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quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Desafios e dificuldades da terceira idade na recolocação no mercado

Professora explica esses impactos na faixa etária e dá dicas para alcançar a vaga desejada


Mercado de trabalho instável e dificuldades de recolocação são situações que muitos brasileiros vêm enfrentando. Entretanto, os desafios são ainda maiores para as pessoas que têm mais de 40 anos de idade e tenta se recolocar em suas áreas, especialmente para aquelas que já estão há muito tempo fora do mercado de trabalho. 

“Isso acontece porque há menos opções para profissionais mais maduros e experientes, à medida que para as posições iniciais, as vagas são mais numerosas. Além disso, quanto mais qualificado e experiente, mais ‘caro” o profissional se torna, o que muitas vezes dificulta a contratação”, diz a Profa. Ma. Tcharla Bragantin, professora e coordenadora do curso de administração do Centro Universitário Módulo e da Faculdade São Sebastião (Fass). 

Para ela, embora as empresas atraiam mais os jovens talentos, as que mantêm um quadro de colaboradores diversificado com profissionais mais velhos podem ter inúmeros benefícios. “Esses profissionais podem trazer, além da experiência, um contraponto entre os mais jovens e assim proporcionar resultados mais equilibrados”, explica. 

Apesar das dificuldades atuais para recolocação no mercado, a professora de Administração elencou algumas dicas de como os candidatos com mais de 40 anos de idade podem se reinventar e alcançarem as vagas desejadas. Confira! 

  1. Realize um planejamento: é preciso em primeiro lugar traçar um bom plano, considerando as possibilidades que o mercado oferece e alinhando com os objetivos ou necessidades pessoais (para ajudar nesse processo, responda às perguntas: quais competências eu preciso desenvolver? Quais conhecimentos preciso buscar?); 
  2. Volte a estudar: seja algo novo ou até mesmo para aprofundar o que já sabe. É importante sempre estar atualizado, independentemente da profissão. Assim, mantenha o currículo atualizado. Ler artigos, assistir a vídeos, cursos profissionalizantes e conteúdos que tenham relação com a área escolhida. Quem é graduado pode investir em uma pós-graduação, e para quem não tem, considere começar; 
  3. Faça networking: mantenha uma forte rede de contatos, deixe seu networking em dia. Faça novos contatos, resgate contatos profissionais e acadêmicos antigos. Participe de palestras e workshops da área que pretende atuar. Mantenha as redes sociais atualizadas, especialmente aquelas que promovem o contato profissional. “Tudo isso irá ajudar no contato com pessoas que poderão ajudar na busca pela recolocação no mercado de trabalho, seja indicando empresas ou oportunidades”; 
  4. Mostre-se flexível e adaptável: é primordial, as empresas buscam em profissionais mais maduros e experientes essas características. Pesquisar sobre a empresa para qual se candidatou à vaga, demonstrar interesse em fazer parte da empresa e contribuir para o desenvolvimento dela. Ser verdadeiro e amistoso. 

Por fim, a professora de administração destaca que empreender pode ser uma boa alternativa para esse público nos dias atuais. “Nesse caso vale a pena destacar que é importante buscar conhecimentos, conhecer o seu perfil empreendedor e alinhar às experiências já vivenciadas no mercado de trabalho de forma bem estruturada”, finaliza.

 

Centro Universitário Módulo
www.modulo.edu.br


Faculdade São Sebastião – FASS
www.fass.edu.br

Inteligência Artificial otimiza cirurgia refrativ


IA evita grau residual após cirurgia integrando dados da tomografia e a avaliação biomecânica da córnea.

 

No Brasil 40% da população têm problema de refração, a maioria preferia se livrar dos óculos ou lentes de contato, mas 20% têm medo de fazer a cirurgia refrativa para eliminar a miopia, hipermetropia ou astigmatismo.  Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, presidente do Instituto Penido Burnier, é o que mostra um levantamento nos prontuários de 1,25 mil pacientes do hospital. O especialista esclarece que como toda cirurgia, a refrativa também tem risco e o maior deles é uma infecção no olho que no mundo todo só acontece em 0,24% dos procedimentos. 

Membro da BRASCRS (Associação Brasileira de Catarata e Cirurgia refrativa) Queiroz Neto que a cirurgia só pode ser feita após os 21 anos e o grau deve estar estabilizado há 1 ano. O oftalmologista reconhece que antes de tomar a decisão de operar é preciso conversar muito com o cirurgião, retirar todas as dúvidas, saber como a cirurgia é feita e o que pode dar errado para sentir mais segurança em tomar a decisão.  Uma dúvida frequente é se o grau pode voltar, comenta. “O grau não volta porque todos os equipamentos de laser que hoje são usados têm boa precisão, independente da técnica cirúrgica”.  Além disso, salienta, há algum tempo, a córnea era examinada com um tomógrafo que faz a leitura de milhares de pontos de suas duas faces, interna e externa, para determinar o desgaste a ser feito pelo laser que proporcionasse a melhor correção refrativa. Hoje, ressalta, algorítimos da Inteligência Artificial integram os dados da tomografia com a avaliação biomecânica da córnea eliminando, desta forma, o risco de grau residual com muito mais precisão, especialmente entre pacientes com astigmatismo que possam ter alguma irregularidade insipiente na córnea que passe despercebido.

