlar o peso, ter uma alimentação mais saudável, com menos fritura e menos carne vermelha. O ideal é não abusar do álcool e evitar o cigarro. A avaliação médica também deve ser frequente”, complementa o cardiologista. 

 

Mitos e verdades sobre congelamento de óvulos

O congelamento de óvulos é uma técnica de reprodução assistida que vem crescendo ao redor do mundo, se tornando inclusive um benefício trabalhista para algumas empresas. Mas o assunto ainda é cercado de muitas dúvidas e tabus. 

Para ajudar a esclarecer informações sobre o assunto, o mestre em medicina reprodutiva, Dr. Matheus Roque, diretor do Mater Lab, em São Paulo, explica o que é mito e o que é verdade em relação ao procedimento.

 

Existe uma idade limite para congelar óvulos? 

MITO. Roque afirma que não existe uma idade limite para congelar os óvulos, porém, quanto antes melhor. Idealmente antes dos 35, obtendo-se melhores resultados com a técnica. 

“A partir dos 35 anos a qualidade dos óvulos vai caindo de maneira mais importante, apresentando menores chances de sucesso quando congelados após os 35 anos comparado a antes dessa idade. Porém, é melhor, por exemplo, que uma mulher tenha óvulos congelados aos 40, do que chegar a uma idade acima disso, precisar fazer um tratamento de fertilização e não ter mais óvulos ou mesmo que tenha, serão óvulos de menor qualidade”, explica.

 

O procedimento é invasivo 

VERDADE. Apesar de ser minimamente invasivo é bom a paciente ter consciência de que precisará tomar medicações para estimular o amadurecimento de diversos óvulos e também receberá uma pequena dose de anestesia para realizar a aspiração dos óvulos que será feita guiada por ultrassom transvaginal, estando a paciente sedada para a realização do procedimento.

 

O congelamento ajuda quem quer adiar a maternidade 

VERDADE. O médico explica que o congelamento de óvulos é indicado para preservar a fertilidade de mulheres que não querem ser mães no momento ou também estejam passando por tratamentos de saúde que possam prejudicar a fertilidade, como por exemplo, tratamentos oncológicos. 

“O procedimento não é a garantia de uma gravidez futura. Mas ele visa a potencializar as chances de gravidez futura com o próprio material genético, caso essa mulher venha a precisar fazer um tratamento de reprodução assistida”, afirma.

 

Os óvulos congelados tem prazo de validade 

MITO. Após o congelamento os óvulos não possuem um prazo de validade. E mesmo após descongelados eles permanecem com as mesmas características e qualidade genética do momento em que foi congelado, não trazendo risco à mulher.

 

Pode-se doar óvulos congelados 

VERDADE. “Existem uma série de fatores que devem ser levados em consideração na hora de doar óvulos congelados, entre eles, ter de 18 a 37 anos, ser saudável e não fumante, passar por uma bateria de exames, não ter doenças transmissíveis e entre outros”, afirma Roque.

 

O congelamento de óvulos não é um procedimento seguro 

MITO. O congelamento de óvulos é um procedimento seguro, principalmente se realizado em clínicas especializadas e reconhecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). É preciso realizar diversos exames antes de realizar o procedimento, a fim de trazer segurança e conforto para todos os envolvidos.

 

Pessoas com Down estão vivendo mais e melhor

  No início do século passado, os portadores da Síndrome viviam apenas até os 10 anos, nos anos 1980, até os 25 anos e hoje ultrapassam os 60 anos.  



