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sexta-feira, 4 de agosto de 2023

Agosto Indígena leva ao público do Sesc São Paulo uma imersão nos saberes e fazeres dos povos originários

Com o tema Brasil Terra Indígena, projeto idealizado em celebração ao Dia Internacional dos Povos Indígenas, comemorado em 9 de agosto, reúne cerca de 150 atividades na capital, interior e litoral do Estado

 

 

Com diversas ações em 35 unidades do Sesc – 20 na capital e Grande São Paulo e 15 no interior e litoral do estado –, o Agosto Indígena convida a todos para um exercício coletivo de valorização da diversidade dos povos originários no Brasil por meio de apresentações, oficinas, exibição de filmes, feira literária, vivências coletivas, contação de histórias e cursos.

 

Celebrado pela Organização das Nações Unidas (ONU) a partir de 9 de agosto de 1995, o Dia Internacional dos Povos Indígenas resultou de esforços de representantes de diversos países. Em 2021, o Estado de São Paulo estabeleceu o Agosto Indígena por meio da Lei 17.311, de autoria da deputada estadual Monica da Mandata Ativista. Integrante do coletivo, a pedagoga e codeputada Chirley Pankará foi decisiva para a proposição da lei.


 

Abertura e destaques do Agosto Indígena

 

Com identidade visual criada pelo artista Denilson Baniwa e o Coletivo SP Terra Indígena, o Agosto Indígena, que nesta edição realiza ações orientadas pelo tema Brasil Terra Indígena, terá como marco uma programação especial no Sesc Consolação, na capital paulista, em 9 de agosto, composta por duas atividades em celebração ao Dia Internacional dos Povos Indígenas.

 

Das 18h às 18h45, a cerimônia de abertura terá início com o Sarau UruKum, um encontro multiétnico e independente que se desdobra em intervenções artísticas que abordam questões relevantes aos povos indígenas na contemporaneidade.

 

Das 19h30 às 21h30, o Teatro Anchieta será palco de Avaxi Nhenhoty. Inspirado no plantio de milho pelos Guarani e dirigida por Cibele Forjaz, o encontro reúne os Guarani do Jaraguá – representados pelo Coro Guarani Kyre'y Kuery, David Vera Popygua Ju e Xeramõi José de Quadros Vera Popygua – com as multiartistas indígenas Glicéria Tupinambá, Uýra Sodoma e Zahy Tentehar.

 

Ao longo de todo o mês, a programação do projeto inclui cerca de 150 atividades, majoritariamente livres para todas as idades e gratuitas – a exemplo das duas apresentações da cerimônia de abertura.

 

Entre os dias 22 e 24/8, o Sesc Avenida Paulista apresenta três encontros com Geni Núñez, escritora e psicóloga que, por meio de sua pesquisa acadêmica, tem proporcionado importantes reflexões sobre as perspectivas indígenas acerca de temas como etnogenocídio, raça, luta anticolonial e antirracista.

 

No dia 22, a ativista guarani abordará o tema Artesanias Relacionais: Uma discussão sobre ciúmes e combinados. No dia 23, com a colaboração de Jaci Jaxuka Martins, indígena Guarani Mbya e liderança da terra indígena do Jaraguá (SP), Núñez ministrará o curso Perspectivas Indígenas Antirracistas: Contribuições para a Luta Anticolonial. No dia 24, debaterá com os psicanalistas Kwame Yonatan e Laura Lanari, na roda de conversa Aquilombamento nas Margens: Geni Núñez.

 

A pluralidade de ações do Agosto Indígena também permitirá ao público uma imersão nos saberes e fazeres de diversos povos originários, com o acesso a oficinas de artesania e interações lúdicas por meio de danças, jogos e brincadeiras ensinados por educadores, como Karai Valcenir Tibes, Eliane da Silva e Rony Tibes, da Terra Indígena Tenondé Porã (SP), que estarão presentes nas tardes de sábado, de 5 a 19 de agosto, no Sesc Santo André.

 

Em visitas mediadas ao Planetário do Carmo, atividade que integra a programação do Sesc Itaquera, a compreensão de fundamentos da astronomia indígena e a relação empírica dos povos originários com o céu será compartilhada em duas tardes de sábado, dias 19 e 26/8, pelo escritor e ativista Antony Jaray Poty.

 

Entre as ações de vivência, o Agosto Indígena também promoverá visitas mediadas à Aldeia Renascer Ywyty Guaçu, em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo; à Aldeia Kuaray Oua, na Terra Indígena Tenondé Porã, na zona sul da capital, onde será realizado um mutirão de plantio baseado na roça Guarani; e na Reserva Indígena Multiétnica Filhos Desta Terra, em Guarulhos, onde os participantes farão um passeio pela trilha ecológica da terra indígena e terão contato com a relação destes povos com a natureza, por meio de atividades de canto, danças e brincadeiras indígenas. 

No CineSesc, além da estreia do filme Bibiru: Kaikuxi Panema, que contará com a presença dos diretores Latso Apalai e André Lopes, Miradas Femininas, uma seleção de seis filmes com curadoria de Júnia Torres, apresentará produções de diretoras que registram e atualizam rituais, além de dialogar com expressões poéticas no cinema. 

Na abertura dessa programação, em 17/8, as cineastas Graciela Guarani, Marta Tipuici Manoki, Kerexu Martim e Jera Guarani participam de uma conversa mediada por Júnia Torres. O bate-papo ocorre das 18h30 às 20h30. Na sequência, serão exibidos os filmes Aguyjevete Avaxi’i (Brasil, SP/Guarani Mbya, 2023, 20 min); e Ajali Numa: O jogo de cabeça dos Manoki e Myky (Brasil, MT/Manoki, 2023, 73 min).

 

Confira um resumo dos principais destaques das unidades do Sesc que acolherão a edição Brasil Terra Indígena do Agosto Indígena.

 

A programação completa está disponível em:

https://www.sescsp.org.br/agostoindigena


 

SERVIÇO:


Agosto Indígena

De 9 a 31 de Agosto

 

Abertura

9 de agosto, quarta-feira, a partir das 18h.