 

Técnicas cirúrgicas

Queiroz Neto ressalta que a cirurgia pode ser feita com o implante de uma microlente no olho para corrigir altos graus de miopia, hipermetropia e astigmatismo. Para quem tem baixo e moderado erro refrativo são 3 técnicas: Lasik, Ilasik e PRK. 

Na Lasik, explica, utilizamos uma fina lâmina para recortar um flap da córnea e aplicar o laser que corrige o grau. Na Ilasik recortamos esta lamela e moldamos a córnea com o laser femtosegundo que é ultrarrápido e preciso. Nessas duas técnicas a recuperação é mais rápida, o pós cirúrgico menos dolorido e no Ilasik o desgaste da córnea é 30% menor, 

Na PRK fazemos a raspagem do epitélio, camada externa da córnea, para aplicamos o laser. É indicada para córneas mais finas, mas tem a desvantagem de ter uma recuperação mais lenta.

 

Riscos

Queiroz Neto afirma que não há risco de ficar cego em uma cirurgia refrativa. Entretanto, o flap pode descolar caso o olho sofra um grave trauma, mas pode ser reposicionado pelo cirurgião. O problema é que a recuperação é lenta. Também pode acontecer do flap formar rugas e a visão ficar embaçada, caso a pessoa coce os olhos. Neste caso recomenda consultar o oftalmologista imediatamente.

 

Contraindicações

A cirurgia refrativa é contraindicada para crianças e adolescentes, grau instável, olho seco severo, gestantes portadoras de glaucoma ou diabetes porque o grau pode ficar instável e quando o paciente tem doenças na córnea. Embora o olho fique mais ressecado após a cirurgia devido a aplicação do laser e alteração do formato da córnea, em um mês volta ao normal.

 

Medicamentos podem causar queda de cabelo? A resposta é sim!

Freepik
Anticoncepcional faz parte da lista, os hormônios femininos podem desencadear o efeito colateral quando a pessoa inicia e quando interrompe o tratamento

 

Tema campeão de dúvidas nos consultórios pelo país: os efeitos colaterais de medicamentos que podem causar queda de cabelos.

Patrícia Marques, tricologista, especialista em medicina capilar, explica o que poucas pessoas sequer imaginam, mas, sim, muitos medicamentos podem provocar queda de cabelos, como os hormônios, por exemplo. A testosterona e derivados costumam causar queda de cabelos e o anticoncepcional também. “Os hormônios femininos, o estrógeno e a progesterona, podem desencadear queda de cabelos quando a pessoa inicia o tratamento ou quando ela interrompe", explica Marques.

Muitos outros medicamentos podem causar esse efeito colateral, como os administrados para pressão alta, doenças autoimunes, acne, depressão, ansiedade, entre outros. Confira a lista abaixo:

  • Antidepressivos: fluoxetina, sertralina, paroxetina, entre outros;
  • Antiepilépticos: topiramato (muito utilizado no tratamento da enxaqueca);
  • Anticoagulantes: varfarina, heparina e enxoparina;
  • Algumas classes de medicamentos para pressão arterial;
  • Medicamentos imunossupressores: metotrexato;
  • Anticoncepcionais: especialmente os que contêm progesterona;
  • Quimioterapia: utilizada no tratamento de diversos tipos de câncer;
  • Isotretinoína: utilizado no tratamento da acne;
  • Hormônios esteróides: testosterona e progesterona;
  • Outras reposições hormonais;
  • Anfetaminas: estimulantes e para emagrecimento;
  • Alguns antibióticos e antivirais: utilizados contra o HIV.

A médica reforça que estes são os mais comuns, mas existem outros, por isso, é importante procurar um especialista para avaliar qualquer sintoma ou efeito colateral de medicamento que esteja utilizando e nunca se automedicar. “Outra coisa importante de dizer é que cada organismo reage de uma forma, logo, o efeito colateral pode ocorrer com uma pessoa e não ocorrer com outra que usa o mesmo medicamento”, finaliza Marques. 



Patrícia Marques - graduada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, é membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e tem especializações em reconstrução de mama e da face no Hospital de la Santa Creu i Sant Pau, em Barcelona, e no Memorial Sloan Kettering Cancer Center, em NY, EUA. É referência nacional em frontoplastia e redução de testa e já transformou a vida de mais de 650 pessoas através das cirurgias realizadas. CRM-SP 146410. Também é tricologista, especialista em medicina capilar.
Instagram: @dra_patricia_marques
Site: https://www.drapatriciamarques.com.br/
Avenida Moema, 300, conjunto 71, Moema, São Paulo/SP
Telefone: (11) 93206-0079


Miomas uterinos: Especialista tira as principais dúvidas sobre a doenç

 

Miomas são tumores benignos que se desenvolvem no útero e afetam mais fortemente mulheres em idade fértil, afirma especialista em ginecologia e obstetrícia, Dr. Alexandre Silva e Silva


 

Os miomas uterinos são uma doença bastante comum, de acordo com a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), estima-se que 80% das mulheres em idade fértil tenham miomas em algum momento, apesar de algumas não apresentarem sintomas. 