É fato que os avanços da medicina estão possibilitando que tenhamos maior expectativa de vida. Nos anos 1980, os brasileiros viviam cerca de 66 anos e agora esperam chegar a, pelo menos, 77 anos. A boa notícia é que a vida mais longa é a realidade também, hoje em dia, das pessoas com Síndrome de Down. Se no início do século XX, quem nascia com uma terceira cópia do cromossomo 21 vivia somente 10, 12 anos, hoje, com novos tratamentos de saúde, um cotidiano mais ativo, a assistência de grupos de apoio, e leis que garantem a inclusão no trabalho e nas escolas, tudo vem mudando para melhor. A expectativa de vida das pessoas com Down, que em 1983 era de 25 anos, em 2018 chegou aos 60 anos e, muitos deles estão ultrapassando as estatísticas. Encontrar senhores e senhoras com Down pelas ruas é um fenômeno recente que tende a se tornar corriqueiro.

A Síndrome de Down é uma alteração genética que ocorre em cerca de 1 a cada 700 nascimentos no Brasil, segundo a Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down. As pessoas com essa condição apresentam algumas características físicas e cognitivas que podem afetar o seu desenvolvimento e a sua qualidade de vida. Mas é preciso lembrar que a tal trissomia do 21 não é, nem nunca foi uma doença. E, por isso mesmo, mais e mais portadores da Síndrome estão rompendo as barreiras do preconceito e participando mais ativamente da sociedade, contribuindo com suas potencialidades. Muitas já frequentam escolas regulares, cursam o ensino superior, trabalham e têm autonomia.

É o caso de Estela Brick, de 57 anos, que tem Síndrome de Down. Ela foi contratada pelo Serasa por meio do programa de empregabilidade da Associação para o Desenvolvimento Integral do Down (ADID). É auxiliar de escritório há mais de 15 anos, responsável pela organização de planilhas, arquivos, e-mails e cálculos; além de fazer clipping e atendimento por telefone. No período de pandemia, trabalhou em casa, o que não a impediu de manter o reconhecimento da instituição pela sua organização nas tarefas.

“Eu cuido da minha saúde, tomo muita água, cuido de minhas coisas, faço a minha cama todos os dias, separo a minha roupa de trabalho, mas se for preciso peço ajuda, sim, porque eu gosto de fazer tudo direitinho. Gosto de trabalhar, de dançar, de ir à piscina, à praia, e adoro ir também ao Chaverim. Lá eu converso bastante e conheço outras pessoas”, conta Estela, que frequenta o Grupo Chaverim, na capital paulista, há vários anos. A entidade trabalha com a sociabilização de pessoas com deficiência intelectual e psicossocial, por meio de atividades socioculturais, esportivas e de lazer.

Mas é importante enfatizar que os desafios da inclusão ainda são imensos. Para que mais e mais pessoas com Down, como a Estela, tenham uma vida ativa e se sintam incluídas e apoiadas, é fundamental que a sociedade e o poder público se mobilizem e ajudem, respeitando as suas diferenças e garantindo os seus direitos. Isso envolve oferecer cuidados especiais na área da saúde, como avaliações cardiológicas, oftalmológicas e auditivas; o estímulo ao aprendizado desde a infância; adaptações para a participação dessas pessoas em atividades e tarefas no ensino ou no trabalho; e o combate à discriminação.

O Defensor Público Federal André Naves, que é especialista em Direitos Humanos e Inclusão Social, lembra que é urgente que o Brasil avance ainda mais, por meio da adoção de políticas públicas inclusivas que garanta direitos, cidadania e dignidade para as pessoas com Down. Entre esses direitos, estão: recebimento do Benefício de Prestação Continuada (BPC), isenção do Imposto de Renda, passe livre em transporte público, cotas em concursos públicos e empresas privadas, e cotas em universidades públicas.

“A inclusão plena ainda é um desafio para as pessoas com Síndrome de Down, mas é um objetivo que vale a pena ser perseguido. Afinal, elas são como qualquer outra pessoa, com sonhos, sentimentos e capacidades. E têm muito a ensinar sobre diversidade, resiliência e amor”, conclui André Naves.



Mastectomia é exame obrigatório em homens? Alguns acreditam que sim!