Programação gratuita, sujeita à lotação dos espaços de realização, e atividades com inscrição online (verifique a programação completa)


 

CAPITAL E GRANDE SÃO PAULO

 

24 DE MAIO 


Mulheres no Acervo: Leia Mulheres Indígenas

Bate-papo sobre as autoras brasileiras e latino-americanas presentes na biblioteca da unidade. Com Trudruá Dorrico.

Dia 24/8. Quinta, 19h às 20h30. GRÁTIS. Todas as idades

Coro Guarani Kyre'y Kyery e Dança dos Xondaro

Apresentação de canções acompanhadas por violão, rabeca e chocalho, além de danças e jogos tradicionais.

 

Dia 18/8. Sexta, 18h30 às 19h30. GRÁTIS. Todas as idades

 

AVENIDA PAULISTA

 


Artesanias Relacionais: Uma discussão sobre ciúmes e combinados

Bate-papo: Tudo que é combinado é ético? Qual seria o impacto da colonização no que entendemos como moralmente certo ou errado? Quais os tipos de ciúme e quais os combinados mais frequentes nas relações afetivo-sexuais? Reflexões sobre essas e outras questões, com Geni Núñez, ativista indígena, escritora e psicóloga. 

Dia 22/8. Terça, 17h às 21h30. GRÁTIS. Não recomendado para menores de 18 anos

 

Perspectivas Indígenas Antirracistas: Contribuições para a Luta Anticolonial

Curso com discussão teórica, política e histórica sobre as noções de raça, etnia e branquitude desde uma perspectiva indígena, particularmente a do povo Guarani. Com Geni Núñez e participação de Jaci Jaxuka Martins. 

Dia 23/8. Quarta, 17h às 21h30. GRÁTIS. Não recomendado para menores de 18 anos


Aquilombamento nas Margens: Geni Núñez

Bate-papo: Por muito tempo, povos indígenas foram narrados como povos atrasados, que atrapalham o “progresso”. A conversa aborda outras temporalidades, para além da evolutiva, e os efeitos contracoloniais desse gesto. Com Kwame Yonatan e Laura Lanari.

Dia 24/8. Quinta, 19h30 às 21h30. GRÁTIS. Todas as idades

 


BOM RETIRO 

Minha Avó Me Contou e Eu Gosto de Contar

Contação de histórias: Brincadeiras interativas e narração das histórias ancestrais O Curumim e Arubá - A Borboleta de Asas Coloridas e O Peixe do Rio Encantado. Com Auritha Tabajara.

Dia 9/8. Quarta, 9h30 às 10h30. Dia 12/8. Sábado, 14h30 às 15h30. GRÁTIS. Todas as idades

 

Amazônia na Proa da Canoa

Contação de história: Permeada de canto e poesia, seres encantados lutam para manter viva a chama da conexão ancestral que segura o céu ambiental. Com Márcia Kambeba.

 

Dia 19/8. Sábado, 14h30 às 15h30. GRÁTIS. Todas as idades

 


CAMPO LIMPO 

Ian Wapichana

Show: Pertencente ao povo indígena Wapichana, Ian é poeta, cantor, músico e compositor de Roraima. Participação de Brisa Flow e Coletivo Coletores. 

Dia 5/8. Sábado, 18h. Tenda de Convivência. GRÁTIS. A partir de 12 anos

 

Nossa Ancestralidade Indígena

Intervenção: A artista Moara Tupinambá (PA) homenageia as mulheres indígenas, benzedeiras, rezadeiras, ativistas e mestras por meio de colagens em lambe-lambe no muro externo da unidade. 

De 11 a 15/8. Terça e sexta, 13h às 21h. Sábado e domingo, 10h30 às 18h. GRATIS. Todas as idades


 

CARMO 

Oficina de Cestaria

Oficina: Confecção de cestaria guarani e compartilhamento de saberes tradicionais e técnicas de trançado. Com Nilzia Parà.

Dia 14/8. Segunda, 14h às 17h. GRÁTIS | Inscrições on-line de 8 a 14/8.

A partir de 14 anos

 


Djuena Tikuna

Show: Acompanhada do músico e produtor Diego Janatã, a artista celebra sua ancestralidade em apresentação baseada no álbum Torü Wiyaegü.

Dia 28/8. Segunda, 19h. R$30 / R$15 / R$10

 


CENTRO DE PESQUISA E FORMAÇÃO 

Breve História da Imagem Indigenista no Brasil

Curso: Panorama histórico das imagens que representam o mundo indígena, realizadas entre 1500 e 1988, quando foi promulgada a chamada Constituição Cidadã. Com Gabriel Bogossian.

De 16/8 a 6/9. Quartas,16h às 18h. R$50 / R$25 / R$15. A partir de 16 anos

 

Cinemas Indígenas no Brasil: Uma Introdução às Trajetórias dessa Mediação

Curso: Uma introdução aos cinemas indígenas que vêm sendo praticados por diversos povos em várias regiões no Brasil, sobretudo nas últimas três décadas. Com Takumã Kuikuro, Bih Quezo e André Lopes.

De 22 a 25/8. Terça a sexta, 15h às 18h. R$60 / R$30 / R$18. A partir de 16 anos

 

CINESESC 

Estreia do filme Bibiru: Kaikuxi Panema

(Dir. Latso Apalai e André Lopes, Brasil, 2023, 59 min)

A história de um cachorro que ficou sem sorte na caçada, totalmente filmada por realizadores Wayana e Apalai na aldeia Bona (PA). O filme faz parte de uma trilogia sobre os regimes de produção de alimentos pelos indígenas: o primeiro trata da pesca, o segundo da coleta do açaí e este terceiro da caça. O lançamento do filme contará com a presença dos realizadores indígenas e parceiros. 

Dia 15/8. Terça, 20h às 22h. GRÁTIS | A partir de 12 anos


Cinemas indígenas no Brasil: Uma introdução às trajetórias dessa mediação

Curso: Em quatro encontros, o curso traz uma introdução aos cinemas indígenas que vem sendo produzidos, sobretudo, nos últimos trinta anos no Brasil, com relatos de experiências dos povos Navajo, Kayapó, Kuikuro, Guarani, Xavante, Manoki, Myky,

entre outros. Com Takuma Kuikuro, cineasta e curador; Bih Quezo, cineasta do povo Manoki; e Andre Lopes, documentarista e antropólogo. 