 

Na Angola a situação é ainda mais alarmante, com um dos maiores índices da doença no mundo. De acordo com o Hospital Augusto Ngangula, 80% dos casos ginecológicos são miomas uterinos.

 

Como surgem os miomas uterinos?


De acordo com o especialista em ginecologia e obstetrícia, Dr. Alexandre Silva e Silva, os miomas possuem raízes genéticas.

 

Os miomas são tumores que surgem a partir de algumas alterações nas células tronco da musculatura uterina que parece ocorrer em pacientes que não tiveram gestação precoce. Esses tumores surgem na matriz extra-celular, que é o tecido que faz a junção entre as fibras musculares uterinas. Surgem do tamanho de uma célula e com o passar do tempo vão respondendo aos estímulos hormonais e passam a crescer e ganhar volume”.

 

Eles podem se desenvolver em várias localizações das paredes uterinas. Os que se desenvolvem pela parte externa do órgão são chamados de miomas subserosos, já os que se surgem no interior das paredes uterinas são miomas intramurais, e os que se desenvolvem por dentro da cavidade uterina são chamados de submucosos. Alguns miomas podem atravessar completamente a parede uterina, e esses são chamados de transmurais”.

 

Suas causas não são totalmente conhecidas. Alterações das células tronco uterinas, alterações dos níveis hormonais como o aumento da quantidade de estrogênio circulante, o contato com substâncias químicas como o dietilbestrol que foi muito utilizado para tratamento de gado e herança genética faz com que diversas mulheres da mesma família apresentarem a condição” Explica.

 

Quais são os sintomas de miomas uterinos?


Os principais sintomas dos miomas uterinos são o sangramento menstrual aumentado, as dores abdominais em cólicas e nos casos mais avançados, o aumento do volume abdominal. Em alguns casos podem apresentar dores durante ou após as relações sexuais, urgência miccional e obstipação intestinal (intestino preso)”.

 

Além dos sintomas acima os miomas uterinos também podem ser causa de infertilidade, dificultando a gravidez ou causa de abortamentos devido à dificuldade de implantação do embrião em uma cavidade uterina comprometida por miomas”Afirma Dr. Alexandre Silva e Silva.

 

Existem fatores de risco para desenvolver a doença?


Existem sim alguns fatores que podem aumentar as chances de desenvolver miomas. O retardo em exercer a maternidade, parece ser um fator predisponente porque as células tronco uterinas sofrem algumas alterações que podem levar ao desenvolvimento da doença” Explica Dr. Alexandre Silva e Silva.

 

A população afrodescendente tem praticamente duas vezes mais chances de desenvolver miomas e isso pode estar relacionado com a maior concentração de estrogênio produzida e concentrada no sangue dessa população de pacientes. O contato com substâncias químicas como o dietilbestrol (que pode estar presente na carne vermelha), o abuso de dieta rica em soja também é um fator a ser considerado. Histórico familiar também é relevante, ter mulheres na família com a doença é um fator de risco” Alerta.

 

Por isso é fundamental realizar um acompanhamento periódico com um ginecologista para cuidados preventivos e identificar a condição de forma precoce, o que ajuda a aumentar as chances de sucesso do tratamento” Indica.

 

Como é feito o tratamento de miomas?


O tratamento de miomas uterinos varia de acordo com os sintomas, gravidade, localização e tamanho dos nódulos, que alterações já causaram no útero, mas principalmente embasado pelos desejos e objetivos de cada paciente”.

 

Podem ser realizados tratamentos clínicos, como uso de DIUs hormonais e anticoncepcionais contínuos, mas em casos onde os miomas não respondem a esses tratamentos, o que ocorre com a grande maioria deles, o tratamento indicado é a miomectomia, cirurgia de retirada dos miomas” Explica Dr. Alexandre Silva e Silva.

 

 


Dr. Alexandre Silva e Silva - formado pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos em medicina. Sua especialização é em Cirurgia Minimamente Invasiva e Cirurgia Robótica. Além disso, possui certificação em cirurgia robótica em 2007 no Hospital Metodista de Houston. Certificação em cirurgia robótica single site em 2016 em Atlanta. É mestre em ciências pela Universidade de São Paulo em 2019 e foi pioneiro em cirurgia minimamente invasiva a partir do ano de 1998, dando aulas de vídeo cirurgia desde então. É referência em videolaparoscopia e cirurgia robótica.



Aneurisma Cerebral: Dor de cabeça pode ser sinal da doença, afirma especialista

Foto ilustrativa:Pixabay 
Aneurismas podem ser assintomáticos, mas após o rompimento o primeiro sintoma é uma dor de cabeça intensa

 

Setembro é o mês de Consciência do Aneurisma Cerebral, dedicando-se a informar o público sobre essa doença e, dessa forma, estimular a busca de conhecimento acerca da condição, facilitando a sua identificação e combatendo estigmas relacionados a ela.

 

O que é Aneurisma Cerebral?


O aneurisma cerebral é uma doença que causa a dilatação da parede das artérias cerebrais, formando uma protuberância ou bolsa, que pode se encher de sangue e aumentar de tamanho ao longo do tempo. 

 

A principal preocupação com os aneurismas cerebrais é o risco de ruptura, o que pode causar hemorragia subaracnóidea, uma condição potencialmente fatal associada a sangramento no pequeno espaço existente ao redor do cérebro. Também pode ocorrer hemorragia no interior do próprio tecido cerebral e, ainda, em bolsas de líquido intracranianas chamadas ventrículos.