Em uma enquete promovida para testar o conhecimento sobre saúde masculina, o app de dating Ysos descobriu que muitos homens ainda acreditam em alguns mitos 

 

Novembro Azul é uma campanha de conscientização a respeito das doenças masculinas. Para marcar a data e testar o conhecimento de seus usuários, o Ysos, app de dating para casais e solteiros do meio liberal, fez uma enquete com seus usuários, pedindo para eles marcarem quais frases eles acreditavam ser mitos e quais seriam verdades.

Dentre os resultados, o mais surpreendente foi que 49% dos entrevistados acredita que a mastectomia é um exame que deve ser feito em homens com mais de 40 anos. Mas, a verdade, neste caso, é que a mastectomia não é um exame, e sim uma cirurgia para a retirada da mama como forma de tratamento para o câncer. Sobre esta doença em homens, 73,5% acertaram a pergunta ao responder que os homens também podem tê-la, embora eles sejam a minoria dos casos, apenas 1% dos casos registrados, segundo o Instituto Nacional de Câncer.

Já o câncer de próstata é um dos principais alvos da campanha do Novembro Azul e o exame capaz de identificá-lo é cercado de tabus e preconceitos, principalmente por envolver o toque através da parede do reto. Cerca de 89% dos respondentes da pesquisa acreditam que esse teste deve ser feito apenas após os 60 anos, o que é um mito. De acordo com o andrologista Dr. Lister de Lima Salgueiro, se houver casos antecedentes na família, é necessário fazer o exame a partir dos 40 anos, caso contrário a partir dos 50. Ele também recomenda que nesta idade também seja feita uma colonoscopia, exame que analisa a saúde do interior do cólon e do reto.

A disfunção erétil é uma das grandes preocupações masculinas e, nesta questão, 75% dos entrevistados acertaram que é um mito relacioná-la ao envelhecimento. Segundo o Dr. Lister, existem alguns sintomas comuns de disfunção erétil. “Os sintomas podem ser de libido, ereção, ejaculação e orgasmo. São quatro eventos distintos que ocorrem em sequência. O homem pode ter libido e não conseguir ereção. Ter ereção e ter ejaculação precoce ou tardia. E ter ejaculado e não sentir o orgasmo”, explica.


Por que os homens frequentam menos os consultórios médicos?

Silva*, 30, descobriu que não poderia ter filhos aos 23. Desde então, faz check-up anualmente. Ele conta que no início, isso abalou sua autoestima, mas que hoje em dia lida bem com a situação e não deixa de fazer seus exames nem frequentar o médico.

Entre os usuários da pesquisa do Ysos, 55% disseram que vão ao médico todos os anos, 14% a cada dois anos e 31% apenas quando precisam. Quando perguntados se já tinham ouvido falar em médico andrologista (especialista na saúde masculina), 65,5% disseram que não e 34,5% alegaram que sim.

Para o Dr. Lister, os homens não têm o instinto de preservação que as mulheres têm. “Elas saem do pediatra e já vão para o ginecologista na adolescência. Depois, seguem acompanhando todas as fases até a menopausa. O homem, depois que sai do pediatra só volta a uma consulta se for absolutamente necessário. A média de tempo de um paciente chegar à clínica com disfunção sexual é de quatro anos. É cultural, eles usam o remédio da propaganda ou indicado por um amigo ou garrafada, etc”, diz.

Segundo dados alarmantes da Sociedade Brasileira de Urologia, entre 2007 e 2022, houve 7790 amputações de pênis. “Muitas se devem à má higiene do local, mas também há predisposição genética”, explica o andrologista, que também alerta para os riscos associados ao uso de produtos para aumento de desempenho sexual sem prescrição médica. “A maioria dos produtos anunciados nas mídias sociais não funciona. Eu tenho, por exemplo, um paciente que toma dez tipos diferentes de Testosterona e é infertil. O problema é o uso indiscriminado de androgênios (derivados da Testosterona), que podem levar à infertilidade, impotência, problemas cardíacos e cânceres de próstata, fígado e pâncreas”, explica.