De 22 a 25/8. Terça a sexta, 15h às 18h. R$60 / R$30 / R$18.

 

CONSOLAÇÃO 

Brasil Terra Indígena - Abertura 

Sarau UruKum

Encontro multiétnico e independente que se desdobra em intervenções artísticas que abordam questões relevantes aos povos indígenas na contemporaneidade.  

Dia 9/8. Quarta, 18h às 18h45. Grátis.

 

Avaxi Nhenhoty  

Inspirada no plantio de milho pelos Guarani (Avaxi Nhenhoty), a abertura do projeto Agosto Indígena, edição Brasil Terra Indígena, é marcada pelo encontro dos Guarani do Jaraguá com multiartistas indígenas, reunidos no Teatro Anchieta para uma cerimônia. Com Coro Guarani Kyre'y Kuery, David Vera Popygua Ju, Xeramõi José de Quadros Vera Popygua, Glicéria Tupinambá, Uýra Sodoma e Zahy Tentehar. Direção de Cibele Forjaz. 

Dia 9/8. Quarta, 19h30 às 21h30. Grátis.

 

Lyryca, Sharylaine e Alanshark

Show: Encontro musical entre as/os MCs/rappers, permeado por intervenções de breaking, graffiti e DJ, fazendo conexões com a cultura indígena e negra. 

Dia 31/8. Quinta, 20h. R$30 / R$15 / R$10


FLORÊNCIO DE ABREU 

Cortejo Encantado

Performance: Em cena, personagens místicos, seres "encantados" presentes em distintas manifestações ritualísticas de povos indígenas que vivem no estado de São Paulo. Com Refinaria Teatral. 60 min.

Dia 2/8. Quarta, 13h30 às 14h30. Local: Pátio São Bento. GRÁTIS. Todas as idades

 

GUARULHOS 

Saberes Indígenas, Lutas e a Aplicação da Lei 11.645/2008

Palestra: A aplicação da lei que tornou obrigatório o ensino das histórias e culturas indígenas e afro-brasileiras. Com Casé Angatú.

Dia 4/8. Sexta, 9h às 12h e 14h às 17h. GRÁTIS | A partir de 15 anos

 

Conversa Sem Palavras: Ilustração Indígena em Foco

Bate-papo: O diálogo da ilustração com o texto escrito na desconstrução de estereótipos e equívocos que mancham a imagem dos povos originários. Com Auá Mendes e Moara Tupinambá. Mediação: Maurício Negro.

Dia 23/8. Quarta, 10h30 às 12h. GRÁTIS. Todas as idades

 

INTERLAGOS 

Roça Guarani: Cultivar para Colher

Curso: Troca entre juruás (não indígenas) e os Guarani Mbya, incluindo visita à aldeia Kuaray Oua e realização de um mutirão de plantio baseado em práticas agroflorestais e na roça Guarani.

Dias 19 e 20/8. Sábado, 9h30 às 16h. Domingo, 7h30 às 16h. GRÁTIS. Inscrições on-line de 2 a 18/8. A partir de 15 anos


Coro Guarani Kyre'y Kyery e Dança dos Xondaro

Canções tradicionais, danças e jogos, com destaque para a dança dos Xondaro. Com Povo Guarani Mbya.

Dia 20/8. Domingo, 15h. Local: Praça Pau Brasil. GRÁTIS. Todas as idades

 

ITAQUERA 

Trilhas Urbanas: Reserva Indígena Multiétnica Filhos Desta Terra

Visita mediada: Conheceremos a trilha ecológica da terra indígena, conversaremos sobre a relação destes povos com a natureza e de atividades de canto, danças e brincadeiras indígenas.

Dia 5/8. Sábado, 8h às 18h. GRÁTIS. Inscrições até 31/7. Todas as idades

Itaquera Território Indígena - Uma Vivência na Trilha da Samambaiaçu

Vivência: Na trilha, o Cacique Guarani Nhandeva Márcio Mendonça Boggarim conversa sobre a relação do modo de vida guarani com a floresta. 

Dias 13 e 20/8. Domingos, 14h às 16h. GRÁTIS. Ingressos 30 min. antes no Jardim de Inverno. Todas as idades


Astronomia Indígena

Visita mediada: Nesta sessão especial do Planetário do Carmo, o escritor e ativista indígena Antony Karai Poty conta sobre os modos de vida indígenas e a relação desses povos com o céu.

Dias 19 e 26/8. Sábados, 16h às 17h. Local: Planetário do Carmo Professor Acácio Riberi. GRÁTIS. Ingressos 1h antes na Central de Atendimento e na Bilheteria do Planetário do Carmo. Todas as idades

 

MOGI DAS CRUZES 

A Voz das Mulheres Guarani: Do Canto ao Conto

Bate-papo: Imersão na cultura por meio da musicalidade e da experiência narrada, conduzida por mulheres do povo Guarani M'bya da Tekoa Takuaju Mirim, Terra Indígena Tenondé Porã (SP).

Dia 6/8. Domingo, 11h30 às 13h. GRÁTIS. Todas as idades

 

PINHEIROS 

O Poder Ancestral das Ervas

Encontro: Discussão sobre aspectos do autocuidado sob o ponto de vista de culturas tradicionais indígenas. Com Tammy Tupinambá e Day Moreira.

Dias 12 e 13/8. Sábado e domingo, 15h às 18h. GRÁTIS. Inscrições 30 min. antes. A partir de 16 anos


Feira Literária Indígena

Feira com a presença de autores e editoras de livros indígenas, além de apresentação de coro Guarani e Tukano, e sarau. Curadoria: Trudruá Dorrico Makuxi.

Dias 19 e 20/8. Sábado e domingo, 11h às 17h. GRÁTIS. 

 

POMPEIA 

Povos Originários e Direito a Terra: Da Retomada à Luta contra o Marco Temporal

Bate-papo: Lideranças indígenas Guarani discutem os processos de organização e retomada de territórios. Com Karai Tataendy, Tiago Santos e Thiago Karai Djekupe. Mediação: Tatiana Amaral.