 

O que causa um Aneurisma Cerebral?


O aneurisma pode ser desencadeado por uma fragilidade da parede das artérias, e nem sempre sabemos exatamente a causa. Porém, fatores como hipertensão e tabagismo aumentam o risco da sua ruptura.

 

Principais sintomas


De acordo com o neurocirurgião Dr. Bruno Burjaili, apesar de poder ser assintomático, o aneurisma pode desencadear uma série de sintomas que merecem atenção.

 

Uma dor de cabeça extremamente intensa, e súbita, ou seja, que surge 'de uma hora para a outra', deve ser avaliada de imediato no pronto-atendimento, pois pode ser um aneurisma que rompeu. Outros sintomas podem ser crises convulsivas, desmaios e perda repentina da fala ou da força muscular".

 

Tratamento


"Se o aneurisma foi descoberto casualmente, em um exame do crânio, sem que a pessoa tivesse sintomas, avaliamos algumas de suas características para saber se há um risco alto de sangramento. Pode ser o caso de quem tem parentes de primeiro grau com história de aneurismas rotos”.

 

Muitas pessoas apenas precisam manter acompanhamento médico, sem um tratamento específico. Por outro lado, quando ele é diagnosticado após a ruptura, o tratamento é obrigatório e urgente, seja por ceteterismo cerebral ou por cirurgias abertas".



Fonte: Dr. Bruno Burjaili
Neurocirurgião funcional


Silencioso e de difícil diagnóstico precoce: câncer de ovário

Novas ferramentas contribuem para os tratamentos


Com incidência de 6 mil novos casos por ano no Brasil, estimados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de ovário figura entre as doenças mais comuns entre as mulheres. Silencioso, o câncer de ovário demora a apresentar sintomas e pode se desenvolver consideravelmente antes de ser detectado bastante antes de ser detectado. Por isso, cerca de 75% dos casos têm o diagnóstico quando a doença já está avançada. Sua incidência está associada a fatores genéticos, hormonais e ambientais. A história familiar é o fator de risco isolado mais importante (cerca de 10% dos casos). O tumor pode acometer a mulher em qualquer idade, mas é mais frequente depois dos 40 anos.

Os sinais iniciais do câncer de ovário normalmente são inespecíficos e podem ser confundidos com os de outras doenças ginecológicas, por suas semelhanças. Sintomas como cólicas, dor abdominal, náuseas, diarreia ou constipação, fadiga, menstruação desregular, sangramento anormal e a necessidade frequente de urinar, podem ser comuns em outras doenças, porém, necessitam de atenção. Por não possuir sintomas específicos, esse tipo de câncer se torna um dos mais difíceis de serem diagnosticados. Além disso, a escassez de exames de rastreio, quando comparado a outros tipos de câncer, dificulta a identificação precoce do câncer de ovário. Esse fator prejudica as chances de resultados melhores nos tratamentos, uma vez que quando diagnosticado, o câncer pode se encontrar em estágios mais avançados. 

Como fazer a prevenção? Consulte um ginecologista regularmente, controle o peso e evite alimentos gordurosos (há estudos que indicam relação entre esse câncer com obesidade e alto consumo de gordura), faça exames periodicamente, de acordo com orientação médica, se tiver um parente de primeiro grau com história de câncer de ovário e/ou de mama, respeite as datas dos retornos ao ginecologista, especialmente se você faz terapia de reposição hormonal, passe por avaliação ginecológica regularmente se você tem mais de 40 anos. O prognóstico é sempre melhor quando a doença é diagnosticada precocemente.

Atualmente, as maiores dificuldades dos tratamentos anticâncer são a crescente resistência dos tumores às drogas, a heterogeneidade do tumor e o metabolismo individualizado de quimioterápicos. É necessário levar em conta que cada paciente é único, cada tumor é único e as respostas de tratamento também devem ser assim consideradas. Alguns tumores mostram-se resistentes a certos medicamentos e saber previamente quais terapias são mais eficazes para cada caso particular contribui para a tomada de decisão dos médicos oncologistas. 

Dentre as novas ferramentas que proporcionam maiores chances de sucesso está o modelo “Organoides Derivados de Pacientes” (PDOs) - um tipo de cultivo celular que reflete no ambiente in vitro diversas características observadas in vivo.. O teste Onco-PDO, trazido para o Brasil pela Invitrocue, permite que as células do paciente sejam cultivadas e testadas para diferentes drogas quimioterápicas e de terapia alvo e analisa como os PDOs respondem aos diferentes tratamentos.

A novidade dos testes de organoides, como o Onco-PDO da Invitrocue, é a oferta de um exame personalizado baseado na resposta fenotípica, em que o resultado é dado pela porcentagem de morte celular para cada tratamento testado. A busca está centrada o medicamento com possibilidade de apresentar melhores chance de sucesso para cada paciente. Esses exames representam um avanço tecnológico de grande relevância.