Ysos - a plataforma está disponível para Android e iOS e pode ser baixada na Play Store e na App Store

 

Diabetes: Excesso de peso e obesidade podem afetar a fertilidade feminina

FEBRASGO ressalta a importância da avaliação regular dos níveis de glicose em jejum para mulheres, especialmente durante a gravidez
 

O Dia Mundial do Diabetes, em 14 de novembro, assim como a campanha global "Novembro Azul Diabetes", tem como propósito difundir informações valiosas para a sociedade acerca do diabetes, incentivando a prática do autocuidado. Nesta importante data, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) reforça a importância da avaliação regular dos níveis de glicose em jejum para mulheres, especialmente durante a gravidez, e os riscos que o excesso de peso e obesidade têm em relação à fertilidade feminina. 

De acordo com informações recentes divulgadas pelo Estudo Observatório de Atenção Primária em Saúde, conduzido pela Umane, uma organização civil independente dedicada ao apoio de iniciativas na área da saúde pública, e com base na pesquisa Vigitel - Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico - realizada em 2021 pelo Ministério da Saúde, observou-se que as mulheres correspondem a 57% da população com hipertensão e diabetes nas principais capitais brasileiras. Além disso, um dado alarmante demonstra um aumento de 54% nos casos de diabetes no público feminino nos últimos 15 anos. 

A Dra. Andrea Nácul, membro da Comissão de Ginecologia Endócrina da FEBRASGO, destaca que o diabetes traz riscos específicos para a saúde ginecológica das mulheres. Para além dos riscos associados ao diabetes, nas mulheres em idade reprodutiva, também podem ocorrer desfechos adversos na gravidez quando o controle adequado não é mantido. “O diabetes mellitus pode influenciar a formação dos órgãos do feto, aumentando a probabilidade de ocorrer abortos espontâneos, morte intrauterina, malformações congênitas, partos prematuros, problemas respiratórios no recém-nascido e macrossomia fetal”, explica a especialista. 

No caso das gestantes, as complicações maternas adquirem um papel crucial e abrangem o agravamento da retinopatia e nefropatia diabética, um aumento no risco de complicações obstétricas, como polidrâmnio, ruptura prematura das membranas amnióticas, parto prematuro e pré-eclâmpsia, um aumento na taxa de mortalidade materna devido a complicações obstétricas e hipertensivas, bem como uma maior probabilidade de cesariana. Além disso, nas mulheres que desenvolvem diabetes durante a gravidez, conhecido como diabetes gestacional (DMG), há um risco aumentado de desenvolver diabetes tipo 2 no futuro. Em mulheres mais velhas, há também um aumento no risco de câncer de mama e ovário, enfatizando a importância do acompanhamento e controle do diabetes ao longo da vida. 

O diabetes é frequentemente uma condição silenciosa em seus estágios iniciais, mas pode causar danos sistêmicos ao organismo das mulheres, incluindo doenças macrovasculares e microvasculares, retinopatia diabética, nefropatia diabética, bem como doenças cardíacas isquêmicas, acidente vascular cerebral e até mesmo certos tipos de câncer. Portanto, a avaliação periódica da glicemia em jejum é de extrema importância para mulheres e gestantes. “A prevenção do diabetes é baseada na manutenção do peso por meio de dieta e atividade física. No caso de pacientes já diagnosticadas, é crucial o controle glicêmico adequado para prevenir as complicações. O tratamento abrange a modificação de hábitos de vida, o uso de medicamentos hipoglicemiantes e, em alguns casos, a administração de insulina”, alerta a especialista. 

Quanto ao impacto sobre o ciclo menstrual, a médica da FEBRASGO adverte que o aumento da insulina na corrente sanguínea pode estimular a produção de hormônios masculinos pelos ovários. Isso resulta em uma disfunção no controle da ovulação e compromete a capacidade do endométrio de acolher o embrião, prejudicando assim a fertilidade.