Dia 15/8. Terça, 19h30 às 21h. GRÁTIS. A partir de 16 anos. Acessibilidade: Libras.

 

SANTO AMARO 

Historinhas e Historietas Indígenas

Biblioteca: Mediação de leitura de obras da literatura indígena. Com Auritha Tabajara e Cristino Wapichana

De 6 a 27/8. Domingos, 14h30 às 15h30. GRÁTIS. Todas as idades

 

SANTO ANDRÉ 

Brincadeiras do Povo Guarani

Vivência : Jogos, danças e brincadeiras tradicionais ensinados por educadores Guarani que vivem na Terra Indígena Tenondé Porã (SP). Com Karai Valcenir Tibes, Eliane da Silva e Rony Tibes.

De 5 a 19/8. Sábados, 14h às 15h. GRÁTIS. Inscrições 30 min. antes. Todas as idades

 

Cantos e danças Wayana e Apalai

Apresentação cultural com cantos e danças dos povos Wayana e Apalai, que vieram do Pará a São Paulo para apresentação do filme “Bibiru: kaikuxi panema”. Uma oportunidade de participar de uma roda de conversas com populações que vivem no extremo do Brasil, na região das montanhas do Tumucumaque.

Dia 13/8. Domingo, 14h às 16h. GRÁTIS


SÃO CAETANO 

Poesia e Pertencimento pelas Lentes de Mulheres Indígenas

Curso on-line: Através das palavras de mulheres como Eliane Potiguara, Márcia Kambeba e Márcia Mura, aborda-se raça, etnia, branquitude e pertencimento indígena. Com Jamille Anahata.

De 8 a 29/8. Terças, 19h às 21h. Plataforma Teams. GRÁTIS. Inscrições de 29/7 a 8/8. A partir de 16 anos

 

Mais Que Prosa

Vivência: Entre as comidinhas que compõem este café da tarde, Nivia Andrade recebe Silvia Muiramomi para um bate-papo sobre a população indígena da região do ABC Paulista.

Dia 23/8. Quarta, 16h às 17h. GRÁTIS. Senhas 30 min. antes. Todas as idades

 

VILA MARIANA 

Artesania: Confecção de Bolsa (Aió) de Fibra de Caroá

Curso: Passo a passo da extração, preparação e criação de peças. Durante a atividade também serão compartilhadas histórias e saberes ancestrais. Com Mestre Audálio Diniz Kapinawá. 

De 22 a 25/8. Terça a sexta, 10h30 às 13h30. GRÁTIS. Inscrições on-line a partir de 8/8. A partir de 16 anos


Artesania: Mestre Audálio Diniz Kapinawá

Demonstração: O trabalho do mestre Audálio Diniz Kapinawá, desde a extração da fibra do caroá até a feitura das peças artesanais. Mediação: Laís Domingues.

Dia 27/8. Domingo, 17h às 18h30. GRÁTIS | Todas as idades

 

Sempre um papo: Literatura indígena

Bate-papo: A edição deste ano do projeto Sempre um Papo promove encontros que visibilizam os saberes e fazeres de povos indígenas e buscam abordar os desafios e processos de fortalecimento cultural decorrentes da escolha de registrarem seus conhecimentos por meio da escrita alfabética.

Com Auritha Tabajara e mediação de Geni Núñez.

Dia 16/8. Quarta, às 19h30. Grátis. Livre

Com Trudruá Dorrico e Letícia Sabatella. Mediação de Geni Núñez.

Dia 30/8. Quarta, às 19h30. Grátis. Livre

 


INTERIOR

 

JUNDIAÍ 

Uýra: A Retomada da Floresta

Dir. Juliana Curi, Brasil/EUA, 2022, 70 min.

Exibição: Uma artista trans indígena viaja pela floresta amazônica em uma jornada de autodescoberta usando arte performática e mensagens ancestrais para ensinar jovens indígenas a enfrentar o racismo estrutural e a transfobia no Brasil.

Dia 16/8. Quarta, 20h. 12 Anos GRÁTIS. Ingressos no dia, a partir das 10h, na Loja Sesc

 

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS  

Aldeia Renascer Ywyty Guaçu (Ubatuba - SP) 

Passeio: A cultura, a história e a memória dos Tupi Guarani e Guarani que ali vivem, trilha leve por agrofloresta com banho na cachoeira Ywyakaã, visita à escola bilíngue Penha Mitãgwe Nimboea, oficina de artesanato, vivência com arco e flecha e visita a Casa de Rezo. Inclui almoço, lanche da tarde e ingressos. 

Dia 27/8. Domingo, 9h às 17h. Saída da unidade: 7h. R$60 / R$40 

Inscrições de 2/8, 14h, a 8/8, 20h. Sorteio: 10/8, 17h. Todas as idades

 

SOROCABA 

O Céu do Povo Tukano: Entre Miradas e Histórias

Bate-papo: A cosmovisão indígena do céu noturno para os povos Tukano Orientais (AM) e a perspectiva astronômica acadêmica. Com Durvalino Moura Fernandes (Kisibi), kumu da etnia Desana, e Walmir Thomazi Cardoso, astrônomo. Mediação: Melissa Oliveira. 

Dia 24/8. Quinta, 19h às 21h30. GRÁTIS. Ingressos 1h antes. Todas as idades

 


LITORAL

 

BERTIOGA

 

Toré com o Cacique Wyriçá e o Grupo Arakedizan Brasil Afora

Apresentação: Comum a vários povos indígenas do Nordeste brasileiro, como os Pankararu, Pankararé, Kariri-Xocó, Xukuru-Kariri, Potiguara, Geripancó e Fulni-ô, o toré é uma manifestação cultural com toadas, ritmos e expressões variadas; em fila ou em pares, todos dançam ao som de maracás, zabumbas, gaitas e apitos.

 

Dia 18/8. Sexta, 17h às 18h. GRÁTIS. Livre

 


SANTOS

 

Mapas da Baixada

Oficina voltada para a elaboração de cartazes e outros materiais visuais tomando como pauta o direito originário ao território dos povos indígenas. Com André Luiz Rosario, educador do Espaço de Tecnologias e Artes.