O Teste Onco-PDO permite experimentar os diferentes tratamentos em laboratório sem que o paciente sofra os efeitos secundários gerados por este tipo de medicamentos. Disponível para coleta em todo o Brasil para câncer de mama, pulmão, colorretal, pancreático, gástrico, próstata e ovário, o Teste Onco-PDO permite que o médico escolha 8 de 60 drogas para testagem e o resultado demonstrará como as células responderam em laboratório, representando uma ferramenta de alto valor para a continuidade do tratamento. O relatório, gerado em até 21 dias, fornece informações de como os organoides derivados do paciente responderam aos diferentes tratamentos testados. Para mais informações, consulte a Invitrocue Brasil.



Invitrocue Brasil
www.invitrocuebrasil.com.br

Além da memória: Alzheimer pode desencadear outros problemas de saúde

Até agosto deste ano, a UPA 24h Zona Leste atendeu mais de 350 pacientes com a doença

 

As doenças do sistema nervoso ocupam o quarto lugar no ranking de óbitos registrados em Santos (SP), segundo o Boletim Epidemiológico da prefeitura, publicado em 2022. O documento indica as demências como as doenças mais expressivas, com destaque para o Alzheimer. 

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva e irreversível, que atinge cerca de 1,2 milhão de brasileiros acima de 60 anos, que convivem com alguma forma desta demência, segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG). 

A doença compromete a memória, funções motoras e capacidade cognitiva do paciente. Para aumentar a conscientização sobre a doença, em 21 de setembro é lembrado o Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer. 

 

UPA Zona Leste faz alerta 

De janeiro a agosto de 2023, a UPA 24h Zona Leste, localizada em Santos (SP), prestou atendimento a 356 pacientes com diagnóstico de Alzheimer. Moisés Neto, diretor Hospitalar da unidade, explica que os pacientes atendidos nem sempre recebem cuidado integral com sua saúde dentro de casa. 

“Nesse caso, destacamos como causa principal da procura por atendimento de emergência a presença de sinais e sintomas relacionados à desidratação, diabetes e hipertensão. Geralmente, são pacientes que não contam com apoio de cuidadores e, consequentemente, enfrentam dificuldades para manter uma gestão adequada da sua saúde”, explica o profissional.

“A maioria do público atendido na unidade é composto por idosos. Por isso, além de incluirmos o CID – identificação e classificações de doenças e problemas de saúde – com a causa do atendimento em emergência, realizamos o acompanhamento desse paciente e o diagnóstico secundário de Alzheimer”, completa Moisés. 


Como identificar a doença e prestar apoio 

A doença de Alzheimer costuma evoluir para vários estágios de forma lenta e inevitável, ou seja, não há como barrar o avanço da doença. Segundo o Ministério da Saúde, o quadro clínico costuma ser dividido em quatro estágios: 

·         Estágio 1 (forma inicial): alterações na memória, na personalidade e nas habilidades visuais e espaciais;

·         Estágio 2 (forma moderada): dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos, além da agitação e insônia;

·         Estágio 3 (forma grave): resistência à execução de tarefas diárias, incontinência urinária e fecal, dificuldade para comer e deficiência motora progressiva;

·         Estágio 4 (terminal): restrição ao leito, resistência ao falar com pessoas da família, dor à deglutição e infecções intercorrentes. 

O apoio da família e de cuidadores é fundamental para garantir que os pacientes com Alzheimer tenham um ambiente seguro e saudável. “A família pode direcionar o paciente para terapia ocupacional e apoio psicológico. Além disso, incluir hábitos saudáveis e atividades sociais estimulantes ajudam a manter a saúde cerebral do paciente”, orienta Moisés Neto.

 

Pró-Saúde


Cirurgia íntima é procurada para resolver dor, desconforto e impacto emocional

Divulgação
De acordo com pesquisa realizada com pacientes, 67% justificaram esse motivo

 

Cada vez mais normal entre as mulheres a realização da cirurgia íntima. Esse procedimento é buscado com o objetivo de tratar dor, desconforto e impacto emocional para 67% das mulheres entrevistadas em pesquisa online. O fator estético é considerado apenas para 33% das mulheres ouvidas e 0% não sentem influência por outra pessoa para a tomada da decisão.

 

A cirurgia íntima feminina, e ninfoplastia, tem o objetivo principal diminuir os pequenos lábios vaginais, porém com o avanço das técnicas foi possível abordar também o capuz e clitóris mantendo a sensibilidade. A médica ginecologista Dra. Thalia Maia, esclarece que, as mulheres buscam esse tratamento com a queixa de incômodos por tração, e até mesmo com dor durante a relação sexual.  A pesquisa retrata que um percentual menor buscam apenas pela estética.” Há casos em que pode trazer dificuldades em higienizar a região e são mais graves quando há aumento do clitoris com uso hormonal”, detalha a médica. 

A realização da cirurgia é relativamente simples, com a utilização de anestesia local na maioria dos casos e quando mais extensos pode ser necessário sedação e raquianestesia.

 


Dra. Thalia Maia – Médica Ginecologista, formada pela UFRJ, UNB e USP, Proprietária da Clínica @grupoelasbrasilia, atua principalmente em Cosmetoginecologia Cirúrgica e procedimentos com laser. Delegada da ABCGIN - representante Brasília.