 

Controle dos níveis de glicose no sangue para os pacientes com diabetes 

Manter o controle dos níveis de glicose no sangue é de suma importância para prevenir o surgimento de complicações sistêmicas, que incluem doenças macro e microvasculares, retinopatia e nefropatia diabética, condições cardiovasculares, úlceras nas pernas, amputações de membros e até mesmo determinados tipos de câncer.

 

Saúde Reprodutiva 

O diabetes também influencia a saúde reprodutiva, afetando a formação dos órgãos, sobretudo em casos de diabetes pré-gestacional com controle insuficiente da glicose, o que resulta em um maior risco de aborto. Nas mulheres com diabetes tipo 2 e diabetes gestacional (DMG), a obesidade é mais comum. O ganho de peso e o acúmulo de gordura, tanto visceral quanto subcutânea, resultam em níveis elevados de insulina e de androgênios livres, podendo levar a disfunções na ovulação.


 

Prática de atividade física ao plano de tratamento do diabetes 

“O exercício desempenha um papel fundamental na gestão dos níveis de glicose no sangue. Para combater o sedentarismo, é aconselhável que a paciente incorpore atividades físicas de forma moderada, praticando pelo menos 30 minutos, cinco vezes por semana, ou 50 minutos, três vezes por semana. A combinação de exercícios aeróbicos, como caminhadas ou corrida, com exercícios de resistência, em particular a musculação, é altamente recomendada”, conclui Dra. Andrea.


Mitos ainda afastam mulheres de contraceptivos de longa duração, que tem maior eficácia comprovada

 Ginecologista Ana Derraik esclarece as oito dúvidas comuns das mulheres

 

A contracepção é parte fundamental da saúde reprodutiva das mulheres e há uma variedade de métodos disponíveis para atender às necessidades individuais. No entanto, uma pesquisa encomendada pela Organon, realizada pelo Instituto Ipsos com 600 mulheres de todo o Brasil, apontou que quando perguntadas sobre os contraceptivos que vêm primeiro à mente, as pílulas orais continuam sendo as mais lembradas, com 53%. Na sequência, vêm preservativos (15%); dispositivos intrauterinos (DIUs) com 12%e injeções mensais (11%). Os implantes hormonais foram citados por apenas 2% das mulheres.

Este resultado comprova que é preciso proporcionar às mulheres mais conhecimento sobre os métodos contraceptivos de longa duração (LARCs), que se destacam por sua eficácia comprovada e pela capacidade de permitir que as mulheres planejem com mais segurança e autonomia suas vidas reprodutivas. Esses métodos incluem o implante subdérmico de etonogestrel, o DIU de cobre e o DIU hormonal.

Segundo o Ministério da Saúde, apenas 2% delas fazem uso desses tipos de anticoncepcionais. O implante de etonogestrel, por exemplo, tem uma taxa de falha inferior a 1% e oferece proteção por até três anos. Essa opção é especialmente atraente para mulheres que desejam prevenir gravidez indesejada.

Para esclarecer alguns mitos sobre o tema, a convite da Organon, Ana Derraik, médica ginecologista e obstetra, Mestra em Saúde da Família, diretora geral do Hospital da Maternidade Santa Cruz da Serra (RJ), diretora médica da ONG Nosso Instituto e diretora médica da Derraik Mulher, listou os principais equívocos que podem afastar as mulheres de considerar os LARCs como uma opção viável. Confira.

 

Mito 1: "Esses métodos são muito invasivos"

Há uma crença errônea de que os LARCs são procedimentos invasivos e desconfortáveis. Na realidade, esses métodos são relativamente simples de inserir. Por exemplo, o implante de etonogestrel é um pequeno bastão colocado sob a pele do braço, sem a necessidade de manipulação do colo do útero. “Para mulheres jovens, que estão querendo iniciar a vida sexual, o implante acaba sendo um grande aliado porque não há necessidade de manipular o colo uterino. Uma vez inserido, o implante tem efeito garantido por 3 anos. Vale lembrar que esses métodos também podem ser uma alternativa para aquelas mulheres que se esquecem de tomar a pílula diariamente”, explica a profissional.