Dia 12/8. Sábado, 11h às 13h. GRÁTIS.Todas as idades


Batalha Pela Terra

Show com Xondaro MC’s, um dos primeiros grupos indígenas de rap do país; Kuaray Oea, músico e multiartista Tupi Guarani; e Wescritor, rapper, ator, escritor e compositor do povo Tupinambá de Olivença.

Dia 31/8. Quinta, 20h às 21h. GRÁTIS. Todas as idades

 

 

A Estufa recebe a exposição de RUÍNAS E SONHOS, de Anete Ring

 

Anete Ring, Horizonte Cantante, 120 cm x 200 cm


Com curadoria de Fábio Magalhães, a mostra reúne pinturas em tela e obras feitas com materiais de rejeito, radiografias e páginas amarelas de listas telefônicas, que convidam o público a mergulhar em suas histórias e emoções

 

 

 

O espaço expositivo A Estufa abre, no dia 3 de agosto, quinta-feira, às 19h, a exposição de RUÍNAS E SONHOS, da artista plástica, arquiteta e designer, Anete Ring. Serão apresentados trabalhos recentes da artista, em três séries:  pinturas sobre tela da série Horizontes, 15 colagens da série Minha Alma Canta e uma instalação na qual estarão pinturas das séries Amarelos e Raio-X, além de uma escultura feita com materiais de rejeito.

 

Com curadoria de Fábio Magalhães, uma das personalidades mais marcantes do cenário da arte brasileira, que esteve à frente de grandes instituições culturais de São Paulo, como a Pinacoteca do Estado, o Museu de Arte de São Paulo (MASP) e o Memorial da América Latina, a exposição é colocada ao público como uma linha do tempo impactante, onde as "ruínas" representam o passado cujas marcas ecoam no presente e os "sonhos" que projetam um futuro incerto e induzem a contemplação e reflexão.

 

A instalação inédita Ruínas apresenta uma escultura feita de rejeitos, exposta com um conjunto de obras concebidas durante a pandemia, que remetem à sensação de fragilidade, ao sufocante espaço de tempo suspenso que experimentamos com o confinamento.

 

O público vai se deparar com o efêmero, representado na série Amarelos, composta por um painel com 40 pinturas sobre folhas do catálogo "Páginas Amarelas", nas quais rostos fortemente expressivos são colocados lado a lado, em uma diversidade de situações como desespero, perplexidade, revolta, reflexão e esperança. 

Já a série Raio-X reúne 40 obras monocromáticas de rostos silenciosos e anónimos pintados sobre radiografias do corpo da própria artista,  que formam um amplo conjunto de desassossegos e colocam as pessoas diante da vulnerabilidade humana. 

Também integram a exposição duas séries que remetem aos "sonhos". Em Horizontes, pinturas sobre tela se tornam imagens poderosas que remetem a um espaço ilusório e sem limites, onde o espírito navega e os sonhos imaginados. Já em Minha Alma Canta, produzida em 2023, a artista faz referência às alegrias possíveis, onde desaguam os sonhos. São trabalhos em pequeno formato, de colorido intenso e grafismo agitado, feitos em papel, compostos por colagem, desenho e aquarela. 

 

De RUÍNAS E SONHOS também possibilitará experiências imersivas com uma visita guiada por Anete Ring, no dia 5 de agosto, e uma conversa com o curador e convidados, no dia 12. O encerramento, em 19 de agosto, contará com um concerto de música barroca, com os violoncelistas André Micheletti e Roberto Ring.

 

 

Ficha técnica

*Curadoria: Fábio Magalhães

*Planejamento executivo: Bel Kook

*Coordenação geral: Yasna Yanez

*Patrocínio: TERRACOR e A ESTUFA

*@aestufa.arte / @anetering / www.anetering.com.br

 

Sobre Anete Ring

Anete Ring nasceu em São Paulo em 1956, onde vive e trabalha.

Graduada em arquitetura e urbanismo pelo Technion Institute of Technology, Israel. Atuou como arquiteta e designer tendo recebido inúmeros prêmios nacionais e internacionais sobre suas criações. Desde 2004 dedica-se exclusivamente às artes visuais. 

 

O foco principal de seu trabalho é a pintura. O trabalho desenvolve-se de forma investigativa em diferentes séries. Pintura, desenho, encáustica, assemblages, colagens, passeiam nos diferentes suportes como telas, papéis e materiais experimentais.

 

Realizou 12 exposições individuais e diversas coletivas em locais como Sesc Belenzinho, Metrô de São Paulo, AC Galeria de Arte. Ministrou diversas oficinas em locais como Sesc 24 de maio, Sesc Bom Retiro, assim como em seu próprio atelier.

 

 

A ESTUFA - Rua Wizard, 53 - Vila Madalena - São Paulo 

Visitação: segunda à sexta, das 11h às 18h. Sábados, das 11h às 13h

Visita guiada: sábado, 5 de agosto.

Conversa com o curador e convidados: sábado, 12 de agosto.

Encerramento: 19 de agosto, das 11h às 17h. Concerto de música barroca, com os violoncelistas André Micheletti e Roberto Ring, às 16h.

 

 

MIS exibe em agosto a primeira seleção do projeto Nova Fotografia 2023

Imagem da exposição Utaki, do fotógrafo Ricardo Tokugawa


A partir de 1º de agosto, o público do MIS – instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo - confere três mostras fotográficas inéditas, dentro do programa Nova Fotografia 2023. Desde 2011, a iniciativa do museu seleciona, por meio de convocatória, seis trabalhos de artistas promissores que se distinguem pela qualidade e inovação. Além das exposições, que ganham um acompanhamento curatorial individual, esses projetos também passam a fazer parte do acervo físico e digital do MIS.

 

Os trabalhos selecionados são expostos em duas etapas. Nesta primeira, é possível conferir Utaki, de Ricardo Tokugawa; Azinhaga, Salua Ares, e ZL não é um lugar assim tão longe, de Erick Peres - no espaço de exposições Maureen Bisilliat, localizado no térreo do museu.