Clínica – Elas Brasília
Local: Capital Financial Center, Torre A Sala 06 e 07 Mezanino - SIG Quadra 4 - Brasília, DF, 70610-440
Contato: 61 99670-7120
https://grupoelas.com.br/thaliamaia/


Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência: o papel dos cuidadores para a inclusão e bem-estar de idosos com perda auditiva

Profissionais capacitados auxiliam para uma melhor qualidade de vida de idosos surdos


Celebrado anualmente em 21 de setembro, o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência tem como objetivo sensibilizar a sociedade para as diversas questões enfrentadas pelas pessoas com deficiência, promovendo a inclusão e combatendo o preconceito e a discriminação que afetam essa comunidade. No Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem mais de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. Essas deficiências podem ser adquiridas ao longo da vida, como a presbiacusia, que é uma diminuição gradual da audição associada ao envelhecimento. Além disso, fatores como exposição prolongada a ruídos intensos ao longo da vida, doenças crônicas e outros problemas de saúde também podem contribuir para o desenvolvimento de deficiências em idosos.

A perda auditiva nessa faixa etária pode trazer impactos negativos significativos, como dificuldades na comunicação, isolamento social e até mesmo o comprometimento da saúde mental. Portanto, é importante o diagnóstico precoce para um tratamento adequado, garantindo que possam ter uma melhor qualidade de vida e participação ativa na sociedade. A figura do cuidador no cotidiano faz toda a diferença para a promoção do bem-estar de idosos nesta condição.

O profissional desempenha um papel essencial na interação, sendo capaz de se comunicar de maneira mais eficaz com o idoso surdo, garantindo que suas necessidades sejam atendidas e que ele possa se expressar sem dificuldades. Além disso, o cuidador auxilia na garantia de que o idoso esteja usando corretamente os aparelhos auditivos, caso tenham sido prescritos, proporcionando uma melhoria significativa na sua capacidade de ouvir e se conectar com o mundo ao seu redor.

A Acuidar, maior rede de cuidadores especializados do país, atua fortemente no setor, e o seu objetivo é fazer com que o prestador de auxílio se adeque, da melhor maneira possível, a rotina do assistido, promovendo qualidade de vida e apoio nas tarefas cotidianas.

A segurança do idoso é um outro pilar que fica a cargo da atenção do cuidador. A perda auditiva pode resultar em dificuldades de percepção de sons importantes, como alarmes ou chamados de alerta, o que pode aumentar o risco de acidentes domésticos e quedas. Com um profissional atento a essas situações, perigos são antecipados, garantindo um ambiente seguro para o idoso. Em situações de emergência, o cuidador pode ser a ligação essencial para solicitar ajuda e garantir que a assistência necessária seja encaminhada.

O suporte emocional e social ao idoso também é um dos papéis do cuidador. A redução da audição pode se tornar uma experiência isoladora, uma vez que dificulta a comunicação e a participação em atividades sociais. O profissional atua como um companheiro constante, com interações significativas, participando de momentos de lazer e assegurando que o idoso se sinta incluído e amado. Isso é fundamental para a saúde mental e o bem-estar geral do paciente, o que contribui no combate à solidão e ao isolamento social

 

Acuidar
https://www.acuidarbr.com.br/


Hérnia de disco: 5 coisas que todo mundo precisa saber sobre esta disfunção da coluna

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), oito em cada dez pessoas no mundo sofrem de Hérnia de Disco e aqui no Brasil, o distúrbio atinge 5,4 milhões de pessoas, sendo mais homens do que mulheres.

Com o objetivo de contribuir para a identificação e prevenção da Hérnia de Disco, a fisioterapeuta e instrutora de Pilates Érika Batista, que é Pós graduada em Traumato- ortopedia e Dor e idealizadora dos cursos de Atualização em Coluna, Terapia Manual na Coluna Vertebral, Certificação Em Hérnia de Disco e Método Neuromiofacial, listou abaixo cinco coisas que todo mundo precisa saber sobre Hérnia de Disco. Veja:

  • O que é a Hérnia de Disco - Entre as vértebras da coluna temos os discos, que permite que a coluna seja uma estrutura móvel e capaz de absorver o impacto. Os discos são compostos de colágeno e divididos em ANEL FIBROSO (a porção mais periférica) e o NÚCLEO PULPOSO (a porção cental, rica em água). A hérnia de disco é a ruptura do anel fibroso, que pode acarretar compressão ou sensibilização do nervo, causando dor, alterações motoras e/ou sensitivas.
  • O que causa a Hérnia de Disco – Esta disfunção na coluna acomete principalmente a população adulta entre 30 a 50 anos, e as causas são variáveis, como por exemplo, perda de colágeno, fator genético, quedas, distúrbios do tecido conjuntivo (a diástase, hérnias abdominais e umbilicais tem alta correlação com hérnias discais), exposição a movimentos não adaptados à demanda e sedentarismo.
  • Quais são os principais sintomas? - Dor na lombar e/ou na cervical que irradia para a perna ou braço, geralmente é unilateral e pode ter alterações sensoriais como: formigamento, agulhada, pontada e queimação, como também a diminuição da sensibilidade.
  • Qual ou quais tratamentos são indicados para Hérnia de Disco? - Fisioterapia é o tratamento mais indicado, já que não há tratamento passivo nas doenças degenerativas da coluna e o paciente precisa se manter ativo. Para isso, o mais recomendado praticar regularmente Pilates, Yoga, Meditação, Funcional, Musculação, Caminhada e/ou Natação. Não importa a modalidade escolhida pelo paciente, o importante é movimentar-se. Outras intervenções como acupuntura, osteopatia e terapia manual também tem evidências científicas na melhora da dor, principalmente nos quadros agudos.
  • O que o paciente diagnosticado com Hérnia de disco deve EVITAR? – Este paciente precisa se manter em movimento. Mesmo após realizar a avaliação médica e fisioterapêutica, o paciente deve seguir as orientações para tratamento da DOR, já que se ele se mantiver ativo, há a possibilidade variável de 62 a 66% para reabsorção da hérnia em até 2 anos.