 

Mito 2: "Eles não são reversíveis"

Ao contrário, os LARCs são totalmente reversíveis. “Tanto o implante de etonogestrel, quanto o DIU de cobre e o DIU hormonal, não são métodos de depósito e deixam de fazer efeito após serem retirados. A mulher retoma o ciclo menstrual ovulatório normalmente. Se, por acaso, a mulher não ovular após a retirada do método, isso pode acontecer devido a uma particularidade do organismo dela e não pelo fato de ter usado o método durante aquele período. Nesse caso, é importante consultar um ginecologista para investigar de forma criteriosa”, esclarece a médica.

 

Mito 3: "DIU causa gestação tubária ou gravidez nas trompas"

Outro mito é de que o DIU pode causar gravidez nas trompas, o que não é verdade. “Alguns métodos como a pílula combinada, adesivo ou anel vaginal são opções que inibem a ovulação e, quando não há ovulação, não existe gravidez. Já o DIU não hormonal, e mesmo em alguns casos o DIU hormonal, não inibem a ovulação. Ele é um dispositivo que impede que os espermatozoides cheguem até as trompas onde acontece a fertilização”, alerta a Dra. Derraik. Gravidez nas trompas ocorre quando o embrião se implanta na trompa (também conhecida como tuba uterina) antes de chegar ao útero.

 

Mito 4: "Implante melhora o padrão de sangramento"

Algumas pessoas acreditam que o implante pode eliminar completamente a menstruação, mas isso não é uma regra. “O implante de etonogestrel é um contraceptivo e não um regulador de ciclo. Cada organismo reagirá de uma maneira, por isso, é importante sempre consultar um profissional de saúde capacitado para esclarecer todas as dúvidas quanto ao método escolhido”, explica a médica.

 

Mito 5: "Apenas mulheres adultas podem utilizar esses métodos"

Os LARCs são adequados para mulheres de todas as idades. “Esses métodos configuram o que há de mais inovador em contracepção. O implante de etonogestrel, por exemplo, pode ser utilizado por mulheres muito jovens, pessoas que nunca tiveram filhos ou nunca engravidaram e até mulheres que tiveram filhos há pouco tempo, sem causar grandes transtornos. Quando uma mulher decide sobre o melhor momento de engravidar ou não, ela se apropria do seu corpo, alimenta sua autoestima e tem condições de seguir com seus projetos de vida”, acredita a especialista.

 

Mito 6: “Há risco de não conseguir engravidar depois que tirar o implante”

O implante de etonogestrel não afeta a fertilidade após a remoção. “Ele só faz efeito enquanto está no braço. Tão logo seja retirado, o princípio ativo, que é a medicação que impede a gravidez, deixa de circular na corrente sanguínea e a fertilidade é restabelecida. Você até poderá ter dificuldade para engravidar, mas não por causa do uso do implante. O implante só evita gravidez enquanto está no corpo, depois que tira, acaba o efeito. Simples assim”, afirma Derraik.

 

Mito 7: "Fico assustada de parar de menstruar com o uso do implante e isso ser gravidez."

“O implante de etonogestrel é o método mais seguro que existe no mundo. A possibilidade de engravidar usando o implante é de 0,05%. Não existe método 100% seguro. O implante é o que mais se aproxima disso. A gravidez deve ser descartada antes de inserir o implante. Depois que inserir o implante no seu braço, mesmo que você fique os 3 anos sem menstruar,  a falta da menstruação é pelo efeito do hormônio que o implante libera no seu corpo e não por conta de gravidez”, esclarece a médica.

 

Mito 8: "Se eu sangrar muito, o efeito do implante fica comprometido"

A menstruação ficará alterada nas mulheres que usam implante. “Algumas param de menstruar, outras sangram raramente, outras sangram todo mês e ainda há aquelas que vão sangrar de forma contínua. Não importa como você sangra. A proteção contra gravidez está garantida independentemente do padrão de sangramento”, finaliza a especialista.