 

Com visitação gratuita, a primeira etapa do Nova Fotografia 2023 permanecerá em cartaz até 17 de setembro. Em seguida, no mês de outubro, será inaugurada a segunda fase da iniciativa, com exibições de: Eu não faço rap, de João Medeiros; Luz da manhã, de Tayná Uràz; e Mirada ou black mirror, de Val Souza. 

 

Na edição 2023, o júri de seleção foi composto por Claudinei Roberto da Silva, Cristiane Almeida, Ivana Debértolis e Maíra Gamarra. Os acompanhamentos curatoriais desta edição ficaram a cargo de Cadu Gonçalves, curador e pesquisador; Carollina Lauriano, curadora e pesquisadora; Daniel Salum, professor, pesquisador e curador independente; Mônica Maia, editora, curadora, produtora e idealizadora da plataforma Mulheres Luz; Nancy Betts, pesquisadora e crítica de arte; e Ronaldo Entler, pesquisador, professor e crítico de fotografia. 

 

Artistas e obras

Utaki – por Daniel Salum: “Ricardo Tokugawa é fruto de imigração: sansei, de ascendência okinawana, traz a mistura de três culturas no seu percurso: Brasil, Okinawa e Japão. Compreender o significado dessa posição vai muito além de questões geográficas e culturais, implica um enfrentamento pessoal, na busca pelo entendimento de si no mundo.  Utaki, em okinawano, traduz a ideia de um lugar sagrado, lugar de oração, geralmente espaços na natureza: um bosque, caverna ou montanha, acessados por poucos. Esse olhar para o sagrado, de acordo com a necessidade sentida pelo fotógrafo, se volta para suas raízes, num processo de investigação da família e da casa, conceitos que se misturam dentro da cultura japonesa. As fotografias afixadas no butsudan, o oratório japonês, marcam a presença dos antepassados no espaço da casa. Os vestígios deixados na forma de retratos 3 x 4 lembram que as fronteiras do visível estão constantemente permeadas pelo mundo invisível dos mortos.” 

 

Azinhaga – por Mônica Maia: “No projeto, Salua Ares explora o encontro e o confronto entre memória e matéria. Numa espécie de arqueologia, a artista parte de recortes fotográficos criados a partir de imagens apropriadas de álbuns de famílias que testemunharam a transformação radical de seus cenários de infância. Os registros em preto e branco das relações pessoais, mãos e braços dados, ambientes cotidianos e os sorrisos das crianças são colocados em contraponto aos elementos característicos da construção civil, tais como blocos de concreto e cimento, e materializam a ideia de transfiguração e vestígios. A estratégia das justaposições e os paralelos visuais entre as imagens tocam diretamente as camadas de recordações.”

 

ZL não é um lugar assim tão longe – por Cadu Gonçalves: “Na série fotográfica, Erick Peres é o interlocutor entre o mundo e a Vila Ipê 1, lugar existentemente oculto, pelo desejo do Estado, do centro e da burguesia. O bairro do Extremo Leste de Porto Alegre (RS), onde nasceu o artista, e que muitas vezes não figura em mapas oficiais, recebe dos moradores das zonas centrais da cidade adjetivos como “inabitado”, “distante”, “difícil de chegar”, “inexistente”, fato corriqueiro a muitas periferias pelo Brasil. A Vila Ipê 1 deixa de ser tão distante ao virar o percurso das antenas que levam energia elétrica a outros pontos da cidade e desapropriam dezenas de moradores, ao figurar em noticiários ou ao receber operações silenciosas e inquisidoras da PM local. A distância muitas vezes caminha com a indiferença.”

 

O Goldman Sachs é Patrono do Núcleo de Fotografia.                                                                                                  

A programação é uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa de São Paulo, e Museu da Imagem e do Som, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O MIS tem como mantenedoras as empresas Youse e B3 e tem o apoio institucional das empresas Kapitalo Investimentos, Vivo, Grupo Travelex Confidence, Grupo Veneza, John Deere, TozziniFreire Advogados, Siemens e Lenovo. O apoio operacional é da Telium, Kaspersky, Pestana Hotel Group, Petiscleta e Gin Vitoria Regia.

 

Exposição | Nova Fotografia - Parte 1  

Museu da Imagem e do Som

Avenida Europa, 158, São Paulo-SP

Espaço Maureen Bisilliat (Expositivo térreo) 

Período: até 17 de setembro de 2023 

Ingresso: Gratuito 

Classificação: Livre

 

Inédita no Brasil, peça ‘Sedes’ estreia no Teatro Glaucio Gill, no Rio de Janeiro, em 5 de agosto

Crédito: Divulgação Sedes | Leo Aversa

Com texto de Wajdi Mouawad, espetáculo é encenado por Felipe de Carolis, Lucas Garbois, Fábio de Luca e Luna Martinelli

 

Os cariocas terão a oportunidade de ver pela primeira vez a montagem da intrigante peça “Sedes” em solo brasileiro, que estreia em 5 de agosto, no recém reformado Teatro Glaucio Gill, em Copacabana. O espetáculo completa a trilogia escrita pelo aclamado autor libanês-canadense Wajdi Mouawad, autor dos textos de “Incêndios” e “Céus”. Mesclando humor, música e drama, a apresentação bebe na fonte das tragédias clássicas para desvendar um grande mistério e promover uma discussão profunda e contemporânea sobre a sociedade, com o aumento dos diagnósticos de depressão e ansiedade e, também, dos casos de suicídio.

 

Assim como as duas primeiras obras, “Sedes” foi idealizado pelo ator e produtor Felipe de Carolis, que conquistou o direito exclusivo das produções de Mouawad na América Latina e exportou sua montagem de “Incêndios” para o Uruguai, e de “Céus” para a Argentina. Enquanto idealizador, Felipe tem o aval da companhia francesa Théâtre National de la Colline para exibir o espetáculo fora da trilogia “Sangue das Promessas” e a liberdade de apresentá-las de maneira independente, garantindo que o espectador não precise assistir às produções anteriores para acompanhar “Sedes”.