 

Érika Batista - Fisioterapeuta mestre em reabilitação, Pós graduada em Traumato-ortopedia e dor pelo Einstein e instrutora de Pilates e CEO da Clínica FisioStudio Pilates & Fisioterapia.

 

Descubra a conexão invisível entre endometriose e a luta pela fertilidade

Problema atinge mais de sete milhões de brasileiras

 Descubra a conexão invisível entre endometriose e a luta pela fertilidade

Problema atinge mais de sete milhões de brasileiras

 

A endometriose é uma das principais causas de infertilidade no sexo feminino no mundo, afetando cerca de 180 milhões de mulheres, segundo a plataforma global Endometriosis.org.  

Segundo o Ministério da Saúde, uma em cada 10 brasileiras tem a doença. “Cerca de 50% a 60% das pacientes com endometriose podem desenvolver infertilidade”, alerta a especialista em reprodução assistida, Cláudia Navarro. Isso significa que apenas uma parcela dessas mulheres não será infértil. “Algumas têm o problema, mas não apresentam dificuldade para engravidar”, diz a especialista.

A endometriose é uma doença que se caracteriza pela presença do endométrio - camada que reveste o interior do útero – fora dele, podendo acometer vários órgãos, entre eles a bexiga, os ovários e o intestino. Além disso, é comum em mulheres em idade fértil, diagnosticada principalmente na faixa etária dos 20 aos 30 anos.


Sintomas

O sintoma mais comum é a cólica forte e prolongada, muitas vezes interpretada como um sinal comum da menstruação. “Por isso, pouca gente decide investigá-la. Em alguns casos, ela pode vir acompanhada de dor durante a relação sexual ou na hora de evacuar. Porém, nem sempre há sintomas e muitas mulheres só descobrem a endometriose quando começam a investigar a infertilidade”, pontua a especialista.

Cláudia esclarece, porém, que o grau da dor nem sempre está relacionado à gravidade da doença. “Podemos ter pacientes totalmente assintomáticas com lesões severas e pacientes com sintomas muito fortes e uma endometriose leve”, explica.  As dores, segundo a médica, e a dificuldade para engravidar, são os principais sintomas que levam as mulheres a investigar o problema.


Diagnóstico e tratamento

Exames de ultrassonografia ou ressonância magnética podem sugerir fortemente a presença de endometriose. Isso ajuda o médico a programar uma conduta individualizada. Segundo a especialista, os tratamentos para a endometriose podem ser divididos em cirúrgicos ou medicamentosos:

  • Entre os tratamentos medicamentosos, o mais utilizado é o uso da pílula anticoncepcional, principalmente de forma contínua;
  • As injeções de hormônio também podem ser utilizadas, mas, o mais importante, atualmente, é a individualização do tratamento;
  • Anti-inflamatórios e analgésicos podem ser administrados, porém, eles apenas aliviam os sintomas, e não tratam a doença em si;
  • Já o tratamento cirúrgico irá depender, principalmente, da forma de apresentação da doença e dos sintomas da paciente. 


Desejo de ser mãe

“O importante é sempre procurar ajuda de um especialista e não esquecer que cada paciente deve ser avaliada individualmente. O melhor tratamento para uma, pode não ser eficaz para outra”, explica. 

Segundo Cláudia Navarro, o tratamento da endometriose precisa levar em consideração o desejo da mulher em ser mãe. “Se a gravidez estiver no planejamento do casal, é importante considerar, inicialmente, se não há interferência de fatores externos como, por exemplo, um resultado alterado no espermograma do parceiro”, diz.

“Caso a paciente esteja enfrentando dificuldade para engravidar, a melhor proposta é utilizar um dos tratamentos disponíveis de Reprodução Assistida, que também vão seguir conduta individualizada. A presença da gravidez geralmente controla a endometriose, mas é importante manter o acompanhamento médico”para infertilidade”, orienta Cláudia. 

 

Cláudia Navarro - especialista em reprodução assistida e diretora clínica da Life Search. Graduada em Medicina pela UFMG em 1988, Cláudia titulou-se mestre e doutora em medicina (obstetrícia e ginecologia) pela instituição federal. Atualmente, atua na área de reprodução humana, trabalhando principalmente os seguintes temas: infertilidade, reprodução assistida, endocrinologia ginecológica, doação e congelamento de gametas.


Dia Mundial do Alzheimer 2023

 "Nunca é cedo demais, nunca é tarde demais" para a prevenção e cuidados


No Dia Mundial de Conscientização da Doença de Alzheimer, comemorado em 21 de setembro, a campanha traz a mensagem "Nunca é cedo demais, nunca é tarde demais". O tema enfatiza a importância vital da identificação dos fatores de risco e da adoção de medidas proativas para combater a demência.