 

Organon
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Saúde da coluna após os 50: exames essenciais e as melhores práticas para viver bem

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Descubra o que sua coluna precisa para mantê-la saudável 

 

À medida que as mulheres atingem a marca dos 50 anos, a preocupação com a saúde da coluna e da musculatura se torna uma prioridade essencial para garantir uma vida saudável e ativa. Mas com a vida corrida da geração Silver, algumas práticas são deixadas de lado como exames fundamentais que todas as mulheres nessa faixa etária deveriam considerar, bem como exercícios que vão manter a coluna em ótimas condições.

“Realizar exames preventivos e adotar práticas de exercícios adequadas pode ajudar a garantir uma coluna forte, prevenir fraturas e manter uma vida saudável e ativa”, explica o cirurgião e ortopedista Maurício Martelletto da Cínica Pró-Movimento, especializada em ortopedia e na saúde da coluna vertebral.

Consultar um profissional de saúde é o primeiro passo para um envelhecimento com qualidade de vida e o ortopedista identifica alguns exames e práticas esportivas que não podem deixar de serem realizadas periodicamente:

Densitometria Óssea: Este exame avalia a densidade mineral dos ossos, fornecendo informações cruciais sobre a saúde óssea. Para as mulheres após os 50 anos, é vital para detectar a osteoporose, uma condição que pode afetar a coluna e aumentar o risco de fraturas.

Avaliação hormonal: A osteoporose está diretamente relacionada com o hormônio estrogênio, e mulheres acima de 50 anos são mais susceptíveis ao surgimento da patologia. A queda brusca dos níveis desse hormônio provoca alterações no processo de remodelação e de reparação óssea. Importantíssimo ter a avaliação de um endocrinologista.

Fortalecimento Muscular: Exercícios de fortalecimento para os músculos das costas, abdômen e glúteos ajudam a suportar a coluna vertebral e a manter uma postura adequada. Ter uma musculatura forte é como construir uma armadura protetora para os ossos, reduzindo o risco de fraturas.

Exercícios de Flexibilidade: Incorporar rotinas de alongamento regularmente pode melhorar a flexibilidade da coluna e reduzir a rigidez. Isso permite uma maior amplitude de movimento e previne lesões.

Atividades de Baixo Impacto: Opte por atividades como natação, caminhadas e ioga, que são gentis com a coluna, promovem a circulação e fortalecem os músculos sem sobrecarregar as articulações. Por exemplo, a natação é excelente para construir músculos e melhorar a densidade óssea sem impacto excessivo nas articulações.

De acordo com o ortopedista, prevenção é a chave para uma coluna saudável após os 50 anos. “Ter mais músculos não apenas ajuda a evitar fraturas, mas também a manter uma postura ereta e uma coluna forte, o que é essencial para a qualidade de vida nesta faixa etária,” diz. 

 

Dr Maurício Martelletto – Ortopedia e Traumatologia CRM:72348/SP SBC:7166 Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia -  Instagram: @clinicapromovimento.


Você Sabe Qual Desses Legumes Pode DESINCHAR SUA PRÓSTATA?

 Cientistas de renomadas universidades descobriram que as sementes de um legume muito comum pode desinchar a próstata.

 

Consegue adivinhar que legume é esse?

(A maioria das pessoas erra)



                                           (Tomate)                                           (Berinjela)



                            (Abóbora)                                         (Vagem)


Clique aqui para pular direto para a resposta.


Hoje meu papo é sobre próstata - mas como toda conversa sobre saúde é relevante, queria que as mulheres permanecessem comigo também. 

 

Provavelmente você já ouviu ou leu essa frase em algum lugar: “O simples bater de asas de uma borboleta no Brasil pode ocasionar um tornado no Texas”. 

 

Mas isso realmente é possível? 

 

A ideia proposta por essa premissa foi inicialmente utilizada por Edward Lorenz em 1969 no 139º American Association for the Advancement of Science.