 

“A peça traz a ideia da vontade de viver e de inquietação em relação ao futuro. Faço um personagem que flerta com aqueles que se negam a viver no que já conhecem, que estão dispostos a promover mudanças numa sociedade inerte a tanta maldade, algoritmo de aplicativos, falta de olho no olho e, principalmente, de escuta. Nós éramos conhecidos como um dos países mais hospitaleiros do mundo. Onde vemos isso agora? Ninguém se ajuda mais”, explica Carolis. “A estrutura do texto é enigmática, misteriosa, quase formando um quebra-cabeças, com muitas metáforas, uma importante discussão sobre a influência da arte e beleza em nossas vidas e, claro, incluídas nelas as críticas ao modelo de sociedade em que vivemos, permeado pelo capitalismo agressivo”, completa.

 

Busca por identidade

 

Com direção de Thiago Bomilcar Braga, a obra mostra as inquietações de Sylvain Murdoch, vivido por Felipe de Carolis; Boon, encenado na fase jovem por Lucas Garbois e, na fase adulta, por Fábio de Luca, e Noruega, interpretada por Luna Martinelli. No palco, os personagens vivem uma verdadeira busca por suas identidades, em uma jornada para provar, cada um por suas próprias vivências pessoais e artísticas, que a educação pode salvar vidas.

 

“Essa é a terceira peça do Mouawad que o Felipe produz e atua, então ele tem um entendimento profundo da obra. O meu trabalho é orquestrar tudo isso, pegar esse mosaico de inspirações e criar um espetáculo único. Não posso negar que é um grande desafio. O texto do Wajdi é um dos mais belos que já li, com tantas camadas que podemos ficar horas reverberando suas palavras. Ele consegue ser clássico e contemporâneo ao mesmo tempo. Além disso, as duas obras dele montadas pelo Felipe no Brasil tiveram a direção do Aderbal Freire-Filho, que é simplesmente o maior. Só tenho a agradecer”, diz o diretor.

 

O lançamento do terceiro e final ato ocorre exatamente dez anos após a primeira exibição de “Incêndios”, que foi sucedida por “Céus”, ambas ganhadoras de importantes prêmios. Sucesso de público e crítica, “Incêndios” estreou no Rio em 2013, a primeira produção brasileira baseada no texto de Wajdi Mouawad, que explora uma surpreendente trama familiar. Protagonizada por Marieta Severo, a peça foi consagrada com 17 premiações, dentre eles o Shell 2013 de Melhor Direção, para Aderbal-Freire Filho, e o APTR 2014, nas categorias Melhor Espetáculo, Atriz Protagonista (Marieta Severo), Atriz Coadjuvante (Kelzy Ecard) e Melhor Cenário. Além disso, a produção foi recordista de indicações para o prêmio da Associação Paulista de Críticos Teatrais (APCA), o mais importante de São Paulo, e venceu os prêmios Aplauso e Questão de Crítica.

 

Segunda obra da trilogia, “Céus” estreou em 2016, narrando um mistério terrível em um mundo ultra-moderno. A produção recebeu o Prêmio Cesgranrio, na categoria Melhor Cenário, e o Prêmio Quem, de Melhor Ator (Felipe de Carolis), ambos em 2017, e também foi indicado ao APCA deste ano.

 

“Comecei essa trajetória em setembro de 2013, no Teatro Poeira, ao lado de Marieta e Aderbal. Estávamos cientes da potência que tínhamos em mãos! O incrível texto de Mouawad foi essencial para esse sucesso e a minha parceria com ele está só começando. Fui convocado para a elaboração de um novo espetáculo e passei meses em 2022 com a companhia Théâtre de la Colline. Temos planos concretos para o futuro”, diz Felipe.

 

Entre 2020 e 2021, a equipe promoveu workshops e experimentações cênicas de “Sedes” abertas ao público, na cidade de São Paulo e Rio de Janeiro. Elas contaram com três diretores diferentes, propostas diversas e mais de 20 artistas, entre atores e músicos fizeram parte destas encenações. Ao final, o grupo debatia o tema com jovens e psiquiatras presentes. Após chegar à configuração de elenco atual, o espetáculo teve a estreia e montagem definitiva interrompida, e não foi à frente em razão da pandemia.

 

SEDES

de Wajdi Mouawad

Direção: Thiago Bomilcar Braga

Tradução: Angela Leite Lopes

Elenco: Felipe de Carolis, Fabio de Luca, Luna Martinelli e Lucas Garbois

Direção Musical: Marcio Castro

Figurino: Wanderley Gomes (atual vencedor do premio Shell e do prêmio APTR de melhor figurino)

Iluminação: Paulo César Medeiros

Arte e ilustrações: Laerte Késsimos

Assistente de Produção: Amanda Loretti

Produção Executiva: Ana Beatriz Figueras e Joana D'Aguiar

Direção de Produção e Idealização: Felipe de Carolis

 

Serviço:

Datas: sábados, domingos e segundas, de 5 a 28 de agosto

Horário: 20h

Duração: 1h30

Endereço: Teatro Glaucio Gill – Praça Cardeal Arcoverde, s/n - Copacabana, Rio de Janeiro

Classificação: 16 anos

Ingressos disponíveis neste link

 

 

Teatro Raposo anuncia programação para o mês de agosto

Divulgação

Espetáculos prometem animar e trazer grandes emoções para as crianças e os adultos

 

Agosto mês do desgosto? Que nada! No Teatro Raposo - Sala Irene Ravache a  programação segue com peças para todas as idades, a preços promocionais, incluindo novidades. Uma delas é o musical "Barbie”, que traz a magia cor-de-rosa para as crianças, enquanto “Wandinha" segue divertindo os pequenos com sua irreverência. Além disso, "Chapeuzinho Vermelho" também estará de volta, em uma emocionante aventura ao lado de seus amigos, lutando para proteger a floresta do temido Lobo Mau. 