A crescente conscientização de que a doença de Alzheimer, e outras demências, podem ter início muitos anos antes dos sintomas se manifestarem destaca a relevância das intervenções na saúde cerebral, ao longo da vida, como meio de prevenção. Com a estimativa de que o número global de pessoas vivendo com demência triplique até 2050, nunca houve um momento tão crítico para compreender e responder aos fatores de risco associados a essa condição. 

No Brasil, cerca de 1,2 milhão de pessoas convivem com alguma forma de demência, e, anualmente, são diagnosticados 100 mil novos casos. Em escala mundial, esse número chega a 50 milhões de pessoas. 

O Alzheimer, uma doença neurodegenerativa progressiva e sem cura, atinge predominantemente pessoas com mais de 65 anos, afetando a memória, linguagem e percepção do mundo. O Dr. Matheus Ferreira Gomes, neurologista do Mater Dei Uberlândia, destaca que a perda de memória é um dos primeiros sinais. "Dificuldade em lembrar compromissos, objetos e nomes de pessoas, bem como perder-se em lugares familiares, são exemplos de sintomas. Procurar ajuda médica para o diagnóstico precoce pode ajudar a instituir, ou reforçar, medidas medicamentosas e não medicamentosas para atrasar o desenvolvimento da doença, o que leva a uma maior qualidade de vida para o paciente e seus cuidadores", diz o médico.

Os fatores de risco associados ao Alzheimer incluem membros da família com a doença, variações genéticas e o envelhecimento, que são fatores não modificáveis. Entretanto, existem riscos potencialmente modificáveis, que podem ser abordados com conscientização e mudanças no estilo de vida.

O Dr. Matheus enfatiza: "fatores como sedentarismo, tabagismo, consumo excessivo de álcool, poluição do ar, lesões na cabeça, isolamento social, baixa escolaridade, obesidade, hipertensão, diabetes, depressão e deficiência auditiva estão entre os fatores de risco potencialmente modificáveis. Ter consciência desses fatores pode mitigar seu impacto e influenciar mudanças positivas no estilo de vida."

A prevenção do Alzheimer é uma prática que deve ser incorporada ao longo de toda a vida. Manter uma vida ativa, praticar atividade física regular, controlar os fatores de risco cardiovascular, buscar educação e conhecimento, aprimorar a concentração e garantir uma boa qualidade de sono são passos importantes nessa jornada.

Embora não haja cura para o Alzheimer, já existem opções de tratamento disponíveis, como medicamentos, reabilitação cognitiva e terapia ocupacional. “Pesquisas promissoras também estão em andamento, explorando terapias que visam a proteína beta-amiloide, um dos mecanismos envolvidos no desenvolvimento da doença”, diz o neurologista.

Para familiares e cuidadores, o Dr. Matheus oferece uma mensagem de apoio: "lidar com o Alzheimer não é fácil, especialmente nas fases avançadas. Paciência, compreensão e acolhimento são essenciais. Cada pequena conquista na vida do paciente, como a autonomia em tarefas diárias simples, é um marco significativo na busca por uma melhor qualidade de vida."


Estudos da Anvisa alertam para riscos domésticos

Produtos de limpeza são a segunda maior causa de intoxicação


De acordo com o mais recente estudo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), divulgado em 2020, o Brasil testemunhou um significativo aumento de 23% nos casos de intoxicação relacionados à utilização de produtos químicos na limpeza. Esse preocupante crescimento motivou os consumidores a procurarem alternativas mais seguras e ecologicamente sustentáveis para manter suas residências limpas e saudáveis.

A mesma pesquisa demostrou que os produtos de limpeza representam a segunda maior causa de intoxicação em ambientes domésticos, ficando atrás apenas dos remédios. As principais formas de intoxicação incluem a exposição oral, pela ingestão acidental dos produtos, a inalação de vapores tóxicos provenientes de algumas substâncias presentes nesses produtos e o contato direto com a pele.

José Roberto Campanelli, diretor e fundador da Mary Help, uma rede de franquias que atua como intermediadora de serviços domésticos, compartilha sua visão sobre essa questão crucial: "A saúde das nossas profissionais parceiras e clientes é uma prioridade na nossa empresa, orientamos sempre sobre os riscos associados ao uso de produtos de limpeza agressivos", destaca.

Vale ressaltar que as famosas “misturinhas” são as principais causas das intoxicações. “Os produtos de limpezas são produzidos através de substâncias químicas, que quando misturadas de forma imprudente geram gazes tóxicos que podem afetar profundamente a saúde, sendo errôneo e perigoso misturá-los com a intensão de potenciar a ação de limpeza. Nós recomendamos às nossas profissionais parceiras a não praticarem as misturinhas e, ao manipularem produtos de limpeza, manterem o ambiente arejado, promovendo proteção a todos”, conclui Campanelli

A empresa tem se posicionado como uma líder na promoção de práticas de limpeza conscientes e responsáveis sempre comprometida em orientar sobre o uso de produtos de limpeza mais seguros e eficazes disponíveis no mercado, promovendo um ambiente doméstico saudável para todos.

 

Mary Help


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