 

E o que isso tem a ver com a hiperplasia prostática benigna, a famosa “próstata inchada”?

 

Posso dizer que tentar entender esse pensamento é tão complexo quanto a condição de uma próstata hiperplásica.

 

A complexidade de uma sistema biológico pode fazer com que a essa condição tão comum chamada de hiperplasia prostática benigna (HPB) permaneça relativamente pouco compreendida clinicamente. 

 

Há muito espaço para melhorias, como, por exemplo, as mudanças no estilo de vida.

 

Como prevenir a próstata inchada?

 

A HPB é um processo complexo que ocorre inevitavelmente em todas as pessoas com próstata à medida que envelhecem.

 

Assim, a próstata inevitavelmente mudará com a idade, embora a extensão em que se torna clinicamente relevante seja variável. A hiperplasia ocorre em qualquer uma ou todas as células da próstata. 

 

O estilo de vida da população brasileira está fortemente relacionado com uma HPB clinicamente relevante. 

 

Isso é mais fortemente apoiado por dados da China, em que as populações que levam um estilo de vida tradicional chinês têm dramaticamente menos casos de HPB…

 

...do que as que levam estilos de vida ocidentalizados, ricos em alimentos industrializados e falta de exercícios físicos. 

 

Nenhum fator isolado no estilo de vida ocidental provou ser crucial; em vez disso, parece ser uma constelação de fatores, tais como:

 

  • a alta ingestão de produtos de origem animal
  • excesso de carboidratos refinados e calorias
  • baixa ingestão de vegetais, legumes, nozes e sementes
  • sono insuficiente
  • sedentarismo
  • estresse psicoemocional
  • excesso de trabalho
  • poluição.

 

Portanto, a prevenção da HPB envolve a mesma abordagem que a prevenção da aterosclerose e suas complicações e até mesmo os mais variados tipos de câncer. 

 

Selecionei cinco ideias centrais que queria que você entendesse de uma vez por todas sobre a saúde da sua próstata. 

 

7 pontos para prestar atenção quando falamos de próstata

 

  1. Mesmo aumentos modestos no exercício (duas a três horas por semana de caminhada) podem reduzir substancialmente o risco de desenvolver HPB clinicamente relevante;
  2. Maior ingestão de vegetais parece proteger contra HPB sintomática;
  3. Uma dieta rica em fibras e consumo moderado de carnes, juntamente com exercícios regulares, pode levar a reduções na hiperplasia epitelial prostática;
  4. Redução no contato com estrogênios e produtos químicos xenoestrogênicos também ajudam a proteger sua próstata da HPB;
  5. Manter seus níveis de testosterona otimizados (aumentados) e os níveis de estrogênio reduzidos contribuem para uma próstata saudável;
  6. Níveis mais altos de estrogênio endógeno se correlacionam com próstatas maiores e aumento do risco de cirurgia para HPB;
  7. Adotar medidas de estilo de vida para minimizar a obesidade e comer regularmente leguminosas fitoestrogênicas, nozes, sementes e grãos integrais são medidas razoáveis para prevenir a HPB. 

 

Para mim e para você isso deve ficar muito claro: a prevenção baseada no estilo de vida precisa começar relativamente cedo na vida. 

 

Embora possa parecer estranho conversar com adolescentes e homens jovens sobre comer bem e se exercitar regularmente, em parte para prevenir a HPB, esse seria o público e o momento ideal para iniciar esses esforços de prevenção.

 

Mas não se preocupe se você já passou dos “entas” (quarenta, cinquenta anos…), há algumas evidências, como as observadas acima, de que iniciar mudanças no estilo de vida mais tarde na vida ainda pode fazer uma diferença significativa e, portanto, deve fazer parte do protocolo de tratamento de cada paciente.

 

Toda hora é hora, e se você quer cuidar da sua próstata, não se esqueça desses sete passos.

 

Fernando Scremim -   farmaceutico

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