Já para os adultos, a atração principal é o espetáculo "Um Sol Para Gioconda", uma verdadeira montanha-russa de emoções, entre risos e questionamentos. Confira a programação completa:

 

INFANTIS

 

Chapeuzinho Vermelho e o Lobo Atrapalhado 

Sábados, às 15h (dias 5, 12, 19 e 26) 

Sinopse: A trama se desenrola em um encantador vilarejo onde reside a adorável Chapeuzinho Vermelho. Certo dia, sua mãe confia à ela a importante tarefa de levar doces para sua querida vovozinha, porém, adverte-a sobre os perigos da floresta, onde vive um lobo peculiar, atrapalhado e incapaz de realizar suas intenções maléficas. Durante a jornada, Chapeuzinho encontra uma encantadora e amigável coelhinha, que se oferece para auxiliá-la em sua missão. Juntas, elas embarcam em uma aventura repleta de músicas alegres, situações divertidas e uma mensagem atualizada sobre a importância da preservação da natureza. Com uma duração de 50 minutos, esse espetáculo cativante é indicado para toda a família, desde os pequenos até os mais velhos. Afinal, quem nunca se deixou envolver pelo encanto da história da Chapeuzinho Vermelho? Venha se emocionar e se divertir com essa adorável narrativa!

Texto e direção: Daniel Eugênio.

Quanto: Promocional – R$ 27,90 / Inteira - R$ 60 / Meia - R$ 30

Classificação: livre

 

As Aventuras de Alice 

Sábados, às 17h30 (dias 5, 12, 19 e 26) 

Sinopse: Algo está completamente fora do lugar! A impiedosa Rainha de Copas está em busca dos possíveis culpados pelo roubo de suas adoradas tortas de creme. Mas ela não esperava que a corajosa Alice voltasse para o País das Maravilhas! Com a ajuda de seus amigos malucos, Alice irá revirar o País das Maravilhas de ponta cabeça. Juntos, eles enfrentarão desafios incríveis e enigmas malucos enquanto tentam descobrir a verdade por trás desse mistério. Prepare-se para se encantar com personagens fantásticos, cenários mágicos e uma história cheia de aventuras emocionantes. 

Texto e direção: Thaty Romano.

Quanto: Promocional – R$ 27,90 / Inteira - R$ 60 / Meia - R$ 30

Classificação: livre

 

Barbie

Domingos, às 15h (dias 6, 13, 20 e 27) 

Sinopse: Embarque nesta fabulosa comédia musical intitulada "BARBIE" e adentre o encantador universo de Barbieland - o mundo mágico das adoradas bonecas Barbie. Lá, a harmonia reina e tudo parece perfeito. No entanto, uma das bonecas começa a sentir uma inquietação, percebendo que talvez sua vida não seja tão cor-de-rosa como aparenta.

Conforme o tempo passa, o mundo perfeito de Barbieland começa a se transformar e essa boneca singular decide explorar além das fronteiras conhecidas, contando com a companhia de seu inseparável Ken. Juntos, eles adentram o mundo real, onde serão confrontados com desafios e momentos nada coloridos. Porém, nessa jornada de autodescoberta, eles entenderão que a verdadeira beleza reside no interior de cada indivíduo. 

Texto e direção: Hermes Carpes.

Quanto: Promocional – R$ 27,90 / Inteira - R$ 60 / Meia - R$ 30

Classificação: livre

 

WANDINHA - Musical

Domingo, às 15h (06, 13, 20 e 27)  

Sinopse: Quando a excêntrica Família Adams se muda para uma nova cidade, seus filhos se sentem deslocados na nova escola. No entanto, algo especial começa a acontecer com Wandinha, a filha mais velha. Nessa comédia infantil cheia de irreverência, você será levado a uma jornada repleta de números musicais empolgantes. Acompanhe Wandinha enquanto ela descobre novas amizades, supera desafios e se transforma em uma personagem única. Com personagens carismáticos e uma trilha sonora envolvente, essa comédia musical promete arrancar risos e emocionar toda a família.

Direção: Hermes Carpes

Quanto: Promocional – R$ 27,90 / Inteira - R$ 60 / Meia - R$ 30.

Classificação: livre

 

ADULTOS

 

Um Sol Para Gioconda

Sábados, às 20h30 (dias 5, 12, 19 e 26)

Sinopse: Gioconda, uma bela atriz, enfrenta uma profunda crise existencial no dia de seu aniversário, quando percebe que ninguém se lembra dela. Solitária e carente, decide que aquele será seu último dia de vida. Movida pela vingança, elka está disposta a realizar tudo o que nunca teve coragem de fazer. João, um músico de uma orquestra sinfônica no interior de São Paulo, chega à cidade para realizar um concerto e, por ironia do destino, acaba hospedado ao lado do apartamento de Gigi. Ao ouvir os desesperados gritos dela, João decide tocar a campainha para oferecer ajuda e acaba se tornando prisioneiro de uma mulher desconhecida e determinada a se vingar de um mundo cruel.

Nessa comédia/suspense, os bastidores do teatro são revelados, levando o público a uma impactante descoberta sobre a vida dos artistas fora da mídia. Segredos, amores fictícios, solidão e a instabilidade da profissão são mal interpretados pelo público.

Entre risos e questionamentos, esse espetáculo proporciona uma experiência única e inesquecível, mergulhando na jornada de Gioconda e João. Afinal, todos nós temos uma Gigi e um João dentro de nós. Essa peça, portanto, é um convite à reflexão sobre as complexidades da vida artística e as emoções que nos habitam. Prepare-se para uma montanha-russa de emoções em um encontro teatral imperdível!

 

Direção: Liduana Maria Sales Alencar

Quanto: Promocional – R$ 29,90 / Inteira - R$ 60 / Meia - R$ 30

Classificação: 12 anos

 

Serviço:

Onde: Teatro Raposo – Sala Irene Ravache (piso Cinema), no Raposo Shopping - Rod. Raposo Tavares, km 14,5 – Jardim Boa Vista – São Paulo/SP.

Programação completa: www.rapososhopping.com.br

Horário da bilheteria: de terça a domingo, das 14h às 22h, ou até o final da apresentação.

Capacidade: 252 lugares, incluindo lugares para cadeirantes e obesos (100% da capacidade, conforme protocolo de segurança do Plano São Paulo).

Estacionamento: Preço R$ 10, primeiras 3h, após esse período R$1 por hora.

Mais informações: (11) 2257- 8497

Ingressos: Na bilheteria ou em www.ingressoparatodos.com.br

 

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